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Exercícios temáticos

Tema: Ciência, Tecnologia e Inovação

A literatura que interpreta a história do capitalismo enquanto sucessão de vagas longas de


desenvolvimento económico (Freeman e Perez, 1988; Freeman e Louça, 2002; Perez, 2002)
indicia a potencial vantagem de países não liderantes no processo de transição de ciclo
(Freeman e Peres, 1988), tendo em conta os menores esforços de acomodação institucional1 e
de ajustamento estrutural necessários aos reperfilamento dos eixos estruturantes do novo
modo de desenvolvimento. Tal noção deriva da menor resistência à mudança por parte dos
segmentos da sociedade mais fortemente cristalizados nas estruturas sociais dominantes no
modo de desenvolvimento anterior e, dessa forma, num mais suave processo de instalação do
novo paradigma tecnológico.

Considera-se aqui, por um lado, que as tecnologias da informação e da comunicação e,


fundamentalmente, a internet, constituem o factor-chave do novo modo de desenvolvimento
económico em instalação; e, por outro, que os “planos de Acção para a Sociedade da
Informação e do Conhecimento”, implementados por todos os governos ocidentais, procuram
estabelecer o processo de ajustamento estrutural fundamental à transição de paradigma
tecnológico e à irradiação da quinta vaga longa de desenvolvimento económico.

A estruturação política deste processo conduziu à consideração de que “saltos tecnológicos” e


“etapas queimadas”2 eram possíveis relativamente à integração de países economicamente
periféricos, como Portugal, no contexto dos países percursores e liderantes deste movimento.
A especificidade da natureza do paradigma tecnológico emergente – pouco exigente em
termos de recursos naturais escassos (especialmente energéticos), utilizando como recurso
infra-estrutural fundamental a rede telefónica já instalada e, especialmente, a sua implantação
recente e, nesse sentido, a inexistência de uma abissal clivagem entre o país liderante e os
restantes – propiciou a noção de uma integração pouco problemática do nosso país neste
processo de mudança estrutural.

Alves, Nuno de Almeida (2004), “«Saltos Tecnológicos» e «etapas queimadas» no trajecto


português para a «Sociedade da informação e do conhecimento»”, Actas dos Ateliers do Vº
Congresso Português de Sociologia, Sociedades Contemporâneas: Reflexividade e Acção,
Atelier: Mercados, Emprego e Trabalho, p. 80

1
Processo relativamente ao qual as estruturas consolidadas de um determinado modo de organização
material, laboral e institucional procuram prevalecer.
2
Ver, por exemplo, Programa do XIV Governo Constitucional, www.portugal.gov.pt
Documento 1 – Inovação

Quadro 1. Despesa com investigação e desenvolvimento em percentagem do PIB (%), na UE27 e em alguns países
europeus, 1998-2008
Anos
Países
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
UE27 1,79 1,83 1,85 1,86 1,87 1,86 1,82 1,82 1,85 1,85 1,89
Alemanha 2,27 2,4 2,45 2,46 2,49 2,52 2,49 2,49 2,53 2,53 2,63
Dinamarca 2,04 2,18 2,24 2,39 2,51 2,58 2,48 2,46 2,48 2,55 2,72
Espanha 0,87 0,86 0,91 0,91 0,99 1,05 1,06 1,12 1,2 1,27 1,35
Portugal 0,65 0,71 0,76 0,8 0,76 0,74 0,77 0,81 1,02 1,21 1,51
Roménia 0,49 0,4 0,37 0,39 0,38 0,39 0,39 0,41 0,45 0,52 0,58
Fonte: Eurostat, Structural Indicators, 2009
Nota: Valores estimados para a UE27 para todos os anos; valores estimados para Portugal para os anos de 2000,
2002, 2004, 2006 e provisórios para 2008; valores estimados para a Dinamarca e Alemanha para 2008; quebra de
série em 2007 para a Dinamarca

Quadro 2. Pedidos de patentes (por milhão de habitantes), na UE27 e em alguns países europeus, 1998-
2007
Anos
Países
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
UE27 94,1 101,58 106,63 105,18 104,16 106,09 111,59 112,55 115,32 118,37
Alemanha 240,43 256,08 269,27 265,19 261,29 264,03 276,65 284,27 292,21 301,95
Dinamarca 148,45 160,79 176,26 168,65 173,51 191,56 191 201,11 210,15 216,08
Espanha 15,99 18,34 19,93 21,34 22,84 22,5 28,52 31,02 33,55 36,99
Portugal 2,66 3,58 4,12 4,02 3,99 6,07 5,39 10,86 13,12 15,46
Roménia 0,23 0,34 0,27 0,46 0,54 0,75 1,05 1,32 1,5 1,87
Fonte: Eurostat, Structural Indicators, 2009
Nota:

