Sunteți pe pagina 1din 61

Qualificação de Tutores

23 de novembro de 2006
Sumário

I Sobre essa apostila 2

II Informações Básicas 4

III Qualificação de Tutores 9

1 Visão geral 10

2 Plano de ensino 11
2.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.2 Público Alvo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.3 Pré-requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.4 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.5 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.6 Cronograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.7 Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.8 Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.9 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

3 Tutoria em EAD 14
3.1 Características de um aluno em EAD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3.1.1 Sobre as gerações do EAD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.1.2 Porque é que os alunos dos EAD precisam de tutores? . . . . . . . . . . . . 15
3.1.3 Identificação de Necessidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.1.4 A História de Nelson . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3.2 Papéis e responsabilidades do tutor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3.3 O papel dos tutores no apoio aos alunos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
3.3.1 RESPONSABILIDADES DOS TUTORES NO APOIO AOS ALUNOS . . . . . 24
3.4 O registro dos alunos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

4 Montagem de Cursos 31
4.1 Construindo nosso primeiro curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
4.1.1 Conceito de moodle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
4.1.2 Seu Criador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
4.1.3 Criando Cursos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
4.1.4 Utilização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
4.1.5 Software Livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

1
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

4.1.6 Desenvolvimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
4.1.7 Segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
4.1.8 Perspectivas e Moodle 1.5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
4.1.9 Iniciando a construção do curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
4.1.10 Aspectos importantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
4.2 Estruturando o curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
4.2.1 Estruturação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
4.2.2 Inserindo logo/descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
4.2.3 Inserindo Rótulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
4.2.4 Criando Lições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
4.2.5 Avaliações de aprendizagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
4.3 Configurando o curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
4.3.1 Configuração do curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
4.3.2 Configuração das notas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
4.3.3 Configuração da avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
4.4 Administração do Moodle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
4.4.1 Administração do Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
4.4.2 Gerenciamento do Moodle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
4.4.3 Administração de Cursos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
4.5 Conteúdo do curso e propriedade intelectual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
4.5.1 Conteúdo dos Cursos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
4.5.2 Imagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
4.6 Exemplos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58

2
Parte I

Sobre essa apostila

3
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

Conteúdo
O conteúdo dessa apostila é fruto da compilação de diversos materiais livres publicados na in-
ternet, disponíveis em diversos sites ou originalmente produzido no CDTC em http://www.cdtc.org.br.

O formato original deste material bem como sua atualização está disponível dentro da licença
GNU Free Documentation License, cujo teor integral encontra-se aqui reproduzido na seção de
mesmo nome, tendo inclusive uma versão traduzida (não oficial).

A revisão e alteração vem sendo realizada pelo CDTC (suporte@cdtc.org.br), desde outubro
de 2006. Criticas e sugestões construtivas são bem-vindas a qualquer tempo.

Autores
A autoria deste conteúdo, atividades e avaliações é de responsabilidade de André Marra G.
Araujo (andremarra@cdtc.org.br) .

O texto original faz parte do projeto Centro de Difusão de Tecnolgia e Conhecimento, que vem
sendo realizado pelo ITI em conjunto com outros parceiros institucionais, atuando em conjunto
com as universidades federais brasileiras que tem produzido e utilizado Software Livre, apoiando
inclusive a comunidade Free Software junto a outras entidades no país.

Informações adicionais podem ser obtidas atráves do email ouvidoria@cdtc.org.br, ou da


home page da entidade, atráves da URL http://www.cdtc.org.br.

Garantias
O material contido nesta apostila é isento de garantias e o seu uso é de inteira responsabi-
lidade do usuário/leitor. Os autores, bem como o ITI e seus parceiros, não se responsabilizam
direta ou indiretamente por qualquer prejuízo oriundo da utilização do material aqui contido.

Licença
Copyright ©2006,André Marra G. Araujo (andremarra@cdtc.org.br) .

Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the terms
of the GNU Free Documentation License, Version 1.1 or any later version published by
the Free Software Foundation; with the Invariant Chapter being SOBRE ESSA APOS-
TILA. A copy of the license is included in the section entitled GNU Free Documentation
License.

4
Parte II

Informações Básicas

5
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

Sobre o CDTC
Objetivo Geral

O Projeto CDTC visa a promoção e o desenvolvimento de ações que incentivem a dissemina-


ção de soluções que utilizem padrões abertos e não proprietários de tecnologia, em proveito do
desenvolvimento social, cultural, político, tecnológico e econômico da sociedade brasileira.

Objetivo Específico

Auxiliar o Governo Federal na implantação do plano nacional de software não-proprietário e


de código fonte aberto, identificando e mobilizando grupos de formadores de opinião dentre os
servidores públicos e agentes políticos da União Federal, estimulando e incentivando o mercado
nacional a adotar novos modelos de negócio da tecnologia da informação e de novos negócios
de comunicação com base em software não-proprietário e de código fonte aberto, oferecendo
treinamento específico para técnicos, profissionais de suporte e funcionários públicos usuários,
criando grupos de funcionários públicos que irão treinar outros funcionários públicos e atuar como
incentivadores e defensores de produtos de software não proprietários e código fonte aberto, ofe-
recendo conteúdo técnico on-line para serviços de suporte, ferramentas para desenvolvimento de
produtos de software não proprietários e de seu código fonte livre, articulando redes de terceiros
(dentro e fora do governo) fornecedoras de educação, pesquisa, desenvolvimento e teste de pro-
dutos de software livre.

Guia do aluno
Neste guia, você terá reunidas uma série de informações importantes para que você comece
seu curso. São elas:

• Licenças para cópia de material disponível

• Os 10 mandamentos do aluno de Educação a Distância

• Como participar dos foruns e da wikipédia

• Primeiros passos

É muito importante que você entre em contato com TODAS estas informações, seguindo o
roteiro acima.

Licença
Copyright ©2006, André Marra G. Araujo (andremarra@cdtc.org.br) .

É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos
da Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.1 ou qualquer versão posterior

6
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

públicada pela Free Software Foundation; com o Capitulo Invariante SOBRE ESSA
APOSTILA. Uma cópia da licença está inclusa na seção entitulada "Licença de Docu-
mentação Livre GNU".

Os 10 mandamentos do aluno de educação online

• 1. Acesso à Internet: ter endereço eletrônico, um provedor e um equipamento adequado é


pré-requisito para a participação nos cursos a distância.

• 2. Habilidade e disposição para operar programas: ter conhecimentos básicos de Informá-


tica é necessário para poder executar as tarefas.

• 3. Vontade para aprender colaborativamente: interagir, ser participativo no ensino a distân-


cia conta muitos pontos, pois irá colaborar para o processo ensino-aprendizagem pessoal,
dos colegas e dos professores.

• 4. Comportamentos compatíveis com a etiqueta: mostrar-se interessado em conhecer seus


colegas de turma respeitando-os e fazendo ser respeitado pelo mesmo.

• 5. Organização pessoal: planejar e organizar tudo é fundamental para facilitar a sua revisão
e a sua recuperação de materiais.

• 6. Vontade para realizar as atividades no tempo correto: anotar todas as suas obrigações e
realizá-las em tempo real.

• 7. Curiosidade e abertura para inovações: aceitar novas idéias e inovar sempre.

• 8. Flexibilidade e adaptação: requisitos necessário à mudança tecnológica, aprendizagens


e descobertas.

• 9. Objetividade em sua comunicação: comunicar-se de forma clara, breve e transparente é


ponto - chave na comunicação pela Internet.

• 10. Responsabilidade: ser responsável por seu próprio aprendizado. O ambiente virtual não
controla a sua dedicação, mas reflete os resultados do seu esforço e da sua colaboração.

Como participar dos fóruns e Wikipédia


Você tem um problema e precisa de ajuda?

Podemos te ajudar de 2 formas:

A primeira é o uso dos fóruns de notícias e de dúvidas gerais que se distinguem pelo uso:

. O fórum de notícias tem por objetivo disponibilizar um meio de acesso rápido a informações
que sejam pertinentes ao curso (avisos, notícias). As mensagens postadas nele são enviadas a
todos participantes. Assim, se o monitor ou algum outro participante tiver uma informação que
interesse ao grupo, favor postá-la aqui.
Porém, se o que você deseja é resolver alguma dúvida ou discutir algum tópico específico do
curso. É recomendado que você faça uso do Forum de dúvidas gerais que lhe dá recursos mais

7
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

efetivos para esta prática.

. O fórum de dúvidas gerais tem por objetivo disponibilizar um meio fácil, rápido e interativo
para solucionar suas dúvidas e trocar experiências. As mensagens postadas nele são enviadas
a todos participantes do curso. Assim, fica muito mais fácil obter respostas, já que todos podem
ajudar.
Se você receber uma mensagem com algum tópico que saiba responder, não se preocupe com a
formalização ou a gramática. Responda! E não se esqueça de que antes de abrir um novo tópico
é recomendável ver se a sua pergunta já foi feita por outro participante.

A segunda forma se dá pelas Wikis:

. Uma wiki é uma página web que pode ser editada colaborativamente, ou seja, qualquer par-
ticipante pode inserir, editar, apagar textos. As versões antigas vão sendo arquivadas e podem
ser recuperadas a qualquer momento que um dos participantes o desejar. Assim, ela oferece um
ótimo suporte a processos de aprendizagem colaborativa. A maior wiki na web é o site "Wikipé-
dia", uma experiência grandiosa de construção de uma enciclopédia de forma colaborativa, por
pessoas de todas as partes do mundo. Acesse-a em português pelos links:

• Página principal da Wiki - http://pt.wikipedia.org/wiki/

Agradecemos antecipadamente a sua colaboração com a aprendizagem do grupo!

Primeiros Passos
Para uma melhor aprendizagem é recomendável que você siga os seguintes passos:

• Ler o Plano de Ensino e entender a que seu curso se dispõe a ensinar;

• Ler a Ambientação do Moodle para aprender a navegar neste ambiente e se utilizar das
ferramentas básicas do mesmo;

• Entrar nas lições seguindo a seqüência descrita no Plano de Ensino;

• Qualquer dúvida, reporte ao Fórum de Dúvidas Gerais.

Perfil do Tutor
Segue-se uma descrição do tutor ideal, baseada no feedback de alunos e de tutores.

O tutor ideal é um modelo de excelência: é consistente, justo e profissional nos respectivos


valores e atitudes, incentiva mas é honesto, imparcial, amável, positivo, respeitador, aceita as
idéias dos estudantes, é paciente, pessoal, tolerante, apreciativo, compreensivo e pronto a ajudar.
A classificação por um tutor desta natureza proporciona o melhor feedback possível, é crucial, e,
para a maior parte dos alunos, constitui o ponto central do processo de aprendizagem.’ Este tutor
ou instrutor:

• fornece explicações claras acerca do que ele espera, e do estilo de classificação que irá
utilizar;

8
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

• gosta que lhe façam perguntas adicionais;

• identifica as nossas falhas, mas corrige-as amavelmente’, diz um estudante, ’e explica por-
que motivo a classificação foi ou não foi atribuída’;

• tece comentários completos e construtivos, mas de forma agradável (em contraste com um
reparo de um estudante: ’os comentários deixam-nos com uma sensação de crítica, de
ameaça e de nervossismo’)

• dá uma ajuda complementar para encorajar um estudante em dificuldade;

• esclarece pontos que não foram entendidos, ou corretamente aprendidos anteriormente;

• ajuda o estudante a alcançar os seus objetivos;

• é flexível quando necessário;

• mostra um interesse genuíno em motivar os alunos (mesmo os principiantes e, por isso,


talvez numa fase menos interessante para o tutor);

• escreve todas as correções de forma legível e com um nível de pormenorização adequado;

• acima de tudo, devolve os trabalhos rapidamente;

9
Parte III

Qualificação de Tutores

10
Capítulo 1

Visão geral

Este curso visa preparar o estudante a montar, editar, publicar e monitorar cursos a distância.
Está dividido em vários módulos responsáveis por habilitá-lo nas tarefas citadas. Estaremos
à disposição para auxiliá-los e acompanhá-los em todo este percurso. Uma feliz e produtiva
atividade a todos.

