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Do Tratado de Santo Agostinho, bispo, «Contra Fausto»

(L. 20, 21: CSEL 25, 562-563) (Sec. V)

Celebremos os Mártires com um culto de amor e comunhão

O povo cristão celebra a memória dos seus Mártires com religiosa solenidade, para se animar a
imitá los, participar dos seus méritos e ser ajudado com a sua intercessão; não dedica, porém,
altares aos Mártires, mas apenas em memória dos Mártires. Com efeito, qual é o bispo que, ao
celebrar a missa sobre os sepulcros dos Santos, disse alguma vez: Nós te oferecemos a ti, Pedro,
ou a ti, Paulo, ou a ti, Cipriano? A oblação é feita a Deus, que coroou os Mártires, junto dos
sepulcros daqueles que Deus coroou, para que a evocação desses lugares santos desperte em
nós um sentimento mais vivo de amor àqueles a quem podemos imitar e Àquele cujo auxílio nos
torna possível a imitação.

Veneramos os Mártires com um culto de amor e de comunhão, semelhante ao que dedicamos


nesta vida aos santos homens de Deus, cujo coração sabemos estar já disposto ao martírio em
testemunho da verdade do Evangelho. Mas àqueles que já superaram o combate e vivem
triunfantes numa vida mais feliz, prestamos este culto de louvor com maior devoção e confiança do
que àqueles que ainda lutam nesta vida. Contudo, o culto chamado de latria, que consiste na
adoração devida à divindade, reservamo-lo só para Deus, e não o prestamos aos Mártires nem
ensinamos que se lhes deva prestar. Como a oblação do sacrifício faz parte deste culto de latria –
e por isso se chama idolatria a oblação feita aos ídolos – nós não o oferecemos nem mandamos
oferecer aos Anjos, aos Santos, aos Mártires; e se alguém cai em tão grande tentação, é advertido
com a verdadeira doutrina, para que se corrija e tenha cuidado. Os Santos e os homens recusam-
se a apropriar-se destas honras devidas exclusivamente a Deus. Assim fizeram Paulo e Barnabé
quando os habitantes da Licaónia, impressionados com os milagres feitos por eles, quiseram
oferecer-lhes sacrifícios como se fossem deuses; mas eles, rasgando os seus vestidos,
proclamaram que não eram deuses, e deste modo impediram que lhes fossem oferecidos
sacrifícios. Uma coisa, porém, é o que nós ensinamos, e outra o que nós suportamos; uma coisa é
o que mandamos fazer, e outra o que queremos corrigir e nos vemos forçados a tolerar, enquanto
não conseguimos corrigi-lo.

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