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CURSO DIREITO
DISCIPLINA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
PROFESSOR SAMUEL SCHMIDT
a) A moral é composta por regras de condutas que cumprem duas funções: orientar
o comportamento dos indivíduos na vida cotidiana (todos devem fazer o bem e
evitar a prática do mal) e prevenir e solucionar conflitos.
b) As sociedades modernas não são individualistas, todos estão submetidos às
regras morais dominantes, e por este motivo, é possível para o direito estar em
conformidade com todos os sistemas morais.
X c) A moral pode ser autônoma ou heterônoma.
d) As sanções morais são difusas e informais e podem ser aplicadas mediante
coerção.
e) Nenhuma das anteriores.
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( V ) A Teoria Tridimensional do Direito trouxe uma visão nova da realidade jurídica:
compreende o direito como sendo “fato”, “valor” e “norma”.
( V ) O direito só se constitui quando determinadas valorações dos fatos sociais
culminam numa integração de natureza normativa, ou seja, as normas representam
a integração de fatos sociais segundo múltiplos valores.
( F ) A tridimensionalidade genérica entende que “fato”, “valor” e “norma” devem
ser considerados como sendo componentes “essenciais” da experiência jurídica.
Conseqüência disso é que eles estão indissoluvelmente unidos entre si, não sendo
possível apresentá-los cada um abstraído dos demais.
( V ) Apesar de implícito na obra de vários autores, é com o professor Miguel Reale
que o tridimensionalismo encontra seu aperfeiçoamento e formulação ideal que o
credencia como rigorosa teoria.
( F ) As três dimensões FATO, VALOR e NORMA, correspondem, respectivamente,
a estas disciplinas: FILOSOFIA ou AXIOLOGIA JURÍDICA, SOCIOLOGISMO JURÍDICO e
NORMATIVISMO JURÍDICO.
a) Formulada pelo jurista austríaco Hans Kelsen, autor positivista do direito, a Teoria
Pura reduz a expressão do direito a um só elemento: a norma jurídica.
b) Hans Kelsen adotou uma ideologia essencialmente positivista no setor jurídico,
desprezando os juízos de valor, rejeitando a idéia do Direito Natural, combatendo a
metafísica.
c) A ordem jurídica, para Kelsen, formaria uma pirâmide normativa hierarquizada,
onde cada norma se fundamentaria em outra e a chamada Norma Fundamental
seria aquela que legitimaria toda a estrutura normativa.
d) As normas jurídicas formariam uma pirâmide apoiada em seu vértice. A
graduação é a seguinte: Constituição, lei, sentença e atos de execução ou atos
normativos.
E)TODAS ESTAO CORRETAS
6. Em relação aos sentidos da palavra “direito” proposto por André Franco
Montoro, assinale a alternativa CORRETA:
a) Os cinco aspectos são: Direito Norma, Direito Ciência, Direito Fato Social, Direito
Moral e Direito Justiça.
b) Os cinco aspectos são: Direito Norma, Direito Faculdade, Direito Ciência, Direito
Público e Direito Justiça.
X c) Os cinco aspectos são: Direito Norma, Direito Justiça, Direito Ciência, Direito
Faculdade e Direito Fato Social.
d) Os cinco aspectos são: Direito Objetivo, Direito Subjetivo, Direito Púbico, Direito
Privado e Direito Misto.
a) Fato-social.
b) Norma.
X c) Faculdade.
d) Justiça.
e) Nenhuma das anteriores.
a) Fato-social.
X b) Norma.
c) Faculdade.
d) Justiça.
e) Nenhuma das anteriores.
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9. Quando dizemos que o “a segurança é direito de todos”, a palavra
“direito” designa:
a) Fato-social.
b) Norma.
c) Faculdade.
X d) Justiça.
e) Nenhuma das anteriores.
( ) Instabilidade.
( X ) Irretroatividade.
( X ) Generalidade.
( X ) Taxatividade.
( ) Especificidade.
( X ) Estabilidade.
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14. São princípios que estruturam o Direito Público, EXCETO:
17. No direito moderno, o termo lei (em sentido amplo) é utilizado para
indicar as normas jurídicas que satisfazem quatro requisitos. Assinale com
V para as verdadeiras, e F para as falsas:
(V ) São escritas.
