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Conceito de Psicologia
O termo Psicologia deriva de 2 palavras gregas, psyche (alma) e logos (ciência, estudo). Esta define-se como estudo
científico do comportamento e dos processos mentais, isto é, estuda o que é observável (o que fazemos) e ñ – observável
(o que pensamos e sentimos). A psicologia é entendida como ciência devido ao facto da mesma excluir a simples
observação (sabedoria popular) dos factos. Assenta em métodos bem organizados para atingir os seus fins que se
traduzem, essencialmente, em fazer uma descrição dos comportamentos e processos mentais; compreender o que há de
comum entre os indivíduos e o que os distingue dos grupos; tentar explicar um determinado comportamento identificando
a sua causa; prever eventos futuros baseados em eventos passados e por último descobrir quais os factores que levam á
alteração (mudança) de determinados comportamentos, tentando modelá-los de modo a troná-los adequados á situação ou
meio.
Contudo, necessita de recorrer a outras ciências para que possa analisar de forma mais rigorosa os factos psíquicos, isto
é, ñ trabalha isoladamente pois assim é-lhe possibilitado uma visão mais diversificada e mais complexa dos fenómenos. A
antropologia, sociologia, etologia, biologia, medicina e informática são algumas das ciências que complementam o estudo da
psicologia.
A psicologia tem vindo a demonstrar um papel importante nas sociedades contemporâneas pois esta contribui para a
A psicologia é uma ciência inter e transdisciplinar, pede ajuda a outras ciências para estudar os comportamentos e
os processos mentais, disciplinas tais como: Antropologia, Sociologia, Etologia, Biologia, Medicina, Informática,
etc.
Verificar a concordância entre o comportamento verbal e não verbale o estudo dos processos mentais ( atenção,
emoçao/motivação).
Objectivos da Psicologia:
Técnicas e Metodos
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1 -Estruturada- util para recolha dados quando sabemos quais as perguntas; guiao;
3- Não estruturada- utilizada pelos psicanalistas- criada por Freud- a intervenção do psicólogo é minima.
Observação- que pode ser ocasional- nao define o que vai observar, É nao cientifica e a sistemática, no
metodo investigativo onde se detem 1 objectivo concreto e definido. Dentro da sistematica, pode ser dividida
2-Fidelidade – Qualidade que faz que o mesmo teste aplicado ao mesmo individuo dê o mesmo
resultado.
Questionarios- imensos. Deve ser escolhida consoante a faixa etária e o objectivo. Devem conter respostas
Registos fisiologicos, atraves de colocação de electrodos e equipamento proprio em que se avalia e mede o
batimento cardiaco, da pele e os movimentos dos musculos por ex da cara ( Psicofisiologia) e usado como
Métodos:
1 Durante muito tempo o único método usado em psicologia foi a introspecção – observação interior feita
pelo próprio sujeito – objecto de varias criticas por aqueles que pretendiam um estatuto de ciência para a
psicologia;
2 Nos finais do século XIX a introspecção é posta em causa e adopta-se o método experimental para o
estudo do comportamento. É neste método que os behavioristas vão encontrar o meio para formularem as leis que
3 Vitima também de varias limitações, outras metodologias vão superar o método experimental, pois
naturalista;
4 Testes, inquéritos, entrevistas, escalas de atitudes, são algumas das técnicas usadas em psicologia;
5 Actualmente para se estudar um dado problema recorre-se a vários métodos e técnicas de investigação,
Método Experimental
Watson redefiniu o objecto e o método da psicologia porque o método introspectivo tinha de ser ultrapassado. Utilizou o
método experimental nas investigações porque este permitiria a experimentação de uma determinada conjectura e
investigação cientifica orientada por uma hipótese prévia explicativa em que é possível ao investigador manipular, em
condições devidamente controladas, uma dada variável e observar o efeito consequente dessa manipulação noutra variável,
estabelecendo uma relação causa-efeito de um determinado facto que se pode testar a validade da hipótese. Todo o plano
experimental é constituído por quatro fases, mas passa, primeiramente pela formulação de uma hipótese que possa ser
- Tem como finalidade determinar uma possível explicação para a resolução do problema em questão.
