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ALCINDA
CURSO B3 C
- PETRA
Vivam Apenas
Vivam, apenas Sejam bons como o sol. Livres como o vento. Naturais como as fontes.
Mas no queiram convencer os cardos e transformar os espinhos em rosas e canes. E principalmente no pensem na morte.
No sofram por causa dos cadveres que s so belos quando se desenham na terra em flores.
"Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. So dotados de razo e conscincia e devem agir em relao uns aos outros com esprito de fraternidade".
Dia a dia o desamor Quebra o sentido da vida Sofre-se em segredo E na incerteza... Reina a ganncia, A injustia O sofrimento, a pobreza E o medo! fcil dizer: Temos de ser solidrios! Ser no fcil? A vida tortuosa, Manhosa Vai tudo numa pressa. E na pressa tudo olha Nada se v!
()
Vai tudo na pressa velocidade do salrio. Vai tudo na pressa velocidade do ganho! E o homem virou mquina, Computador Autmato.
Mudou a humanidade Que perdeu a individualidade. Passmos a ser nmeros, Peas de inventrio. Desumanidade! Ganha-se menos! Que importa? Se um homem tem fome? Dia a dia Caem os valores morais Perfilam as estatsticas Dos ganhos: Ganha a produo: Ganha-se menos! Trabalha-se mais: E se h revolta. Que importa? A quem importa? () Estes tempos so difceis S h tempo para o ftil, Para a notcia brejeira, Para a asneira Para a coscuvilhice. E nesta agitao A alma consome E o corpo mata.
(continuao)
Mas o mar permanece azul! () Volta poesia! Volta poeta... Acredita... Que estamos no Outono, Mais logo ser Inverno, Vem a a Primavera Tudo ser verde renascido, E de volta ao lar, Em redor da lareira Quando o dia findar, Os avs, Os pais E os netos Recordaro histrias da vida, Contadas sem segredos, (Segredos bem guardados). E desses segredos Renascero Os gestos colectivos de amor () E os meninos () Vo ter recreios doirados Em mil e uma aventuras. E se treparem s arvores, Subiro Torre de Babel E todos se entendero Na mesma lngua.