Segundo Robredo ( 1986, p. 142 ) o propósito básico do UNIMARC irá permitir “o
intercâmbio internacional de dados bibliográficos entre agências responsáveis pelas bibliografias nacionais. Foi desenvolvido utilizando a Descrição Bibliográfica Internacional Padronizada ( International Standard Bibliographic Description, ISBD ), pretendendo superar as barreiras incompatibilidades resultantes da utilização de diversas regras e diferentes hábitos de classificação.
O formato UNIMARC foi aceito por um certo número de bibliotecas nacionais
como formato de comunicação e, a partir de 1982, começou a sua implantação efetiva por um número limitado de bibliotecas. A partir desse formato, cada país utilizaria seu próprio formato nacional, podendo realizar a transferência de seus registros para o formato padrão internacional com o objetivo de intercambiar as informações.
A presença de blocos de campos para estabelecer ligações entre registros, que
amplia o princípio já aplicado no formato MARC II, abre perspectivas no processamento e recuperação mecanizada das informações, permitindo, por exemplo, recuperar e reunir os registros de um documento de autoria coletiva, analisado em nível de analítica, ou reunir os registros correspondentes a todas as edições de uma obra.
No registro UNIMARC, existem mais de trezentas zonas suscetíveis de