- É a hipótese que, depois, orienta a investigação e as metodologias a seguir pois todas as experiências desenroladas em
São elementos fundamentais á sua resolução do problema e ainda apela á criatividade do investigador.
factor controlado e manipulado pelo investigador com o intuito de observar o que acontece quando sofre alterações. Esta
variável não se encontra subordinada a outros factores e é por isso que se designa independente. No que diz respeito à
variável dependente esta encontra-se condicionada pela variável independente e altera, consoante a manipulação da
variável activa(independente). Pode ser ainda designada de passiva ou de resposta pois esta simboliza o efeito
experimentador tem a possibilidade de modificar a variável independente para analisar quais as consequências na variável
dependente e testar a validade da hipótese. È neste momento que se pode avaliar o rigor e o significado dos resultados e
Tem de se definir a população-alvo seleccionando os participantes, isto é, definir uma amostra significativa dos sujeitos
experimentais pois não se pode investigar toda a população-alvo. A amostra deve apresentar uma estrutura semelhante à
estrutura da população-alvo. A amostra deve apresentar uma estrutura semelhante à estrutura da população para que
depois se possa generalizar os dados resultantes da amostra e aplicá-los à população-alvo. Esta, tem de ser
representativa, equilibrada no que diz respeito às idades, sexo, meio social, zona geográfica e religião.
Os sujeitos experimentais são divididos em dois grupo distintos, o grupo experimental e o grupo de controlo. O 1º grupo
mencionado é submetido a uma manipulação da experiência e está condicionado pela variável independente. O grupo de
controlo encontra-se exposto aos mesmos factores que o grupo anterior, no entanto, a sua experiência não é manipulada
pelo investigador. Este grupo funciona como grupo modelo de comparação, padrão de comparação. Os investigadores
utilizam 2 grupos diferentes na medida em que se utilizasse grupos iguais, os resultados poderiam comprometer a validade
da hipótese.
A conclusão só poderá se relativamente generalizada porque apresenta algumas limitações quanto à sua validade externa
na medida em que nem todos os sujeitos da experimentação reagem do mesmo modo aos mesmos estímulos.
2. Replicação(repetição) dos procedimentos por outro experimentador para verificar se obtém resultados
semelhantes.
a) O fácil controlo das variáveis estranhas ou parasitas em contexto laboratorial tornando possível atingir elevados
graus de precisão.
b) Uso de uma grande variedade e quantidade de tecnologia e equipamentos sofisticados permite fazer uma
Limitações
Validade Interna
O poder de sugestão do experimentador interfere no comportamento dos sujeitos induzindo-os a agir como ele deseja,
b) efeito de Hawthorne
As pessoas têm tendência a comportar-se de modo diferente quando estão a ser observadas.
c) Condições ambientais
Os grupos são condicionados às mm situações e têm de ser expostos às mm características para que não haja
Validade Externa
A situação a que são expostas as variáveis é muito artificial e pouco tem a ver com as situações concretas da vida real.
b) Problemas e deficiências na constituição da amostra populacional. Pois esta tem de ser bastante abrangente para se
Deve-se respeitar a integridade física e moral das pessoas ou animais envolvidos numa experimentação, recorrendo por
isso á experimentação invocada em que a modificação da variável independente (sinistrados, doentes) acontece sem
3- Dificuldade em isolar a variável independente porque pode tratar-se de uma correlação(mera coincidência) e não de
uma causa-efeito.
4- Aplicação limitada a algumas áreas de investigação como é o caso do funcionamento do sistema nervoso, alguns
psicologia;
3 Considerado critério de cientificidade, o método experimental vai ser assumido pelos behavioristas como
4 Etapas:
Variável dependente – o que o investigador pretende analisar; as suas variações são consequência da manipulação
Variável externa ( parasita) – condições que o experimentador não considerou na hipótese que enunciou, mas que
Todos os participantes na experiência deve estar sujeitos à mesma situação, pelo que o investigador deve
Grupo de controlo – serve de padrão, não estando sujeito à manipulação das variáveis independentes.
Generalização dos resultados – o investigador generaliza o que verificou num número limitado de indivíduos (a
amostra) a toda a população a que se refere a investigação. Uma generalização abusiva pode conduzir a concepções
5 Tipos de experiências:
em laboratório;
invocadas;
6 Limitações:
7 Vantagens:
dos factos, como também pode ser testado por um outro experimentador, em nome da
A OBSERVAÇÃO EM PSICOLOGIA
O psicólogo recorre muitas vezes à observação sistemática ou científica que varia quanto ao contexto naturalista,
• Método de análise qualitativa do comportamento que ocorre em contexto ecológico ou em condições naturais
(habitat natural).
• Contrasta com o método experimental na medida em que não há manipulação de variáveis pois é uma observação de
• Tem um campo de aplicação muito vasto pois engloba comportamento de automobilistas, crianças em infantários,
Observador Participante: Integra-se nas actividades do grupo, isto é, intervém activamente nas actividades propostas.
Observador Não-Participante: Não participa nas actividades observadas. Pode ainda adoptar uma observação oculta e
observação cega.
