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Aula 5: Gráficos

Quase sempre é conveniente construir um gráfico com os dados experimentais e traçar


curvas para se ter uma idéia mais clara de como a variação de uma grandeza afeta a outra.
A forma de tais curvas pode levar à formulação de novas leis.
Os seguintes cuidados devem ser tomados na construção de gráficos:
a. colocar o tı́tulo, com uma breve descrição do significado do gráfico,
b. colocar a variável independente na escala da abscissa (eixo x) e a variável depen-
dente na ordenada (eixo y),
c. os eixos devem ser identificados com a grandeza e sua unidade e devem conter
apenas a escala,
d. as escalas devem ser marcadas nos eixos a intervalos iguais (não muito próximos)
e com número correto de algarismos significativos. Não se deve marcar nada entre os
intervalos (não marcar nos eixos os valores dos pontos experimentais). A escolha da
escala deve ser de tal modo que não dificulte a confecção do gráfico e a sua utilização,
isto é, escolher escalas com divisões principais no papel gráfico que permitam subdivisões
de fácil leitura. Valores como 2, 5 e 10 são melhores, mas 4 também é algumas vezes
usado. Nunca usar 3, 7, 9 etc, pois dificultam a leitura de seus submúltiplos e múltiplos
no gráfico. As divisões na escala de abscissas não precisam ser iguais às divisões nas
escalas das ordenadas,
e. costuma-se marcar um cı́rculo (ou outras figuras geométricas quaisquer) em torno
do ponto experimental, com raio 2mm,
f. escolher as escalas também levando em conta o número de algarismos significativos
de suas medidas. Não adianta ampliar muito a escala se as suas medidas não têm uma
precisão compatı́vel com o número de algarismos sugerido pela escala.
g. colocar nos pontos experimentais as chamadas barras de erro, que representam os
erros, tanto na abscissa (erros de medidas), como em ordenadas (obtidos por propagação).
Caso a resolução da escala não o permita, indicar isso no comentário sobre o gráfico.
h. papel dilog
Em geral, a relação entre duas grandezas fı́sicas não é linear e é fundamental descobrir

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de que tipo é e quais são os parâmetros que a caracterizam. Vamos analisar os dois casos
mais simples: a relação tipo potência (y = axb ) e tipo exponencial (y = a.ebx). Quando se
sabe que a relação não é linear, pode-se linearizá-la através de uma mudança de variáveis,
ou então fazer essa linearização graficamente, usando um tipo de papel cujas escalas não
sejam lineares. O tipo mais útil de escala é a escala logarı́tmica, onde em vez de a
distância entre marcas sucessivas das escalas ser constante, ela varia logaritmicamente.
Uma escala linear é construı́da de tal modo que a distância entre 1 e 2 é proporcional a
(2 − 1); a distância entre 2 e 3 é proporcional a (3 − 2) e assim por diante, por isso as
distâncias entre marcas sucessivas nas escalas são iguais. A escala logarı́tmica é feita de
tal maneira que a distância entre 1 e 2 é proporcional a (log 2 − log 1); a distância entre
2 e 3 é proporcional a: (log 3 − log 2), por isso as distâncias entre marcas sucessivas não
são constantes. Vejamos agora como utilizar o papel dilog. Temos uma relação tipo:

y = axb (1)

onde a e b são constantes. Aplicando logaritmo:

log(y) = log(a) + log(xb) = log(a) + b log(x) (2)

fazendo: log(y) = Y , log(a) = A, log(x) = X, obtém-se:

