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CAPITULO 1 - A cola
Eu estava (Ana Lu Menegati), com muito sono
naquela manha, mas minha mamãe como
sempre me enchendo pra levantar. Vi que no
relógio marcava 6 e 45, ou seja, quinze minutos
para nao pagar o maior mico de implorar pra
entrar na sala, tinha que correr. Sei nao, mas
hoje eu vejo que eu já sabia que tinha algo
errado. Me arrumei as presas e corri, nem tomei
café, peguei minha linda bike pink com flores
verdes e pedalei e pedalei.
Chegando entrei na sala e minha melhor amiga,
Amy estava como sempre preocupadissima com
a prova de português.
CAPITULO 2 - O enterro
Olhei pro meu relógio já marcava 8 e meia,
alguém devia ter desligado a função
despertador, otimo, pelo menos nao precisaria
encarar os olhares curiosos no colégio. Levantei,
tomei banho e vi uma foto minha com uns 2
anos, estava estranha, nem se que tinha a
minha marca de nascimento, nunca tinha
reparado naquela foto ali. Eu tenho a pior
memória de todo o mundo, se alguém me fala
uma hoje, e já nao lembrarei de tarde.
Sai do quarto e percebi que tudo estava muito
quieto, apesar de ser um velório, ontem havia
muitas pessoas e todas conversavam ao mesmo
tempo. Desci la em baixo e vi que estava
sozinha. Onde estava todo mundo? - um frio
gelado percorreu a minha espinha - ja deviam
estar enterrando, e eu la em casa dormindo, por
que ninguém me acordou!! Peguei minha bike o
mais rápido que consegui, e corri, o cemitério
era longe e no trajeto percebi que nem tinha
perguntado como meu pai tinha morrido, o por
que, e nem se quer fui ver ele no caixão la em
casa! Era a ultima vez que poderia ver ele e eu
boba trancada no meu quarto. Quando cheguei
estacionei a bike e vi um certo tumulto de
pessoas, so podia ser ali..
Consegui passar pela muralha de pessoas e me
aproximar daquele enorme buraco, com aquela
caixa preta em cima, na lapide dizia, UM
HOMEM HONRADO E DE MUITA
CORAGEM! O caixa estava fechado, e com
varias flores verdes em cima, eu nao tinha visto
uma flor tao estranha so no brasão da rainha
Elizabete, mas a do brasão era azul so tinha
tinha o mesmo formato. Fiquei la olhando aquela
caixa preta entrando dentro daquele buraco
escuro, mas nao chorei, so fiquei olhando.
Depois de cerca de uns 35 minutos, fui procurar
minha mae.
Ela estava linda, com um chapéu preto e um
vestido também preto, elegantíssima, sempre
admirei minha mae, Sarah estava com ela, com
olhos vermelhos que pareciam ter chorado
muito, peguei a mao da minha mae e ela tocou
no meu rosto sorriu e depois me abraçou. Depois
de enterrarem o corpo mamãe e todos os outros
se foram, eu nao consegui sair dali e resolvi ficar
mais um pouco, sentei no chão gramado, agora
sozinha, poderia falar e chorar o quanto
quisesse, chorar nao chorei mas comecei a
desabafar..
- Por que fez isso com a gente? Por que você nao
volta a agora? - depois de uns instantes -
Lembra quando o senhor e eu brincávamos com
Sarah e dizíamos que ela era uma barbie do
subúrbio? Lembra como a mamãe detestava ver
a gente sujando toda a casa fazendo um simples
brigadeiro? - fiquei calada um pouco olhando a
lapide, por que sempre foi honesto e trabalhador
mas um HOMEM HONRADO E DE MUITA
CORAGEM? Meio sem cabimento, honrado ate
podia ser, mas de muita coragem, como um nerd
em eletronicos pode ser de muita coragem? Sem
perceber fiquei la por horas a fio, olhando aquela
maldita lapide!
Quando cheguei em casa estava tudo tranquilo
a nao ser por minha avo Marlin que nao sabia
conserva, so gritar. Minha mamãe estava
sentada com Maggie no colo, e Sarah estava
sentada olhando pra mim, como se eu fosse de
outro mundo. Se perto da minha mamãe
- Como foi? - ela meio que me ignorava era
horrível, aquele olhar, parecia tentar responder
mais nao conseguia, entao foi Sarah que me
puxou para a cozinha e foi falando.
- Foi um acidente de carro. - um turbilhão de
coisas vieram na minha mente, como acidente
de carro, meu pai andava a 20 por hora e
sempre prudente, usava cinto e alem do mais
Melbew ( o nome horrível desta cidade) eh a
menor cidade da Inglaterra nem tem carros pra
acontecer um acidente.
- Ham. - foi a única coisa que eu consegui dizer
sem deixar escapar que eu nao acreditava em
nada disso.
Depois sai de la, fiquei andando pela casa,
observando as pessoas e suas fisionomias, todos
se pareciam, todos ali eram assim, altos, loiros,
olhos verdes, e quase sempre com o queixo
quadrado. Como pude viver 15 anos e nao
reparar em toda aquela diferença física? eu era
branquíssima, eles tinham a pele meio
bronzeada ao natural, eu tinha cabelo mais preto
do que um carvão, meus olhos eram azuis
escuro, tem que haver alguém com quem eu
pareça aqui.