11
Capítulo 2

Plano de ensino

2.1 Objetivo
Capacitar o usuário para o uso autônomo dos recursos do Moodle.

2.2 Público Alvo


Usuários finais ou novatos que desejam migrar os seus sistemas proprietários para software livre.

2.3 Pré-requisitos
Os usuários deverão ser, necessariamente, indicados por empresas públicas e ter conhecimentos
básicos para operar um computador.

2.4 Descrição
O curso será realizado na modalidade Educação a Distância e utilizará a Plataforma Moodle
como ferramenta de aprendizagem. O curso tem duração de uma semana e possui um conjunto
de atividades (lições, fóruns, glossários, questionários e outros) que deverão ser executadas de
acordo com as instruções fornecidas. O material didático está disponível on-line de acordo com
as datas pré-estabelecidas em cada tópico.

2.5 Metodologia
O curso está dividido da seguinte maneira:

12
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

2.6 Cronograma
Cronograma Descrição de atividades
Primeira Semana Montagem de Cursos
Tutoria em EAD
Segunda Semana Exemplos
Avaliação de Aprendizagem

As lições contém o contéudo principal. Elas poderão ser acessadas quantas vezes forem ne-
cessárias, desde que esteja dentro da semana programada. Ao final de uma lição, você receberá
uma nota de acordo com o seu desempenho. Responda com atenção às perguntas de cada lição,
pois elas serão consideradas na sua nota final. Caso sua nota numa determinada lição for menor
do que 6.0, sugerimos que você faça novamente esta lição.
Ao final do curso será disponibilizada a avaliação referente ao curso. Tanto as notas das lições
quanto a da avaliação serão consideradas para a nota final. Todos os módulos ficarão visíveis
para que possam ser consultados durante a avaliação final.
Aconselhamos a leitura da "Ambientação do Moodle"para que você conheça a plataforma de En-
sino a Distância, evitando dificuldades advindas do "desconhecimento"sobre a mesma.
Os instrutores estarão a sua disposição ao longo de todo curso. Qualquer dúvida deverá ser
enviada no fórum. Diariamente os monitores darão respostas e esclarecimentos.

2.7 Programa
O curso oferecerá o seguinte conteúdo:

• Primeiros Passos: Dá uma visão geral do Moodle, falando de ítens importantes.

• Estruturação do curso: Exemplificará como estrutar um curso

• Configurações: Ensinará ao tutor como configurar itens como lição e questionários.

• Administração do Moodle: Dá uma visão geral sobre a hieraquia administrativa do moodle.

• Manual do Professor: Alguns aspectos de configuração

• Tutoria em EAD: Demonstra o perfil de um tutor.

• Exemplos: Mais exemplos de itens que podem ser aproveitados na contrução de um curso

2.8 Avaliação
Toda a avaliação será feita on-line.
Aspectos a serem considerados na avaliação:

• Iniciativa e autonomia no processo de aprendizagem e de produção de conhecimento;

• Capacidade de pesquisa e abordagem criativa na solução dos problemas apresentados.

Instrumentos de avaliação:

13
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

• Participação ativa nas atividades programadas.

• Avaliação ao final do curso.

• O participante fará várias avaliações referente ao conteúdo do curso. Para a aprovação e


obtenção do certificado o participante deverá obter nota final maior ou igual a 6.0 de acordo
com a fórmula abaixo:

• Nota Final = ((ML x 7) + (AF x 3)) / 10 = Média aritmética das lições

• AF = Avaliações

2.9 Bibliografia
O presente material, traduzido por Sonia Pestana, com base no curso "Moodle Features Demo",
textos de ajuda e adaptações, constitui-se num "GUIA"complementar de consulta, e não num
curso propriamente dito.

• Site oficial do Moodle: http://moodle.org/

14
Capítulo 3

Tutoria em EAD

Ser tutor não é uma tarefa fácil. Devemos sempre estar aptos a resolver diferenciados problemas
e saber tratar os alunos com o devido respeito. As lições seguintes nos mostrarão dificuldades
que podem apareçer no dia-a-dia de um tutor e ensinarão como lidar com estes problemas.

3.1 Características de um aluno em EAD


INED - Instituto Nacional de Educação à Distância
Tutoria no EAD: Um manual para Tutores
A Commonwealth of Learning (COL) é uma organização empenhada em apoiar os governos
membros da Commonwealth para tirar o máximo partido das estratégias e tecnologias do ensino à
distância para proporcionar um aumento de acessibilidade equitativa à educação e formação para
todos os seus cidadãos. A Commonwealth of Learning é uma organização intergovernamental
criada pelos governos da Commonwealth em Setembro de 1988, na sequência do encontro dos
Chefes de Governo que teve lugar em Vancouver em 1987. Tem a sua sede em Vancouver e é a
única organização intergovernamental da Commonwealth localizada fora da Grã-Bretanha.
Características do aluno do EAD

15
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

Característica Implicação
Adultos com vidas ativas e Pouco tempo para estudar e outros
compromissos familiares e compromissos podem interferir nos
profissionais. calendários de estudo.
Têm, normalmente, objetivos Mais empenhados em atingir os
claros de aprendizagem objetivos e em continuar a estudar,
desde que possível.
Podem estar afastados do Podem precisar de alguma orientação
ensino formal já há algum acerca dos processos de aprendizagem
tempo formais: redação académica,
investigação, utilização da biblioteca etc.
Podem não ter possibilidade de Podem precisar que os recursos
contactar com bibliotecas ou sejam disponibilizados de maneira
com outros recursos académicos diferente (disponíveis em centros
de estudo ou enviados das bibliotecas).
Frequentemente interessados nas Mais susceptíveis de estarem
implicações da aprendizagem nas motivados para continuar a estudar;
suas vidas e trabalho podem querer explorar, de que forma a
aprendizagem se relacione com situações
profissionais ou da vida.

3.1.1 Sobre as gerações do EAD


Os alunos da primeira geração estudam sozinhos, com um contacto limitado com o docente.
Este modelo foi tipicamente utilizado para o estudo por correspondência e continua a ser utilizado
para facultar recursos aos alunos, de tal modo que possam estudar independentemente para
se prepararem para os exames ministrados por uma entidade de acreditação, como seja uma
organização profissional ou uma universidade.
A segunda geração do ensino à distância fornece recursos recorrendo a um ou mais meios, e
a comunicações consistentes entre o estudante e o tutor e, por vezes, a um apoio à aprendizagem
adicional pelo docente. Esta abordagem é utilizada em muitas situações em que os alunos à dist
â ncia estudam sozinhos e não em grupos.
O ensino à distância da terceira geração proporciona recursos de aprendizagem em um ou
mais meios, e uma interação entre os alunos, assim como entre o tutor e o aluno. A interação
pode ser efetuada através de tecnologias de conferência (áudio, vídeo, computador), por e-mail
ou por encontros presenciais, e é utilizada quando a aprendizagem em grupo é conjugada com a
aprendizagem individual.

3.1.2 Porque é que os alunos dos EAD precisam de tutores?


Até agora, consideramos os aspectos do EAD na perspectiva daqueles que trabalham no
terreno. Mas é essencial imaginar a experiência dos alunos do EAD a partir da perspectiva deles:
como sugere um docente: ’pensar como um aluno e, em seguida, agir como um professor’

3.1.3 Identificação de Necessidades


Neste exercício você deverá considerar as necesidades apontadas de acordo com a perspec-
tiva de aprendizagem e trabalho do próprio aluno. Tente ’pensar como um aluno e, em seguida,

16
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

agir como um professor’.


Para tal, segue-se uma descrição de alguns incidentes críticos que constituíram uma parte da
experiência de aprendizagem do Nelson, um estudante de EAD na África do Sul. Leia a descrição
e, em seguida, complete a atividade que segue.

3.1.4 A História de Nelson


1. Nelson é um aluno novo em EAD, e recebeu um kit com os materiais do curso que vai
iniciar. O kit é volumoso e contém duas apostilas (uma com o conteúdo e outra com materiais de
práticas) juntamente com vários documentos menores sobre o acesso à biblioteca, os esquemas
de classificação, as datas das avaliações mais importantes, e um guia sobre as capacidades de
estudo básicas. Nelson não tem a certeza por onde deve começar.
2. Nelson começa a ler os materiais do curso, e tenta realizar várias atividades de auto-
avaliação, mas as suas respostas não correspondem às que são fornecidas no guia de estudo.
Sente-se ainda mais preocupado com o fato de, apesar de os materiais do curso estarem na
língua dele, algumas partes parecerem incompreensíveis. Ele começa a pensar que foi uma
insensatez iniciar este curso, ou acreditar que poderia recomeçar a estudar novamente. Além
disso, ele pensa, é provável que o tutor nem queira discutir o curso com alguém como ele, que
está obviamente tão mal preparado para enfrentar os estudos.
3. Depois de organizar e lêr os materiais, Nelson sente que a maior parte deles é bastante
clara, apesar de, por vezes, insistirem muito num determinado ponto e, passar de leve sobre
outros pontos. Nelson reflete sobre o trabalho final que precisa realizar, mas sente-se confuso
porque entre os tópicos oferecidos, o tópico facultativo, que é o que mais lhe interessa, é tratado
de maneira muito superficial , o que lhe sugere que esse tópico é de menor importância.
4. Apesar das dúvidas, Nelson completa e apresenta o trabalho final. Apesar de ter localizado
com êxito algumas informações adicionais sobre o tópico escolhido, não está seguro se entendeu
bem o que devia fazer, assim, envia uma mensagem ao seu tutor, questionando-o sobre o fato, e
sobre outras coisas que lhe causam dúvidas.
5. Nelson é uma de quatro pessoas que estão trabalhando em uma tarefa de grupo. Está em
contato regular com dois colegas, e os três fizeram progressos nas respetivas partes do projeto
que lhes cabem. O grupo não tem contato com a quarta pessoa envolvida no projeto, apesar de
repetidas tentativas nesse sentido. Nelson está preocupado pois essa pessoa contribuiu pouco
na parte que lhe compete do projeto.
6. A empresa do Nelson irá apoiá-lo na realização de um curso de curta duração, relevante
à sua formação em EAD. Nelson gostaria de receber créditos acadêmicos relativos a este curso.
Contudo, não sabe o que fazer, nem que departamento da instituição responsável pelo seu curso
a distância ele deve contatar.
7. Nelson já completou quatro das cinco disciplinas de seu programa de curso. Agora, deve
escolher e inscrever-se em uma de duas disciplinas finais antes de acabar o prazo. Uma dessas
disciplinas é de caráter geral e reúne todos os temas abrangidos pelos cursos anteriores, e a
outra aborda, em profundidade, um tópico especialmente interessante de uma das disciplinas
anteriores. Nelson sente-se inseguro sobre a escolha que deve fazer.
De acordo com as situações descritas acima, o tutor deve...

