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1. INTRODUÇÃO
2. O DIREITO DO CONSUMIDOR
série exigia aumento nas vendas. Começam então a surgir alguns institutos típicos da
sociedade de consumo caracterizada, principalmente, pelos contratos massificados, pela
utilização de refinadas técnicas de publicidade e, ainda, pela larga utilização do crédito
como forma de fomentar o consumo.
3. O COMÉRCIO ELETRÔNICO
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ARCE, Erika Patrícia Tinajeros Arce. “La Protección Del Consumidor Electrónico En Los Países Del
MERCOSUR”. In Revista de Direito do Consumidor nº 54. São Paulo: RT, 2005. p. 176
3
MORAES, Maria Antonieta Lynch de. “Possibilidade de Caracterização do Site na Noção de
Estabelecimento Comercial na Lei Complementar 87/96”. In Revista de Direito Privado nº 9. São Paulo:
RT, 2002. p. 208
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Informações colhidas na internet no endereço http://www.camara-e.net/interna.asp?tipo=1&valor=1525.
5
Informações colhidas na internet no endereço
http://www.fastcompras.com.br/noticia/index.php?ID_noticia=17, acesso em 02/09/2005.
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SANTOS, Manoel J. Pereira dos e ROSSI, Mariza Delapieve. “Aspectos Legais do Comércio
Eletrônico – Contratos de Adesão”. In Revista de Direito do Consumidor nº 36. São Paulo: RT, 2000. p.
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LORENZETTI, Ricardo Luis. “Informática, Cyberlaw y E-commerce”. In Revista de Direito do
Consumidor nº 36. São Paulo: RT, 2000. p. 32
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AZAR, Maria José. “El Consentimiento En La Contratacion de Consumo Por Internet”. In Revista de
Direito do Consumidor nº 42. São Paulo: RT, 2002. p. 40
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requisitos para serem válidos perante o mundo jurídico, como a certificação eletrônica,
assinatura digital, autenticação eletrônica, dependendo do meio que foi utilizado para
sua realização”9. Não é descartada a utilização de outros meios para se fazer prova de
tais transações, posto que, segundo o artigo 332 do CPC, todos os meios legais, bem
como os moralmente legítimos, ainda que não especificados naquele diploma legal, são
hábeis para provar a verdade dos fatos, em que se funda a ação ou a defesa. Aliás, aqui é
importante destacar que o Ministério da Justiça, através do Departamento de Proteção e
Defesa do Consumidor, ao tratar da forma de provar os contratos realizados via internet,
recomenda que “o consumidor imprima os documentos que comprovem a relação
contratual, como e-mails trocados com o fornecedor; pedido e confirmação da compra,
cópia das ofertas, etc., ou guarde em meio digital seguro que permita uma futura
impressão”, assinalando que “o conteúdo dos documentos eletrônicos assinados
mediante a utilização de certificados digitais emitidos por Autoridade Certificadora
credenciada pela Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil, presume-se
verdadeiro em relação aos signatários, o que não obsta a utilização de outro meio de
comprovação da autoria e integridade de documentos em forma eletrônica, inclusive os
que utilizem certificados não emitidos pela ICP-Brasil, desde que admitido pelas partes
como válido ou aceito pela pessoa a quem for apresentado o documento”.
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PANICHI, Raphael Antonio Garrigoz. “Meios de Prova nos Contratos Eletrônicos Realizados por Meio
da Internet ”. In Revista de Direito de Direito Privado nº 16. São Paulo: RT, 2003. p. 270
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MORAES, Maria Antonieta Lynch de. “Possibilidade de Caracterização do Site na Noção de
Estabelecimento Comercial na Lei Complementar 87/96”. In Revista de Direito Privado nº 9. São Paulo:
RT, 2002. p. 214
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BLUM, Rita Peixoto Ferreira. Direito do Consumidor na Internet. São Paulo: Quartier Latin, 2002. p. 71
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Idem. p. 83
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TIMM, Luciano Benetti. “A Prestação de Serviços Bancários Via Internet e a Proteção do
Consumidor”. In Revista de Direito do Consumidor nº 38. São Paulo: RT, 2001. p. 91
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página na Internet de palavras-chaves que nada tem a ver com o conteúdo da mesma,
mas que são muito empregadas ou procuradas pelos usuários. Essa técnica, conhecida
como metatag é um exemplo típico de publicidade enganosa.
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Os cookies são bits de informação em pequenos arquivos texto, que programas navegadores da internet,
como o Internet Explorer ou o Netscape, captam em alguns sites e guardam no disco rígido dos
computadores conectados à Internet
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LORENZETTI, Ricardo Luis. “Informática, Cyberlaw y E-commerce”. In Revista de Direito do
Consumidor nº 36. São Paulo: RT, 2000. p. 25
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possibilidades são apontadas: (i) aplicar tratados internacionais; (ii) aplicar a legislação
do vendedor; (iii) aplicar a legislação do comprador; (iv) criar normas específicas para
os contratos celebrados através da internet. O exame da jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça fornece resposta a essa indagação. É o que se constata do exame do
seguinte precedente:
5. CONCLUSÕES
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Ação Rescisória 2931 / SP, que teve como relator o Ministro Castro Filho, julgada em 24.08.2005.
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