Sunteți pe pagina 1din 11

Faculdade da Fundação Educacional Araçatuba

Titulo
Causas E Efeitos de sentir do aborto.

Autoras
Luana bispo
Jéssica Cristina Gouvêa

2010
Resumo
O índice de aborto no Brasil hoje ainda é muito alto. Mesmo com grandes explicações de
prevenções e preservativos a vontade nos postos é como se a importância pelo proximo ficasse
cada vez mais vaga. Temos conceito de todos os lados quanto a esse assunto. E não podemos
deixar de lado a religião católica expressada pelo papa Bento XVI; que pelo uso do preservativo
ou de qualquer método antigravidez, você esta causando o aborto. Quanto a isso é importante que
tenhamos uma visão laica de qualquer pronunciamento a respeito, não podemos ser hipócritas e
generalizar uma situação tão delicada.
Cada um faz o que quiser e segue o que acha que deva seguir. O Brasil por ser uma mescla de
estilos e religião, valores católicos não deve estar garantido por lei.
Devemos facilitar para a população, principalmente para as mais humildes; sem alimentar o
consenso moral, o Estado precisa levar a serio o direito á liberdade de pensamento e à autonomia
da vontade para que as crenças coexistam pacificamente. Na verdade, basta nosso ordenamento
jurídico apostar na soberania constitucional frente ao espírito dogmático de algumas religiões.
1.INTRODUÇÃO

O aborto provocado no Brasil é crime, exceto em caso de estupro ou risco de vida materna,
conforme os artigos 124 a 128 do Código Penal (Brasil, 1940). Apesar disso, há evidências de
que ele é amplamente praticado. Estimativas do Ministério da Saúde afirmam que são feitos no
País cerca de 1.200.000 abortos por ano.
E nem sempre, diante das diversas facetas que a questão apresenta, tem sido dada a devida
atenção às complicações causadas pela interrupção provocada na gravidez, o aborto. Utilizado
reiteradas vezes como espécie de substituto para uma efetiva política de controle da natalidade, o
aborto — e suas complicações, sobretudo — não tem merecido a devida atenção na área de Saúde
Pública.
Como conseqüência dessa oscilação ao nível mundial, há países que tratam o aborto como um ato
legal (caso do Japão, onde há leis favoráveis a essa prática desde 1948 e da URSS, onde o aborto
é visto como direito da mulher) e aqueles que não o legalizaram (caso da maioria dos países da
América Latina, onde é forte a influência da Igreja Católica). No Brasil, há apenas dois casos,
previstos por Lei, em que se autoriza a realização do aborto: o chamado aborto terapêutico (feito
para salvar a vida da gestante) e aborto sentimental (resultante de estupro). Os casos de aborto
situados fora dessas duas categorias são, teoricamente, punidos com penas de reclusão, entre
outras, aplicadas à gestante e aos executores do ato.
Qualquer tentativa de se investigar o assunto devemos lidar com o problema de forma a se estar
perguntando às mulheres acerca de um tema delicado, sensível, com implicações múltiplas.
Isso sugere que há outros fatores, além da possível penalização legal, que interferem na postura
das mulheres quanto a admitirem ou não a prática do aborto. Existem aspectos psicológicos,
morais, religiosos e culturais associados não só à decisão de se fazer um aborto, mas também de
como reagir e ao falar ou não sobre ele.
A prática do aborto é de todos os tempos, mas nem sempre foi objeto de incriminação: ficava, de
regra, impune, quando não acarretasse dano à saúde ou a morte da gestante. Entre os hebreus, não
foi senão muito depois da lei mosaica que se considerou ilícita, em si mesma, a interrupção da
gravidez. Até então só era punido o aborto ocasionado, ainda que involuntariamente, mediante
violência.
Em relação ao aborto impunível e o aborto punível, em 1912 discutia-se em Lugano, na Suíça, o
Anteprojeto do Código Penal Federal suíço quando surgiu a proposta, não aceita, de
regulamentação do aborto nos seguintes termos: “O aborto ficará impune se realizado dentro dos
três meses e é executado pela mesma grávida ou por um médico diplomado”.
É que, sem dúvida, o aborto provocado pode consistir na morte do feto, quando o sujeito passivo
do delito for o feto, mas também pode ocorrer em relação ao embrião ou o produto da
fecundação.
Questões acerca do estatuto moral dos fetos, em que altura do desenvolvimento de um ser
humano é que ele ou ela começam a ter pleno direito à vida? A maior parte dos sistemas legais
contemporâneos trata o nascimento como o ponto em que uma nova pessoa, no sentido legal,
começa a existir.
E tem também que esse contraste de sentimentos, oscilando entre pensar em abortar e culpar-se
por isto, deixar de fazê-lo, mas, sentir-se frustrada, ou então aliviada/feliz por não ter feito, indica
o quão profundamente o aborto sensibiliza as mulheres, fazendo-as sofrer física e
emocionalmente. Essa sensibilização, provavelmente, é um dos fatores que contribui para que as
mulheres estabeleçam, em sua racionalidade, distinção entre abortar e fazer alguma coisa para
descer a menstruação, especialmente se a providência tomada nesse sentido significar apenas a
ingestão de determinadas substâncias, como chás e/ou remédios, e nenhuma intervenção direta na
região genital.
Os resultados de uma pesquisa permitem dizer que as mulheres tendem a omitir a informação
sobre prática de aborto quando perguntadas diretamente sobre o assunto. Além disso, percebe-se
que aquelas que o induzem através da ingestão de chá/remédio, freqüentemente, não reconhecem
esse ato como equivalente a fazer um aborto.