17
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

Incidente crítico Na sua opinião, Como é que isso irá ajudar


(O que há de errado?) o que deve fazer o tutor? a resolver a situação?
1 O material precisaria estar Como não existe este índice O aluno não se sentirá mais
melhor estruturado e deveria /roteiro, o tutor deve perdido, pois terá um
haver de forma clara e acessível disponibilizar esta mesma guia para seguir,
um índice/roteiro bem informação no site do ensinando o que fazer passo
estruturado e com descrições sistema logo na entrada, a passo na ordem certa.
de cada etapa que o aluno de forma destacada e simples.
deveria seguir no curso. E se disponibilizar para
esclarecer ao aluno qualquer
dúvida que ainda permaneça.
2
3 O material o está deixando Se existem tópicos facultativos, Assim, o tutor saberia
inseguro. em algum momento, deve ser exatamente o que interessa
pedido que o aluno diga ao aluno para o trabalho
quais lhe interessaram final. Se o aluno estivesse
mais e por quê. "enganado"em dar importância
a um tópico que não merece
tanta visibilidade, o tutor
responderia a ele sobre o
motivo, esclareceria suas
dúvidas e daria sugestões. O
aluno, assim, teria segurança
para continuar o curso, já que
suas dúvidas foram
esclarecidas.
4
5
6
7 Os objetivos do curso ou tópico O tuto deverá deixar Tendo em mente qual o
não devem estar bem bem claros os objetivos do objetivo a ser alcançado, o
definidos. Caso contrário, tópico ou curso e deixar aluno saberá o que é melhor
o aluno saberia o que sempre claro que no caso de escolher. Principalmente,
é melhor para ele dúvidas entre em contato estando adiantado no curso.
escolher diretamente com ele.

Reflita antes de concluir as respostas aos tópicos ainda não preenchidos. Depois, entre no
forum com o tema "Necessidades dos alunos de EAD"e discuta suas respostas com as de seus
colegas. Em seguida, tente completar a frase seguinte:

Os alunos de EAD precisam de tutores porque...

É importante que suas reflexões e discussões neste forum o leve a identificar uma série de ex-
pectativas dos alunos acerca dos tutores, assim como algumas idéias criativas sobre a maneira
como os tutores podem lidar com cada situação.

18
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

3.2 Papéis e responsabilidades do tutor


A tabela seguinte identifica e descreve algumas das responsabilidades acadêmicas, administrati-
vas e de apoio dos tutores do EAD. Assinale, na coluna da direita, as responsabilidades que se
aplicam aos tutores no contexto da sua instituição. Se os tutores na sua instituição têm respon-
sabilidades adicionais, acrescente-as na parte de baixo da coluna.

Papel Responsabilidade
Aconselhamento Aconselhar os alunos acerca da escolha do curso das opções que
Acadêmico existem para continuar ou completar um programa de estudo.
Aconselhar os alunos acerca dos cursos que lhes permitam obterem
qualificações específicas ou aconselhar na escolha da carreira
Instrução e Responder às perguntas dos alunos
ensino acadêmico Clarificar os materiais de curso quando necessário - Instrução e
ensino acadêmico
Desenvolver recursos adicionais ou materiais de tutoria
Ajudar os alunos a desenvolverem capacidades específica
Apoio Fornecer ajuda, ou conselhos acerca da forma de a obter
acadêmico Fornecer informações acerca de recursos adicionais para
os alunos que pretendem aprofundar uma matéria determinada
Planejar e orientar os debates entre alunos, quer presenciais,
quer através de tecnologias de conferência (áudio, vídeo, computador)
Avaliação Marcar trabalhos para a avaliação dos alunos
Acadëmica Clarificar as tarefas e as opções dos trabalhos para os alunos
Avaliar, classificar e dar feedback aos alunos acerca dos respectivos
trabalhos
Marcar os exames
Realizar os exames
Manter comunicações Iniciar o contacto com os alunos no início do curso
de apoio com os Manter um contacto regular com os alunos durante todo o curso
alunos Ajudar os alunos a resolverem questões que possam impedir o
respectivo progresso no curso
Manter registros Verificar os registos dos estudantes no início do curso
administrativos e Manter registos exactos acerca do trabalho de cada aluno,
comunicação com o incluindo os trabalhos e os exames, e apresentar
pessoal administrativo esses registos ao departamento apropriado
Aprender acerca dos processos e prazos administrativos que
afectam os alunos, tais como os procedimentos e os
prazos para mudar de curso ou sair dele

OS ATRIBUTOS DE UM TUTOR IDEAL


Se bem que a perfeição seja impossível de alcançar, podemos esforçar-nos por atingir o ideal,
tanto na tutoria como nos outros aspectos da vida!
Segue-se uma descrição do tutor ideal, baseada no feedback de alunos e de tutores.
O tutor ideal é um modelo de excelência: é consistente, justo e profissional nos respectivos
valores e atitudes, incentiva mas é honesto, imparcial, amável, positivo, respeitador, aceita as
idéias dos estudantes, é paciente, pessoal, tolerante, apreciativo, compreensivo e pronto a ajudar.
A classificação por um tutor desta natureza proporciona o melhor feedback possível, é crucial, e,

19
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

para a maior parte dos alunos, constitui o ponto central do processo de aprendizagem. Este tutor
ou instrutor:

• fornece explicações claras acerca do que ele espera, e do estilo de classificação que irá
utilizar

• identifica as nossas falhas, mas corrige-as amavelmente, diz um estudante, e explica porque
motivo a classificação foi ou não foi atribuída

• tece comentários completos e construtivos, mas de forma agradável (em contraste com
um reparo de um estudante: os comentários deixam-nos com uma sensação de crítica, de
ameaça e de nervosismo)

• dá uma ajuda suplementar para encorajar um estudante em dificuldade

• esclarece pontos que não foram entendidos, ou correctamente aprendidos anteriormente

• é flexível quando necessário

• escreve todas as correcções de forma legível e com um nível de pormenor adequado

• acima de tudo, devolve os trabalhos rapidamente.

Competências e Habilidades

• As competências/habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio de conheci-


mentos;

• Competências se constituem num conjunto de conhecimentos, atitudes, capacidades e ap-


tidões que habilitam alguém para vários desempenhos da vida;

• Habilidades se ligam a atributos relacionados não apenas ao saber-conhecer mas ao saber-


fazer, saber-conviver e ao saber-ser;

• As competências pressupõem operações mentais, capacidades para usar as habilidades,


emprego de atitudes, adequadas à realização de tarefas e conhecimentos;

Exemplos de algumas Competências/Habilidades

• Respeitar as identidades e as diferenças;

• Utilizar-se das linguagens como meio de expressão, comunicação e informação;

• Inter-relacionar pensamentos, idéias e conceitos;

• Desenvolver o pensamento crítico e flexível e a autonomia intelectual;

• Adquirir, avaliar e transmitir informações;

• Compreender os princípios das tecnologias e suas relações integradoras;

• Entender e ampliar fundamentos científicos e tecnológicos;

• Desenvolver a criatividade;

• Saber conviver em grupo;

20
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

• Aprender a aprender;

Qual a diferença entre Competências e Habilidades?


De acordo com o professor Vasco Moretto, doutorando em Didática pela Universidade Laval
de Quebec/Canadá:

"As habilidades estão associadas ao saber fazer: ação física ou mental que indica a capacidade
adquirida. Assim, identificar variáveis, compreender fenômenos, relacionar informações, analisar
situações-problema, sintetizar,julgar, correlacionar e manipular são exemplos de habilidades. Já
as competências são um conjunto de habilidades harmonicamente desenvolvidas e que caracteri-
zam por exemplo uma função/profissão específica: ser arquiteto, médico ou professor de química.
As habilidades devem ser desenvolvidas na busca das competências."
Para um tutor, as competências de apoio incluem:

• comunicação

• motivação

• resolução de problemas.

1. COMUNICAÇÃO - Uma boa comunicação é importante no apoio aos alunos no EAD. Inclui:
• escutar

• responder

• manter contacto

• uso eficiente dos meios de comunicação.


Isto tem de ser acompanhado da capacidade de identificar potenciais barreiras à comunica-
ção, e de ver as questões sob a perspectiva dos alunos.
As barreiras à comunicação podem ser causadas por:
• diferenças culturais entre aluno e tutor

• conhecimento incompleto da língua de ensino

• diferenças de linguagem subtis, como dialecto ou coloquial

• ideia de os tutores serem inabordáveis

• deficiência que impeça os alunos de falar ou escrever fluentemente.


Se a sua instituição de ensino tiver especialistas que possam ajudar alunos com deficiências,
poderá ser útil consultá-los para o diagnóstico e planeamento de um método adequado.
2. MOTIVAÇÃO - Os professores de alunos adultos por vezes perguntam, ’Para que preciso
de motivar alunos que escolheram estudar?’. Promover a motivação é uma competência impor-
tante na tutoria, porque os alunos do EAD enfrentam muitos desafios, e poderão precisar de um
incentivo extra para enfrentarem esses desafios. A motivação, juntamente com as competências
de comunicação e de resolução de problemas, podem incentivar os alunos a desenvolverem es-
tratégias para enfrentarem dificuldades que afectem a sua aprendizagem. Além de motivar os
alunos a resolverem problemas específicos, um bom tutor inclui mensagens de incentivo na sua
comunicação com os alunos.

21
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

3. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
As competências de identificação e resolução de problemas são essenciais. Incluem a capa-
cidade de:

• clarificar problemas

• identificar qual o tipo de ajuda que é necessária

• determinar se o tutor pode e deve ajudar.

Os problemas que os tutores normalmente encontram incluem:

• problemas académicos; dificuldades em:

– compreender o conteúdo do curso


– fazer o trabalho do curso
– dominar as competências necessárias para a disciplina.

• exigências conflituantes de trabalho ou família que poderão fazer com que os estudantes
por vezes não possam dedicar tempo ao estudo

• problemas de gestão do tempo; em contraste com a situação anterior, os alunos têm dificul-
dades em:

– organizarem o seu tempo


– planejarem um tempo de estudo
– prever e trabalhar segundo prazos.

• problemas pessoais, como seja um familiar doente ou a perda do emprego, que afectem a
capacidade do aluno em se concentrar nos estudos. Iremos abordar os problemas acadé-
micos em maior detalhe nas secções sobre a orientação e capacitação da aprendizagem. É
provável que o tutor seja a primeira pessoa que o aluno contacta sobre um problema, ou a
primeira pessoa a reconhecer que um problema existe. Você não precisa de resolver todos
os problemas, mas deve ajudar os alunos a obterem a ajuda de que necessitam. O seu
papel irá depender dos recursos disponíveis no seu contexto: poderá ter de encaminhar
alunos para um conselheiro académico, para um workshop de técnicas de estudo ou de
gestão de tempo, ou para um serviço de aconselhamento. Os tutores precisam também de
comunicar com outro pessoal sobre trabalhos atrasados, pedidos de suspensão temporária
dos estudos etc.

