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XI Encontro Anual de Iniciação Científica - de 1 a 4/10/2002 - Maringá - PR

Universidade Estadual de Maringá/Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

O PAPEL DA INTERAÇÃO NA AQUISIÇÃO DE LINGUAGEM

Dayane Gemima Soares de Paula (PIBIC),Sandra Eleine Romais(PIBIC), Pascoalina


Bailon de Oliveira Saleh (Orientador), e-mail: absaleh@uol.com.br

Universidade Estadual de Ponta Grossa/ Departamento de Letras Vernáculas

Ponta Grossa - Paraná

Palavras-chave: língua, aquisição, interacionismo

Atualmente diversas visões se desenvolvem a respeito de como se a aquisição da


linguagem. Vale citar nesta ocasião o Inatismo, que defende a existência de uma
gramática universal e tem em Chomsky seu principal representante, a Epistemologia
Genética, teoria de cunho cognitivista desenvolvida por Piaget, e as diferentes
perspectivas interacionistas. Pretendemos confrontar principalmente as perspectivas
interacionistas, já que o tema do nosso trabalho é o papel da interação na aquisição de
linguagem. Alguns estudiosos interacionistas consideram que o processo de aquisição
pela criança se dá a partir da interação social entre criança e adulto. Portanto, o papel
primordial no processo é desempenhado pelas situações sociais, requisito para que se
dê a aquisição pela criança. De acordo com a proposta interacionista radical, no entanto,
o processo de aquisição deve ser analisado não a partir do contexto social, mas em sua
natureza lingüística, isto é, se o que está em questão é a aquisição da linguagem, o
enfoque deve ser o fenômeno lingüístico enquanto tal. Ainda de acordo com os
interacionistas que enfatizam o social, a criança adquire a linguagem através do diálogo,
realizando uma extração dos dados que lhe são apresentados. Portanto ela é considerada
um sujeito sempre ativo, que exerce controle sobre a língua. Este é o espaço por onde
entra o apelo à cognição para explicar um processo lingüístico, e, por isso, trata-se de
um outro ponto de fortes divergências com a perspectiva radical, pois, para esta: não é a
criança o sujeito ativo, mas sim a língua que a submete ao seu funcionamento. O
projeto do qual participo pretende defender a visão interacionista em sua versão radical,
que tem em Cláudia Lemos uma de seus principais representantes, uma vez que nessa
perspectiva a aquisição se dá como efeito do funcionamento da linguagem. Isso
significa que questões de linguagem são tratadas no âmbito da linguagem e não como
determinada pela cognição, pelo social, etc.
UEPG, CNPq/PIBIC

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