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15/05/2011 Morfologia

ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE CASTELO BRANCO

Laboratório de Biologia Vegetal

MORFOLOGIA FLORAL - ANGIOSPÉRMICAS

Carlos M. G. Reis

ÍNDICE
I - FLOR
1. Constituição 2. Posição do 3. Simetria 4. Expressão sexual
Ovário
Cálice Actinomórfica Flores
Corola Epigínicas Zigomórfica hermafroditas
Perianto Perigínicas Assimétrica Flores
Androceu Hipogínicas unissexuais
Gineceu Plantas
monóicas
Plantas dióicas

II - INFLORESCÊNCIA
1. Brácteas 2. Tipos de Inflorescências

Definidas
Indefinidas

III - FRUTO
1. Frutificações 2. Frutos

IV - BIBLIOGRAFIA

I - FLOR

1. Constituição

A flor é constituída por um caule curto com vários nós e com entrenós muito curtos. A região da
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A flor é constituída Morfologia
por um caule curto com vários nós e com entrenós muito curtos. A região da
flor onde as diferentes peças florais estão inseridas é designada de receptáculo. As
diferentes partes da flor são consideradas muitas vezes como folhas modificadas. O conjunto
mais externo de peças florais idênticas é designado de cálice sendo constituído pelas
sépalas. Seguem-se-lhe as pétalas que formam a corola. Cálice e corola são peças florais
estéreis, no seu conjunto designam-se perianto. As folhas florais férteis são os estames - que
no seu conjunto formam o androceu - e os carpelos - que constituem o gineceu.

Flor da beringela. O cálice é observável à transparência das pétalas.

Cálice

Cálice sinsépalo: sépalas unidas (o mesmo que gamossépalo).


Cálice dialisépalo: sépalas livres.

Corola

Corola dialipétala: pétalas livres.


Corola simpétala (o mesmo que gamopétala): unhas das pétalas unidas (formando o
tubo da corola), permanecendo o limbo livre.

Tipos de corola:
Dialipétalas e actinomórficas
Crucífera: quatro pétalas de unha comprida e dispostas em cruz. Corola
característica das espécies da familia das Cruciferae (ex. flor das couves).
Cravinosa: cinco pétalas de unha comprida.
Rosácea: cinco pétalas de unha curta. Característica das espécies da família
das Rosaceae (ex. flor dopessegueiro, macieira).
Dialipétalas e zigomórficas
Papilionácea: corola com cinco pétalas, uma maior, externa e geralmente
superior (o estandarte) que cobre duas pétalas laterais (as asas) e duas
internas, geralmente inferiores, frequentemente unidas (quilha). É
característica da sub-família Papilionoideae das Papilionaceae ou Fabaceae
(ex. flor da ervilheira).
Pseudo-papilionácea: corola em que o estandarte é menos desenvolvido,
estando coberto pelas asas e estas pelas pétalas inferiores (ex. flor da
olaia).
Simpétalas e actinomórficas
Rodada: corola de tubo curto e limbo aberto (ex. flor da batateira, da
beringela).
Tubulosa: corola de tubo comprido com o mesmo diâmetro em toda a
extensão (ex. flores do disco do girassol).
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Afunilada: o tubo da corola alarga da base para o cimo (ex. corriola,
Convolvulus arvensis L.).
Campanulada: tubo da corola dilata rapidamente na base, mantendo depois
o diâmetro constante.
Assalveada: o tubo alarga rapidamente na base e na parte superior (ex. flor
do tabaco)
Gomilosa: o tubo alarga rapidamente na base, mas depois estreita para o
cimo (ex. flor do medronheiro).
Simpétalas e zigomórficas
Labiada: corola com limbo dividido em duas partes ou lábios e de fauce
(zona de ligação do limbo ao tubo) aberta (ex. flor do alecrim).
Personada: corola com limbo dividido em dois lábios, mas de fauce fechada
pelo palato (parte intumescida de um dos lábios).
Ligulada: lábio único, alongado em forma de língua (ex. flores marginais do
capítulo do girassol).
Unilabiada: lábio único geralmente recortado.

Flor esporoada: flor que apresenta esporão na corola.


Flor gibosa: flor que apresenta giba na corola.

Perianto

Aclamídeas: flores sem perianto (o mesmo que nuas).


Haploclamídeas: flores com um único verticilo de peças estéreis (tépalas).
Homoclamídeas: flores com dois verticilos de peças estéreis mas semelhantes (tépalas).
Heteroclamídea": flores com dois verticilos de peças estéreis diferenciados, isto é, com
cálice (sépalas) e corola (pétalas).