COMPETÊNCIAS ENVOLVIDAS NA ORIENTAÇÃO DA APRENDIZAGEM

• usar conhecimentos do conteúdo para dar uma orientação

• dar feedback aos alunos no seu trabalho

• familiarizar os alunos com as convenções da disciplina

• estabelecer elos de ligação

• resolução de problemas acadêmicos.

22
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

USAR O CONHECIMENTO DO CONTEÚDO PARA DAR ORIENTAÇÃO


Isto envolve ajudar os alunos a encontrarem o seu sentido de orientação no conteúdo:

• fornecendo pistas que eles possam usar para organizarem as suas idéias

• sugerindo fontes de informação adicionais ou alternativas

• apresentando maneiras diferentes de ver as questões.

DAR FEEDBACK AO TRABALHO DOS ALUNOS


Este será provavelmente o aspecto mais visível e que exige mais tempo na função do tutor. O
tutor precisa de ser proficiente em:

• estabelecer e comunicar expectativas claras para o trabalho dos alunos

• identificar pontos fortes e fracos na maneira como os alunos executaram o trabalho

• identificar áreas do conteúdo que eles tenham compreendido e áreas que sejam menos
claras para eles

• sugerir estratégias para consolidarem o que sabem e para melhorarem as suas proficiên-
cias.

Para dar um bom feedback aos alunos é necessária uma boa proficiência na orientação e
capacitação.
FAMILIARIZAR OS ALUNOS COM AS CONVENÇÕES DA DISCIPLINA
Cada disciplina tem as suas próprias convenções. Por exemplo, os trabalhos escritos são
apresentados de uma maneira diferente em Inglês e em Psicologia. Como tutor, você poderá
estar tão familiarizado com estas convenções, que elas são de importância secundária para si,
mas os alunos poderão não as conhecer. O seu papel como tutor poderá envolver familiarizar os
alunos com:

• a maneira como as idéias são desenvolvidas e apresentadas na sua disciplina

• estratégias de pesquisa aceitáveis e não aceitáveis

• requisitos específicos de redação na sua área.

ESTABELECER ELOS DE LIGAÇÃO


Muitos alunos querem estabelecer ligações, compreender a relação entre segmentos de apren-
dizagem. Os alunos adultos interessam-se sobretudo pelas implicações e aplicações daquilo que
aprenderam. Os tutores podem ajudar os alunos a estabelecerem a ligação entre o conteúdo
do curso e os seus objetivos de aprendizagem específicos, e a compreenderem as potenciais
aplicações do conteúdo à sua área de interesses. Para o efeito, os tutores precisam de:

• conhecer os objetivos dos alunos e qual a sua aprendizagem anterior

• encetar um diálogo com os alunos sobre as suas idéias e perspectivas.

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ACADÉMICOS


O tutor precisa de saber identificar problemas acadêmicos que tragam dificuldades aos alunos,
tais como:

23
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

• bases insuficientes na área do conteúdo

• falta de acesso a recursos apropriados

• falta de conhecimento sobre como utilizar os recursos

• falta de conhecimentos numa área específica

• problemas com os materiais do curso.

Para resolver problemas acadêmicos individuais, o tutor pode ajudar os alunos a:

• reconhecerem lacunas na sua aprendizagem

• desenvolverem os conhecimentos base ou proficiências de que necessitam

• desenvolverem proficiências na localização dos recursos apropriados ou a aprenderem a


usá-los.

Para problemas relacionados com os materiais do curso, o tutor pode:

• desenvolver recursos retificativos que permitam aos alunos trabalhar com essa secção ou
tópico

• recomendar alterações aos materiais do curso.

Em nome dos estudantes, os tutores usam as suas competências administrativas para:

• comunicação - os tutores poderão ser responsáveis por assegurar que os alunos serão
informados sobre os prazos e procedimentos relativos a candidaturas, exames, desistência
de cursos, preencher requerimentos, etc.

• resolução de problemas - os tutores utilizam a sua familiaridade com os processos acadê-


micos e administrativos para

• ajudarem os alunos a entrarem em contacto com a unidade ou a pessoa responsável que


pode ajudar a resolver problemas específicos. Os tutores podem também ter um papel
a desempenhar em situações envolvendo alunos individualmente, como sejam questões
relacionadas com a integridade acadêmica, plágio, etc.

• planejamento - os tutores muitas vezes estão em posição de ajudar os alunos a identificarem


as suas necessidades de aprendizagem para além do curso específico, e a planearem a
forma mais apropriada de ir ao encontro das suas necessidades.

Os tutores utilizam também as suas competências administrativas em nome da instituição de


ensino, para:

• gerir e transmitir informações dos alunos, manutenção de registros, comunicação de notas,


e assegurar que as informações sobre os alunos são transmitidas à pessoa certa na altura
certa

• manter standards de práticas, assegurando a familiarização dos alunos com as práticas


acadêmicas, e identificando qualquer possível violação dos standards acadêmicos, de uma
forma que seja justa para todos a quem diz respeito.

24
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

3.3 O papel dos tutores no apoio aos alunos


3.3.1 RESPONSABILIDADES DOS TUTORES NO APOIO AOS ALUNOS
As principais áreas da responsabilidade dos tutores no apoio aos alunos são:

• iniciar e manter o contacto de apoio com os alunos

• facilitar a aprendizagem de acordo com as necessidades

• servir de elo de ligação entre os alunos e a instituição de ensino.

Isto ilustra a importância do apoio aos alunos:

• mantendo o contato

• estando disponível para ajudar

• respondendo a perguntas

• ajudando a resolver problemas que impeçam a aprendizagem

• identificando quando os alunos precisam de um apoio adicional.

INICIAR E MANTER UM CONTATO DE APOIO


Uma das atividades mais importantes do tutor é manter o contato com os alunos. Os alunos
sublinham consistentemente a importância do contato nas suas avaliações dos cursos à distân-
cia, e provas recolhidas através de estudos (SSRG, 2002) demonstram que o contato tem uma
influência significativa na persistência e êxito dos alunos.
O PRIMEIRO CONTATO
Imagine que você é um aluno novo no EAD, e que acabou de receber um pacote com materi-
ais para um curso, ou que experimentou entrar no Website do curso. Quais são as perguntas que
poderá querer fazer sobre o curso ou sobre o processo do EAD? Como é que obteria resposta
para as suas perguntas, e quem iria responder? Em muitos programas do EAD, não existe um
equivalente claro à ’data de início’ que existe no ensino presencial. Alguns alunos do EAD não
sabem quando começar a estudar, mesmo que isso venha indicado nos materiais do curso, por-
que eles esperam que alguém lhes diga quando devem começar. Os alunos poderão não estar
cientes de que são responsáveis por iniciarem os seus próprios estudos. Mesmo que exista no
curso uma boa seção introdutória que explique como organizar os estudos e começar a trabalhar,
é importante contatar os alunos próximo do início do curso, para:

• estabelecer uma comunicação

• superar qualquer relutância em o contatarem

• lhes dizer a que altura podem começar a trabalhar no curso

• indicar-lhes que você está disponível para responder a questões que eles queiram colocar-
lhe

25
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

• lhes transmitir a sua expectativa de que eles mantenham contato com você, lhe façam
perguntas sobre problemas, mantenham o seu calendário de estudos, entreguem trabalhos,
participem em tutoriais ou outras atividades etc. Uma mensagem típica para os alunos
poderia ser:
’Bem-vindo ao curso sobre Tutoria Eficaz. O meu nome é Maria da Silva, e sou a sua tutora.
Espero que neste momento já tenha recebido os seus materiais para o curso (ou acedido
ao Website do curso), e tenha tido oportunidade de explorar o seu conteúdo. (Se ainda não
recebeu os materiais, ou não pode acessar o Website, por favor contate [nome do respon-
sável pelo curso] no endereço ..., e envie-me uma cópia da sua mensagem). Sugiro que
comece por passar uma vista de olhos pelo plano geral do curso, e que leia a introdução:
tome nota de quaisquer questões sobre como seguir o curso. Seguidamente, contate-me,
para eu saber que recebeu a minha mensagem, e que está pronto para começar o curso.
Quando me contatar, poderá colocar-me quaisquer questões que tenha sobre como come-
çar. Lembre-se que a data de início do curso é (data), e que a essa altura já deveremos ter
estabelecido contato. Atenciosamente, Maria’

Os alunos online estão igualmente interessados em ficar sabendo quais os pressupostos do


curso diretamente do seu tutor:
A sua primeira comunicação define o tom para futuras interações. O estilo dependendo con-
texto, do meio (telefone, carta, e-mail) e da natureza do curso. Algumas situações, você poderá
transmitir algo da sua própria personalidade; em outras, poderá precisar de ser mais formal e
profissional, mas sempre amistoso e positivo. Sempre que contate com um aluno, tome nota da
data e do propósito do contato.
Atividade: Dar as boas-vindas aos alunos
Redija uma mensagem de boas-vindas curta e adequada para um aluno do EAD no contexto
da sua instituição, e pense como, quando e porque é que iria enviá-la.
A minha mensagem seria:
Iria enviá-la por:
Iria enviá-la quando:
Iria enviá-la porque:
Ao redigir a sua mensagem, pense como iria responder a mensagem como aluno.
A sua mensagem deve:

• transmitir a informação de uma forma clara, completa, e apropriada

• solicitar uma resposta

• utilizar um tom que não seja demasiado formal, nem demasiado amigável, de forma a criar
com o aluno um nível de comunicação pessoal apropriado

• indicar ao aluno quando, porquê, e como entrar em contato com você

• ser apropriada para o meio escolhido.

