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(A) calúnia.
(B) injúria.
(C) difamação.
RESP: B -COMENTÁRIOS
Os crimes contra a honra estão previstos nos arts. 138 (calúnia), 139 (difamação) e
injúria (140) do Código Penal.
“Dizer que uma pessoa é estelionatária, ainda que falso não significa estar havendo uma
calúnia, mas sim uma injúria. O tipo penal do art. 138 exige a imputação de fato
criminoso, o que significa dizer que no “no dia tal, às tantas horas, na loja Z, o
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indivíduo emitiu um cheque sem provisão de fundos. Sendo falso esse fato, configura-se
a calúnia.
Ora, seguindo essa linha de raciocínio se José gritou que Pedro é traficante de
entorpecentes, José cometeu crime de injúria. Portanto a resposta é a letra B.
José gritou: “João estuprou Maria na festa de Natal da casa da Dona Margarida”. Trata-
se de calúnia se o fato for falso. Na calúnia o fato imputado é crime. Para facilitar a
memorização lembre-se da regra do c-c das iniciais (calúnia-crime).
José gritou: “João não pagou a Maria a dívida que se venceu no dia 01 de fevereiro e
Maria ficou sem dinheiro para pagar a inscrição do concurso de Auditor Fiscal da
Receita Federal” Trata-se de uma difamação. O fato imputado não é crime. Observe que
tanto na calúnia como na difamação se atribui um fato a alguém. Na calúnia um fato
criminoso; na difamação se atribui um fato ofensivo a sua reputação.
(A) A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez
proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía ao tempo da ação ou da
omissão, a plena capacidade de entender o caráter criminoso do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento.
(B) É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, voluntária ou culposa,
pelo álcool ou substância de efeitos análogos era, ao tempo da ação ou da
omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento.
(C) É isento de pena o agente que, em virtude de perturbação da saúde mental ou por
desenvolvimento mental incompleto ou retardado, não possuía a plena
capacidade de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de
acordo com esse entendimento.
(D) A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por doença mental ou
desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da
omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento.
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(E) A pena pode ser reduzida de um a dois terços se o agente, por embriaguez
completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou
da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento.
RESP:A-COMENTÁRIOS
O candidato deveria acertar essa questão mesmo se estivesse embriagado. Aliás, depois
de entender a lógica das modalidades de embriaguez torna-se impossível errar.
Vamos começar com uma pergunta. Carlão completamente embriagado joga uma
garrafa de cerveja no amigo Ronaldo, vazando-lhe um dos olhos. No dia seguinte
acorda e não se lembra de nada do que fez. Nesse caso Carlão responderá pelo crime?
Depende da modalidade de embriaguez.
Assim, por exemplo, Carlão responderia normalmente se, de dose em dose, sem
perceber, ficou totalmente embriagado e cometeu o crime (embriaguez culposa). Esse
posicionamento, entretanto, não é aceito pacificamente pela doutrina.
O Código Penal adotou a teoria da actio libera in causa. Ou seja, a conduta é livre na
sua causa. O indivíduo responderia porque no início se colocou em uma situação de
embriaguez.
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a aplicação da teoria da actio libera in causa. Diferente é o primeiro caso em que o
sujeito não desejou, não previu e não havia elementos de previsão da ocorrência do
resultado.”
ISENÇÃO DE PENA =
3) Entretanto mesmo que a embriaguez seja oriunda de caso fortuito ou força maior se
Carlão ainda possuía alguma capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento poderá responder pelo crime com a
pena reduzida de um a dois terços. (§ 2º - A pena pode ser reduzida de um a
dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou
força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena
capacidade).
Portanto, observe que para a pena ser reduzida de um a dois terços exige-se
duas condições:
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As situações das alíneas b e c não isentam de pena. Na “b” porque a embriaguez era
voluntária ou culposa e na “c” porque o agente teve apenas a capacidade reduzida.
RESP:A-COMENTÁRIOS
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48.Considere:
I I. Peculato.
(B) II e III
(C) I e III.
(E) I, II e III.
RESP:C-COMENTÁRIOS
Esse é o tipo da questão que permite ao candidato acertar somente utilizando o bom
senso. Aliás, em várias questões o bom senso deveria ser o segundo critério de decisão
sobre qual o item o concursando deve marcar. O candidato inexperiente ler a questão e
pensa: nunca estudei crimes hediondos, portanto não sei a questão e, por conseguinte,
vou chutar. Às vezes, existe quase um sentimento de penitência, de expiação: “como
não estudei o assunto, não mereço acertar”. Outras vezes emerge uma sensação de
desespero ou de aflição que afasta o candidato do caminho da racionalidade. O
candidato tem que se lembrar naqueles instantes de decisão que ele está
desacompanhado de técnico e cabe a ele, sozinho, repetir: calma, calma, ora crimes
hediondos são aqueles que ofendem bens jurídicos mais graves e dentre esses quatro
delitos os que merecem uma reprimenda maior é o de extorsão mediante seqüestro e o
de epidemia com resultado morte, portanto, vou marcar a alternativa C.