Vantagens:
a) Os comportamentos são observados em contexto ecológico, no seu meio habitual de concorrência. Ultrapassa a
artificialidade do laboratório.
b) O comportamento dos indivíduos observados não é afectado nem pela inibição nem pela ansiedade dos contextos
d) Pode ser utilizada em situações nas quais o método experimental não seria apropriado. Ultrapassa e evita as
questões éticas.
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Desvantagens:
b) O controlo sobre as variáveis estranhas é reduzido pelo que não se podem estabelecer relações causa-efeito: as
c) Se os participantes têm consciência de que estão a ser observados o seu comportamento será menos natural; se não
sabem que estão a ser observados e o seu comportamento não tem carácter público podem colocar-se problemas éticos
2- Observação Laboratorial
- Recorre-se a esta vertente para que haja um controle das variáveis indesejadas.
involuntariamente pelas expectativas do experimentador, não atinge o grau de controlo das variáveis externas
característico do método experimental pois não constituem grupos experimental e de controlo e há comportamentos que
Testes: Situação experimental escrita, oral ou de realização de actividades, em que se avaliam determinadas
características do sujeito.
Inquéritos: Conjunto de questões escritas ou orais a serem respondidas pelo sujeito, para conhecer as suas opiniões,
Grelhas de observação: Descrição escrita de um conjunto de comportamentos que podem ocorrer durante o período em
Entrevistas: Realização de questões orais, que podem ser mais gerais ou mais específicas, e também mais ou menos
estruturadas
Formulação de hipóteses prévias: Tanto o observador como o experimentador têm de definir especificamente o objecto
e o problema que pretendem estudar e formular hipóteses acerca do que pensam que irá acontecer.
Controle de variáveis: Embora na observação não haja manipulação de variáveis, procura definir-se concretamente o que
se vai estudar, as condições de observação e analisar os factores relacionados com o fenómeno e as circunstâncias em que
ocorre, tal como no método experimental. Na observação, estas condições são definidas rigorosamente, de modo a poder
reproduzir-se a observação. O controle permite repetir a observação no tempo, em situação semelhante, variando, apenas
os sujeitos ou os observadores.
Generalização dos dados: Os resultados obtidos tanto na observação e na experimentação devem permitir, ao
investigador, extrair conclusões e enunciar leis que se podem aplicar á totalidade da população em causa e não apenas aos
sujeitos em estudo.
O método clínico é um conjunto de metodologias, estratégias e técnicas de índole qualitativa que pretendem fazer um
estudo aprofundado do funcionamento psicológico de um indivíduo entendido como totalidade dinâmica, singular e
evolutiva em interacção com o meio. Isto é, tem como finalidade uma compreensão global das significações pessoais dos
sujeitos. A atenção do método clínico incide na história evolutiva do indivíduo, na sua psicobiografia: é o indivíduo em
situação e em evolução que interessa. Os defensores do método clínico afirmavam que cada comportamento é o resultado
de um processo e não se pode compreender dando simplesmente atenção ao momento final. È necessário compreender o
comportamento como uma sequência de uma série de situações e vivências particulares. Resumo: analisar a conduta do
sujeito em dimensões particulares, nomeadamente, afectivas, intelectual e social, e ainda em dimensões temporais
( importa o presente, passado e projectos futuros). Isto para que seja possível fazer um levantamento rigoroso das
reacções do indivíduo em determinadas situações, tentado descobrir a sua génese, os conflitos que lhes estão associados
Aplicação da Psicologia
Funções
Do psicólogo Educacional:
- Educação de adultos.
Do psicólogo clínico:
Do psicólogo organizacional:
- Organização do trabalho;
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- Processos de liderança.
Evolução da Psicologia
Na sua curta história a Psicologia evoluiu de ciência dos processos mentais para ciência do comportamento e dos
processos mentais. Wunt, Watson, Wertheimer, Freud, e Piaget forma os vários psicólogos que protagonizaram a evolução
da Psicologia. Wunt emancipou a Psicologia da Filosofia. Criou um laboratório experimental e dedicou-se ao estudo dos
processos mentais, em particular, a consciência e as sensações e optou pelo método introspectivo. Watson revoluciona o
conceito da psicologia. Desta vez o seu objecto de estudo baseou-se nos comportamentos observáveis. Recorreu ao
método experimental e foi aqui que as suas teorias podiam ser refutadas e experimentadas. Depois desta perspectiva
surge uma nova concepção, a dos gestaltistas. Opunham-se aos behavioristas e aos associacionistas na medida em que
defendia que nãos e deve reduzir a consciência aos seus elementos mais simples. Mais tarde Piaget centra a sua
actividade no desenvolvimento cognitivo e intelectual e dedica-se a o método clínico. Piaget deu especial atenção á
criança, alterando por completo a sua noção de ser igual aos adultos. Freud deu seu contributo no estudo do inconsciente
História da Psicologia
Wunt 1879 tornou a psicologia autónoma da filosofia, com a criação do laboratório de psicologia experimental em 1879.
