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Relatório

Laboratório de Química

Experimento nº 1 - Verificação da temperatura de ebulição da água

Curso: Engenharia Elétrica


Turma: 2005G
Data da Realização: 12/03/2010
Bancada: 3 : Gabriel Oriole Coracini R.A.: 1011677
: Gabriele Carvalhal Guerreiro R.A.: 1011901
: Pauline Tamarozzi Justino R.A.: 1012231
: Vinicius Alexandre Carraschi R.A.: 1010166

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Experimento nº 1: Verificação da

Temperatura de Ebulição da Água


Índice

Introdução..........................................................................................................................2

Resultados e Discussões....................................................................................................6

Bibliografia........................................................................................................................9
Introdução

Como toda substância, a água é formada por moléculas que possuem um


determinado grau de agitação. Esse grau de agitação está diretamente relacionado com o
estado físico da matéria em questão. Pouca agitação molecular denota que a substância
encontra-se em estado sólido, ao passo que uma agitação intensa significa estado de
vapor.
Nas condições normais de temperatura e pressão a água encontra-se em
estado líquido. Isso ocorre porque nessas condições não há energia (determinada pela
temperatura) suficiente para vaporizar-la, mas há energia o bastante para impedir que
permaneça em estado sólido.
Outro fator que impede que a água mude de estado mais rapidamente é a
pressão. A gravidade da Terra atraí a massa de ar atmosférico fazendo com que a
pressão seja de 1 atm (uma atmosfera) ao nível do mar e vá diminuindo com a altitude.
A pressão que o ar exerce sobre a superfície do liquido cria a chamada tensão
superficial, que dificulta o escape das moléculas para o ambiente.
As moléculas não se movimentam sempre na mesma intensidade dentro
de uma determinada substância. Dentro de uma mesma amostra de material há
moléculas se movendo rápido, outras devagar e alguns nem se movem. O fenômeno da
evaporação ocorre quando uma molécula consegue força suficiente para vencer a
resistência exercida pela tensão superficial e pela atração das outras moléculas e ganhar
o ambiente.
A pressão exercida por um gás em equilíbrio com seu líquido é chamada
de pressão de vapor do líquido. Essa pressão depende da tendência ao escape das
moléculas na fase líquida, ou seja, a disposição da molécula a vencer a tensão
superficial. Se as atrações intermoleculares são fracas, as moléculas podem escapar
facilmente, resultando em um aumento da pressão de vapor.
É possível alterar a pressão de vapor e consequentemente o estado físico
da água aumentando ou reduzindo a temperatura e pressão.
O ponto de ebulição de um líquido é a temperatura na qual a pressão do
líquido é igual a pressão externa. Devido ao ponto de ebulição depender da pressão
externa, aquele geralmente especificado para uma substancia é o ponto de ebulição
normal, definido como a temperatura na qual a pressão de vapor do liquido é igual á

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pressão atmosférica. O ponto de ebulição varia com a altitude, já que a pressão
atmosférica varia com a mesma, assim quanto maior a altitude, menor a pressão externa,
menor a temperatura de ebulição, e vice-versa. O ponto de ebulição da água no nível do
mar é de 100,0°C.
O ponto de ebulição é a temperatura à qual a aplicação de mais calor a
um líquido não provoca qualquer aumento de temperatura e o líquido se converte em
vapor. Essa temperatura atingida é a quantidade de calor que uma substância recebe. A
água possui um calor especifico 1cal/goC, ou seja, para aquecer 1 grama de água a 1oC,
é preciso de uma energia de 1 caloria.

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Materiais e Reagentes

- Água destilada
- Suporte universal
- Suporte e fixadores
- Tripé
- Bico de Bunsen
- Tela de amianto
- Termômetro
- Cronômetro
- Erlenmeyer de 250 mL
- Proveta de 100 mL

Procedimento experimental:

1. Tomar um volume de 150mL de água e colocar no frasco Erlenmeyer.

2. Colocar o Erlenmeyer sobre a tela de amianto, instalando o termômetro


adequadamente, conforme figura.