MANTER O CONTATO
A maioria dos alunos irá responder depois de você ter iniciado o contato. É importante que
eles compreendam que o contato não é um evento esporádico, mas um processo contínuo. Siga
os alunos que não responderam o mais rapidamente possível, para saber se receberam a sua
mensagem e porque é que não responderam. Veja como um tutor pode transmitir as suas expec-
tativas de comunicação aluno-tutor no início de um curso:

26
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

’Eu procuro dizer claramente porque é que precisamos de comunicar regularmente, mesmo
que seja para dizer "Ainda estou trabalhando no módulo...". Digo, por exemplo:
"Ajudaria bastante se, de vez em quando, me enviasse um e-mail muito rápido, só para me
dizer como é que estão as coisas. Como estamos separados por uma grande distância e fusos
horários, não me é possível saber se você está seguindo o calendário do curso ou se está ficando
para trás, tendo alguma dificuldade, ou se está gostando muito do curso. Em qualquer dos casos,
eu gostaria de saber. Assim, eu poderei ajudá-lo se tiver algum problema, ou felicitá-lo se tudo
estiver correndo bem. Não é preciso que me escreva dia sim, dia não! Será o suficiente de duas
em duas semanas - o suficiente para mantermos o contato. Normalmente, estou em contato com
todos com bastante frequência, com pequenos recados, mas é sempre bom receber resposta de
todos. Se vir que está ficando para trás, diga-me, e eu poderei ajudá-lo a se recuperar. Se estiver
adiantado, diga-me, para eu me gabar do entusiasmo dos meus alunos junto aos meus colegas"’.
(Smulders, 2001)
Manter o contacto com alunos ’silenciosos’
Alguns alunos não respondem à mensagem de contacto, o que deixa o tutor inseguro quanto
à situação dos alunos. Veja como o tutor pode acompanhar os alunos ’silenciosos’ e manter o
contato com eles:
’Documento toda a minha correspondência com os alunos (data do meu último e-mail e se
eles responderam ou não). Para aqueles que não responderam ao meu último e-mail, 10-12 dias
depois vou à pasta "Itens enviados"do meu software de e-mail, procuro o último e-mail que en-
viei a esse estudante, e depois reenvio-lhe a mensagem. Incluo também uma nova mensagem,
dizendo qualquer coisa como: Enviei-lhe um e-mail há duas semanas atrás, mas ainda não re-
cebi qualquer resposta. Como é que as coisas estão correndo com o Módulo 1? O estudante
recebe o e-mail mais recente e uma cópia da mensagem à qual ele/ela não respondeu. Isto tem
como resultado que a maioria dos estudantes se dá conta rapidamente de que eu gostaria de
receber uma resposta ao meu pedido de informação sobre a sua progressão, e depois passam a
responder com bastante prontidão aos meus futuros e-mails’. (Smulders, 2001)
Os alunos podem sentir-se relutantes em estabelecer contato, especialmente se sentirem que
estão em falta. Um tutor comenta: ’São várias as razões porque as pessoas não respondem
inicialmente. Tenho uma estudante que esteve mais de um mês sem me responder, não obstante
os meus pedidos para que me respondesse, que me desse uma resposta qualquer às minhas
mensagens. Ela finalmente escreveu e confessou sentir-se ’envergonhada’ de muitas coisas:
ela não compreendera o funcionamento do curso; ela pensou que, como não tivesse respondido
à minha primeira mensagem, estava agora em apuros, e estavaconfusa quanto à natureza dos
primeiros trabalhos. Não sei porque é que ela acabou por entrar em contato conosco, mas foi
bom, porque agora ela está se saindo bem e as linhas de comunicação estão abertas’. (Smulders,
2001)
Não se acanhe em contatar os alunos com frequência, receando incomodá-los. Se um aluno
responder à sua mensagem de boas-vindas, e não voltar a contatá-lo, ele poderá ter partido do
princípio de que sua mensagem foi uma mera cortesia, e que a partir daí ficaria entregue a si
próprio durante o resto do curso. Um aluno descreve o que sentiu pela falta de contacto:
’Eu teria apreciado algum incentivo não específico. Há mais de 30 anos que eu não fazia
um trabalho para classificação, e demorei cerca de 15 horas a fazê-lo (depois de o redigir pela
terceira vez). Espero que o próximo seja menos desencorajador’.(SSRG 40/2002)
Uma mensagem do tutor para manter o contacto pode ser tão simples como:
’Olá. Espero que esteja a achar a Unidade 2 interessante e útil para os seus objectivos
pessoais. Não hesite em me contactar se tiver alguma questão que queira colocar ou algum
comentário a fazer sobre a Unidade. Com os melhores cumprimentos, Anna’

27
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

Adaptação da mensagem à fase da aprendizagem


A experiência do aluno num curso divide-se em várias etapas, e o tutor precisa de adaptar as
suas comunicações em conformidade. Estas etapas vão desde um entusiasmo inicial ou apreen-
são, passando pela ansiedade do primeiro trabalho (e possivelmente ansiedade em posteriores
trabalhos e exames) e ao longo de todo o curso. Preencha esta tabela que resume as etapas e a
forma como o tutor pode ajudar (adaptado de Haag, 1990).

Etapa Situação do aluno Como ajudar


No início do curso Entusiasmado com o inicio do curso

apreensivo em relação ao
desconhecido;

inseguro se conseguir gerir a


carga de trabalho
Próximo do primeiro Poderá sentir que não tem os
trabalho conhecimentos ou a capacidade de
escrever para o fazer, especialmente
se tiver estado arredado dos estudos
desde há algum tempo
Durante o curso Dificuldade em manter o interesse
e o entusiasmo, especialmente se
mais adiante o curso exigir mais
tempo e conhecimentos
Aproximação dos exames Ansiedade sobre os exames
especialmente quando contam muito
para a nota final

Incentivar os alunos a desenvolverem as suas técnicas de aprendizagem


Os tutores podem incentivar estratégias de aprendizagem aprofundadas, que forneçam moti-
vação intrínseca, que apoiem a aprendizagem ativa e a interação entre os alunos, e que ajudem
os alunos a integrarem os conhecimentos existentes com a nova aprendizagem. Estas incluem:

• permitir aos alunos fazerem escolhas na sua aprendizagem

• criar um ambiente de aprendizagem apoiada

• incentivar a aprendizagem baseada em problemas

• incentivar a reflexão sobre o processo e o conteúdo da aprendizagem

• incentivar a aplicação do conhecimento, através de atividades de aprendizagem e do traba-


lho em grupo

• oferecer aos alunos escolhas nas tarefas para avaliação

• conceber uma avaliação que envolva a resolução de problemas em vez de memorização.

Como tutor, pode usar estas estratégias para incentivar os alunos a formarem um sentido com
o que aprendem. Os estudantes podem depois adotar um método que construa uma estrutura
duradoura para o que aprendem, em vez de ser apenas uma estrutura temporária com a duração

28
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

do curso. O desenho de um curso de EAD poderá também incorporar algumas destas estratégias,
especialmente as relacionadas com a avaliação. Ao fazer a revisão de um curso em preparação
para dar tutoria, procure maneiras de consolidar estratégias de facilitação do curso.
Ajudar os alunos a tornar a sua aprendizagem proveitosa
A facilitação da aprendizagem envolve também ajudar os alunos a individualizarem a sua
experiência de aprendizagem de forma a que ela tenha proveito para eles. Os alunos adultos
normalmente querem poder ligar aquilo que estão aprendendo à sua experiência de vida e ao
trabalho. Muitos programas de EAD para aprendizagem no local de trabalho incluem oportu-
nidades de aplicarem a aprendizagem na prática ou de seguirem uma área relevante para os
seus interesses profissionais. Você poderá não estar familiarizado com o contexto de trabalho ou
especialização de todos os alunos, mas pode incentivá-los a desenvolverem técnicas de:

• relacionarem o que eles sabem com o que eles estão aprendendo no curso

• identificarem recursos relevantes

• se relacionarem com alunos com interesses semelhantes.

Facilitar o desenvolvimento de técnicas de aprendizagem


Você será mais eficaz na facilitação do desenvolvimento de técnicas de aprendizagem, se:

• se familiarizar com os recursos relevantes para os tópicos do curso e para os interesses dos
alunos de forma a poder encaminhar os alunos para os recursos apropriados

• ajudar os alunos a identificarem outros alunos com interesses comparáveis e a estabelecer


relacionamentos

• o desenho do curso e a situação fomentarem a aprendizagem em cooperação

• ajudar os alunos a desenvolverem capacidades de planejamento, atribuição de tarefas, co-


municação e resolução de problemas em trabalhos de grupo

• incentivar a independência do aluno e o seu auto-encaminhamento, dando-lhe uma orien-


tação e fornecendo-lhe pistas que lhe permitam identificar os seus próprios caminhos de
aprendizagem, em vez de procurar gerir a sua aprendizagem

• permitir aos alunos que testem os seus conhecimentos e capacidades, em vez de lhes dizer
que um determinado tópico ou estratégia é ’muito avançada’ para eles.

Permitir aos alunos lidar com obstáculos


A facilitação da aprendizagem envolve também permitir aos alunos lidar com obstáculos, tais
como:

• dificuldades com o conteúdo

• carga de trabalho do curso

• ansiedade durante as avaliações

• questões pessoais.

Quando o aluno tem falta de confiança:

29
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

• incentive-o a dividir o trabalho problemático em partes mais fáceis de fazer


• transmita-lhe confiança, referindo-se ao que ele já conseguiu fazer até o momento.

Quando o aluno tem compromissos familiares ou de trabalho exigentes:

• combine com ele um calendário que lhe permita cumprir os compromissos atuais
• combine com ele uma data limite para que ele recupere a matéria.

Para descobrir o problema, aí vão alguns indicadores de que um aluno poderá estar com
problemas:

• o aluno faz, frequêntemente, perguntas sobre o conteúdo do curso ou sobre procedimentos


que são esclarecidos nos materiais do curso
• num curso de nível avançado, as perguntas do aluno indicam desconhecimento de conceitos
básicos
• falta de coerência nas mensagens
• freqüentes mudanças de compromissos não permitem concluir um trabalho numa data es-
pecificada
• comunicações inapropriadas com o tutor ou com outros alunos.

Quais os problemas que pensa que o aluno poderá ter em cada uma destas situações?

Indicador Possível problema


Perguntas freqüentes de um aluno sobre o conteúdo, Dificuldades na leitura
do curso ou sobre procedimentos que são
esclarecidos nos materiais do curso. Problemas de visão

Problemas na aprendizagem
Num curso de nível avançado, as perguntas do Falta de bases
aluno indicam falta de conhecimento de
conceitos básicos Problemas na aprendizagem

Perda de memória
Falta de coerência nas mensagens
Freqüente mudança de compromissos impedem
conclusão de um trabalho numa data
especificada.
Comunicações inapropriadas com o tutor
ou com outros alunos

MANUTENÇÃO DE REGISTROS SOBRE OS ALUNOS


É importante manter notas e registros de todos os contatos com os alunos no EAD, porque:

• o seu contato com os alunos irá provavelmente ser menos freqüente do que no ensino
presencial, e as suas notas irão permitir-lhe recuperar informações sobre os alunos rapida-
mente quando os alunos o contatarem, ou quando os administradores lhe pedirem informa-
ções

30
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

• poderá consultar as suas notas quando estiver pensando em estratégias para ajudar um
aluno. Por exemplo, ’Tem acesso limitado a uma biblioteca’ irá recordar-lhe que sugira fontes
alternativas, em vez de recomendar um trabalho de pesquisa especializada que requeira
muita pesquisa numa biblioteca

• outras pessoas esperam que você mantenha e lhes dê informações atualizadas sobre a
progressão do aluno, seja a entrega de trabalhos, notas, e quaisquer necessidades pesso-
ais.

Assim, irá precisar manter registros para:

• apoiar o seu trabalho como tutor de forma a poder manter a continuidade e ir buscar informa-
ções sobre o aluno quando precisar delas - as informações serão extensas, documentando
as suas comunicações com cada aluno e atividade de cada aluno

• manter registros formais num formato estabelecido pela instituição de ensino, de forma que
as informações possam ser usadas para fins oficiais

• manter um registro das datas mais importantes para o curso e para a instituição de ensino,
sejam datas de trabalhos, datas de exames e férias.

