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Teoria subjetiva da posse – Friedrich Von Savigny. Vontade de ser dono determina a
posse (animus domini + corpus). Posse = animus sem sibi habendi = vontade de ter a
coisa como sua. Corpus = vínculo material com a coisa. Savigny baseou-se no
jurisconsulto romano Paulus. Se não houver animus, mas somente o corpus, não
haverá a posse, mas tão somente a detenção da casa.
P=A+C; C-A=DD=C.
Teoria objetiva da posse – Rudolph Von Ihering. A vontade de ser dono não é um
elemento que configura a posse. Posse=Corpus (vinculo material com a coisa). Quem
vai dizer o que é a posse e o que é a detenção é a lei, como já diz o nome da teoria
objetiva. Detenção: ocorre a detenção quando uma pessoa detem uma coisa que
tenha um proprietário ou legitimo possuidor em razão de uma situação de
subalternização dessa pessoa. Essa subalternização geralmente corresponde a um
vinculo empregatício que pode ser formal ou informal, ex: o fâmulo (caseiro de sitio).
Logo, se um caseiro for demitido do sítio, ele não poderá ingressar com uma
reintegração de posse, uma vez que ele não tem a possa, e sim a detenção. O mesmo
ocorre com a empregada domestica que dorme na casa sendo outro exemplo é do
motorista particular de um carro.
Constituto possessório – ocorre quando uma pessoa que tenha a posse de um bem
em razão de um determinada situação jurídica, exemplo: proprietário de um
apartamento que nele habita, mesmo que venha a alienar esse apartamento, ou seja,
esse bem, continua com a posse direta sobre ele em razão de um outra situação
jurídica (proprietário de um apartamento o vende mas não deixa de ter sua posse
direta em razão de que após aperfeiçoada a venda e a transferência do domínio, ele
celebra um contrato de locação com o novo proprietário) é uma forma de aquisição de
posse.