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Aula 012 – 19.05.2011- 24.05.

2011

Do uso – art. 1412-1413

Trata-se de direito real sobre a coisa alheia, através de qual uma pessoa usa um
determinado bem móvel ou imóvel que lhe foi cedido por seu proprietário, sem, no
entanto ter direito de influir de quaisquer frutos desse bem, sejam eles naturais ou
civis.

Características – o usuário poderá fruir dos frutos do bem que lhe tiver sido concedido
em direito de uso no montante suficiente para que o mesmo atenda a sua
sobrevivência e a da sua família. Entendendo-se família por cônjuge, filhos solteiros e
pessoa do trabalho doméstico da família.

Observação: por companheiros em união estável entenda-se tanto os casais


homossexuais quanto aos casais heterossexuais.

Aplica-se ao direito real de uso no que não for contrario a sua natureza as normas
referentes ao usufruto (em respeito à fruição não se aplica as regras do usufruto).

Da habitação – artigos 1414-1416

Ocorre o direito real quando uma pessoa concede a outra o direito real de uso de um
bem imóvel com fins de moradia.

Características – aquele que foi titular de um direito real de habitação apenas poderá
viver no bem oferecido em direito real junto a sua família não podendo nem emprestar
e nem alugar o bem. Se um direito real de habitação for concedido a mais de uma
pessoa e uma delas não habitar o bem não poderá a mesma cobrar aluguel dos que
estiverem habitando o bem. Caso aquele que não esteja habitando o bem decida por
habitá-lo não poderá ser obstaculizado/ impedido pelos que já estiverem habitando o
bem.

Do direito real de aquisição – do direito do promitente comprador – artigos 1417-1418

Conceito – trata-se de direito real sobre a coisa alheia através do qual o promitente
vendedor obriga-se a vender um determinado bem ao promitente comprador em um
contrato de promessa de compra e venda onde não haja cláusula de arrependimento,
devendo a mesma ser registrada no cartório de registro de imóveis de forma a gerar
os efeitos de um direito real.
Observação: pago o preço e caso o promitente vendedor se negue a outorgar a
escritura ao promitente comprador de modo a transferir-lhe o bem, poderá o mesmo
adjudicar o imóvel judicialmente. O código civil prevê a adjudicação do imóvel tão
somente para aqueles que registrarem a promessa de compra e venda (artigo 1418 –
CC), no entanto a jurisprudência já foi firmada no sentido de que mesmo que o
promitente comprador não tenha registrado a promessa, poderá o mesmo exigir que o
promitente vendedor lhe outorgue a escritura do bem, podendo o mesmo também
adjudicá-lo judicialmente tendo por fundamento não um direito real, mas sim um direito
obrigacional.

Continuação da aula – 24.05.2011

Direitos reais de garantia – são direitos reais de garantia o penhor a hipoteca e a


anticrese. A razão de ser desses direitos é assegurar ao credor o pagamento da divida
pelo devedor. Logo os direitos reais de garantia são pactos adjacentes a um negócio
jurídico principal. Exemplo: a construtora Moura Dubeux pede empréstimo de
cinqüenta milhões a Caixa Econômica Federal (negócio jurídico principal). Como
forma de garantir o pagamento de sua divida oferece um bem imóvel tal como o
edifício de apartamentos em hipoteca, pois caso a Moura Dubeux não pague o seu
empréstimo financiado o prédio do apartamento será vendido e o produto dessa venda
será utilizado para o pagamento da dívida.

Do penhor

Conceito – trata-se do direito real de garantia através do qual, o devedor integra ao


credor um bem móvel para garantir o cumprimento de sua obrigação. Existe o penhor
comum e o penhor especial. No penhor comum, o bem móvel oferecido em garantia
fica na posse direta do credor e seu registro do penhor é feito no cartório de registro
de títulos e documentos. Já no penhor especial, os bens oferecidos em garantia, ou
seja, os bens empenhados continuam na posse direta do devedor. Exemplos do
penhor especial: penhor rural, penhor industrial ou mercantil e penhor de veículos.
Que quando eu penhoro o carro não entregamos o carro ao banco e sim ficamos com
o carro o documento do carro irá vir com o registro de penhor. O carro deverá estar em
seguro para que o penhor tenha validade no caso da coisa infungível sofrer um dano.

Do penhor rural

O penhor rural subdividiu-se em penhor agrícola e em penhor pecuário, sendo ambos


registrados no cartório de registro e imóveis. O penhor agrícola abrange frutos,
colheitas, máquinas e equipamentos destinados a agricultura, enquanto que o penhor
pecuário abrange cabeças de gado, maquinas e equipamentos utilizados na atividade
pecuária. O penhor agrícola pode ser de no máximo três anos e o penhor pecuário de
no máximo de quatro anos, ambos renováveis por no máximo igual período de tempo.
E o penhor rural os bens empenhados continuarão na posse direta do devedor.