3. Anote a temperatura após o equilíbrio e inicie o aquecimento ligando bico de Bunsen.

4. Anote a temperatura a intervalos de 1 minuto até a ebulição, fazendo 8 leituras após


atingi-la.

5. Montar uma tabela com os tempos de leitura em minutos e respectivos valores de


temperatura verificados.

6. A partir desta tabela, construir um gráfico de temperatura em função do tempo, ou


seja, plotar os tempos em minutos na abscissa e temperaturas em centigrados na
ordenada.

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7. Comparar o valor da temperatura de ebulição com os valores devidamente corrigidos
da tabela, considerando a pressão atmosférica em Bauru nesta época do ano.

Erleymeyer Bico de Bunsen Proveta

Tela de Amianto Termômetro

Cronômetro Suporte Universal Tripé

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Resultados e Discussões

Tempo (min) Temperatura (ºC)


0 30,5
1 33,3
2 42,2
3 52,4
4 63,2
5 72,9
6 81,7
7 90,7
8 97,3 (*)
9 100,1
10 100,8
11 101,2
12 100,7
13 101,3
14 101,2
15 101,4
16 100,9
(*) temperatura de ebulição
Tabela dos valores medidos

110
105
100 100,1 100,8 101,2 100,7 101,3 101,2 101,4 100,9
97,3
95
90 90,7
85
81,7
Temperatura (ºC)

80
75
72,9
70
65
63,2
60
55
52,4
50
45
42,2
40
35
33,3
30 30,5
25
20
15
10
5
0

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Tempo (min)
Gráfico dos valores medidos

6
110
105
100 100,9
97,65
95
90 90,7

85
81,7
80
75
72,9
Temperatura (ºC)

70
65
63,2
60
55
52,4
50
45
42,2
40
35
33,3
30 30,5
25
20
15
10
5
0

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
T e m p e r a t u r a m e d id a
Tempo (min) T e m p e r a t u r a t e ó r ic a

Gráfico dos valores medidos com a correção, comparado com a temperatura teórica de ebulição da água

Através da análise dos resultados podemos perceber que a ebulição da


água ocorre a uma temperatura bastante próxima da temperatura teórica apontada no
Handbook of Chemistry.
Nota-se também que mesmo após a ebulição a água continua a se aquecer
até se estabilizar em uma faixa de temperatura entre 100 e 101,4º C e passar a oscilar
dentro dessa faixa. No segundo gráfico foi feita uma média aritmética dos resultados
aferidos após a ebulição da água, sendo este valor médio o indicado na curva do gráfico.
Trocando informações com colegas que realizaram o mesmo
experimento com outros equipamentos verificou-se que alguns não conseguiram atingir
a temperatura de 100ºC, o que levanta a hipótese de que a potência do bico de Bunsen
interferiu no procedimento.

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Conclusão

Agrupando os fundamentos teóricos adquiridos em aula e em pesquisa, e


também na observação do experimento feito em laboratório, chegamos à conclusão que
é muito viável, observar na prática o que a teoria nos garante.
Utilizando materiais com um bom nível de precisão, como o termômetro
e o cronômetro, por exemplo, arranjados e manejados de maneira adequada, permitiram
a obtenção de resultados que, quando interpretados, fossem fiéis aos resultados teóricos,
dentro das limitações.
A temperatura de ebulição medida foi de 97,3°C, enquanto a teórica é
97,65°C. A discrepância foi muito pequena, por isso pudemos, através de um
experimento de baixo nível de complexidade, constatar e confirmar, com pequenas
variações, ensaios oficiais feitos sob condições muito mais controladas a respeito do
tema proposto.

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Bibliografia

RUSSEL, JOHN B., Química Geral. v. 1. 2 ed. - São Paul, Makron Books, 1994.

http://campus.fortunecity.com/yale/757/pontode1.htm

http://www.tiosam.net/enciclopedia/?q=Ebulição

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