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RESISTÊNCIA À LEPTINA.
Descubra o caminho para uma vida
longa, com o mínimo de gordura
corporal.
Artigo retirado da Revista Life Extension (www.lef.org)
Edição do mês de Fevereiro/2009.
Escrito por Chris Lydon, MD
- Sahu A. Leptin signaling in the hypothalamus:
emphasis on energy homeostasis and leptin resistance.
Front Neuroendocrinol. 2003 Dec;24(4):225-53.
- Wang MY, Orci L, Ravazzola M, Unger RH. Fat storage
in adipocytes requires inactivation of leptin’s paracrine
activity:
implications for treatment of human obesity. Proc Natl
Acad Sci USA. 2005 Dec 13;102(50):18011-6.
- Martin SS, Qasim A, Reilly MP. Leptin resistance: a
possible interface of inflammation and metabolism in
obesity-related
cardiovascular disease. J Am Coll Cardiol. 2008 Oct
7;52(15):1201-10.
Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira –
CRN 6141
reinaldonutri@gmail.com
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todas as doenças degenerativas relacionadas com a
idade.
O QUE É LEPTINA?
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leptina, os resultados esperados nunca apareceram: o apetite
não era suprimido e o peso não diminuía.
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difícil e peso subseqüente recuperado. Mas as conseqüências
cosméticas (superficiais) da resistência à leptina é a menor
das preocupações! Atrás do sobressalente “pneu”, existem
múltiplas deficiências orgânicas fisiológicas que nos colocam
ao risco enormemente maior para condições que percorrem
desde a diabetes, como doenças do coração, câncer e
demência.
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glicose são bloqueadas de entrar no tecido muscular e ao
mesmo tempo elevam o nível de glicose no sangue. O fígado
percebe a hiperglicemia e, em um esforço para prevenir
progressão para o diabetes tipo 2, as células do fígado
respondem quebrando as moléculas de glicose e as
transformando em mais ácidos graxos livres. Em troca, os
ácidos graxos livres adicionais contribuem para aumentar os
depósitos de gordura; aumentando a
produção de leptina, aumentando a resistência à leptina, e o
ciclo vicioso continua a cada dia pior.
Infelizmente, os adipócitos não são as únicas células
submetidas aos efeitos crônicos da leptina elevada. Quando a
resistência à leptina começa a se manifestar, os neurônios no
hipotálamo também mostram uma resposta diminuída à
leptina circulante. Porém, estes mesmos neurônios
normalmente respondem à leptina se esta for injetada
diretamente no cérebro, sugerindo que, ao contrário dos
adipócitos os neurônios retêm a sensibilidade dos receptores
à leptina, apesar da resistência à leptina. Obrigado para um
grupo de cientistas da Universidade de Pittsburgh do
Departamento de Biologia de Celular e Fisiologia, nós estamos
agora a um passo mais íntimo para entender os mecanismos
que estão por baixo deste fenômeno.
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normalmente observados da leptina exógena e não influiu na
perda de peso. Em ratos geneticamente criados para produzir
CRP humano, os efeitos da leptina no controle do apetite e na
diminuição de peso eram completamente anulados. Os
autores sugerem que CRP humano que se liga a leptina possa
interferir com a habilidade da leptina para atravessar a
barreira sangue-cérebro, e então alcançar o hipotálamo.
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Evitando os carbohidratos de alto índice glicêmico e alimentos
processados, que possuem forte ação pró-inflamatória, e ao
mesmo tempo usar suplementos com ação antiinflamatória
como o ômega-3 e se ocupar com atividade física regular,
seria um dos meios para lutar contra o começo da inflamação
crônica e manter um peso corporal saudável. Mas se você é
como os milhões de americanos que por uma combinação de
circunstâncias da vida, ou genéticas, ou por exposição a
toxinas ambientais; já sucumbiu até certo ponto a inflamação
crônica e o ganho de peso, existiria uma saída?
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modulações nas funções hormonais simpáticas e autônomas,
fazem a recuperação do peso ser algo inevitável.
As pesquisas que visaram anular a insuficiência relativa de
leptina com o uso de leptina exógena tiveram algum sucesso
inicial; mas até mesmo se você não presta atenção a injeções
diárias para o resto de sua vida, seu suplemento de leptina é
uma armadilha perigosa! Afinal de contas, é o excesso de
leptina em primeiro lugar, que provoca o ciclo vicioso de
resistência à leptina. Além disso, à leptina não existe em um
isolado vazio de controle de peso. Como qualquer bom
hormônio, os efeitos da leptina em nosso corpo são de longo
alcance e complexos. E, além disso a pesquisa atual sugere
que à leptina elevada provoca o crescimento de certas
malignidades, inclusive muitas formas de câncer de seio (o
que ajuda a explicar o maior risco de câncer de seio
observado em mulheres obesas).