1.1 Aspectos jurídicos

O Código Penal, que atualmente vigora em nosso país, data de 1940 e é o terceiro existente no
Brasil. Os dois primeiros, de 1830 e 1890, eram bem mais rigorosos que o atual, não prevendo a
exceção do aborto para salvar a vida da mãe ou em caso de gravidez decorrente de estupro,
conforme se tem hoje. Segundo o Código Penal hoje em vigor, estas duas modalidades de aborto
previstas por lei só podem ser praticadas por médicos; o auto-aborto é punido, teoricamente, da
mesma forma que o praticado por terceiros, sendo menor a pena para o primeiro (detenção de 1 a
3 anos, de acordo com o artigo 124).

1.2ASPECTOS RELIGIOSOS

1.2.1Catolicismo
Baseadas no mandamento "Não matarás", as diversas religiões cristãs condenam a prática do
aborto, ainda que a interrupção da gravidez se dê por razões de ordem terapêutica ou sentimental.

1.2.2Igrejas Protestantes
A postura das igrejas protestantes em geral (batista, luterana, metodista, presbiteriana, episcopal e
unitária) parece ser um pouco menos rígida que a igreja católica, uma vez que admite o aborto
terapêutico, embora jamais encare o aborto como método de controle da natalidade. De qualquer
forma, dá-se grande importância à vida da mãe, devendo a questão ser resolvida entre médico,
pastor e paciente.

1.2.3Igreja Judaica
O judaísmo tem apresentado uma postura mais flexível no que diz respeito à questão do aborto,
provavelmente por apresentar concepções teológicas diferentes em relação à alma e ao "pecado
original". Para os judeus, o feto só se transforma em ser humano quando nasce e em pessoa um
mês após o nascimento. Além disso, o fato de não existir uma autoridade máxima ditando todas
as regras de conduta faz com que os judeus possam ter liberdade sobre sua própria consciência.
O mais importante parece ser a interpretação das mulheres acerca de quando há ou não uma
gravidez, conseqüentemente, sobre quando há ou não aborto. Além disso, admitir ou não a prática
do aborto está relacionado ao significado da gravidez indesejada e da sua interrupção ou não no
imaginário de cada mulher, ou seja, é algo muito triste, terrível demais.
2.DESENVOLVIMENTO

2.1O artigo da investigação sobre ocorrência de aborto em pacientes de hospital de


centro urbano do Estado de São Paulo, Brasil fala sobre a "investigação" e:

*De que nem sempre, diante das diversas facetas que a questão apresenta, tem sido dada a devida
atenção às complicações causadas pela interrupção provocada da gravidez, o aborto.
*E que há estimativas que apontam o aborto como a quarta causa de mortalidade materna no País
e o presente estudo, mais especificamente, constataram que em cinco anos duplicou,
proporcionalmente, o número de abortos em relação ao número de partos.
*Que são incontáveis as limitações que desenvolveram: desde dificuldades de ordem ética,
política e religiosa até falta de documentação hospitalar adequada, passando por dificuldades de
trabalhos sobre o aborto.
*É praticado na China desde quase 3.000 anos Antes de Cristo e firmado com prática corrente na
Antiga Grécia, o aborto era visto como instrumento de limitação da natalidade e de estabilidade
da população das cidades.
*Como conseqüência dessa oscilação ao nível mundial, há países que tratam o aborto como um
ato legal, caso do Japão e aqueles que não o legalizaram caso, da maioria dos países da América
Latina.
*A evolução dos costumes sexuais, a nova posição que a mulher vem ocupando na sociedade e
outros interesses de ordem político-econômica levaram a uma crescente liberalização do aborto.
*O presente trabalho pretende, a partir de uma amostragem de mulheres com complicações
provenientes de aborto, que recorreram aos serviços de um hospital da Grande São Paulo.