3.4 O registro dos alunos


Que tipo de informação deve registrar nos arquivos dos seus alunos?
O que deverá registrar sobre as informações pessoais dos alunos, sobre a sua progressão no
curso, ou sobre as interações deles com você?
Como deverá ser um arquivo de aluno?
Com que freqüência deve rever e atualizar os seus arquivos?
As informações que você registra para os seus fins como tutor irão depender do que você
precisa saber sobre os seus alunos como tutor. Os seus registros básicos irão, provavelmente,
incluir os nomes dos alunos e informações de contato, o nome do curso, notas sobre cada contato
e notas mais completas sobre trabalhos. O seu arquivo deve identificar as datas mais importantes,
textos e outros recursos para o curso, e quaisquer requisitos especiais. Pode desenvolver um
formato seu para a ficha do aluno a partir das necessidades de registros que lhe convierem.

31
Capítulo 4

Montagem de Cursos

As primeiras três lições, ensinarão ao aluno como montar a estrutura básica de um curso. A
equipe do CDTC segue alguns padrões de produção na etapa de elaboração do curso. Utilizamos
a plataforma moodle para ensino a distancia, sendo que o moodle ofereçe uma infinidade de
recursos, e podemos explorá-los de tal forma que o curso se torne mais didático possível.

4.1 Construindo nosso primeiro curso


4.1.1 Conceito de moodle
O Moodle pode ser entendido de várias formas, dentre elas:
• Um software que pode ser colocado em um servidor web para criação e gerenciamento de
cursos online;
• Uma caixa de ferramentas modular para o desenvolvimento de atividades e tarefas online;
• Um sistema para a criação de comunidades de aprendizagem;
• Pode ser usado com outros sistemas já existentes;
• É um software livre, grátis, de fonte aberta, sob a licença GPL;
• Comparável a sistemas de aprendizagem comerciais, como WebCT e Blackboard;
• Um sistema em desenvolvimento.

4.1.2 Seu Criador


Martin Dougiamas, seu criador, é administrador de aprendizagem online da Curtin University. É
graduado em Ciência da Computação e, mais tarde, em educação. Desenvolvedor de software
desde 1986, estava insatisfeito com os produtos existentes no mercado.
Apesar de ser capaz para consertar e alterar programas, era impedido de fazê-lo pelo fato
de serem fechados (fonte não aberta). Logo, ele estudou detalhadamente casos de cursos e
estudantes online para, em 1999, lançar a primeira versão do Moodle.
O Moodle tem sua base pedagógica a aborgagem social-construcionista da educação. Ainda
tem como premissas o desenho modular, permitindo a evolução rápida das funcionalidades, e
ainda uma filosofia Open Source em sua distribuição e desenvolvimento.
O construcionismo Social tem uma série de características que serão apontadas logo abaixo:

32
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

• Aprendizagem colaborativa - cada um é, ao mesmo tempo, um potencial professor e aluno;

• Aprender criando coisas para os outros verem;

• Aprender observando os atos dos colegas;

• Relacionar novos conhecimentos com o contexto pessoal;

• Flexibilidade do ambiente de aprendizagem de forma que todos possam ajudar a construí-lo.

4.1.3 Criando Cursos


O projeto de um curso baseia-se em uma sucessão de atividades. O Moodle disponibiliza cerca
de 20 tipos de atividades. Tais como, fóruns de discussão, tarefas, questionários, salas de bate-
papo etc.
Cada uma delas com muitas opções. Os blocos fornecem informações e ferramentas úteis
podendo ser movidos e customizados. Assim, criar cursos é bastante simples e conduz o tutor
(professor) a uma constante reavaliação de seu conteúdo, adaptando-o a cada grupo de estudan-
tes.
Filtros permitem o uso de notação matemática e integração com multimídia (som, vídeo).
Notificação por e-mail dos novos eventos permite um convite permanente à participação. Ainda,
os cursos em Moodle podem ser compactados e movidos para outras instalações ou plataformas
de aprendizagem (Scorm 1.2).

4.1.4 Utilização
São feitos mais de 1000 downloads do sistema Moodle por dia. 4000 sites Moodle já foram regis-
trados em 118 países. Dentre eles, universidades, faculdades, escolas de ensino fundamental e
médio.
Porém, estas estatísticas não são de todo verdadeiras. Já que milhares de sites não são
registrados. Mesmo assim, já aconteceu a tradução do ambiente para mais de 60 línguas.
Hoje, contabilizamos 4000 participantes de fóruns em inglês, 1300 em fóruns em espanhol,
200 em fóruns em francês e fóruns em muitas outras línguas.
Abaixo, um mapa com os sites já registrados em todo o mundo:

33
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

4.1.5 Software Livre


Software livre significa que o código fonte do software está disponível para visualização e modifi-
cação. Existem muitos tipos de licenças para software livres. O Moodle usa a licença GPL o que
significa que ele é livre e grátis, além de permitir o uso livre.
Alguns benefícios de software livres:

• Usuários não pagam para experimentar e usar;

• Usuários podem modificar os software adaptando-os a suas necessidades;

• Usuários podem ajudar a desenvolver e corrigir;

• A contribuição de muitas pessoas resulta em estabilidade e segurança;

• Muitas opções de suporte.

Alguns endereços para suporte:

• Suporte local - o Moodle cria empregos para suporte local (tutoria, suporte, criação de
conteúdo etc.);

• Suporte da comunidade Moodle no endereço: http://www.moodle.org;

• Suporte comercial no endereço: http://www.moodle.com

• Um número crescente de Moodle Partners em todo o mundo.

4.1.6 Desenvolvimento
Abaixo, as questões mais importantes ligadas ao desenvolvimento do Moodle:

• Mais de 116 desenvolvedores;

34
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

• Muitos são professores ou alunos;

• Muitos são pagos por instituições que usam o Moodle para desenvolver customizações;

• Muitos são contratados pela moodle.com para atender a solicitações de clientes;

• A instalação básica é apenas o começo. A estrutura modular permite o acréscimo de mó-


dulos complementares;

• Todas as modificações também são software livre.

4.1.7 Segurança
• Segurança do site (autenticação)

– Identidade de usuários
* Controle completamente manual;
* Controle externo automatizado: LDAP, Shibboleth, CAS, IMAP, POP3, NNTP, PAM,
Database, First Class etc.;
* Auto autenticação via email.
• Segurança de cursos (matrícula)

– Acesso de pessoas a cursos e conteúdos


* Controle completamente manual;
* Controle automático externo: LDAP, arquivo CSV, Database, Paypal, Authorize.net
etc.;
* Auto matrícula via código de inscrição do curso ou grupo.
• Segurança externa

– Javascript e scripts VB desabilitados em textos públicos;


– Proibidos scripts cross-site;
– Senhas sempre encriptadas;
– Nomes de usários nunca revelados;
– Todos os arquivos são acessados com script de segurança;
– Desenvolvimento do sistema de segurança: http://security.moodle.org

4.1.8 Perspectivas e Moodle 1.5


Os planos para o Moodle estão em permanente evolução. A comunidade de usuários tem sempre
sugestões sobre modificações e o foco pode mudar com o passar do tempo. Esta é uma boa
opção desde que o núcleo do programa aceite sempre módulos, o que vai sempre permanecer é
a existência de uma grande variedade de módulos para atividades, ferramentas e conteúdo.
O Moodle está se tornando uma plataforma para aprendizagem online, como um sistema ope-
racional, que pode ser customizada para os mais variados tipos de atividades de aprendizagem.
O Moodle 1.5:

• Completamente remodelado para ficar em conformidade com XHTML 1.0;

35
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

• Grandes melhorias em CSS;

• Suporta padrões de acesso (WAI, SENDA, Section 508 etc.);

• Grandes melhorias no módulo Questionário e seus complementos (notas, estatísticas etc.);

• Compatibilidade certificada com SCORM 1.2;

• Módulo Tarefa remodelado com novos tipos de tarefas;

• Indicação de mensagens lidas/não lidas nos fóruns;

• Maior número de blocos de informação e possibilidade de colocação de blocos em múltiplas


páginas;

• Sistema de mensagens diretas instantâneas entre usuários;

• Integração LDAP extendida para controle de cursos, grupos etc.;

• Melhorias no upload de arquivos com maior controle de vírus;

• Cópia direta de conteúdos de um curso para outro;

• Ferramenta de concordância com políticas do site (concordar para prosseguir);

• Muito, muito mais...

4.1.9 Iniciando a construção do curso


Neste curso será ensinado ao monitor, de forma simplificada, o processo de contrução de um
curso qualquer. A equipe do CDTC é especializada em ministrar cursos pela plataforma Moodle.
Abaixo segue alguma das propriedades do Moodle:

• O site é gerenciado por um "administrador", definido durante o setup inicial.

• O layout geral pode ser facilmente alterado a partir de temas pré-configurados, com fontes,
cores e padrões que podem ser modificados facilmente e adaptado às necessidades de
cada organização.

• Módulos e Plug-ins podem ser adicionados a partir da instalação inicial do Moodle.

• Pacote para linguagem português-Brasil disponível, além de mais 40 outros idiomas, se


necessário.

• Caso necessário, o código fonte do programa pode ser alterado para adaptar-se às neces-
sidades, por tratar-se de códgo aberto (Software Livre - GPL license).

No moodle existe uma determinada hierarquia em relação as atividades exercidas.

• O administrador cadastrado durante a instalação terá pleno acesso as funções do moodle.


Esta pessoa pode editar, adicionar, excluir e manipular informaçãos sobre todos os outros
utilizadores do moodle.

• Os tutores, são pessoas adicionadas pelo administrador que poderão ou não ter poder de
edição do moodle.

36
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

• Os alunos somente terão acesso as informações, não podendo editá-las.

Após você estar cadastrado no moodle e com os devidos poderes de edição, podemos co-
meçar a construir um curso. Depois de acessar o sistema com sua senha e nome de usuario o
seguinte ambiente apareçerá:

Este será o nosso ambiente de trabalho. A partir deste ponto poderemos construir um curso
utilizando uma infinidade de ferramentas. A imagem acima já vem com o esqueleto que a equipe
do CDTC utiliza em todos os cursos. Abaixo segue a explicação de cada funcionalidade:

• Guia do Aluno: Este guia foi projetado pela equipe do CDTC para ensinar o uso e a nave-
gação do moodle.

• Pefil do Tutor: é uma descrição do tutor ideal, baseada no feedback de alunos e de tutores.

• Plano de Ensino: é uma espécie de ementa com toda a metodologia utilizada no curso. O
monitor deverá editar este item para que se adeque ao seu curso.

• Plano de Ensino - usuários Técnicos: o mesmo do plano de ensino acima, porém para
cursos técnicos.

• Ambientação do moodle: Um livro com informações sobre o moodle para que o aluno fique
familiarizado com este ambiente.

• Fórum de Notícias : este fórum é utilizado pelo monitor para entrar em contato com os
alunos enviando notícias.

• Fórum de dúvidas gerais: este fórum é utilizado pelos alunos para tirar dúvidas sobre o
conteúdo.

• Fale com o tutor: Uma forma de o aluno entra em contato diretamente com o tutor, sem que
outras pessoas vejam sua mensagem.

37
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

• Glossário Wikipédia: caso haja dúvida em relação a algum dos termos utilizados durante o
curso, este glossário auxiliará a encontrar a resposta.