Y = A + bX (3)

equação de uma reta. Ou seja, podemos transformar uma relação tipo potência em uma
relação linear aplicando o logaritmo. Se em um papel milimetrado fizermos o gráfico não
de x×y mas de log(x)×log(y), nós teremos uma reta. Nesse caso, estaremos colocando em
uma escala linear segmentos que são proporcionais não ax e y, mas sim aos logaritmos de
x e y, calculados um a um. Para facilitar esse trabalho (não havia calculadoras na época)
foi impresso um papel com as divisões proporcionais às diferenças entre os logaritmos das
variáveis e não às diferenças entre as variáveis: é o papel dilog. Se colocarmos diretamente
no papel dilog x e y nós estamos fazendo com que as distâncias entre sucessivos valores
de x e de y sejam proporcionais a log x e log y, porque as escalas foram construidas assim.
No caso do exemplo acima, as distâncias são proporcionais aX e Y e vamos obter então
uma reta. As distâncias indicadas são proporcionais aos logaritmos (porque o papel foi
feito assim). Ao chegar em 20, deve- se escrever:

c log 20 = c log(2 × 10) = c(log 2 + log 10), (4)

c log 10 é a distância entre o 10 e a origem, ou seja, a escala depois do 10 repete aquela


entre a origem (1 no nosso caso) e o 10, apenas deslocada para frente de um valor igual

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c log 10. Cada intervalo desses é chamado de década e se percebe logo que eles variam em
potência de 10. Note-se que a origem pode ser qualquer, pois estamos apenas somando
(ou subtraindo) uma constante. Como se obtém o coeficiente angular? O procedimento é
igual ao caso linear:
Y2−Y1 log y2 − log y1
b= = (5)
X2 − X1 log x2 − log x1
No caso de gráficos em papel milimetrado, não se pode obter b medindo diretamente com
uma régua as distâncias entre os dois valores de y e os dois valores de x porque as escalas
nos dois eixos são em geral diferentes, isso é, 1 mm no eixo dos y não corresponde ao
mesmo valor que 1 mm no eixo dos x.
ii. papel monolog
Outro tipo de relação entre duas grandezas fı́sica muito comum e bem simples é a ex-
ponencial: y = a.10bx , também podemos linearizá-la através de uma mudança de variáveis
ou então fazer um gráfico em um papel milimetrado, colocar no eixo y os valores medidos
de y e no eixo x colocar 10bx e não as medidas x. Outra possibilidade é utilizar um papel
onde um dos eixos tem escala logarı́tmica e o outro linear. Notem que a escala logarı́tmica
está em uma base qualquer, não é porque estamos lidando com exponencial que a escala
logarı́tmica está na base 10. Para essa escala vale tudo o que vimos acima para o papel
dilog. Temos então:
log y = log[a.10bx ] = log a + bx. log e = log a + (b log 10)x (6)

Y = A + Bx (7)
que é a equação de uma reta.
Para se achar o valor de A, quando a escala o permitir, faz-se x = 0 e obtém-se Y = A.
Ou então, toma-se um valor qualquer de x sobre a reta do gráfico, obtém-se Y e daı́ A.
Note-se que este procedimento não é equivalente a tomar um par (x,y) medido e calcular
a. No gráfico, está-se usando a reta média, obtida em geral por mı́nimos quadrados, que
leva em conta todos os pontos experimentais.
No papel monolog, não podemos obter o coeficiente angular simplesmente medindo as
distâncias com uma régua, pois as escalas são diferentes. A maneira geral de fazê-lo é:
log y2 − log y1
b= (8)
x2 − x1
A escala está em uma base m qualquer, vamos fazer a mudança para a base e: logm y =
ln y/ ln m. Usando essa relação na expressão para b dada acima:
ln y2/ ln m − ln y1 ln y2 − ln y1
b= = (9)
ln m/(ln e/ ln m).(x2 − x1) x2 − x1

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Pode-se tomar y2 = e e y1 = 1, aı́ temos: b = 1/(xe − x1), onde xe é o valor de x
quando y = e, e x1 é o valor de x quando y = 1. Se a década que aparece no gráfico
não for aquela entre 1 e 10, o resultado será o mesmo. Pode-se usar o papel monolog
para qualquer relação tipo: y = a.pbx e não apenas quando p = e ou 10. Aplicando o
logaritmo: log y = log a + (b. log p)x. A exemplo do que foi feito no caso da exponencial,
convém aqui mudar para logaritmo na base p. Supondo que a escala esteja em uma base
m qualquer:

logp y2/ log p m − logp y1/ logp m logp y2 − logp y1


b= = (10)
logp p/ log p m(x2 − x1) x2 − x1

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