2.2METODOLOGIA

2.2.1População Estudada

*A partir de dados extraídos dos prontuários das pacientes, as variáveis selecionadas foram:
- Idade da Mulher — do nascimento até a ocorrência do aborto foram selecionados 10 grupos: até
15 anos; 15 a 19 anos, ano a ano; 20 a 39 anos, de 5 em 5 anos; 40 anos e mais. Além desses,
apareceram menores de 20 anos e as com idade igual ou superior a 20 anos.

*Ocupação da Mulher — agrupada em: prendas domésticas; ocupações manuais não


especializadas; ocupações manuais especializadas e assemelhadas; ocupações de rotina e
assemelhadas; estudante. Algumas vezes, para fins de análise estatística, as mulheres foram
agrupadas em 3 categorias: prendas domésticas; assalariadas (ocupações manuais não
especializadas, ocupações manuais especializadas e assemelhadas, ocupações manuais de rotina e
assemelhadas); estudantes.

*Procedência — agrupada em: Santo André (cidade da Grande São Paulo); São Paulo, capital e
interior; demais Estados da União.

*Mês e Dia da Semana — o mês correspondeu ao da entrada no Hospital; os dias da semana


foram: segunda-feira a domingo.

* Período de Admissão — hora e minuto da admissão.


Métodos estatísticos utilizados — processamento e análise

*Para o processamento de dados foi utilizado o sistema SPSS (Statistical Package for the Social
Science) e o ECTA (Everyman Contingency Table Analysis).

*Sempre que o interesse era avaliar a associação entre duas variáveis foi utilizado o teste
Quiquadrado (X2).

*A técnica multivariada Modelos Log-Lineares foi empregada em quadro de contingência


envolvendo três variáveis, para verificar a existência de associações1.

*O nível de significância adotado foi = 0,05.

2.2.2Informações Complementares

*Considerando-se as dificuldades apresentadas, para obtenção de dados sobre abortamentos no


País, devido aos tabus que cercam o assunto, decidimos buscar informações para sustentação, ao
presente trabalho, em registros hospitalares referentes a mulheres com esse tipo de diagnóstico.

*Foi escolhido um hospital do Município de Santo André que se caracterizou como instituição
cujos registros de casos se apresentavam de forma mais completa e confiável em relação a outras
instituições também observadas.

* Estabeleceu-se o período de 1/1/78 a 31/12/82 a ser observado nas fichas de todas as mulheres
que deram entrada no Serviço de Pronto de Socorro ou na Maternidade, visando à resolução
obstétrica (diagnóstico de abortamento, abortamento incompleto, abortamento infectado,
abortamento séptica, excluindo-se os diagnósticos de mola hidatiforme, gravidez ectópica,
placenta prévia, abortamento espontâneo). Assim, tendo como referências as condições citadas,
foram selecionadas 2.588 fichas de mulheres que recorreram ao referido serviço por
"complicações pós-parto".

*E dessa forma ocorreu à investigação sobre ocorrência de aborto em pacientes de hospital de


centro urbano do Estado de São Paulo, Brasil.

2.2.3O artigo dificuldades para obter informações da população de mulheres sobre aborto
ilegal fala sobre as "dificuldades de informações":