4.1.10 Aspectos importantes


A partir de agora ja temos em mãos as ferramentas necessárias para a construção do curso.
Porém, grande parte dos monitores quando se deparam com esta situação não sabem por onde
começar e como estruturar seu curso. A primeira coisa que devemos fazer antes de começar a
construir o curso efetivamente é pesquisar assuntos relativos ao assunto que será tratado. Isto
pareçe óbvio, mas é fundamental que o monitor esteja ambientado com o programa que ele
ensinará de agora em diante. Muitas pessoas começam a produzir o curso sem uma visão mais
aprofundada das utilidades do programa. Estes cursos acabam não tendo um bom conteúdo
didático, sendo dificil para leigos entenderem.
Antes de estrutrar o curso os seguintes aspectos devem ser observados:

• O monitor deve estar familiarizado com o programa;

• O monitor deverá fazer uma ementa do curso, observando o tempo em semanas que o
mesmo levará;

Depois de realizada estas observações, podemos começar a configurar e estruturar o moodle


segundo o padrão seguido pelo cdtc.
Também é interessante que o monitor prepare todo o material do curso antes de passar para
a plataforma moodle. Isto evitaria alguns inconvenientes relativos ao servidor moodle que pode
sair do ar ou outras formas de perda de informação.

4.2 Estruturando o curso


4.2.1 Estruturação
No processo de construção do curso, uma infinidade de ferramentas podem ser utilizadas. Nesta
lição aprenderemos a estruturar o curso através de um padrão seguido pela equipe do CDTC.
Abaixo segue uma imagem disponível no livro ambientação do moodle. Esta imagem mostra
uma série de informações que deverão ser colocadas pela pessoa responsável pela contrução
do curso:

38
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

Este será o ambiente em que trabalharemos no decorrer do curso. Abaixo estão as funciona-
lidades de cada ítem indicado na figura:

1. Barra de navegação: Esta barra serve para navegar dentro do Moodle. Ela indica o local do
curso em que você está. Recomendamos que você a utilize ao invés da barra de navegação
do seu browser, pois, assim, manterá sua página sempre atualizada.
2. Participantes: Este quadro indica quem são as pessoas que estão participando do curso
com os perfis de cada um.
3. Atividades: Este quadro indica as atividades que ocorrerão no curso. Cada uma delas será
explicada a seguir.
4. Buscar nos Fóruns: Este item é uma ferramenta de busca que procura algum fórum que
tenha a palavra (ou palavras) digitadas por você.
5. Administração: Neste quadro é possível visualizar suas notas, editar seu perfil e sua senha
de acesso. É recomendado que você, sempre que possível, atualize seu perfil.
6. Meus Cursos: Este item mostra os cursos os quais você está realizando, permitindo navegar
entre eles ou listá-los.
7. Usuários online: Neste quadro serão mostrados todos os usuários que estarão acessando
o curso naquele momento. Do lado de cada usuário aparecerá uma pequena carta que,
ao ser clicada, abrirá uma caixa de mensagens em tempo real na qual você poderá se
comunicar com o colega que também está fazendo o curso. Nota: Para que possa ler as
mensagens enviadas para você, clique sobre seu nome nesta caixa e, logo em seguida,
sobre o botão mensagens.
8. Logo do Curso: Aqui você verá uma figura característica do curso, conhecida como logo.
9. Fórum: Este item é utilizado para envio de notícias, avisos e discussões. A qualquer mo-
mento os participantes poderão fazer perguntas e os demais participantes poderão respon-
der.

39
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

10. Introdução: Este é o tópico de atividades que ficará visível para os participantes durante
a primeira semana. As semanas seguintes, caso o curso tenha, estarão disponíveis de
acordo com as datas pré-estabelecidas no cronograma do Plano de curso.

Dos itens acima, poucos deverão ser editados pelo construtor do curso. No processo de
estruturação deveremos seguir o seguinte método:

• Separar o curso em semanas;

• Colocar um logo e uma descrição do curso de maneira bem vísivel ao usuario;

• Inserir "Rótulos"de tal forma que a informação fique organizada;

• Criar "Lições"com o conteúdo do curso e questões para avaliar o conheçimento do aluno;

• Inserir uma "Avaliação de aprendizagem"ao final do curso ou das semanas que avalie todo
o conteúdo.

Vamos realizar cada uma dessas tarefas!

4.2.2 Inserindo logo/descrição


Quando somos incubidos da tarefa de construir o curso precisamos transmitir informações ao
usuário sobre determinado programa. A primeira informação que devemos passar ao usuário é
uma descrição do que vem a ser o programa que ele aprenderá. Esta informação deve estar bem
visível ao usuário de preferencia com alguma imagem.
A imagem abaixo mostra um curso vazio (somente com alguns funcionalidades colocadas
pela equipe do CDTC previamente), onde o nosso primeiro passo será descrever o curso em um
pequeno texo e colocar uma imagem.

40
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

A "mãozinha"acima do fórum de notícias serve para edição do rótulo inicial. Rótulos são textos
que colocamos no "corpo"do curso para facilitar e dividir as informações e lições.
Caso esta "mãozinha"não apareça devemos clicar em ativar edição no canto superior direito
da tela.
Quando clicamos em ativar edição, podemos alterar informações relativas as ativadades que
colocamos no curso. Na frente dos campos editáveis apareçerão os seguintes desenhos:

• O primeiro desenho, uma seta para a direita, serve para alterar a posição do objeto na
direção horizontal.

• O segundo desenho, duas setas na posição vertical, serve para alterar a posição do objeto
na direção vertical.

• O terceiro desenho, a famosa "maozinha", serve para edição do material indicado.

• O quarto desenho, um X, serve para excluir o referido objeto. Muito cuidado ao excluir
alguma coisa.

• O quinto desenho, algo pareçido com um olho, serve para ocultar determinado material.

Voltando a edição do rótulo inicial (como percebem ele nao possue outras opções, somente
edição, isto acontece com os rótulos no começo das semanas) devemos agora editá-lo.
Clicando na mão, iremos para o campo de edição como mostrado na figura abaixo.

Observem as ferramentas de edição de texto. Grande parte já é conheçida, pois estão pre-
sentes nos processadores de texto, como o openoffice writer ou msoffice word. Na caixa de texto,
devemos inserir uma imagem. Para fazer isto clicamos em um "quadro com uma paisagem"que
tem do seu lado direito uma pequena tabela. A seguinte tela apereçerá:

41
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

Observem que exitem umas pastas no canto esquerdo. Devemos colocar a imagem em al-
guma dessas pastas. Para tanto, devemos voltar a tela principal do curso e ir em "arquivos",
criamos a pasta desejada e enviamos a imagem para lá. Feito isto basta procurar a imagem
clicar nela e colocar um nome no campo "texto alternativo".
Colocada a imagem, devemos agora inserir um texto descritivo sobre o programa. Neste
ponto ja temos uma boa introdução do que vem a ser o curso que será ministrado. Clicando em
salvar mudanças teriamos algo semelhante com exemplo abaixo tomado do curso de firefox.

42
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

4.2.3 Inserindo Rótulos


Para uma melhor organização das informações do curso, podemos criar rótulos. O que são
rótulos? Veja a imagem abaixo.

43
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

Rótulos são as informações acima das lições que seguem. No caso acima, temos dois rótulos.

• "Openoffice.org Draw (Desenho)"e todas as informações contidas abaixo.

• "BRoffice Base (Banco de Dados)"e todas as informações contidas abaixo.

Rótulos são importantes porque dão uma idéia ao aluno do que ele vai encontrar nas lições
do curso. Além disso, um rótulo pode motivar um aluno a fazer determinada lição.
Vejamos como fazer um rótulo.
Primeiro clique em "Adicionar material"e em seguida "Inserir rótulo"como na figura abaixo:

44
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

Depois do clique você verá uma tela assim:

Nós recomendamos que você faça um rótulo como visto no curso de BRoffice.

Texto

• "Rótulo 1"é do tipo "Título 2". Você seleciona esse tipo ao lado do campo de tamanho da
fonte.

• "Texto"é padrão como nas lições. Tipo "Normal"e tamanho "2 (10 pt)".

4.2.4 Criando Lições


Os métodos mais utilizados pela equipe do CDTC para avaliar se o aluno está realmente apren-
dendo o que está sendo passado pelo curso são as lições. A nota final do aluno é calculada da
seguinte maneira:
Ao final do curso, o participante fará a avalição final referente a todo o conteúdo do curso.
Para a aprovação e obtenção do certificado o participante deverá obter nota final maior ou igual
a 6.0 de acordo com a fórmula abaixo:
Nota Final = ((ML x 7) + (AF x 3)) / 10
ML = Média aritmética das lições
AF = Avaliação final

45
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

Vimos como as lições tem um papelo fundamental na nota do aluno. Para inserir uma avalia-
ção o aluno deverá clicar em "Adicionar atividade" e logo em seguida em "Lição".

Coloque um nome para a lição a altere campo vista em árvore para sim. Na proxima lição
ensinaremos como alterar as outras configurações. Clique em Salvar mudanças. Apareçerá uma
nova tela, clique em inserir páginas com questões aqui.

Agora devemos inserir a questão propriamente dita. A equipde do CDTC tem o hábito de
misturar o conteúdo com questões para avaliar se o aluno está realmente aprendendo o assunto.
Inserimos primeiramente um conteúdo com o texto explicativo e no fim da página a questão
propriamente dita.
Existem seis formas de questão, são elas:

• Múltipla escolha: questões onde o aluno escolherá uma ou mais questões.

• Verdadeiro/Falso: O aluno escolherá uma opção, dependendo de sua resposta ele passará
para a próxima etapa.

• Resposta breve: Alguma resposta deverá ser digitada diretamente pelo aluno.

46
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

• Numérica: Alguma resposta deverá ser digitada diretamente pelo aluno, porém um valor
numérico.

• Ensaio: Um texto que deverá ser redigido pelo aluno.

Para escolhar algum tipo de questão basta clicar na aba que fica na parte superior da tela.

Abaixo segue um modelo de uma questão do tipo Verdadeiro/Falso.

47
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

Observem que o valor da questão correta está como 1 e da errada 0, esta é uma configuração
padrão que deixamos para fins de calculo da nota. Observe também que mesmo a questão
estando errada configuraremos para "próxima página", pois não seria interessante a pessoa voltar
e responder a única alternativa que sobrou.

4.2.5 Avaliações de aprendizagem


Como vimos na parte anteriror, as lições e a avaliação feita ao fim do curso são os métodos
de avalição do aluno. Agora que ja sabemos como criar as lições já podemos criar a avaliação
final. Esta avaliação envolverá todo o conteúdo do curso. Para criar a avaliação basta clicar em
adicionar atividades e logo em seguida questionários.

48
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

Coloque um nome para a avaliação e clique em salvar mudanças. As outras configurações


serão explicadas mais a frente no curso.

Agora precisamos inserir as questões que terão na avaliação. Para isto acessar a caixa "criar
nova pergunta". Podemos testar como ficou o questionário clicando em Visão Prévia.

49
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

4.3 Configurando o curso


É de extrema importância ter um curso configurado. Logo vamos ver o que é configurar e como
configurar. Um curso sem uma configuração pertinente pode prejudicar um aluno que venha a
fazê-lo. Mas como? Ora, se as notas do curso não forem configuradas, todos os alunos serão
reprovados, mesmo aqueles que ficaram com 100% de rendimento. Outro fator que contribui para
isso é a configuração da lição!
Vejamos um exemplo:

Este é o primeiro módulo da configuração de uma lição. Nele você escolhe o nome da lição e
outras coisas. O padrão que usamos no CDTC vai estar em todas as figuras aqui. É claro, alguns
campos como nome da lição e data de disponibilidade da lição não são padrões! Vai depender
de cada curso.