Gráfico 1. Despesa com I&D, em percentagem do PIB (%) e Pedidos de


Patentes (por milhão de habitantes), Portugal, 1998-2008
Por milhão de
Percentagem habitantes
1,6 18
1,4 16
Despesa com I&D
1,2 14
P atentes
12
1
10
0,8
8
0,6
6
0,4 4
0,2 2
0 0
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Anos

Fonte: Eurostat, Structural Indicators, 2009


Os quadros 1 e 2 e o gráfico 1 reúnem informações referentes a dois indicadores
estruturais apresentados para diferentes países europeus e apara a União Europeia (a 27
países), na área da inovação e desenvolvimento.
…………………………………………………..

1. Complete os dois quadros, preenchendo as células em branco e completando a


nota do quadro 2. Para tal, recorra à fonte indicada.

No quadro.

2. Consultando a metainformação estatística associada à informação que consta do


quadro 2, indique qual o fenómeno medido pelo indicador aí apresentado.

O fenómeno é medido pelo indicador pedido de patentes. As patentes reflectem a


actividade inventiva de um país. Demonstram também a capacidade do país para explorar o
conhecimento e traduzi-lo em potenciais ganhos económicos. Confere ainda ao seu titular o
direito de impedir a terceiros, sem o seu consentimento, o fabrico, a oferta, a armazenagem, a
introdução no comércio ou a utilização de um produto objecto de patente, ou a importação ou
posse do mesmo, para algum dos fins mencionados. Neste contexto, os indicadores baseados
em estatísticas de patentes são amplamente utilizados para avaliar o desempenho criativo dos
países.

Fonte:http://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page/portal/product_details/metadata?
p_product_code=PAT_ESMS

3. Recorrendo, novamente, à metainformação, indique como se constrói esse


indicador.

Fonte:http://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page/portal/product_details/metadata?
p_product_code=PAT_ESMS

4. Faça uma leitura da informação estatística constante de cada um dos quadros,


articulando as duas análises.

Em ambos os quadros se pode observar, no geral, um crescimento acentuado, no que diz


respeito à despesa com investigação e desenvolvimento em percentagem do PIB (%), como
também aos pedidos de patentes.
Salienta-se que Portugal está, em ambas as situações, ainda abaixo da média da União
Europeia, sendo que, referente aos pedidos de patentes apresenta uma média de 15,46 que
contrasta com uma média europeia de 118,37 e relativamente à despesa com investigação e
desenvolvimento, apresenta uma média de 1,51 enquanto a Europa dos 27 apresenta uma
média de 1,89%.
Podemos também constatar também o facto de os países com os números mais elevados
no primeiro quadro, serem também aqueles que apresentam os valores mais elevados no
segundo, como é o caso da Dinamarca e Alemanha com os mais altos níveis e a Roménia com
os mais baixos.
Importante referir que os valores do quadro 1 são expressos em percentagem e no quadro
2 em permilagem.

5. Analise a pertinência da construção do gráfico 1.


No gráfico 1 é feita uma análise referente à despesa com investigação e com o
desenvolvimento do PIB (produto interno bruto), na União Europeia (constituída por 27 países)
e noutros países europeus, durante o período de tempo compreendido entre os anos 1998 a
2008, uma década.
A primeira análise permite-nos ver que os valores apresentados pela a UE27, desde
1998 crescem a um ritmo lento até ao ano de 2003. Descem pouco entre 2003 e 2004 mas
depois mantêm-se iguais entre 2004 e 2005. 2006 Já é marcado por uma crescente despesa
por parte da UE27 que continua a subir até 2008. Revelando-se 0,10% maior do que no ano
inicial analisado.
Enquanto os valores apresentados pela UE27, durante os dez anos acabam por ter um
aumento significativo, o mesmo não acontece com Portugal que apesar de apresentar uma
pequena oscilação, aumenta substancialmente o seu valor. A despesa cresce até 2001,
havendo uma quebra de 0,04% em 2002. A partir de 2003 volta a subir até 2008, acabando por
ser revelar em 1,51%. A despesa de Portugal aumenta assim 0,86% em dez anos.
A Roménia, sempre a apresentar os valores mais baixos, mesmo assim tem uma
quebra, em 2002 de 0,03% mas a sua variação não é tão acentuada como nos restantes
países, passada uma década apenas apresenta uma diferença de 0,09% do valor inicial em
2008. Semelhante ao valor apresentado pela UE27.
No primeiro ano de 1998, podemos perceber que em relação ao valor da UE27 (1,79%)
a Alemanha (2,27%) e a Dinamarca (2,04%) assumem valores superiores a esta o que significa
que a sua despesa é maior, já a Roménia (0,49%) apresenta o valor mais baixo. Mantendo a
sua posição de valor mais baixo, em 2008 a Roménia apresenta o valor de 0,58%. O oposto
acontece no caso da Dinamarca que no ano final, apresenta o valor mais alto do que os outros
países e que a UE27.
Desta análise podemos então concluir que a UE27 manteve os seus valores pouco
diferenciados durante uma década mas que a Alemanha, a Dinamarca, Espanha e Portugal
cresceram substancialmente a sua despesa. Podendo ser um factor de desenvolvimento
destes países.
Documento 2 – Tecnologia