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Sobre crime hediondo cabe uma observação final importante para os próximos
certames: com a edição da lei 11.464/2007 passou a ser possível a liberdade provisória
sem fiança nos processos por crimes hediondos.
BASE LEGAL
V - estupro (art. 213 e sua combinação com o art. 223, caput e parágrafo
único);
VI - atentado violento ao pudor (art. 214 e sua combinação com o art. 223,
caput e parágrafo único);
(A) ser sempre escrita, inclusive quando do início da ação penal privada.
RESP: D-COMENTÁRIOS
A alternativa correta é a letra d, que está de acordo com o art. 41 do CPP abaixo
transcrito:
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“Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso,
com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou
esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e,
quando necessário, o rol das testemunhas.”
O fato criminoso é rodeado de circunstâncias que repercutem na ação penal. Assim, por
exemplo, quando o crime foi cometido, pode se configurar uma informação
imprescindível para verificar a prescrição; o local do crime influencia na competência;
os motivos e meios empregados (doloso ou culposo), os autores envolvidos (concurso
de pessoas), a participação de cada um dos autores e partícipes, em caso de concurso de
pessoas, todas essas informações podem gerar desdobramentos na ação penal..
50. Considere:
I. Ministros de Estado.
I I. Governadores de Estados.
(A) II e III.
(B) I,IIIeV.
(C)II, IV e V.
(D) IV e V.
(E) I e IV.
RESP: A- COMENTÁRIOS
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“Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
(A) não pode ser feita por qualquer do povo, mas apenas pelas autoridades policiais
e seus agentes.
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(C) para a lavratura do respectivo auto, é necessária a existência de pelo menos duas
testemunhas da infração.
(D) o preso, por razões de segurança, não tem direito à identificação dos
responsáveis por sua prisão.
(E) a pessoa presa em tal situação não tem direito à liberdade provisória, por ter essa
custódia cautelar natureza diversa da prisão preventiva.
RESP: B- COMENTÁRIOS
A resposta é a letra “B” que trata do flagrante presumido ou ficto do art. 302, IV
do CPP. (Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem: IV - é
encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que
façam presumir ser ele autor da infração.)
O item “A” está errado porque o art. 301 do CPP prescreve que qualquer do
povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem
quer que seja encontrado em flagrante delito. (Art. 301. Qualquer do povo
poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer
que seja encontrado em flagrante delito.)
A opção “C” está errada porque a falta de testemunhas do fato criminoso não
impede a realização do auto de prisão em flagrante conforme estabelece o §2º
do art. 304. (§ 2o A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de
prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo
menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à
autoridade.)
A alínea “D” está errada porque o inciso LXIV do art. 5º da CF determina que o
preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu
interrogatório policial.
A opção “E” está errada, uma vez que a liberdade provisória, preenchido os
requisitos legais, é um direito do indiciado, conforme dispõe o art. 310 do CPP.
(Art. 310. Quando o juiz verificar pelo auto de prisão em flagrante que o agente
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praticou o fato, nas condições do art. 19, I, II e III, do Código Penal, poderá,
depois de ouvir o Ministério Público, conceder ao réu liberdade provisória,
mediante termo de comparecimento a todos os atos do processo, sob pena de
revogação.) Obs: Com a alteração legislativa, as excludentes de ilicitudes,
antes previstas no art. 19, estão agora fixadas no art. 23, I, II e III: estado de
necessidade, legítima defesa, exercício regular de direito e estrito cumprimento
do dever legal.
RESP: D-COMENTÁRIOS
A resposta é a letra D, porque está de acordo com o art. 593, III, do CPP
A alternativa “A” está errada porque contra a decisão do juiz que relaxar a prisão em
flagrante cabe recurso em sentido estrito (581, V, CPP). Também é cabível recurso em
sentido estrito contra a decisão do juiz que concluir pela incompetência do juízo (581,II,
CPP), que julgar extinta a punibilidade (581, VIII, CPP) e que não receber a denúncia
ou a queixa (581, I, CPP). Assim, as alternativas B, C e E estão erradas
(B) não cabe ao Ministério Público intervir nos atos e termos do processo.
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(D) o perdão concedido a um dos querelados não aproveitará os demais.
(E) a queixa poderá ser dada por procurador com poderes especiais.
RESP:E-COMENTÁRIOS
“Art. 44. A queixa poderá ser dada por procurador com poderes especiais,
devendo constar do instrumento do mandato o nome do querelante e a menção
do fato criminoso, salvo quando tais esclarecimentos dependerem de
diligências que devem ser previamente requeridas no juízo criminal.”
A alternativa “D” está errada, conforme esclarece o conteúdo do art.51 ( Art. 51. O
perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza,
todavia, efeito em relação ao que o recusar.)
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RESP: E- COMENTÁRIOS
Art. 75. Não obtida a composição dos danos civis, será dada imediatamente ao
ofendido a oportunidade de exercer o direito de representação verbal, que será
reduzida a termo.
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