50
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

Neste segundo módulo, se a lição tiver questões, coloque em "Lição de prática"a opção Não.
Caso contrário, escolha Sim. O resto é padrão.

Todas as opções deste módulo são padrozinadas. Isso só se decora com o tempo!

Não costumamos mecher neste módulo.

No CDTC, não exigimos senha para o aluno entrar numa lição. As datas são sempre a data e
início do curso e a data de término do curso para todas as lições. O horário eh sempre 00h00.

Ao término, basta clicar em "Salvar mudanças".


Quanto ao conteúdo da lição é simples: as letras são do tamanho "2 (10 pt)"e as figuras são
centralizadas.

51
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

4.3.1 Configuração do curso


Dentro dessa lição de configuração, vamos aprender a configurar três coisas: Lições, Curso,
Notas e Avaliação.
Nesta segunda página, vamos aprender como configurar o curso. Vejamos as configurações
do curso.

Essa não é a configuração padrão. As diferenças são:

• Em "Formato", não deixe em "Formato Tópicos", deixe em "Formato Semanal"

52
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

• A data de início do curso vai depender do curso.

• Inicialmente, não colocamos código de inscrição. Esse só é feito quando o curso começa.

4.3.2 Configuração das notas


Para configurar as notas, basta ir em Notas->Configurar Preferências (segunda aba)->Usar op-
ções avançadas, como na figura abaixo.

Quando você clicar em opções avançadas, a seguinte tela aparecerá.

O padrão das preferências é a seguinte:

• Mostrar notas ponderadas: para todos

• Mostrar pontos: para todos

• Mostrar percentuais: para todos

• Mostrar notas em letras: para todos

• Letra de avaliação: Usar pesos

53
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

• Re-imprimir cabeçalhos: Nenhum

• Mostrar ítens ocultos: Sim

Vá para a aba "Configurar categorias".

O padrão é o seguinte:

• Crie duas categorias: Lições e Avaliação.

• Para as lições do seu curso, selecione Lições. Para a avaliação do seu curso, selecione
avaliação.

Vá para a aba "Configurar pesos".

As lições valem 70% da nota final e a avaliação 30%. Não esqueça de clicar em "Gravar as
mudanças"sempre.
Vá para a aba "Configurar letras de avaliação".

54
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

A próxima aba "Excessões de notas"não é preciso configurar. Nós não trabalhamos com ela.

4.3.3 Configuração da avaliação


A configuração da avaliação é a seguinte:

55
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

Essa configuração é padrão. O texto que você vêem por incompleto é disponibilizado no
nosso moodle de testes (teste.cdtc.org.br) no curso "Cursos e Notas tecnicas".

4.4 Administração do Moodle


4.4.1 Administração do Sistema
O Moodle é uma ferramenta de gestão de cursos a distância. É um software desenhado para aju-
dar educadores a criar, com facilidade, cursos online de qualidade. Ferramentas como o Moodle
também podem ser chamadas de LMS (Learning Management Systems, que significa Sistemas
de Gerenciamento de Aprendizagem) ou ambientes virtuais de aprendizagem. /p>
Eis algumas das funcionalidades do Moodle que irão interessar ao administrador do sistema:

• Roda em Unix, Linux, Windows, Mac OS X, Netware e qualquer outro sistema que suporte
PHP;

• É desenhado de forma modular, e permite uma grande flexibilidade para adicionar, configu-
rar ou remover funcionalidades, em vários níveis;

56
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

• Permite upgrade simplificado de uma versão para outra mais recente: possui uma sistemá-
tica interna que permite fazer atualização de suas bases de dados e reparar-se automatica-
mente;

• Requer apenas um banco de dados (que pode ser compartilhado com outras aplicações, se
necessário);

• Suporta uma variedade de banco de dados;

• Ênfase na integridade dos dados: os formulários são sempre checados, datas validadas,
cookies criptografados etc.;

Outras funcionalidades que interessarão aos educadores:

• Moodle promove uma interação sócio-construtivista, que inclui colaboração, reflexão crítica,
permitindo máxima interação e integração entre a comunidade virtual;

• Moodle pode ser aplicado como opção totalmente virtual ou como complemento/suporte a
turmas presenciais;

• Moodle tem uma interface clara, limpa e simples, compatível com qualquer browser, sem
maiores exigências de tecnologia;

• Lista de cursos mostra descrição sumária dos cursos disponíveis, informando, inclusive, se
estão disponíveis para acesso de visitantes;

• Os cursos podem ser enquadrados em categorias. Um site Moodle pode comportar e fazer
busca a centenas de cursos;

• Áreas para entrada de textos (pesquisas, postagem para fórum, entradas diversas de textos)
permitem edição (negrito, imagens, sublinhados etc.) de forma fácil, usando uma interface
html bem simples (WYSIWYG HTML), acessível a qualquer usuário.

4.4.2 Gerenciamento do Moodle


• O site é gerenciado por um "administrador", definido durante o setup inicial;

• O layout geral pode ser facilmente alterado a partir de temas pré-configurados, com fontes,
cores e padrões que podem ser modificados facilmente e adaptado às necessidades de
cada organização;

• Módulos e Plug-ins podem ser adicionados a partir da instalação inicial do Moodle;

• Pacote para linguagem português-Brasil disponível, além de mais 40 outros idiomas, se


necessário;

• Caso necessário, o código fonte do programa pode ser alterado para adaptar-se às neces-
sidades, por tratar-se de código aberto (software livre - GPL license).

57
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

4.4.3 Administração de Cursos


• Um professor pode ter pleno controle sobre todas as configurações de um curso, incluindo
restrição a outros professores.

• Na criação do curso, podem ser escolhidos três formatos de andamento:

– Curso controlado por semana - o curso é organizado por semana, com datas específi-
cas de início e fim. Cada semana engloba determinadas atividades.
– Curso controlado por tópicos de estudo - similar ao semanal, mas cada "semana"passa
a ser um tópico, sem limite de tempo vinculado.
– Curso aberto, focado em discussões entre os participantes - este formato é orientado
por um fórum principal, o Fórum Social, que aparece listado na página principal. É
aplicável para conteúdos ou situações que exigem um formato mais livre, aberto, e
não necessariamento precisam ser cursos, mas espaços para debates, fechamento
de idéias, etc. Como os demais, podem ser agregadas várias funcionalidades, como
chats, boletins, enquetes, pesquisas, workshops, etc.

• Últimas alterações dos cursos aparecem na página principal de login dos usuários.

• As interações (Foruns, Boletins, Quizzes, Enquetes e Tarefas) podem ser visualizadas num
painel único na página principal, ou podem ser "baixadas"como um arquivo de grade de
tarefas.

• Relatórios completos de atividades por aluno - com logins e percursos de navegação efe-
tuados (últimos acessos, número de leituras, postagens em fóruns e controle das diversas
atividades) .

• Integração via e-mail - cópias de postagens aos fóruns, feedback dos professores, etc.

• Escalas de desempenho customizáveis - os professores podem definir suas próprias esca-


las para graduação em fóruns, por exemplo.

• Cursos podem ser compactados em um único arquivo zip, utilizando a função backup. Po-
dem ser restaurados em qualquer ambiente moodle, em qualquer servidor.

4.5 Conteúdo do curso e propriedade intelectual


4.5.1 Conteúdo dos Cursos
O conteúdo dos cursos é um ponto muito importante na hora da criação. Os cursos produzidos
são geralmente obtidos a partir de material vindo da própria internet. Como tudo no mundo, esse
material tem um autor que foi quem teve o trabalho de produzir todo o conteúdo e disponibilizá-lo
para que outras pessoas pudessem ler e aprender.
Uma coisa muito importante é dar os devidos créditos aos autores do material.
No caso do CDTC, todo o nosso material produzido segue a licença GPL (GNU Public Li-
cense). Os nossos cursos são sempre baseados em materiais que seguem a mesma licença ou
semelhantes como a FDL (Free Documentation LIcense).
Na hora de construir um curso é muito importante que sejam checadas as licenças do material
em que o curso está sendo baseado e registrados os endereços de onde foram obtidos para que

58
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

posteriormente possam ser citadas as fontes e os créditos sedidos aos autores. Quando um
curso é baseado em materiais de outras pessoas, esses devem ser citados como referência
bibliográfica, daí a importância do registro dos endereços consultados.
No caso em que o curso foi feito apenas transcrevendo um tutorial, manual ou qualquer outro
tipo de documento feito por outra pessoa, esta deve ser citada como autor do curso, enquanto o
que montou o curso deve ser citado apenas como quem organizou o material e montou o curso.

4.5.2 Imagens
Uma forma bastante eficiente de tornar um curso à distância mais atraente é utilizando recursos
gráficos como video e imagens. No caso do CDTC, utilizamos imagens para essa tarefa.
A exemplo dos material escrito, as imagens também têm um criador e o mesmo deve ser
citado. Tudo que foi dito a respeito da licença dos textos vale para as imagens. Antes de utilizar
uma imagem verificar a sua licença é extremamente importante. Um grande problema é que
na maioria dos casos não há uma licença atrelada a uma determinada imagem, nesse caso é
recomendado não utilizá-la para evitar futuros problemas com licenciamento. Se não encontrar a
licença utilize a imaginação e crie uma própria!

4.6 Exemplos
Abaixo seguirá uma série de exemplos que os monitores poderão utilizar para contrução de um
curso melhor elaborado. Ao final da página há uma avaliação de aprendizagem que deverá ser
feita pelo aluno.
Exemplos de materiais:

• Material "Página de Texto Simples"

• Material "HTML"

• Material "Wiki"

• Material "Link"

• Material "Página Web"

• Material "Referência"

• Material "Rótulo"

• Arquivo Imagem

• Arquivo MP3

• Arquivo FLASH

• Arquivo Quicktime

• Arquivo Windows Media

• Arquivos do Office

• Arquivo PDF

59
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

• Pasta de Arquivos

• Executar programa

• SCORM: Faceism

• SCORM: ADL Maritime Navigation

• Avaliações sobre o curso - Estes são tópicos de avaliação do curso. Servem para avaliar
tanto o rendimento do aluno quanto a qualidade do curso.

• Fórums - Aprenda sobre a como usar essa ferramenta tão importante na comunicação entre
o usuário e o tutor do curso.

• Tarefas - Este é um tipo de avaliação na qual o aluno envia um arquivo ao tutor do curso.

• Questionário - Esta é uma importante ferramenta usada em avaliações nos cursos do Mo-
odle. Com ela é possível inserir vários tipos de questões que são dadas com um tempo
pré-definido, como em uma prova real.

• Bate-papo - Este é um recurso no qual várias pessoas podem se comunicar na forma de


’chat’.

• Glossário - Veja como essa ferramenta de consulta funciona. Saiba como organizar as
informações para a consulta dos alunos.

• Pesquisa de Opinião - Com esta ferramenta, faça perguntas relevantes sobre o curso e
obtenha um gráfico das respostas dos alunos.

• Diário - Esta ferramenta permite uma maior interação entre o professor e o aluno.

60

S-ar putea să vă placă și