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ARGUMENTOS DE RECURSOS

QUESTÃO 132 –  O enunciado da questão não permite chegar à conclusão de que 
houve fraude, pois a fraude só fica caracterizada quando há a intenção de produzir um 
resultado ilícito. No caso, estamos diante de uma interpretação legal, em que o gestor 
diverge   de   uma   interpretação   do   órgão   central   de   auditoria,   cuja   manifestação   não 
vincula o gestor. No âmbito federal, o órgão central de auditoria é a CGU que não 
possui poder normativo e regulamentar. A interpretação da CGU não vincula o gestor, 
desde   que   prove   a   regularidade   de   seus   procedimentos.   O   termo   utilizado   no 
enunciado da questão de que o responsável tornou possível a apuração de um lucro 
maior não caracteriza ato de manipular registros de forma a modificar resultados, na 
forma da interpretação técnica do CFC.

QUESTÃO  139  ­  Se  o  auditor  considera   o  controle  interno  satisfatório  e  o  risco  de 
controle reduzido ele deve estabelecer um nível de confiança maior nos controles e nas 
demonstrações contábeis e, nesse caso, modificar a natureza e a extensão/amplitude 
dos testes de comprovação, devendo, inclusive, reduzir a amostra.
Do ponto de vista da amostragem, o tamanho da amostra é afetado pelo nível de risco 
de amostragem que o auditor está disposto a aceitar dos resultados da amostra. Se o 
auditor  confia nos controles internos ele está disposto a aceitar um risco mais alto, 
portanto, menor será o tamanho da amostra. (Auditoria – Sergio Jund – pág 487).
O mesmo autor apresenta na pág. 491 de seu livro uma tabela  – Apêndice 2 , onde 
indica que se a avaliação de risco de controle é mais baixa o tamanho da amostra para 
testes substantivos será menor.

QUESTÃO 155 ­  Por força liminar deferida pelo STF na ADIN 2238 MC/DF, rel. orig. 
Min. Ilmar Galvão, foi suspensa a validade dos artigos 56, caput, e 57 da LRF.
Portanto, o STF considerou que não cabe ao TCU emitir parecer prévio sobre contas 
dos demais Poderes, mas julgá­las.
A questão deve ser considerada ERRADA, pois afirma que a Corte deveria ter emitido 
parecer   conclusivo,  destacadamente,   para   cada   um   dos   respectivos   presidentes.   O 
TCU, a partir das contas de 2007, só emite parecer sobre as contas do Presidente da 
República, cabendo julgar os atos de gestão  dos presidentes das casas legislativas.

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