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GELATINA – CISTINA EM TRATAMENTOS DE CABELO

C.Bruno, P. Morganti, A . Giardina , (1) Departamento de Fisiologia Geral de Urbino ,


Itália ; (2) diretor/presidente para pesquisa e Desenvolvimento , Mavi Sud sr.l,Viale dell
industria , Industria , 1 – Aprilla (LT) Itália; (3) Dermatologista Chefe do Siracusa
Hospital, Siracusa, Itália.

Recebido: 26 de setembro de 1988

Palavras Chave: Gelatina – Cistina. Produção de pigmento. Gênese do sebo. Nível dos
aminoácidos do cabelo. Alopecia androgenica. Queratinas do cabelo.

SINOPSE

Como e de conhecimento geral, as esférulas de gelatina-cistina, alem de terem uma ação


sinergistica na estimulação da queratogenese, parece serem capazes de afetar a regulação da
gênese do sebo e a produção da pigmentação do cabelo. Com o intuito de demonstrar tanto
a qualidade normalizadora do sebo e a ação seletiva da estimulação realizada por este
produto nos processos de produção da queratina e do pigmento do cabelo, foi realizado um
estudo em 60 indivíduos acometidos por alopecia androgenetica. O nível do sebo foi
determinado usando-se o Sebometro SM 420. A totalidade dos aminoácidos no cabelo foi
determinado usando o autoanalizador.
A produção do pigmento do cabelo foi controlado em cinqüenta camundongos pretos com
uma dieta pobre em cistina.
Foi observada uma redução significativa de seborréia em todos os indivíduos que tomaram
a esférulas de gelatina-cistina pelo período estabelecido ( P < 0,05 ).
Também foi observada uma modificação na composição das queratinas do cabelo, fazendo
com que os valores alterados se tornassem normais.

Introdução

Devido à presença em uma alta percentagem de enxofre contendo aminoácidos,


particularmente em queratinas duras, a cistina e freqüentemente usada para manter tanto as
unhas como o cabelo em bom estado de saúde (1-9).
Alem disso, segundo Frati et al., cistina afeta positivamente os processos melanogeneticos
contribuindo desta forma para a manutenção da pigmentação do cabelo (10).
Com o intuito de testar primeiramente o resultado da ultima afirmação repetimos a
experiência realizada pelos autores acima mencionados. A influencia da cistina na
melanogenese foi avaliada mantendo-se cinqüenta camundongos em um estado de
deficiência de cistina por diferentes períodos de tempo.
Alem disso, foram realizadas experiências no ser humano para confirmar quer seja a
atividade normalizadora do sebo ou a influencia da ingestão oral de gelatina-cistina na
queratogenese.
Processo de produção do pigmento

Cinqüenta camundongos pretos da classe C 57 BL/6, dividimos em dois grupos de vinte e


cinco cada, foram submetidos à experiência. O primeiro grupo foi alimentado com uma
dieta pobre em cistina, enquanto o segundo grupo de comparação foi alimentado com uma
dieta completa. Após seis meses do inicio da experiência, os camundongos do primeiro
grupo apresentavam opacidade e queda de uma evidente perda de peso. Nenhum
camundongo do primeiro grupo ficou com cabelo encanecido como resultado da
experiência.
Em seguida mudamos a dieta ao interromper a administração não somente de cistina mas
também de metionina. Neste caso, após 3 meses, os resultados foram os mesmos da
experiência, isto e, opacidade e queda do cabelo assim como perda de peso. Também neste
caso não foi observado qualquer camundongo com cabelo encanecido.
A seguir administramos a outro grupo de camundongos pretos uma dieta pobre em cistina,
metionina e cobre. Os resultados relevantes não demoraram a chegar. Na realidade, após
apenas oito dias após o inicio da experiência, os animais começaram a apresentar queda de
cabelo e após quinze dias este fenômeno envolveu também toda superfície do corpo.
O resultado mais interessante, no entanto, foi a rapidez com que o cabelo tornou-se grisalho
já a partir do décimo dia.

Regulação da gênese do sebo

A experiência foi realizada durante três meses em trinta voluntárias saudáveis, entre 20 e 35
anos de idade, que apresentavam seborréia intensa tanto da face como a do couro cabeludo.
Segundo o experimento, o nível casual foi medido na área anterior da cabeça por meio do
Sebometro CM 420 (11) que e usado por nosso grupo com freqüência.
Durante o experimento as pacientes não tomaram qualquer medicamento per alem de nosso
produto dietético. Lavaram o rosto e o couro cabeludo duas vezes por semana somente com
um shampoo normal fornecido por nos.
Os valores do gráfico do sebo foram conferidos no inicio do experimento e a cada 15 dias
por todo o período da experiência.