Este procurou criar uma ciência experimental baseada na experimentação e observação, introduzindo o rigor e
objectividade das outras ciências existentes na época. Inspirando-se na sua experiência como fisiólogo, Wunt considerava
que a psicologia se tornaria credível se seguisse o modelo da física. Com isto, iria recorrer a uma técnica denominada de
Atomismo que consistia em decompor o seu objecto de estudo – a consciência ou experiência consciente – nos seus
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elementos básicos (sensações, sentimentos). Por outras palavras, o seu objectivo era tentar identificar a estrutura (dai o
outro nome dado à sua doutrina, Estruturalismo) da consciência recorrendo á identificação das unidades básicas da mm,
do modo como se associam e as leis k as relacionam. No entanto, para se realizar tal processo Wunt introduziu o método
da introspecção. Este método consiste na observação, descrição e análise das próprias experiências, sensações e
pensamentos quando expostos a determinados estímulos externos, relatadas pelos sujeitos experimentais que eram
treinados para se auto-observar e descrever. Os associacionistas utilizavam a introspecção controlada, isto é, provocada
em condições laboratoriais bem definidas, apenas para a observação e descrição de si próprios, pois a análise era feita
pelo psicólogo.
- O método de Wunt apesar de ter sido pioneiro na introdução da psicologia experimental, ñ era suficientemente
Dificuldades de Aplicação:
É um método limitado pois só permite estudar a consciência experiente ignorando os processos psíquicos inconscientes
igualmente importantes.
- Não se pode aplicar a dados de natureza fisiológica que são objectivos, visando apenas os estados de consciência que são
interiores e subjectivos.
Falta de rigor:
A vivência e a descrição da vivência ñ acontecem simultaneamente pois o que se descreve é algo que já passou ou foi
Tomar consciência de um estado psíquico é uma actividade psíquica que modifica necessariamente o fenómeno que se
observa.
- Para existir observação de tipo científico é necessário que o sujeito que observa e o objecto a ser observado sejam
- Os dados resultantes da introspecção só podem ser comunicados pela linguagem e há experiências que são difíceis de
exprimir verbalmente.
Processos de Aprendizagem:
Condicionamento clássico: adquirimos conhecimentos e formamos sentimentos através de associação de estímulos. Tem
Aprendizagem social ou aprendizagem por modelos: aprendemos atitudes através da observação, modelação e imitação
Os discípulos de Wunt levaram á expansão da doutrina estruturalista, construindo laboratórios nos seus países de origem.
No entanto, foram muitas as críticas apontadas ao método introspectivo devido á sua falta de objectividade científica. È
neste período, então, que Watson funda a doutrina behaviorista. Watson criticava o método introspectivo pela falta de
rigor e precisão científica na medida em que a introspecção se baseava em relatos puramente subjectivos, ñ observáveis.
À semelhança de Wunt , Watson era também um atomista mas desta vez defendia que as unidade base do comportamento
inspirando-se nas experiências realizadas por Pavlov acerca do condicionamento clássico. O condicionamento clássico,
respondente ou Pavloviano baseia-se num processo de aprendizagem em que um organismo aprende a responder e a reagir
à justaposição de um estímulo ñ condicionado e de um estímulo neutro quando o ultimo lhe é apresentado várias vezes.
Deste modo, um organismo consegue associar e antecipar determinados fenómenos. Pavlov, defendia que a aprendizagem
animal e humana derivava de reflexos condicionados e para testar a sua tese fez a seguinte experiência:
Condicionamento Clássico Pavlov:é uma forma de aprendizagem. Diz-se que ha aprendizagem quando 1 organismo colocado
varias vezes namesma situação modifica o comportamento de forma sistemática. Consiste no emparelhamento de 2
estimulos cada um dos quais produz inicialmenteuma resposta diferente do outro. Ao estudar a digestao (fisiologista) nos
caes verificou que a salivaçao nao era apenas provocado pelo contacto com o alimento mas pela simples visao do alimento
A questao que ele colocou consistia em saber se qualquer estimulo associado ao alimento era susceptivel de provocar
salivação. Para esse efeito, escolheu 1 estimulo sonoro- o som de 1 metrónomo e a experiencioa era:
1ºEtapa: Antes do condicionamento- emitia o som e em seguida,verificava apos alguns segundos que nao resultou em
salivaçao; o cao apenas levantava as orelhas dando uma resposta incondicionada., depois inseria carne ( associou ) moida no
2ª etapa: durante condicionamento, repetição de 20 vezes, - a campainha é tocada imediatamente ANTES da carne.
