NOTÍCIAS DE ALVERCA

16 ÚLTIMAS OUTUBRO 2008

Bom Sucesso Vilafranquense – Alverca terminou empatado (1-1)

Rotura em conduta de gás natural
obriga a evacuar prédios
U
ma rotura numa conduta de
gás natural obrigou, na pas-
sada Terça-feira (30 de Setem-
bro), à evacuação de algumas dezenas
de moradores e de clientes do centro
comercial situado na Rua Fonte de São
Romão, no Bom Sucesso, em Alverca.
A rotura, presumivelmente originada
por obras de perfuração destinadas à
instalação de uma ilha ecológica, foi
detectada pouco antes das 15h00 e
obrigou à mobilização de meios dos
bombeiros de Alverca, da protecção
civil municipal, da PSP e da Lisboa
Gás.
Por precaução foram evacuados dois
O regresso dos derbies
Municipal de Protecção Civil de Vila
Franca de Xira. Calendário
Um piquete da Lisboa Gás procedeu
ao corte do gás naquele troço da con- de Outubro
duta de abastecimento local e a situ-
ação regressou à normalidade cerca de O Alverca ocupa actualmente o 4.º
uma hora depois. lugar da classificação geral com 4
Segundo Vasco Martins, segundo co- pontos, fruto de uma vitória ca-
mandante da associação de Bombeiros seira sobre o Livramento (2-0) e
Voluntários de Alverca, “não houve um empate em Vila Franca de
qualquer dano pessoal” e a Lisboa Gás Xira (1-1). O calendário dos jogos
vai desenvolver agora trabalhos de de Outubro é o seguinte:
reparação da conduta e de regulariza-
ção do abastecimento de gás. A corpo- Dia 5 (15h00)
ração alverquense envolveu na FCA – Montelavarenses
operação seis efectivos e duas viaturas.

prédios e o centro comercial situado
nas redondezas; a polícia condicionou
o acesso à zona. “Foi apenas uma me-
dida de precaução”, explicou António
Carvalho, comandante operacional
concelhio e coordenador do Serviço
No restaurante Dougas
Portal “Vive Alverca”
Entretanto, na Quarta-feira aconteceu
nova fuga de gás, ao final do dia, na
Rua do Moledo, situada junto à obra
do futuro Centro Cultural do Bom
Sucesso.
JT
C
erca de 20 anos depois, os dois vi-
zinhos (e rivais) voltaram a de-
frontar-se: o Campo do Cevadeiro
recebeu, no passado Domingo (dia 28), o
Vilafranquense – Alverca que teve todos os
atractivos de um derby à moda antiga:
emoção, virilidade, competitividade,
muitos adeptos presentes (de ambos os
emblemas) e… golos. Um golo para cada
lado, marcou primeiro a União (em cima
do intervalo), empataram os visitantes, já à
beira do fim, através da marcação de uma
ter o vento a favor. Revelando também um
conjunto mais entrosado, criou vários Dia 12 (15h00)
Bocal – FCA
lances de perigo e o merecido golo acabou
por surgir já à beira do intervalo (minuto
44), na sequência de uma jogada ofensiva Dia 26 (15h00)
Alverca – Mucifalense
do lado direito do ataque concretizada por
Macieira, que aproveitou as facilidades
proporcionadas pelo último reduto do tavam divididas. Para o técnico do Alverca,
Alverca. Vítor Mesquita, este foi um bom resultado:
Penalty duvidoso deu um ponto ao FCA “Penso que a minha equipa foi brindada
Na segunda parte, a toada do jogo man-
teve-se no primeiro quarto de hora, com o
com um excesso de cartões amarelos. A
perder e com menos um jogador em

apresenta-se dia 7 grande penalidade que deixou muitas dúvi-

das.
“Viemos para ganhar os três pontos, inde-
pendentemente das características do jogo.
Vilafranquense a atacar mais. Até que ao
minuto 63 a história da partida conheceu
um novo capítulo com a entrada, no
Alverca, do avançado Tiago Constâncio
campo, acho que foi positiva a igualdade
alcançada perto do fim.” Já para Fernando
Ferreira, houve tudo menos justiça nesta
igualdade a uma bola: “Sofremos um golo