Decida fui ate o guarda-roupa da minha mae e
peguei o álbum de fotografia, tinha muitas fotos
minhas e das minhas irmas, os rostos da foto
eram sempre iguais, loiro e altos, nada de uma
tia-avo baixinha e morena, nada, desisti, ai
entao vi uma foto do meu pai com um roupa
bem estranha parecia um uniforme, nao um
uniforme de guerra ou tipo assim, era mais um
tipo de sobre tudo preto, encontrei também fotos
da Sarah pequena e umas recentes da Gii, mas
minha bebe, nao, fiquei curiosa, afinal, todos
tem fotos de quando nasceu com a mae te
segurando no colo, e a minha? Peguei a foto do
meu pai com aquela roupa sinistra e guardei a
caixa.
Passei a tarde pensando na minha mais nova
descoberta, havia alguma coisa errada comigo,
eu era a lagarta no meio das borboletas, e iria
descobrir o por que.
CAPITULO 3 - O brasão
CAPITULO 4 - O testamento
- CAPITULO 5- o anel
Naquela manha eu estava me sentindo bem,
acho que por ter dito umas verdades pra Sarah
me fez ficar assim, mais leve. Desci as escadas e
vi no chão uma coisinha brilhante, cheguei mais
perto e vi que era o anel, eu nao sabia explicar
como, mas eu sabia que aquilo iria me ajudar a
desvendar aquela historia que estava me
perturbando. Na noite anterior acho que por
causa do stress todo, eu havia sonhado com uma
guerra, ou sei la, uma confusão. peguei o anel e
nao tive coragem de colocar no dedo, so o
segurei na mao, fui na cozinha ves um MAX de
um lanche e levei-o pro antigo escritório do meu
pai, la eu vi um papel, e com certeza ele nao
estava la no dia anterior já que eu o tinha fuçado
todo. Abri e vi que era muito antiga mas era a
letra do meu pai sem duvida..
- CAPITULO 8 - o diario
- CAPITULO - 9 a viagem
Como ja disse, eu sempre economizei, nao gasto
dinheiro atoa, bem chegou a hora de quebrar o
porquinho, com certeza eu tinha o suficiente
para ir e voltar, se a viagem fosse rapida, e foi o
que eu fiz, deixei um bilhete pra minha mae
dizendo que ia ficar na casa da Amy, peguei um
aviao e antes de amanhecer estava em
temangei..
Nao era um lugar feio, mas parecia nao
conhecer as belezas da tecnologia, era simples e
as pessoas muito amigaveis, parei pra tomar um
cafe e abri o diario do meu pai, seu eu quisesse
descobrir qualquer coisa ali estaria a resposta..
Depois de comer e beber, sai e fui andar pela
cidade, pra ver se alguma coisa me chamava a
atencao, se era ali que eu tinha nascido..
Andei, fui em uma praca, vi casa e um monte de
pessoas, sempre pareciam felizes, depois de
andar bastantes ja estava escurecendo uma hora
dessa minha mae ja devia saber que eu nao
estava na casa da Amy, eu tinha que arrumar
um lugar pra ficar e um telefone..
Encontrei uma casa enorme que dizia no
letreiro PENSAO, era grande mais era meio feio,
bem foi ali que eu fiquei..UMa senhora com
muita dificuldade me arrumou um quarto, fui
dificil pra ela me entender ja que eu nao falava
alemao..
( Nao sei se eh so comigo, mas tem vezes que
voce para e perceber que aquela cena da sua
vida ja tinha acontecido, chamam isso de deja vu
eu acho, foi o que aconteceu, eu sabia que ja
tinha estado ali, e pelo papel de parede rosa com
florizinhas verdes, antes de ser quarto de
pensao, foi um quarto de uma crianca, estava
bem limpo o quarto e resolvi que eu amanha iria
ver todos os quartos escondido se fosse
necessario, em poucos minutos eu estava
durmindo.
Depois do cafe da manha todos tinham saido, so
nao a senhora da recepcao, bem se eu quisesse
agir seria agora, andei olhei portas mas a do fim
do corredor foi a que me chamou atencao, antes
de virar pensao, aquele quarto devia ser o
quarto do dono da casa..
Bati na porta, mas como ninguem atendeu,
entrei, o quarto nao tinha nada de diferente de
um quarto normal, mas ao contrario do resto da
casa ele estava bem sujo, cheio de teia, enfim,
nao dei importancia, tinha que ser rapida, abri
gavetas, olhei de baixo da cama, nao tinha nada,
ouvi um barulho, devia ser a senhora verificar
alguma coisa, fui pra porta e parei bem no canto
tinha escrito com letra de crianca alguma coisa
que nao era ingles, anotei no diario do meu pai e
sai do quarto, sai daquela casa estranha, voltei
pra casa.
- CAPITULO - 10 Es col has
Ter 15 anos nao eh fácil pra ninguém ainda com
estes detalhezinhos que em 1 semana
aconteceram comigo, entrei em casa e vi que a
Sarah me olhava estendeu a mao pra mim e
disse no meu ouvido.
- Nao se sinta so, você pode nao ser minha irma
biológica, mas sera sempre a minha irma
economista. - eu nunca me senti feliz dentro de
muito tempo em trocar mais de 5 palavras com a
Sarah, mas o pior estava por vir. minha mae, ela
estava no escritório, e lia um documento, eu
cheguei e sorri, ela me olho e me chamou pra
mais perto
- Nao sabia o que fazer, se você puder me
perdoar, eu seria a mae mais feliz do mundo, - e
dessa vez sem choro e agente se abraçou,
ficamos por vários minutos sem falar nada, mas
sabíamos exatamente o que a outra pensava.
Depois me veio uma duvida, se eu era uma
Alemã, podia ficar na Inglaterra? EU REALMENTE
QUERIA FICAR NA INGLATERRA?
após o jantar e ter lavado a loca fui pro quarto,
eu já estava fera em descer e subir pela janela,
naquele momento so tinha um lugar pra ir, uma
pessoa pra conversar, um diário pra ler...