Do penhor industrial

O penhor industrial recai sobre maquinas, instrumentos e equipamentos utilizados na


atividade industrial, assim como recai sobre produtos industrializados. Quando o gado
tem por destino a atividade industrial, o mesmo será objeto do penhor industrial. O
penhor industrial será instituído através do registro no cartório de imóveis. Os bens
emprenhados no penhor industrial continuarão na posse direta do devedor.

Penhor de veículos

Dá-se o penhor de veículos quando o devedor oferece ao credor um veiculo de


quaisquer espécies por forma de garantia. O cumprimento de sua obrigação, quais
sejam: automóveis, caminhões, ônibus e até elevadores. O penhor de veículos será
registrado no órgão competente, no nosso caso é o DETRAN.

Observação: tanto no penhor rural quanto no penhor industrial e no penhor de veículos


caso o devedor se obrigue a pagar a divida em dinheiro poderá o mesmo emitir
cédulas pignoratícias em favor do credor podendo as mesmas serem negociadas em
mercado. No penhor de veículos, o veiculo continuará na posse direta do devedor.
Importante se faz distinguir o penhor de veículos com alienação fiduciária em garantia
utilizada para a venda de veículos.

Penhor de títulos de créditos.

É possível empenhar direito que recaiam sobre bens moveis e que sejam suscetíveis
de sessão. Essa espécie de penhor será registrada no cartório de títulos e
documentos. Artigos 1451 e 1460.

Observação geral: é importante não confundir os termos empenhar e penhorar. O


empenho ocorre quando o bem serve de objeto de garantia de um penhor, sendo
esses bem móveis. Já a penhora é o procedimento do processo civil que serve para
executar tanto bens móveis quando bens imóveis que tenham sido oferecidos em
garantia de pagamento de uma obrigação que não tenha sido adimplida.

Da hipoteca
Da etimologia do tempo hipoteca significa coleção de cavalos sendo hipo= cavalo e
teca= coleção, é uma palavra grega.

É um instituto criado pelos gregos que ofereciam os seus cavalos e os instrumentos


ligados ao mesmo como garantia do cumprimento de uma obrigação. O instituto foi
aperfeiçoado pelos romanos e passou a abranger o bem imóvel no qual estavam os
cavalos. Lembrando-nos que originalmente no direito romano o penhor abrangia tanto
os bens moveis quanto aos bens imóveis, mas, no entanto passou a restringir-se aos
bens imóveis, ficando os bens imóveis como objeto de garantia de hipoteca.

 Bens sobre os quais pode recair a hipoteca:


 Bens imóveis;
 Domínio direto;
 Domínio útil;
 Navios;
 Aeronaves;
 Propriedades superficiária;
 Direito real de uso;
 Direito real de uso destinado à habitação;
 Determinados recursos naturais;
 Vias férreas;

Da instituição da hipoteca

Será instituída em cartório de registro de imóveis da situação do bem hipotecado e no


caso de navios e aeronaves o local onde foi feita a matricula dos mesmos. O mesmo
bem pode ser objeto de duas ou mais hipotecas, tendo a preferência o credor que
houver registrado primeiro a hipoteca. Inclusive, um bem pode ser objeto de hipoteca
duas ou mais vezes em um mesmo dia devendo, no entanto, constar no registro a
hora de cada uma das hipotecas.

Observação: é nulo a cláusula proibir um bem hipotecado ser objeto de alienação.

Da hipoteca legal

Ocorre a hipoteca legal quando, independentemente de convenção entre as partes e


por previsão legal determinados bem são objeto de hipoteca. No entanto,
diversamente do penhor legal que é aquele também ocorre por previsão legal, mas
não precisa ser registrado, mas tão somente homologado pelo juiz, na hipoteca legal é
indispensável que se faça o registro e a especialização (especificação) dos bens
hipotecados, devendo essa especialização ser renovada após 20 anos.

Da extinção da hipoteca

Extingue-se a hipoteca:

a. Pelo cumprimento da obrigação principal;


b. Pelo perecimento do bem hipotecado;
c. Pelo cancelamento da hipoteca;
d. Pela arrematação ou adjudicação do bem hipotecado;
Observação: o credor assim como nas demais garantias não poderá ficar com
o bem hipotecado para si devendo vendê-lo judicialmente ou extrajudicialmente
a fim de utilizar o produto da venda para a satisfação de seu crédito.

Da anticrese

Trata-se de um direito real de garantia através do qual o devedor entrega ao credo um


bem imóvel a fim de que o credor os utilize recebendo os seus frutos e rendimentos
como forma de compensar a divida do devedor. Diversamente da hipoteca, a posse
direta do bem fica com o credor, daí porque ser o instituto em franco desuso apesar de
ainda ser positivado no código civil de 2002.

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