*Que o aborto provocado no Brasil é crime, exceto em caso de estupro ou risco de vida materna,
conforme os artigos 124 a 128 do Código Penal (Brasil, 1940).
*A ausência de dados abrangentes e confiáveis sobre o assunto deve-se a que, dadas as restrições
legais ao aborto provocado no Brasil, à pesquisa acerca dele é dificultada.
*Segundo estimativa feita a partir da pesquisa de opinião sobre prática de aborto no Brasil (AGI,
1994), cerca de 40% das mulheres que fazem abortos neste País têm complicações e 30% chegam
a ser internadas por isso.
*A maior proporção de complicações é verificada entre as mulheres mais pobres, são estas que,
principalmente, recorrem aos hospitais públicos para tratamento das complicações.
*Qualquer tentativa de se investigar o assunto deve lidar com o problema de se estar perguntando
às mulheres acerca de um tema delicado.
*Pode-se pensar que as mulheres não queiram admitir a prática de aborto por que isso infringe o
código penal. Entretanto, pelo que se pode acompanhar na imprensa em geral, são poucos os
casos em que mulheres, médicos ou aborteiras (os) têm chegado a julgamento por ter feito um
aborto.
*Existem aspectos psicológicos, morais, religiosos e culturais associados não só à decisão de se
fazer um aborto, mas também de como reagir e a falar ou não sobre ele.
*Outros resultados citados indicam que as razões para fazer ou não um aborto não estão referidas
diretamente ao medo de uma punição legal.
*O contraste de sentimentos, oscilando entre pensar em abortar e culpar-se por isto, deixar de
fazê-lo, mas, sentir-se frustrada, ou então aliviada/feliz por não ter feito, indica o quão
profundamente o aborto sensibiliza as mulheres.
*Induzir o aborto por via oral parece ser, inclusive, um dos elementos que facilitam a decisão de
algumas mulheres abortarem.
*Parece claro, diante de tantas implicações, que falar sobre aborto não deve ser fácil para as
mulheres, e o conjunto de sentimentos envolvidos deve contribuir para a dificuldade de se
obterem dados precisos acerca do assunto
*O mais interessante para se investigar esses aspectos metodológicos e também alguns temas
relativos à prática do aborto (como, por exemplo, freqüência, a forma de indução, as condições de
realização), foi feita uma pesquisa com mulheres de 15-49 anos de idade que incluiu, além de
perguntas diretas sobre a prática de aborto, outras cujas respostas poderiam indicar que, apesar de
não declararem, elas teriam tido abortos provocados.

2.3MATERIAL E MÉTODO

*O desenho do estudo foi do tipo transversal-retrospectivo. O tamanho amostral foi calculado em


1.801 mulheres entre 15-49 anos de idade, que moravam nos domicílios visitados dos Municípios
de Campinas e Sumaré, foi baseado em uma proporção de 25% de abortos provocados, estimada
na população Galbinski, 1971.
*Para confirmar a veracidade das informações obtidas com a metodologia de pesquisa utilizada,
investigou-se também mulheres que estiveram internadas por aborto em um hospital.
*O levantamento hospitalar, mediante autorização expressa da direção da instituição, foi feito em
julho de 1992.
*Os casos de aborto foram classificados em espontâneos, provocados e suspeitos de serem
provocados, segundo critérios propostos pela Organização Mundial da Saúde, 1978.
*Os domicílios visitados foram selecionados em setores censitários dos Municípios de Campinas
e Sumaré, em que predominava a população de baixa renda, existindo diversas favelas.
*Em um de cada oito domicílios foram entrevistadas todas as mulheres que cumpriam os critérios
de inclusão. Ao final desse processo, 1.838 mulheres foram entrevistadas.
*Foram procurados 100 domicílios pré-selecionados, correspondentes aos endereços informados
pelas mulheres que haviam estado internadas.
*Para investigar a freqüência de abortos provocados foram utilizadas diferentes formas de
perguntar sobre o assunto.
*Para as mulheres que declararam abortos em sua história reprodutiva fez-se, primeiramente,
uma abordagem direta, com perguntas sobre o último aborto, incluindo se este tinha sido
espontâneo ou provocado.
*As que o declararam como tendo sido espontâneo passavam a uma seção do questionário, em
que se perguntava se alguma vez haviam pensado em fazer aborto e, em caso positivo, se o
fizeram.
*Para todas as entrevistadas foi perguntado se alguma vez haviam tomado chá e/ou remédio para
descer a menstruação, se esta descera e se elas acharam que estavam grávidas naquela ocasião. A
maioria das entrevistadas declarou nunca ter abortado nem pensado em fazê-lo, enquanto 4%
declararam alguma vez ter feito aborto.
Essas são as diferenças dos dois artigos quando um fala de investigação outro já fala das
dificuldades de informação daí confrontam-se as diferenças dos autores nos artigos escolhidos.
3.CONCLUSÃO