O
portal “Vive Alverca” existe
desde Junho e vai ser apre-
sentado oficialmente na
próxima Terça-feira, dia 7 de Ou-
tubro (no Restaurante/Pizzaria
“Dougas”, na Quinta da Ómnia,
pelas 18h00). Divulgar todo o tipo
de iniciativas que acontecem local-
mente é o principal objectivo dos re-
sponsáveis, os donos da loja de
informática “Alverbyte”, situada no
centro de Alverca. “Dado que já tín-
hamos os meios necessários, decidi-
mos criar um portal, pois havia
pouca informação disponível on-line
sobre a cidade”, explica Cássia
Cabral, directora de publicidade e
marketing, que é acompanhada por
Hélder Lourenço (administrador e
gestor deste projecto).
As parcerias entretanto estabeleci-
das com algumas entidades,
nomeadamente a junta de freguesia,
câmara municipal e associações lo-
cais, permitem recolher matérias de
vária ordem. Entretanto, esperam as
visitas e comentários dos cibernau-
tas em www.vive-alverca.com
Claro que este é um campo especial, eu
próprio joguei cá e deixei aqui muitos ami-
gos. No cômputo geral, penso que ganhá-
mos um ponto, pois entrámos um pouco
apáticos e só na parte final do encontro é
que fomos para cima do adversário, já após
o nosso capitão ter sido expulso de forma
injusta”, dizia-nos o guarda-redes do FC
de Alverca, Rui “Vitela”, após uma tarde
em que foi obrigado a algumas defesas
“apertadas”, sobretudo durante o primeiro
tempo.
Neste desafio da 2.ª jornada do Campe-
onato da 1.ª Divisão da Associação de
Futebol de Lisboa (Série 1), a União
Desportiva Vilafranquense dominou os 45
minutos iniciais, aproveitando o facto de
que veio dar uma nova dinâmica ao con-
junto orientado por Vítor Mesquita. Seis
minutos após ter entrado, Tiago rematou
de cabeça à barra da baliza da União e, a
três minutos dos 90, o mesmo Tiago rece-
beu a bola na direita do ataque e entrou na
área, aproveitando depois a intervenção de
Pica para cair na zona proibida; o árbitro
viu um toque do defesa da casa sobre o
avançado forasteiro e assinalou grande pe-
nalidade, convertida por Almeida. O em-
pate acaba por ser um resultado justo,
sobretudo por aquilo que o FCA fez a par-
tir do meio da segunda parte, mas, no côm-
puto geral, o Vilafranquense mostrou ser
mais equipa.
No final, as opiniões dos treinadores es-
num penalty que não existiu. É pena que o
árbitro, que estava no meio campo, não
tenha consultado o seu fiscal de linha que
não assinalou penalty. Merecíamos ter
ganho porque fomos a melhor equipa du-
rante os 90 minutos, logo perdemos dois
pontos.”
Curiosamente, o treinador da UDV é um
alverquense de gema. Mas, amigos, ami-
gos… futebol à parte. “Claro que o Alverca
é um clube com um lugar especial no meu
coração, até porque um dos meus avós foi
um dos seus fundadores. Mas estando eu a
representar uma equipa adversária, encarei
o jogo com a máxima atitude profissional.”
MC

“Chama da Solidariedade” passou por Alverca

A
“Chama da Solidariedade”, uma iniciativa a
cargo da Confederação Nacional das Institui-
ções de Solidariedade Social (CNIS), passou
por Alverca no passado dia 20 de Setembro. Esta autên-
tica festa do social percorreu todo o país e passou pelo
concelho de Vila Franca de Xira, tendo terminado o seu
Foto do Mês
percurso na cidade de Barcelos.
À chegada a Alverca, a chama passou para as mãos dos
representantes das várias instituições particulares de
solidariedade social (IPSS) presentes. A passagem do
testemunho deu-se junto à Fundação CEBI e depois lá
seguiu o cortejo, parando de seguida em frente à Casa
S. Pedro para se ouvir cantar o coro da CerciTejo, uma
IPSS que lida com pessoas com necessidades especiais,
sedada no Bom Sucesso.
A chama havia sido reacendida um dia antes, em Belém
(Lisboa), com a participação de diversos responsáveis

ligados à área do social. O epílogo aconteceu a 27, com

a “meta” instalada em Barcelos, onde estavam presen-
tes, entre outras individualidades, o Ministro do Traba-
lho e Segurança Social, Vieira da Silva, e o presidente
da CNIS, o padre Lino Maia. Na ocasião foi salientada
“a cordialidade crescente das relações entre as diversas
IPSS’s, por um lado, e, por outro, entre estas e o
governo”.