3ª Etapa: Apos o condicionamento, o som da campainha resulta em salivação sem ser necessaria a apresentaçao do
De acordo com o modelo de Pavlov o E.C. deve preceder o E.I com um intervalo entre 0-15 seg
A)
EI (Comida)= RI ( Salivação)
B)
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Na 2ª Etapa,
EN Estimulo Neutro-Som
EI –Comida
EC-Campainha
toque da campainha.
ausência de
após um tempo
ao estímulo
Ex: cão
Pavlov foi o 1º a distinguir entre reflexos incondicionados e condicionados. Os incondicionados sºao essencialmente os
inatos, produto da biologia do organismo e funcionam de forma independente de qulaquer aprendizagem e os reflexos
condicionados como aquelesque são adquiridos e portanto condicionados à experiencia passada. Para Pavlov a conexão
entre EC e RC não é inata, mas sim aprendida. Inicialmente o EC é um E,Neutro que nao provoca RC. O EC ( campainha)
- Esta experiência sugeriu a Watson a ideia de que o condicionamento poderia ser aplicado ao comportamento humano. E
foi então que numa experiência com uma criança de onze meses de idade, Little Albert, pôde provar que o comportamento
humano poderia também ser condicionado. Todo o nosso comportamento é influenciado pela experiência, ou seja, somos
produto do meio e por ele somos modelados. Somos organismos em situação e sendo o nosso comportamento subordinado
pelo meio, podemos alterar as situações e como consequência o comportamento é alterado, permitindo prever o que
faremos. No que toca ao método, este defendeu a explicação experimental em que o objecto é estudado como algo
independente do observador.
Condicionamento Operante
Aprendizagem- mudança comportamental, que pode ocorrer de forma consciente ou não num processo individual ou
interpessoal, relativamente permanente que deriva da experiência e não da maturação ou de transformações físicas e
Condicionamento operante- Skinner afirma que o comportamento ou resposta está na origem de consequências agradáveis
ou de consequências desagradáveis, ou seja, aprendemos com as consequências dos nossos actos. Skinner continuou o
trabalho de condicionamento e defendeu esta teoria operante segundo a qual o individuo tem 1 comportamento que é
VOLUNTARIO( ELEITO), o comportamento é uma resposta aos estimulos que pode ser reforço continuo ou parcial.
- Se tem consequências agradáveis um comportamento passa a ser emitido com mais frequência, mas se tem repercussões
Lei de Thorndike-um comportamento seguido por consequências satisfatórias torna-se mais provável do que um
- Reforço é um estímulo que fortalece e aumenta a frequência de uma resposta, isto é, aumenta as probabilidade de ser
repetida.
- Reforço positivo: Estímulo agradável que reforça a probabilidade da resposta ocorrer novamente.
- Reforço negativo: Evitação de um estímulo desagradável que reforça a probabilidade da resposta ocorrer novamente.
- Punição ou castigo: Diminui a probabilidade de ocorrência ou repetição da resposta dada. Ocorre depois da resposta.
- Bandura: defende que o observador presta atenção ao comportamento de um modelo e ás suas consequências.
- O observador assimila a representação mental da resposta e do modelo. A tendência do observador para imitar o
comportamento do modelo pode ser reforçada ou enfraquecida, dependendo das consequências da acção observada.
- É uma aprendizagem indirecta ou vicariante- o que é reforçado ou punido directamente é o comportamento observado.
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Reforço vicariante- o indivíduo prevê que se comportar como o modelo será recompensado de forma gratificante.
Punição vicariante- o observador afasta-se de um comportamento quando alguém condena ou pune o comportamento do
modelo.
Condições necessárias da aprendizagem observacional- atenção; Retenção; Execução ou produção; motivação e reforço.
Factores que influenciam a aprendizagem observacional: nível do desenvolvimento do observador; estatuto do modelo;
Doutrina de Piaget
Construtivista: O sujeito tem um papel activo na construção dos esquemas e estruturas que se desenvolvem mediante a
maturação biológica e que nos permitem conhecer e interpretar a realidade para resolver os problemas que a mm nos
coloca.
Estruturalista: As estruturas, que se formam a partir da actividade do sujeito em confronto com o meio, são um factor
crucial na medida em que são as mesmas que nos permitem conhecer e ser inteligentes.
interacção organismo-meio.