Quadro 3. Câmaras Municipais com Presença na Internet (%), Portugal, 2006

%
Câmaras Municipais com Presença
96
na Internet
Fonte: OSIC/UMIC, Inquérito à utilização das
Tecnologias da Informação e da Comunicação,
Câmaras Municipais, 2006

Quadro 4. Funções disponíveis nos websites das Câmaras Municipais (%), Portugal, 2006

Funções %
Correio electrónico para emissão de sugestões
78
e reclamações
Download e impressão de formulários 74

Subscrição de newsletters 41

Processos de consulta pública (ex. PDM) 36

Apoio ao utilizador (ex. FAQ's) 27

Inquéritos aos cidadãos 24


Encomenda de material referente ao município
22
(ex. mapas)
Preenchimento e submissão on-line de
21
formulários
Plataformas de votação on-line 15
Fora de discussão entre o executivo camarário
14
e os cidadãos
Pagamentos on-line através do website 2
Transmissão, através de videoconferência, das
2
reuniões e sessões camarárias
Nota: Resposta múltipla, o total não tem que dar 100
Fonte: OSIC/UMIC, Inquérito à utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação,
Câmaras Municipais, 2006

6. Defina o conceito de tecnologias da informação e comunicação.

As tecnologias da informação e comunicação, são um ramo da ciência da computação e da


sua utilização prática que tenta classificar, conservar e disseminar a informação. É uma
aplicação de sistemas de informação e de conhecimentos em especial aplicados nos negócios
e na aprendizagem. São os aparelhos de hardware e de software que formam a estrutura
electrónica de apoio à lógica da informação.

Fonte: http://www.umic.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=2965&Itemid=476
7. Identifique a operação estatística que está na base do apuramento desta
informação.

A operação estatística que está na base do apuramento desta informação é o inquérito à


utilização das novas tecnologias, aplicado às Câmaras Municipais.

8. Consulte a publicação onde se divulgam os resultados aqui apresentados e a


respectiva nota metodológica (através do link: http://www.umic.pt/index.php?
option=com_content&task=view&id=3040&Itemid=413 )
Considerando o tipo de operação estatística referido, analise o efectivo grau de
cobertura.

Este inquérito censitário abrangeu 308 Câmaras Municipais, sendo que 247 responderam
ao inquérito. Sendo assim a taxa de resposta, ou seja, o grau de cobertura desta operação
estatística é de 80%.

Fonte: http://www.umic.pt/images/stories/osic/UMICRelatorio%20CM%20200611_11.pdf

9. Estabeleça uma relação entre a informação estatística apresentada nos dois


quadros.
Entre o quadro 1 e 2 podemos estabelecer uma relação de comparação em relação à
presença na internet por parte das câmaras municipais de Portugal em 2006. No quadro 1
podemos reter a informação de que apenas 96% das câmaras municipais têm um site ou
utilizam a internet. No quadro 2, as funções mais utilizadas, apresentando um valor de 78% é a
de “Correio electrónico para emissão de sugestões e reclamações” e com um valor de 74% a
função de “Download e impressão de formulários”. Isto demonstra que há um maior facilitismo
e acessibilidade perante duas tarefas essenciais e que antes do avanço da tecnologia se
revelavam ser mais demorosas, podendo causar incómodo às pessoas que acediam a este
serviço. O mesmo percepcionamos em relação às outras funções que apresentam valores
pouco baixos.
No entanto, há funções onde o uso da internet ainda não é completamente aplicável.
Ambas apresentando o valor de 2% “Pagamentos on-line através do website” e “Transmissão,
através de videoconferência, das reuniões e sessões camarárias” demonstram ser necessário
haver uma deslocação e maior atenção por parte dos indivíduos.
Resumindo, a utilização de internet no sistema das câmaras municipais está a melhorar
serviços e acessos, porém há funções específicas que ainda não devem ser feitas através da
internet.
Documento 3 – Emprego em TIC

Gráfico 2.