Perigónio: conjunto das peças (tépalas) de uma flor haploclamídea ou homoclamídea.


Pedicelo: pequeno eixo que suporta a flor.
Flor completa: flor constituída por perianto, androceu e gineceu.

Androceu

Os estames correspondem aos microsporófilos. Cada estame é normalmente constituído por


um filete e uma antera. A antera contém os sacos polínicos onde se formam os grãos de
pólen.

Estames definidos: em número igual ou inferior a 10.


Estames indefinidos: em número superior a 10.
Estames tetradinâmicos: 6 estames, sendo 4 de filetes compridos e 2 de filetes curtos
(ex. Cruciferae).
Estames didinâmicos: 4 estames, sendo 2 de filetes compridos e 2 de filetes curtos (ex.
Labiatae).
Estames monadelfos: estames unidos pelos filetes num só bloco (ex. hibisco).
Estames diadelfos: estames unidos pelos filetes em dois grupos; frequentemente, como
acontece nalgumas espécies das Leguminosae, 1 + 9 estames
Estames coniventes: estames com as anteras encostadas mas não soldadas (ex.
beringela, batateira).
Estames sinantéricos: estames unidos pelas anteras, mas de filetes livres (ex. flores do
disco do girassol).
Estames epipétalos: estames inseridos sobre as pétalas (ex. oliveira, ligustro).
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Gineceu

Os carpelos correspondem aos macrosporófilos. Cada carpelo é normalmente constituído


pelo ovário, estilete e estigma. O estigma é a região do carpelo receptiva ao pólen. Por
vezes o estilete pode faltar, ficando o estigma directamente sobre o ovário (ex. papoila).
Dentro do ovário encontram-se um ou mais óvulos. O termo pistilo é utilizado como unidade
estrutural do gineceu.

Classificação do gineceu de acordo com o número de pistilos:

Unipistilado: um só pistilo, podendo este estar representado apenas por um carpelo


(monocarpelar) ou por vários carpelos unidos (cenocárpico)
Monocarpelar: um só carpelo
Cenocárpico: vários carpelos unidos originando um pistilo
Sincárpico: os carpelos do gineceu cenocárpico estão fechados
internamente, existindo várias cavidades ou lóculos (ex. tomateiro,
pimenteiro)
Paracárpico: os carpelos do gineceu cenocárpico estão abertos
internamente, existindo apenas uma cavidade ou lóculo (ex. violeta)
Multipistilado ou apocárpico: vários carpelos (pistilos simples) livres (ex. morangueiro,
anémona, silva).

Dentro de cada lóculo poderá existir um ou mais óvulos que podem originar uma ou mais
sementes.

2. Posição do ovário

Ovário súpero: ovário posicionado acima da inserção das outras peças florais, ou
estando inserido numa úrnula, não está aderente a esta.
Ovário ínfero: o ovário está incluso numa úrnula ou envolvido e aderente ao cálice ou ao
perigónio (ex.º flor da macieira, pereira, flores pistiladas do melão, dos carvalhos, etc.).

De acordo com a posição do ovário as flores podem ser:


Hipogínicas: flores de ovário súpero em que o perianto e o androceu estão
inseridos inferiormente ao gineceu
Epigínicas: flores de ovário ínfero, com as paredes do ovário soldadas ao hipanto,
estando as peças do perianto, bem como os estames, inseridos superiormente ao
ovário (ex. flor da macieira).
Perigínicas: flores de ovário súpero, com as paredes do ovário livres e as peças
do perianto aderentes na base com os estames, formando um hipanto.

Hipanto: termo utilizado para designar um receptáculo floral tubuloso que afasta os
outros verticilos florais do ovário.

3. Simetria

Actinomórfica: flor que apresenta vários planos de simetria passando pelo seu eixo (o
mesmo que radiada e regular)
Zigomórfica: flor que apresenta apenas um plano de simetria (o mesmo que bilateral)
Assimétrica: flor que não apresenta eixo nem plano de simetria

4. Expressão sexual
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Flor hermafrodita: flor com gineceu e androceu
Flor unissexual: podem ser unissexuadas masculinas (estaminadas) ou femininas
(pistiladas)
Plantas Monóicas: flores pistiladas e estaminadas no mesmo indivíduo (ex. meloeiro,
milho, castanheiro, etc.)
Plantas dióicas: indivíduos com flores estaminadas e indivíduos com flores pistiladas (ex.
azevinho, kiwi)

II - INFLORESCÊNCIA

As inflorescências podem ser solitárias ou grupadas, consoante exista, respectivamente, uma


única flor na extremidade do pedúnculo, ou várias flores no mesmo pedúnculo.