Psicobiológica: Defende que a inteligência é uma forma de adaptação que visa resolver os problemas do dia-a-dia.
Jean Piaget, formado em Biologia, centrou a sua actividade no estudo do desenvolvimento intelectual e cognitivo do ser
humano (crianças, adolescentes). Este, volta a reformular o objecto de estudo da psicologia. Desta vez concilia o inatismo
Gestaltista, os aspectos do meio e introduz uma nova vertente: o papel activo do sujeito no meio que foi um dos seus
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grandes contributos. O sujeito ganha aqui uma postura dinâmica pois vai construindo a sua inteligência e os seus
conhecimentos à medida que atribui significações às situações, conforme a sua personalidade. O sujeito tem um papel
mais qualificado na sociedade utilizando as suas aptidões intelectuais e cognitivas na adaptação com o meio. As suas
acções não são somente determinadas pelo meio. Estas são construídas ao longo duma justaposição entre as estruturas
biológicas pré-formadas (inatas) - já nascemos com predisposições genéticas - com as estruturas provenientes do meio.
Opõe-se, assim, aos behavioristas pois defende que os processos mentais podem ser estudados cientificamente. Isto
significa, que embora não se possa observar os processos cognitivos e intelectuais, podemos observar os comportamentos
e inferir, a partir dos mesmos, o tipo de procedimentos cognitivos e intelectuais que o desencadearam. Resumindo, o
adaptações que visa resolver os problemas do dia-a-dia postos pelo meio. Opõe-se, assim, aos gestaltistas que defendiam
que a capacidade de organização do mundo era somente inata e aos behavioristas pois consideravam que o sujeito tinha um
papel passivo que se limitava a responder a estímulos provenientes do meio. A doutrina de Piaget tem como objectivo
compreender a génese das estruturas e como as mesmas se constróem para permitir o desenvolvimento intelectual e
cognitivo. Outro dos contributos de Piaget foi a teoria que a criança não é um adulto em miniatura e nem é dotada das
mesmas aptidões. Há uma diferença qualitativa entre o adulto e a criança quanto ao modo de funcionamento intelectual.
Chegou também à conclusão, que construímos as nossas estruturas, que nos permitem conhecer e ser inteligentes, de
forma qualitativamente diferente ao longo das 4 diferentes fases do desenvolvimento intelectual. Piaget introduz uma
R= f (S P)
Que se traduz:
O comportamento é uma resposta que varia em função da interacção entre a personalidade do sujeito (P) e a situação (S).
Os factores S e P agem um sobre o outro, isto é, interagem, não podem ser considerados isoladamente. Assim, o
comportamento não é um mero reflexo automático, ou seja, não é uma resposta absolutamente condicionada por um
conjunto de estímulos externos. Faz referência à personalidade e a situação é subjectiva pois esta é interpretada por
cada um de nós em que o indivíduo, tendo em conta a sua personalidade, projecta as suas significações). Isto contribui
para a desvalorização da fórmula proposta por Watson. Esta revela-se simplista e redutora do comportamento em que diz
que o mesmo apenas depende da situação. Não faz referência à personalidade e a situação é objectiva. Além dos factores
exógenos, há que ter em conta os factores endógenos como é o caso dos sentimentos do sujeito, temperamento,
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desenvolvimento intelectual e moral, o modo como assimilou as experiências vividas na infância, a forma como decorreu a
sua educação e socialização. O homem passa a ser compreendido como produto e produtor do meio.
Conceito de Desenvolvimento
qualitativas que desde o momento da concepção e ao longo de toda a vida marcam a existência de um indivíduo e que lhe
Modificações Quantitativas: Manifestam-se no plano físico e fisiológico assim como ao aumento de competências e de
habilidades.
Modificações Qualitativas: Alterações psicológicas (Evolução das aptidões intelectuais e alterações no relacionamento
- O desenvolvimento é um processo temporalmente sequenciado que engloba todo o ciclo vital(desde a concepção até à
- O desenvolvimento é um processo integrativo. Isto significa que tem por base a experiência e aquisições anteriores.
- O desenvolvimento é direccional. Isto significa que se desenrola no sentido de uma complexidade crescente. Cada vez
- O desenvolvimento é organizado. Isto significa que as aquisições e competências são progressivamente integradas.
- O desenvolvimento é global. Isto significa que as mudanças e evoluções não ocorrem isoladamente, ocorrem sim em
Continuidade e Descontinuidade
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- A controvérsia entre a questão do desenvolvimento ser continuo e descontinuo diz respeito à ontogénese(evolução do
cérebro).