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média 14 kg, durante um período de 10 semanas. A
porcentagem de gordura corporal e a circunferência da
cintura diminuíram; como também os parâmetros metabólicos
inclusive o colesterol LDL, a proteína C-reativa, e a glicose em
jejum.
A Irvingia facilita a quebra de gordura corporal, reduzindo
uma enzima (glicerol-3-fosfato dehidrogenase), que facilita a
glicose de ser armazenada como triglicerídio nos adipócitos.
Além disso, a Irvingia aumenta a adiponectina, que é o
hormônio que melhora a sensibilidade e ação da insulina; e
ainda inibe a amilase que é a enzima digestiva que está
envolvida na digestão dos carboidratos.
As pesquisas clínicas sugerem que o uso da Irvingia
gabonensis a uma dose de 150 mg duas vezes ao dia é um
método saudável e efetivo para a perca de gordura corporal
excessiva e dos vários componentes da Síndrome metabólica.
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composição corporal e saúde, mostraram melhoria
estatisticamente significante no grupo experimental.
Ao término de 10 semanas, o grupo que usou Irvingia perdeu
uma média de 28 libras ou 14 kg!! (13.1% diminuição no peso
corporal), uma perda de 17.02 centímetros na circunferência
da cintura e uma redução na gordura corporal total uma
média de 18.4%.
Tão dramático quanto eram as reduções no peso e as
melhorias na composição corporal, as mudanças nos
marcadores sanguíneos de inflamação e os prognósticos de
doença cardíaca e diabetes eram talvez anida mais
extraordinários. O grupo da Irvingia demonstrou uma redução
de 26% no colesterol total, uma redução de 27% na
lipoproteina de baixa-densidade (LDL), uma redução de 32%
na glicose em jejum e você adivinhou o nível sanguíneo da
CRP caiu por um gritante índice de 52%.
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Como a leptina, a adiponectina é manufaturada dentro dos
adipócitos e tem um papel importante dentro da manutenção
do metabolismo normal e peso corporal saudável.
Ao contrário da Leptina, a produção de adiponectina está
inversamente relacionada a adiposidade. Com a perda de
gordura corporal, ocorre a elevação subseqüente na
adiponectina e acredita-se que o aumento da adiponectina
circulante; media a resposta de insulina aprimorada,
tipicamente observada durante a perda de peso. Estudos
demonstram que a adiponectina tem efeito antiinflamatório,
antidiabético e cardioprotetor.
Semelhante ao TZDs (thiazolidinedionas, um tipo de
medicamento diabético), a administração da Irvingia in vitro
mostrou estimular a produção menor de adipócitos, melhor
sensibilidade à insulina, um efeito indireto do aumento do
nível sérico de adiponectina. Porém, ainda mais
impressionante é a pesquisa que também indica diretamente
que a Irvingia estimula a expressão do gene da adiponectina
dentro do adipócito. No final do estudo clínico de dez semanas
descrito anteriormente, a média de adiponectina sérica entre
os indivíduos do estudo teve um aumento de 160%!!
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Administração de Irvingia também tem um efeito inibitório
poderoso na glicerol-3-fosfato dehidrogenase, uma enzima
produzida dentro
adipócito, que facilita a conversão de glicose sanguínea a
triglicerídio (gordura). Em essência, a intervenção da Irvingia
reduz a quantia
de açúcares ingeridos que se transformam e são
armazenados como gordura corporal. E este efeito ajuda a
atenuar a resistência à leptina e a resistência à insulina pela
diminuição da adiposidade geral e pelo aumento crescente
nos níveis de adiponectina.
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vendida dentro de todo o comércio, e os habitantes a
consomem tipicamente pelo menos uma vez por dia. "O
processo de extração não é muito diferente de como você
ingere a Irvingia quando está cozida", explica Oben. "É
consumido virtualmente na forma que nós administramos (em
nossos estudos). As pessoas locais que comem isto 10 vezes
por semana têm feito isto por toda sua vida."
De forma interessante, Dr. Oben mostrou que a obesidade
está se tornando epidêmica em muitos países menos
desenvolvidos, porque o consumo de comidas ocidentais
(industrializadas), é visto como um símbolo de status.
RESUMO:
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dos carboidratos e sua passagem para a circulação
sangüínea.
Observação importante:
A Irvingia começa a mostrar seus efeitos mais intensos
após o primeiro mês, por este motivo eu aconselho seu
uso por no mínimo dois meses ou mais.
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