Vida e morte são temas de eterna discussão, desde o início dos tempos. O ser humano, durante
sua existência procura respostas a inúmeras perguntas relacionadas a esses fatos e não consegue
obter uma resposta convincente, concreta, irrefutável, para eles.
Diz-se mesmo que a única pergunta das quais não se tem uma resposta, são: Quem somos? De
onde viemos? Para onde vamos? Deve-se acrescentar a estas, o porquê de nascermos e
morrermos.
É através das religiões que buscamos certas respostas e, damos um significado a nossa existência.
Existe, pois, uma preocupação pela afirmação, preservação e cultivo da vida humana, negando-se
na sua existência tudo que de mal possa atingi-la.
Nos dias de hoje, com a moderna tecnociência, existe o desafio de manter a fidelidade aos
escritos das religiões e o implemento das novas técnicas capazes de cuidar e defender a vida
humana, através da medicina de transplantes de órgãos e células, e outras formas alternativas, que
preservem e prolonguem o bem maior que é a vida, até o inevitável, que é a morte. Cada vez mais
é preciso que essa morte ocorra dentro dos padrões de dignidade.
A moderna tecnologia nos permite o acompanhamento da vida, em sua fase embrionária, desde a
concepção até o nascimento propriamente dito. Ao longo desse acompanhamento é possível
monitorar seu desenvolvimento, suas formações normais ou não, possíveis anomalias, reversíveis
ou não, que poderão colocar em risco a vida da gestante e mesmo do próprio feto.
O homem tem suas leis. Considera que nada pode ser feito que as contrarie, ou sem o
consentimento delas. Uma, em especial, analisa a interrupção da gestação de um ser humano.
Imaginemos um mal precoce, que coloque em risco a vida da gestante ou, que aquele feto em
gestação possua um mal incorrigível quando de sua separação do ventre materno, ao nascer.
Muitas pessoas enfrentam essas situações com coragem e valentia, arriscando-se a ir em frente
com uma gravidez e, preparando-se emocionalmente para receber seus filhos que podem morrer
prematuramente. Outras optam pela interrupção da gestação, abortando, entendendo que estão
realizando o melhor para seus filhos, para elas e para suas famílias. Ambas as decisões devem ser
tomadas por amor à vida, a família e aos filhos e não precedidas nem por irreflexões nem pelo
desejo de morte. Essas duas atitudes, com matizes próprios de cada caso, não são compartilhadas
por todos os pesquisadores, nem por todos os clínicos, nem por todos os teólogos.
Existem diversas definições de aborto. São elas classificadas de espontâneos e provocados. O
espontâneo é classificado como natural resultante de estado patológico e psicológico que podem
acometer o feto ou a mãe. O provocado é mais complexo, é que gera todo tipo de controvérsias,
podendo ser legal ou ilegal.
Nossa legislação protege a gestante no caso em que existe perigo de vida para ela, porem é
omissa nos demais.
Estamos diante de uma realidade a qual não podemos virar as costas. Se a ciência evolui a ponto
de podermos detectar males futuros precocemente, por que não tentarmos corrigi-los de antemão?
Os males sanáveis são tratados e cuidados com precocidade, e os insanáveis? Como ficam os
padrões éticos, religiosos e jurídicos, diante desse problema?
O tema é delicado e envolve os padrões acima citados, porem é preciso que seja analisado à luz
da moderna ciência e não mais como tabus impostos por conceitos e regras de séculos passados,
que ainda nos prendem e tolhem conceitos.
A dignidade da pessoa humana é preponderante para que o ser humano viva a plenitude de sua
existência na Terra, com total tranqüilidade e sem remorsos. Dessa forma, torna-se necessário
que tudo que ocorra no nosso entorno, tenha uma explicação e uma solução plausíveis.
O tema escolhido vem sendo objeto de controvérsias e interpretações das mais diversas. Pode-se
constatar esse fato pelo número de casos que ocorrem em todo o mundo, vindo desaguar nos
tribunais as tentativas de solucioná-los.
Muito já foi escrito e dito sobre o tema aborto. Ele é controvertido e polêmico, gerando posições
ideológicas, políticas, étnicas e religiosas.
No sentido etimológico aborto significa privação do nascimento. Uma definição considerada
exata é a da interrupção da gravidez. A interrupção, conseqüentemente ocasionaria a morte do
feto.
É por demais difíceis definir-se o que é vida, mesmo porque a vida está em constante movimento,
acontecendo a todo instante diante de nós.
A vida humana, que é o interesse deste tema, é a que se mantém e desenvolvem atividades
orgânicas, como o metabolismo, o crescimento, reações a estímulos, adaptações ao meio e
reprodução.
O direito a vida está indiscutivelmente protegido no nosso ordenamento jurídico, onde está
ressaltada sua inviolabilidade. O conceito de vida estende-se, pois, desde a concepção até a
morte. Interromper-se uma gestação, ocasiona um aborto. Se o feto é portador de anomalia
incompatível com a vida, tem-se o aborto eugênico ou eugenésico. A eugenia é a ciência da
melhora da linhagem humana.
Quando se fala em medicina fetal, a idéia que se faz é de uma assistência extremamente elitizada,
mas na verdade o que vem ocorrendo no País é exatamente o oposto, pois a maior parte dos
centros de medicina fetal está ligada a hospitais públicos/universitários, que atendem a população
de mais baixa renda.
Gostaria de dizer a todas as mulheres que pensam em fazer um aborto, que pense bem antes.

S-ar putea să vă placă și