Perspectiva Continuista: Defendem que o desenvolvimento individual é um processo lento, gradual, cumulativo, sem
Perspectiva Descontinuista:(Teoria actualmente aceite- Freud, Piaget, Erikson). Defende que o desenvolvimento ocorre
ao longo de distintos estádios do ciclo vital. È marcado por ritmos diferentes, verificando-se alternância entre períodos
com mudanças pouco frequentes e relevantes e períodos marcados por mudanças abruptas e descontínuas. Dá especial
Estádio: Fase do desenvolvimento que se distingue qualitativamente de fases anteriores e posteriores. Corresponde ao
surgimento de novos padrões comportamentais. Cada estádio integra as aquisições dos estádio anterior.
- As numerosas mudanças compartimentais e físicas que assinalam o surgimento de um novo estádio formam um padrão
coerente.
Teoria / Modelo Mecanicista- defendida por Watson e Skinner. Defende que o desenvolvimento é modelado pela
experiência, estimulado pelo meio, resultando a aquisição de novas competências da acção de factores externos. O
Teoria Organicista ou Interaccionista- defendida por Freud, Piaget e Erikson. Defende a influência do ambiente
sociocultural e a experiência no desenvolvimento em que cada indivíduo impõe as suas significações e respostas aos
acontecimentos e vivências.
Maturação: Sequência ordenada de mudanças determinada pelo programa genético de um indivíduo. O termo refere-se ao
Para Piaget o desenvolvimento cognitivo resulta da interacção entre factores hereditários e ambientais mas o que
2ª Factor: A experiência física, a acção sobre os objectos. È toda a acção do sujeito sobre os objectos que contribuem
3º Factor: Transmissão social, educação. Somos influenciados pelo contexto social, pela observação dos outros e pela
educação. O meio, contrastando com o conceito dos behavioristas, assume um cenário não absolutamente objectivo pois
4º Factor: Equilibração. Cada novo estádio pressupõe novos ou mais complexos esquemas e estruturas.
Piaget via o desenvolvimento cognitivo à imagem dos processos biológicos. O desenvolvimento cognitivo é um processo
dinâmico que consiste em duas funções inatas: adaptação e organização face ao meio. A inteligência precede o pensamento
e desenvolve-se por etapas progressivas que exigem processos de adaptação. O desenvolvimento pressupõe, por um lado, a
maturação do organismo e, por outro, a influências do meio físico e social. No entanto para compreender o processo
Esquemas: Cada etapa de desenvolvimento é caracterizada pela presença de esquemas mentais coordenados entre si.
Piaget defende que são instrumentos fundamentais á aquisição de conhecimentos. São padrões de comportamento e de
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pensamento que organizam a nossa interacção com o meio. São padrões de acção e estruturas mentais que, organizando a
nossa experiência, estão envolvidas na aquisição de conhecimentos. Os primeiros esquemas estão inteiramente ligados a
Assimilação e Acomodação: Os esquemas, ao longo dos estádios, mudam constantemente, transformando-se noutros
ainda mais complexos, adaptando o sujeito ao meio. A inteligência é uma adaptação ao meio ambiente e faz-se através de
• Assimilação: processo de integração ou incorporização dos dados/informações ou de uma nova situação nas
A assimilação verifica-se quando usamos esquemas existentes para dar sentido aos novos acontecimentos e experiências.
Mediante a assimilação respondemos a uma nova situação de modo semelhante ao que adaptámos numa situação similar,
Quando temos de alterar os esquemas existentes para responder a uma nova situação dá-se a acomodação.
A Acomodação: Processo de ajustamento e modificação dos esquemas existentes ou criação de novos para se adaptar aos
Resumo: Piaget afirmou que o processo de assimilação implica sempre o de acomodação. Numa 1ª fase, o objecto é
interiorizado pelo sujeito incorporando-os nas estruturas e esquemas já existentes. Quando surge um novo objecto este,
implica que sujeito tome outra posição pois é essencial refazer as estruturas e esquemas que incorporou.
