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Estados Unidos

Bush bis?
Ninguém merece
Se o mundo tiver de enfrentar mais
quatro anos com o presidente americano,
há duas hipóteses: uma não muito boa,
outra pior ainda

Vilma Gryzinski

AP

O SEGUNDO REINADO
Se for reeleito, Bush pode se concentrar mais nos assuntos internos – ou se
sentir incentivado a aplicar em outros países a mesma política de mudança
de regime usada no Iraque Não é difícil adivinhar a
reação mundial se George W. Bush perder a eleição: um suspiro de alívio de
dimensões planetárias. E se ele ganhar, o mundo agüenta mais quatro anos com esse
presidente agressivo, incompetente e perigoso para os próprios interesses superiores
dos Estados Unidos e do resto da humanidade? Não existe exercício político mais
arriscado, no instável mundo atual, do que o dos prognósticos, mas pode-se dizer que
há basicamente duas correntes sobre como será o segundo reinado de George II. Uma
diz que haverá versão light do primeiro mandato, outra, ao contrário, prevê um
exercício do poder imperial ainda mais cheio de calorias.

Pela mais benigna delas, Bush deve dirigir suas energias para os assuntos internos
(mais restrições ao aborto, menos impostos, flexibilização das leis trabalhistas,
obstáculos ao casamento homossexual estão entre os temas privilegiados) e ir levando
a ocupação do Iraque até ter uma boa desculpa – um governo eleito e inteiro, por
exemplo – para cair fora sem passar recibo de fracasso. A gravidade da situação
iraquiana é, por si só, o maior impedimento a novas aventuras no exterior. O projeto
neoconservador de refazer o Oriente Médio e, por extensão, o mundo, implantando
democracias de florescimento instantâneo, onde cidadãos agradecidos aplaudiriam a
bondade dos americanos, foi cruelmente arquivado pela realidade. Pesa também o fato
de que as Forças Armadas americanas, embora preparadas para lutar duas guerras
simultâneas, estão apertadas em recursos humanos e materiais. É claro que um novo
ataque catastrófico do jihadismo internacional demandaria novas intervenções
militares, mas registre-se que nos últimos três anos o terrorismo islâmico não

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