1. Brácteas

As inflorescências apresentam frequentemente folhas de protecção (brácteas) com aspecto


bastante diversificado:

Espata: grande bráctea que envolve a inflorescência (ex. a inflorescência feminina do


milho está envolvida por várias espatas).
Cúpula: tipo de invólucro de brácteas, em forma de taça, que inclui ainda a parte terminal
e dilatada do pedúnculo, como acontece nas flores femininas dos carvalhos.
Ouriço: tipo de cúpula, coberta de espinhos, que cobre totalmente os frutos e abre pelo
cimo na maturação, como acontece no castanheiro.
Glumas: brácteas escariosas das inflorescências das gramíneas e ciperáceas. Nas
gramíneas cada espigueta está envolvida geralmente por duas glumas.
Glumelas: bractéolas que envolvem cada flor da inflorescência das gramíneas. A glumela
de inserção inferior é designada lema e a outra, de inserção superior, pálea.

2. Tipos de Inflorescências
Inflorescências Definidas (também designadas de cimeiras e inflorescências simpódicas)

Monocásio: cimeira unípara que apresenta uma bráctea na base de uma flor que encima
o eixo principal. Da axila da referida bráctea sai um pedicelo que, por sua vez, apresenta
na bráctea subterminal uma gema que originará um novo pedicelo e assim
sucessivamente.
Flabeliforme: os pedicelos estão orientados de forma alternada, à esquerda e à
direita, relativamente ao eixo principal da inflorescência.
Falciforme: os pedicelos estão dispostos para o mesmo lado do eixo principal da
inflorescência.
Dicásio: cimeira bípara que apresenta duas brácteas opostas abaixo da flor apical. Da
axila de cada uma das referidas brácteas nasce um eixo que repete a mesma
disposição.
Pleiocásio: cimeira múltipla em que vários pedicelos nascem de gemas axilares que se
situam ao mesmo nível.
Verticilastro: inflorescência contraída, de eixos curtos, ficando as flores muito
aglomeradas na axila de duas folhas ou brácteas opostas. Frequente em espécies da
família Labiateae.
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Inflorescências Indefinidas

Cacho ou rácimo: as flores são pediceladas e estão inseridas num eixo ou ráquis não
ramificado.
Panícula: tipo de cacho em que o eixo da inflorescência é ramificado (cacho
composto), apresentando uma forma cónica ou piramidal (ex. inflorescência da
aveia).
Tirso: cacho composto com forma fusiforme e zona de maior largura a cerca de 1/3
da base (ex. alpista).
Corimbo: tipo de cacho em que as flores, apresentando pedicelos de comprimento
desigual, se situam ao mesmo nível; pode ser simples ou composto.

Espiga: Inflorescência de flores sésseis dispostas sobre um eixo ou ráquis.


Espádice: o eixo da espiga é carnudo, frequentemente com flores unissexuais
masculinas (geralmente na zona superior) e femininas (na zona inferior).
Amentilho: inflorescência com flores de um só sexo e que, frequentemente, se
desarticula após a libertação do pólen (masculinos) ou após a maturação
(femininos).
Espigueta: pequena espiga, cujo eixo se designa ráquila. Nas gramíneas cada
espigueta possui geralmente duas brácteas (glumas) na base e cada flor da
espigueta é protegida por 2 bractéolas (glumelas).

Umbela simples: inflorescência em que os pedicelos longos e com aproximadamente o


mesmo tamanho, estão inseridos num mesmo ponto do pedúnculo (ex. inflorescência da
cebola).
Umbela composta: inflorescência ramificada de umbelulas.
Capítulo: inflorescência de flores, geralmente sésseis, reunidas num receptáculo comum
discóide e rodeada por um invólucro de brácteas (ex. inflorescência do girassol).

III - FRUTO

1. Frutificações

São as estruturas que contém as sementes nas Gimnospérmicas, resultando de folhas


carpelares (macrosporófilos) abertas. São genericamente designadas de cone pelos autores
anglosaxónicos.

Pinha: resulta da maturação dos macrosporófilos que se inserem espiraladamente sobre


um eixo central (ráquis). Cada macrosporófilo apresenta 2 escamas, sendo a superior
ovulífera (2 óvulos) e a inferior estéril, de protecção. Após a maturação, apresenta
escamas lenhosas providas de um escudo, podendo estas abrirem-se ou serem
caducas para libertarem as sementes. Apresenta forma de ovada a oblonga. É a
frutificação das Pinaceae (ex. pinheiros, cedro, abetos)
Estróbilo: semelhante à pinha, mas com forma globosa ou sub-globosa e de escamas
planas ou sub-peltadas. As escamas férteis têm de 2 a 8 sementes na face superior. É a
frutificação das Taxodiaceae (ex. criptoméria, sequóia).
Gálbulo: semelhante ao estróbilo mas as escamas são peltadas e com maior grau de
lenhificação. É a frutificação da sub-família Cupressoideae das Cupressaceae (ex.
ciprestes).
Falso gálbulo: semelhante ao gálbulo mas com escamas desiguais e dispostas num eixo
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Falso gálbulo: semelhante ao gálbulo Morfologia
mas com escamas desiguais e dispostas num eixo
central muito curto. É a frutificação da subfamília Tuioideae das Cupressaceae (ex. tuia).
Gálbulo baciforme: gálbulo de escamas carnudas e indeiscente. É a frutificação da sub-
família Juniperoideae (ex. zimbro, sabina das praias).

2. Frutos

São as estruturas que contém as sementes nas Angiospérmicas. Resultam do


desenvolvimento de folhas carpelares fechadas, encontrando-se os óvulos encerrados dentro
de um ovário. O termo fruto é utilizado para designar as estruturas que contém as sementes
provenientes de um ovário súpero, utilizando-se o termo pseudofruto, ou pseudocarpo, para
designar aquelas provenientes de um ovário ínfero.

Frutos Simples, secos e indeiscentes: frutos provenientes de um gineceu


monocarpelar, de pericarpo seco e que não libertam as sementes quando maduros.
Aquénio: fruto proveniente de um gineceu monocarpelar e uniovulado. Possui uma
semente (monospérmico) que não está aderente ao pericarpo.
Cariopse: fruto proveniente de um gineceu monocarpelar e uniovulado. Possui uma
semente, estando esta aderente ao pericarpo (característico das espécies da
família Gramineae ou Poaceae, como é o caso do trigo, milho, centeio, etc.)
Sâmara: proveniente de um gineceu bi a policarpelar, com o pericarpo prolongado
em asa membranosa (ex. fruto do freixo).
Bilomento: fruto polispérmico articulado, que evolui a partir de um gineceu
bicarpelar paracárpico. possui um septo que o divide dois lóculos (ex. fruto do
saramago)
Lomento: de aspecto semelhante a uma vagem mas divisível em artículos (cada
um com uma semente) ao longo das linhas de sutura transversais (ex. fruto da
serradela).

Frutos Simples, secos e deiscentes: frutos provenientes de um gineceu


monocarpelar, de pericarpo seco e que libertam as sementes quando maduros.
Vagem: fruto monocarpelar, normalmente polispérmico, deiscente por duas fendas
longitudinais (característico das espécies da família Leguminosae ou Fabaceae).
Silíqua: fruto dicarpelar paracárpico, separado em dois lóculos por um falso septo
e deiscente por quatro fendas longitudinais (característico das espécies da família
Cruciferae).
Silícula: tipo de silíqua isodiamétrica, em que a razão comprimento/largura é
inferior a 3,5.
Cápsula: fruto polispérmico, proveniente de um gineceu unipistilado cenocárpico.

Frutos Simples e carnudos: frutos provenientes de um gineceu monocarpelar e de


pericarpo carnudo
Baga: fruto sincárpico e polispérmico, possuindo um epicarpo membranáceo,
mesocarpo carnudo e mais ou menos sucoso e endocarpo muito ténue.
Hesperídeo: fruto resultante de ovário sincárpico, pluriovulado, com epicarpo
provido de bolsas secretoras de óleo essencial, mesocarpo branco e subcoriáceo.
O endocarpo tem uma estrutura membranosa, compacta e é revestido
internamente por pêlos multicelulares de origem subepidérmica cheios de suco
(característico dos citrinos, família Rutaceae).
Drupa: fruto proveniente de gineceu monocarpelar e uniovulado. Possui epicarpo
membranáceo, mesocarpo carnudo e endocarpo esclerificado (frequente nas
espécies da sub-família Prunoideae das Rosaceae).
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Pseudofrutos (ou pseudocarpos) secos: frutos provenientes de ovário ínfero e de


pericarpo seco.
Cipsela: pseudofruto monospérmico proveniente de um pistilo dicarpelar,
paracárpico, unilocular e uniovulado. Frquentemente está coroado por um papilho
de escamas, cerdas, aristas ou pêlos (característico da família Compositae, como
é o caso do girassol).
Glande: pseudofruto proveniente de ovário ínfero pluricarpelar e pluriovulado, em
que, nalguns casos, apenas um dos óvulos frutifica. A glande apresenta um
pericarpo coriáceo e está envolvida por uma "cúpula" que tem origem a partir do
desenvolvimento de brácteas, como na aveleira, incluíndo ainda, por vezes, o
pedúnculo, como nos carvalhos.

Pseudofrutos carnudos: frutos provenientes de ovário ínfero e de pericarpo carnudo.


Pepónio: pseudofruto sincárpico, indeiscente, proveniente de um gineceu com 3 a
5 carpelos. O endocarpo é pouco consistente e no fruto maduro, fica
frequentemente, liquefeito (característico das espécies da família Cucurbitaceae
como é o caso do melão, melancia, etc.)
Pomo: pseudofruto sincárpico proveniente de um gineceu geralmente com 5
carpelos. Na sua constituição entram os tecidos do hipanto (úrnula) que envolvia o
pistilo (característico da sub-família Maloideae, família Rosaceae, como é o caso
da macieira, pereira e marmeleiro)
Trima: pseudofruto drupáceo que possui, após a maturação, um endocarpo
esclerificado e deiscente por fendas irregulares (é o fruto da nogueira).

Frutos Múltiplos: frutos provenientes de um gineceu multipistilado ou apocárpico de


uma só flor e que se mantém preso ao carpóforo na maturação.
Múltiplo de aquénios: é o caso do fruto do morangueiro, em que o carpóforo se
tornou carnudo e sobre ele encontram-se inseridos os numerosos aquénios.
Múltiplo de drupas ou pluridrupa: fruto múltiplo em que cada carpelo se transforma
numa drupa, como é o caso da amora das silvas (Rubus spp.)
Cinorrodo: fruto múltiplo de ovário ínfero, sendo constituído pelo hipanto em forma
de taça (úrnula), dentro da qual se encontram diversos pistilos uniovulados.

Frutos Esquizocárpicos: são frutos múltiplos que se separam naturalmente, na


maturação, nos mericarpos componentes.
Samarídeo: fruto esquizocárpico de sâmaras. No caso do género Acer spp. trata-
se de uma dissâmara (2 mericarpos).
Clusa: fruto esquizocárpico indeiscente mono ou polispérmico, proveniente da
divisão de um gineceu sincárpico em duas ou mais partes (característico das
espécies das famílias Boraginaceae e Labiateae)

Pseudoesquizocárpicos: semelhantes aos esquizocárpicos mas provenientes de um


gineceu de ovários ínferos
Cremocarpo: é constituído por dois mericarpos que, quando se separam na
maturação, ficam suspensos pela parte superior ao carpóforo, acabando
posteriormente por se separarem completamente. É o fruto característico da
família das Umbeliferae ou Apiaceae.

Infrutescências: formados a partir de ovários mais ou menos concrescentes das flores


de uma inflorescência. Para a sua formação contribuêm, muitas vezes, outras peças das
inflorescências externas aos ovários.
Sorose: resulta das flores concrescentes de uma inflorescência e em que se
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Sorose: resulta das flores concrescentes de uma inflorescência e em que se
tornam igualmente carnudos o próprio eixo da inflorescência, as brácteas e outras
peças florais. É o fruto das amoreiras (Morus spp.) e do ananás.
Sícone: é formado por um receptáculo piriforme ou sub-globoso, oco e com uma
abertura apical em volta da qual se localizam as flores masculinas. As flores
femininas estão inseridas na parte interna do receptáculo. É o fruto da figueira
(Ficus carica L.).

BIBLIOGRAFIA

Franco, J. A. (1971) Nova Flora de Portugal (Continente e Açores). Vol I (Licopodiaceae


- Umbeliferae). Soc. Astória, Lda., Lisboa.
Franco, J. A. (1984) Nova Flora de Portugal (Continente e Açores). Vol II. (Clethraceae-
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Franco, J. A. e Afonso, M. L. (1994) Nova Flora de Portugal (Continente e Açores). Vol III,
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Franco, J. A. e Afonso, M. L. (1999) Nova Flora de Portugal (Continente e Açores). Vol
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Lidon, F. J.; Gomes, H. P. e Abrantes, A. C. (2001) Anatomia e morfologia Externa das
Plantas Superiores. Lidel - Edições Técnicas Lda.
Melo, Martim P. (1978) Frutos. Apontamentos para a Disciplina de Botânica Agrícola.
Instituto Superior de Agronomia, Lisboa.
Vasconcelos, J. C. (1969) Noções Sobre a Morfologia Externa das Plantas Superiores.
3ª ed. Ministério da Economia, Direcção Geral dos Serviços Agrícolas. Lisboa.

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1ª Edição: Janeiro de 2002

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