(V ) Entraram em vigor por decisão das autoridades estatais competentes.
(V ) Foram estabelecidas em conformidade com o procedimento fixado em
normas superiores.
( V ) Objetivam regulamentar direta ou indiretamente a organização da sociedade.
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a) O direito de gozar as férias.
b) O direito de propor uma ação.
c) O direito de manifestar o pensamento.
X d) O direito protege a relação de consumo.
e) O direito de contrair casamento.
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( F ) O direito público é o conjunto de normas que regem as relações em que o
sujeito é somente o Estado.
( V ) O direito público tutela os interesses gerais e visa o fim social, quer perante
os seus membros e ele, quer perante outros Estados.
( F ) O direito público regula apenas questões de direito interno, não
estabelecendo normas relativas às relações com outros países, cabendo tal prática
ao direito privado.
( F ) O direito constitucional faz parte do direito público externo.
( F ) O direito administrativo é o conjunto de normas que regem as atividades de
cunho privado e estão estabelecidos no Código Civil.
( F ) O direito tributário, voltado aos tributos, regula as suas espécies (IPTU, IPVA,
IR etc.) e tem, devido os seus fins, caráter de direito privado.
( V ) A administração pública, regida pelo direito administrativo, tem como
princípios basilares, a legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência, conforme art. 37, caput, da CRFB.
( F ) O direito financeiro tem caráter exclusivo de direito público externo.
( V ) O Direito processual regula a atividade do poder judiciário e a dos que a ele
requerem ou perante ele litigam, correspondendo, portanto, a função estatal de
distribuir justiça.
( F ) O Direito penal é o complexo de normas do direito privado que definem
crimes, contravenções e suas formas de punição.
(F ) O direito previdenciário é o conjunto de normas que amparam o trabalhador,
fazendo ele, devido ao seu caráter meramente patrimonial, parte das normas de
direito privado.
( F ) O direito financeiro, norma de caráter de direito privado, regula as questões
atinentes a economia do país, tais como taxa de juros etc.
(F ) O direito internacional PÚBLICO é parte integrante do direito público interno.
( F ) O direito privado regula as relações jurídicas entre particulares e o Estado.
( V ) O direito internacional pode ser de caráter público, quando regula as normas
que regem as relações entre Estados, ou, privado, quando regula as relações entre
Estado e cidadãos pertencentes a Estados diversos.
( V ) O direito civil regula os direitos e deveres de todos os indivíduos, contendo
normas sobre o estado e capacidade das pessoas, relações atinentes à família, às
coisas, às obrigações sucessões etc.
(V ) O direito comercial/empresarial disciplina as atividades do empresário, e de
qualquer pessoa, física ou jurídica, destinada ao exercício de atividades
econômicas, desde que habitual e dirigida à produção de resultados patrimoniais.
( V ) O direito do trabalho regula as relações jurídicas entre empregador e
empregado, compreendendo normas sobre a organização do trabalho e da
produção.
( V ) O direito do consumidor é o conjunto de normas disciplinadoras das relações
de consumo existente entre fornecedores e consumidor.
( V ) O Direito processual regula a atividade do poder judiciário e a dos que a ele
requerem ou perante ele litigam, correspondendo, portanto, a função estatal de
distribuir justiça.
( V ) O Direito penal é o complexo de normas do direito público que definem
crimes, contravenções e suas formas de punição.
(V ) O direito previdenciário é o conjunto de normas que amparam o trabalhador,
fazendo ele, devido ao seu caráter social e pelo fato do Estado fazer parte desta
relação jurídica, parte das normas de direito público.
( V ) O direito financeiro, norma de caráter de direito público, regula as questões
atinentes a economia do país, tais como taxa de juros etc.
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( V ) Apenas nos países de origem anglo-saxão (Inglaterra), existe uma forte
predominância do costume sobre a lei escrita, estando à experiência jurídica desses
países vinculada aos usos e costumes atrelada à atividade jurisdicional.