Equilibração: Processo que consiste em procurar estabelecer um equilíbrio entre assimilação e acomodação e conduz a
patamares superiores de adaptação. Cada estádio representa uma forma de equilíbrio cada vez maior e mais estável, que
permite uma adaptação mais adequada ás circunstâncias. Excessiva assimilação e excessiva acomodação impedem e
Piaget defendia que construímos as nossas estruturas, que nos permitem conhecer e ser inteligentes, de forma
Este estádio abrange o período do nascimento aos 2 anos de idade (reflexos inatos à construção das imagens mentais) e
está determinado pelas actividades perceptivas e acções motoras que captam impressões sensoriais. Em vez de palavras e
conceitos, a criança serve-se de percepções, reflexos e movimentos, organizados em esquemas de acção para
compreender o que a rodeia. Neste etapa, a criança não distingue nem compreende as relações entre os objectos, no
entanto, na presença de um novo objecto, incorpora-o em cada um dos seus esquemas através da exploração/sucção dos
mesmos. È como se se tratasse se os compreender pelo uso. A sua inteligência é totalmente prática. Quando mais
capacidade a criança tiver para reconhecer/diferenciar acções ou objectos menos reflexos são os seus esquemas. No 1º e
4º mês, as actividades somo sacudir, esfregar, balançar, chuchar centram-se essencialmente no seu próprio corpo. No que
diz respeito ao 4º e 8º mês desenvolve-se a coordenação entre as actividades perceptivas e motoras. Nesta fase as
actividades já não são centradas apenas no seu corpo. No entanto, todas as acções não são propositadas, são intencionais,
isto significa que não usa um esquema para atingir um fim. Relativamente ao 8º ao 12º mês aperfeiçoa-se a coordenação
motora. Caracteriza-se pela intencionalidade. Dos 12º ao 18º mês, desperta o comportamento do tipo experimental. Nesta
idade, a criança, já é capaz de reconhecer relações objectivas de causalidade, na medida em que recorre a meios
apropriados para alcançar os seus fins, ou seja, serve-se de um intermediário para alcançar os seu objectivos. Por volta
dos 18 aos 24 meses termina o estádio sensório-motor e inicia-se o estádio pré-operatório ou do pensamento
representativo. O fim do estádio marca-se com a aquisição da noção de permanência do objecto. È capaz de acompanhar
O que marca a entrada no período pré-operatório é o aparecimento da função semiótica ou simbólica. Designa-se por
função simbólica a capacidade de criar símbolos para substituir ou representar a realidade e de lidar mentalmente com
eles. Os esquemas de acção começam a ser substituídos por esquemas de representação, o que significa o início do
pensamento e a aquisição da linguagem. Com a linguagem abre-se um mundo novo para a criança em que as palavras
substituem os objectos e as situações. O uso da linguagem permite-lhe comunicar com os outros, no entanto, o diálogo é
praticamente inexistente. O que prevalece é o monólogo colectivo. Caracteriza-se pela centração/egocentrismo na medida
em que o sujeito interpreta as coisas em função de si, do seu esquema corporal e dos seus interesses; e centra-se apenas
num problema ignorando os aspectos igualmente relevantes. No que concerne às relações interpessoais o egocentrismo
pode limitar a criança na medida em que esta é incapaz de ver e compreender que as coisas podem ter diferentes pontos
de vista, diferentes ângulos de abordagem do seu. Á medida da maturação, o pensamento egocêntrico vai desaparecendo,
no entanto, não é ainda suficiente para dar lugar ao pensamento lógico e reversível. A criança não é capaz de mentalmente
de inverter uma sequência de factos e de operações regressando ao ponto de partida. Isto significa que a criança emite
juízos sobre os estados finais, mas não é capaz de voltar mentalmente ao ponto de partida. Ainda não adquiriu a noção de
27
conservação da quantidade, do volume ou do número. Limita-se a avaliar a quantidade pela percepção do espaço ocupado,
ou seja, pela configuração global, sem se deter com a análise das relações entre os objectos. Piaget defende a existência
de dois períodos:
Pensamento Pré-Conceptual ou Mágico é centrado e dominado pela imaginação (2 aos 4 anos). É a imaginação que
contribui para a compreensão do pensamento pré-conceptual. Aqui os esquemas são mais imagens mentais (representações
dotadas de características particulares dos objectos que representam) do que propriamente conceitos. São uma espécie
de pré-conceitos pois a criança não dispõe ainda de esquemas que lhe permitam generalizar ou distinguir claramente
acontecimentos psicológicos de acontecimentos físicos ou externos, o que contribui para que a realidade perca toda a sua
objectividade. È um pensamento mágico que transforma o imaginário em realidade mediante o desejo infantil e reveste
Animismo- Atribui a objectos físicos a e fenómenos naturais qualidade psicológicas tais como sentimentos, vontades,
pensamentos ou emoções. Concebe as coisas como vivas dotadas de intenção, à semelhança do que se passa com os seres
humanos.
Realismo- Atribui realidades psicológicas (desejos, medos, fantasia), uma existência física.
Artificialismo- Acreditam que objectos físicos e acontecimentos naturais foram produzidos por pessoas.
Finalismo- