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Definição de limite

Seja ponto de acumulação do domínio de uma função .


Seja . Diz-se que se

(2)

Ou, em termos de bolas abertas, dir-se-á que o limite de quando tende


para é se para qualquer for possível encontrar tal que para todo
o se tenha .

A semelhança entre e a definição de limite para funções reais de uma variável real indicia
que vários resultados para estas últimas funções valham, com provas também semelhantes
(basicamente há que substituir o módulo pela norma), no novo contexto. É o caso, por
exemplo, da unicidade do limite, ou das duas proposições que a seguir se referem.

Proposição (álgebra de limites)

Sejam e . Seja um ponto de acumulação de .


As seguintes igualdades são válidas desde que existam os limites que constam nos
respectivos segundos membros (e, no caso de (4), supondo também que os denominadores
não sejam nulos):

(3)

(4)

Proposição (limite da composição)

Sejam e . Sejam e pontos de


acumulação de e , respectivamente. A seguinte igualdade é válida desde que exista o
limite no segundo membro e se verifique a implicação :

(5)

Exemplo

A partir das duas proposições anteriores (e de um dos exercícios da parte que se segue),
podemos agora calcular o limite de quando tende
para : muito sumariamente, e deixando a justificação dos detalhes ao leitor, a
proposição anterior é aplicada a

(6)

dadas, respectivamente, por

(7)

de modo que o cálculo acaba por se reduzir ao do limite notável , o qual


sabemos ser 1 (em alternativa, pode este último limite obter-se por aplicação da regra de
Cauchy).

Proposição (limite nas funções coordenadas)

Seja . Verifica-se que se


e só se para todo o .

Exercício

Sejam e um ponto de acumulação de . Mostre que a seguinte


identidade se verifica, partindo do princípio que existem os limites do segundo membro:

Proposição (limite nas restrições)

Seja ponto de acumulação tanto do domínio de uma


função como de cada um de um nº finito de
subconjuntos de . Suponhamos que e seja . Então:
Esta proposição tem duas consequências práticas. Uma delas é que a tarefa de calcular um
limite pode ser dividida por um número finito de sub-tarefas, nomeadamente o cálculo dos
limites restritos a um número finito de subconjuntos do domínio cuja união seja esse
domínio. O limite (digamos, global) existirá se existirem e forem iguais esses limites
restritos, sendo o limite global igual ao valor comum destes últimos. A segunda
consequência prática é que basta que dois desses limites restritos sejam diferentes (ou que
um não exista) para que não exista o limite global.

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