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Um pouco de tudo
Com o que se acrescenta
No lugar das crianças
Temo não ter o que dizer, quando
Mais nada acontecer
Temo acabar as minhas palavras
Depressa de mais, e continuar
No silêncio de uma manhã
Como dantes?
Como se ainda se pudesse fazer algo,
algo num lugar em que tudo isto foi feito
Em que tudo se torna o lugar de poder fazer
Em que tudo parece continuar, parado.
Nos lados inversos, nos lados verdadeiros
E mais nada há
Mais nada parece haver
Naquele que parecia ser o dia
Só mais um pouco,
Para que os dias não nos pertençam.
E pertencem apenas a deus
Que os glorifica
Com a sua luz
Coo se tudo se tornasse enfim eterno
E eterno na sua limitação
Porque tudo o que não tem limites perece
E tudo o que é ilimitado se torna perigoso
Pela verdade que encarna.
E a verdade faz mudar.
A verdade tem uma origem essa não é de cá.
Tudo o mais tem tão pouco interesse que parece não poder permanecer. Tudo o
mais parece estar tão desaparecido
Que parece não haver mais nada para dizer.
Tudo o mais parece-se com tão pouco
Tudo o que foi desapareceu.
Tudo o que desaparece, volta.
Volta de um outro lugar.
Volta como se alguma vez tivesse desaparecido
Volta de um tempo, parte para outro
Como e a verdade não pudesse permanecer
E nada mais parece haver,
Diante do que mais nada há.
Tudo regressa
Tudo desaparece
Tudo tem o seu espaço
A sua Quinta Avenida
Mas mais tarde tudo desaparece
Diante de um molho de chaves sinistras
Que parecem querer
A verdade
Diante das coisas que pudessem acontecer.
Tudo parece ser verdadeiro.
Tudo como as palavras que tornaram loucas, parece fechar-se fiel uma ordem
que não podia estimar, o semblante.