Note: 1995 data estimated for EU-14. 1997 instead 1995 for Finland and Sweden.
For Europe, computer workers include ISCO-88 categories 213 and 312;
for the United States, CPS categories 64, 65, 229, 308 and 309.

10. Em função da nota do gráfico 2, analise a comparabilidade dos dados aí


apresentados.
Documento 4 – Ciência

Quadro 5. Evolução do número de diplomados, de 1997-1998 a 2005-2006, por área de


educação e formação

Fonte: GPEARI-MCTES, Número de diplomados no ensino superior [1997-1998 a 2005-


2006]

11. Complete o quadro com informação referente aos dois anos lectivos seguintes,
considerando a fonte de informação apresentada.

Quadro 6. Evolução do número de diplomados, de 2006-2007 a 2007-2008, por área de


educação e formação.

Área educação e formação 2006-2007 2007-2008

7260 5398
Educação (6116F) (4573 F)
7106 7474
Artes e Humanidades (4514 F) (4710 F)

Ciências Sociais, Comércio 25122 23525


e direito (16249 F) (15214 F)

Ciências, Matemática e 5308 6294


informática (2968 F) (3555 F)

Engenharia, Industrias 15658 17037


Transformadoras e (4422 F) (4783 F)
Construção
1419 2046
Agricultura (822 F) (1056 F)
16583 17398
Saúde e Protecção social (13307F) (13683 F)
4820 4837
Serviços (2748 F) (2535 F)

Total 83276 84009

Fonte: GPEARI-MCTES, Número de diplomados no ensino superior [1997-1998 a 2005-


2006]
12. Construa um quadro com os valores relativos referentes às diferentes áreas de
educação e formação para os anos lectivos que constam da série cronológica que
engloba os valores encontrados na pergunta anterior.

Quadro 7. Valores Relativos (%) de diplomados por áreas de educação e formação do ano
lectivo 1997-98 a 2007-08.

Área educação 1997-98 98-99 99-2000 2000-01 01-02 02-03 03-04 04-05 05-06 06-07 07-08
e formação

Educação 14,4 16,2 17,7 19,7 21,9 21,9 17,7 14,6 12,4, 8,7 6,4

Artes e 10,1 9,2 8,9 7,9 8,9 8,4 8,8 8,8 8,5 8,5 8,9
Humanidades

Ciências 39 38 35 31,9 28,5 28,1 28,6 28,0 29,2 30,2 28,0


Sociais,
Comércio e
direito

Ciências, 6,8 5,9 5,9 5,6 5,9 6,1 6,6 6,7 6,0 6,2 7,5
Matemática e
informática

Engenharia,
Industrias 13,2 13,2 12,9 11,7 12,9 13,0 13,9 14,4 14,2 18,8 20,3
Transformador
as e
Construção

Agricultura 2,6 2,3 2,2 2,3 2,0 2,1 1,9 1,9 1,7 1,7 2,4

Saúde e 9,5 9,9 12,8 16,6 15,74 15,4 14,9 19,3 21,8 19,9 20,7
Protecção
social
4,4 4,5 4,5 4,3 4,8 5,1 5,6 6,3 6,2 5,8 5,8
Serviços
Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

Fonte: GPEARI-MCTES, Número de diplomados no ensino superior [1997-1998 a 2005-2006]


13. Construa um gráfico a partir da informação que consta do quadro elaborado na pergunta anterior e analise a tendência encontrada.

Como podemos constatar, durante todos os anos lectivos as Ciências Sociais, Comércio e Direito, ocupam um lugar de destaque na atribuição de
diplomas. Esta é a área de formação de onde saem mais diplomados, que no entanto, tem vindo também a sofrer algum decréscimo em comparação com 1997.
Pelo lado contrário, a agricultura é a área mais “esquecida” em termos de estudo, sendo que, não ultrapassa os 5% em ano algum.
As áreas de formação e educação dos ramos da Sáude e Protecção Social e da Educação mantém ao longo dos anos uma posição também relevante,
ainda que a partir do ano lectivo de 2004-05, a área da Educação venha a ser ultrapassada pela área da Engenharia, Indústria Transformadoras e Construção.

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