( V ) Nos países com origem anglo-saxão, devido ao primado do precedente
judicial, as normas legais não têm o mesmo papel que lhes dá nos Estados como o
Brasil onde se impõe o primado da Lei, se faz necessário dizer que nos países com
origem anglo-saxão nenhum costume é obrigatório, enquanto não for consagrado
pelos tribunais.
( F ) A legislação é o processo pelo qual um ou vários órgãos estatais formulam e
promulgam normas jurídicas de observância geral. Desta forma, a atividade
legislativa é tida como a fonte secundária do direito.
( F ) A Constituição se sobrepõe as demais normas do ordenamento jurídico,
menos as de caráter de direito penal.
( F ) Diz-se que, na votação de uma lei, a maioria qualificada (absoluta) se refere à
situação na qual o total de votos é maior que a metade do total de votos dos
legisladores (vereadores, deputados, senadores) presentes em uma sessão de
votação, independente de quantos votantes estejam presentes nesta sessão. Já a
maioria simples, está atrelada a maioria do total de votos possíveis para uma
sessão do legislativo federal, estadual ou municipal.
( V ) A lei ordinária é editada pelo Poder Legislativo (União, Estados e Municípios),
no campo de suas competências constitucionais, com sanção do chefe do
Executivo.
(F ) A lei delegada pode ser elaborada e editada pelo Presidente da República e
pode abordar qualquer tema ou assunto.
( F ) É dispensável a autorização do legislativo para que o Presidente edite leis
delegadas.
(V ) As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.
( F ) As medidas provisórias são normas expedidas pelo chefe do legislativo, no
exercício de sua competência constitucional (art. 84, inciso XXVI, da CRFB).
( F ) As medidas provisórias, após serem editadas pelo Presidente da República,
devem ser apenas imediatamente aplicadas em prática, sem necessidade de
apreciação do legislativo em nenhum momento.
( F ) As medidas provisórias não perdem a sua eficácia se não forem convertidas
em lei, pois elas se perpetuam no tempo, sem necessidade de novas reedições.
(F ) A legislação nos países de direito escrito é a mais importante das fontes
materiais estatais.
( F ) Nos estados modernos a formulação do direito é, normalmente, obra exclusiva
do executivo e muitas vezes até do judiciário.
( V ) Apenas nos países de origem anglo-saxão (Inglaterra), existe uma forte
predominância do costume sobre a lei escrita, estando à experiência jurídica desses
países vinculada aos usos e costumes atrelada à atividade jurisdicional.
( F ) Nos países com origem anglo-saxão, devido ao primado do precedente
judicial, as normas legais não têm o mesmo papel que lhes dá nos Estados como o
Brasil onde se impõe o primado da Lei. Faz-se necessário dizer ainda que nos países
com origem anglo-saxão todo costume é obrigatório, exceto depois que for
consagrado pelos tribunais, onde passa a ser então opcional.
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vontade geral, e não pela vontade particular de cada um, de alguns ou da maioria
dos indivíduos.
( V ) Para Santo Tomás de Aquino a vida solitária e fora da sociedade é exceção,
que pode ser enquadrada numa das três hipóteses: mala fortuna, ou seja, quando
por um infortúnio qualquer o indivíduo passa a viver em isolamento; corruptio
naturae, quando o homem, em casos de anomalia ou alienação mental, desprovido
de razão, vai viver distanciado dos seus semelhantes; ou excellentia naturae, que é
a hipótese de um indivíduo notavelmente virtuoso, possuindo uma grande
espiritualidade, isolar-se para viver em comunhão com a própria divindade.
( F ) Para Thomas Hobbes, o contrato social permitiria aos homens o retorno à
convivência sob os benefícios de um estado de natureza aperfeiçoado e no qual
reencontrariam a sua autêntica natureza humana.
( V ) Os contratualistas sustentavam que a sociedade é tão-só um acordo de
vontades, ou seja, um contrato hipotético celebrado entre os homens.
( F ) Pelo fato de partirem de um “homem natural”, os contratualistas chegaram
às mesmas conclusões, ou seja, não houve divergências de explicações para a
decisão do homem de unir-se a seus semelhantes e de passar a viver em
sociedade.