Nível total de aminoácidos

No Departamento Dermatologico do Hospital Geral da Providencia de Siracusa foi


realizado um teste em 15 pessoas do sexo masculino entre 25 e 35 anos de idade sofrendo
de alopecia andorgenica.
As pessoas que estavam se submetendo ao teste foram dadas 4 esférulas ao dia do produto
denominado GELATINA-CISTINA (500mg de gelatina e 200mg l-cistina) por um período
de quatro meses.
Antes do inicio do tratamento dietético, foi cortado de cada pessoa que estava se
submetendo ao teste, um tufo de cabelo na base com uma lamina de gilete do vertex. O
peso total do tufo era 1 grama. O cabelo hidrolisado, segundo o método de Morganti el al.,
foi analisado pelo autoanalisador de modo a determinar a composição aminoacida destes.
Após três meses de tratamento foi coletado novo corte de cabelo da mesma área e avaliado
pelo mesmo método.
Um grupo de 15 pessoas saudáveis de sexo e idades similares foram usados para se obter os
valores controle para uma comparação estatística. Os valores obtidos foram estudados por
analise estatística e os resultados estatísticos são relatados na tabela 3.

TABELA 3

Efeitos da gelatina-cistina no cabelo de pacientes sofrendo de alopecia androgenetica, após


três meses de tratamento.

Aminoácido Valor Paciente Paciente Media


das
Controle valores antes valores depois
diferenças
do tratamento do tratamento

ALA 4,49 5,95 4,19


Significativa
ARP 5,73 5,79 5,79 não
significativa
ASP 5,06 5,57 4,50
significativa
CYS 16,46 12,67 15,79
significativa
GLU 12,08 12,33 12,21
significativa
GLY 5,19 6,10 5,09
significativa
HYS 0,94 1,00 0,97 não
significativa
ILE 2,43 2,32 2,35 não
significativa
LEU 5,44 6,79 5,57
significativa
LYS 2,62 3,01 3,01 não
significativa
MET 0,55 0,51 0,51 não
significativa
PHE 1,71 2,32 1,64
significativa
PRO 8,31 5,87 8,34
significativa
SER 11,06 11,09 11,23
significativa
THR 6,51 5,35 7,13
significativa
TYR 2,11 2,24 2,26 não
significativa
VAL 5,45 5,25 5,24 não
significativa

Expresso
Como
Resíduos %

Podemos ver que os valores de composição de alguns aminoácidos no cabelo de pessoas


sofrendo de alopecia androgenica são mais altos que os valores para pessoas saudáveis ou
normais.
Os aminoácidos que demonstram uma modificação são: ALA, ASP, CYS, GLU, GLY,
LEU, PHE, PRO, SER e THR. Parece que estes aminoácidos voltam a seus valores normais
após tratamento dietético com gelatina-cistina. Já a partir do primeiro mês de tratamento as
pessoas que se submeteram ao teste, notaram uma melhora objetiva ao pentearem o cabelo
e a capacidade de manuseá-lo.
Parece que podemos afirmar, também com a concordância de outros autores, que gelatina-
cistina e capaz de produzir efeitos vantajosos na alopecia androgenica, provavelmente
normalizando alguns passos enzimáticos na queratogenese.

Conclusões

No que diz respeito a influencia da cistina na melanogenese, ao contrario da observação de


Frati et al., constatamos que a pigmentação do cabelo não e afetada nem por falta de l-
cistina nem pela falta conjunta de ambos, enxofre – contendo aminoácidos l-cistina e
metionina.

Na realidade notamos uma rarefação de cabelo com evidente opacidade, cuja opacidade
pode ter sido provocada pela redução do filme lipidico epicutilar.
Do contrario, quando a dieta, alem da ausência de cistina e metionina, também apresentava
falta de cobre, que e um componente básico da enzima tirosinase, provocava um rápido e
intenso encanecimento seguido por morte rápida do camundongo cobaia.

Resultados análogos foram obtidos ao se repetir o experimento usando l-cistina incorporada


à gelatina.
Por outro lado, o que e claramente evidenciado e que a gelatina-cistina provou possuir uma
boa atividade estática seborréia e que aumenta ao longo do tratamento ate alcançar
atividade máxima ao fim do terceiro mês. Portanto, esta substancia dietética parece ser um
adjuvante terapeupeutico para todas as formas de seborréia seja de cutis ou do couro
cabeludo.

No que diz respeito à atividade da queratogenese, parece que a gelatina-cistina pode


também ser usada como auxilio terapêutico em alopecia androgenica. Como de fato pode
ser verificada, uma suplementação dietética de gelatina-cistina parece produzir uma
modificação na composição aminoacida das queratinas dos cabelos provocando os valores
alterados a voltarem ao normal.

Do ponto de vista terapêutico, o cabelo de pacientes acometidos de alopecia androgenetica,


após submeterem-se ao tratamento dietético acima mencionado., tem mais “corpo” e pode
ser penteada com mais facilidade.

A suplementação de gelatina-cistina a dieta normal, apesar de aparentemente ter um efeito


positivo tanto nos processos da queratogenese e sebogenese, não revela ter o mínimo efeito
sobre a melanogenese do cabelo.

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