EFEITO DA VITAMINA E NA OXIDAO DE COLESTEROL EM SISTEMA MODELO Nogueira, G.C1., Bragagnolo, N.

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Departamento de Sade - Faculdade do Vale Verde - Valinhos, So Paulo, Departamento de Cincia de Alimentos Faculdade de Engenharia de Alimentos Universidade Estadual de Campinas, Campinas, So Paulo, e-mail: neura@fea.unicamp.br A termo-oxidao do colesterol promove a formao de xidos de colesterol por mecanismo de reao em cadeia semelhante ao observado nos lipdios insaturados. A vitamina E, por ser considerada um desativador de radical, foi utilizada em um sistema-modelo a fim de avaliar a sua capacidade antioxidante em altas temperaturas. O sistema-modelo seco constitudo de 1 mg de colesterol e 1 g de vitamina E foi submetido a 180 C por aproximadamente 20 minutos sob fluxo constante de oxignio, sendo avaliada periodicamente a formao de xidos de colesterol. Os resultados obtidos foram comparados ao do sistema-modelo seco sem adio de vitamina E. Os xidos de colesterol foram determinados por CLAE-UV-IR, separados em coluna CN (300 x 3,9 mm, 0,4 m), com fase mvel composta por hexano e isopropanol na proporo de (100 + 2,8, v/v), em vazo de 1 mL/min, identificados por comparao dos tempos de reteno de padres e amostras e co-cromatografia e quantificados atravs de curvas de calibrao com colesterol e xidos de colesterol (20-OH, 22ROH, 22S-OH, 24S-OH, 25-OH, 26-OH, 7-ceto, 7-OH, 7-OH, - e -epoxidos) com concentraes variando de 0,2 a 6 mg/mL e 0,5 a 100 g/mL, respectivamente. Foram identificados e quantificados 5 xidos de colesterol (7ceto, 7-OH, 7-OH, -epoxido e -epoxido) nos dois sistemas-modelo. O sistema contendo vitamina E apresentou formao mxima de xidos de colesterol totais cerca de 40% menor que o sistema sem adio. Alm disso, o mximo da formao de xidos de colesterol totais foi alcanado com 3 minutos no sistema sem adio, enquanto que no sistema com vitamina E foi aps 10 minutos de aquecimento. Os resultados obtidos demonstram que mesmo sob altas temperaturas a vitamina E foi capaz de retardar a formao de xidos de colesterol. Agradecimentos: FAPESP e CNPq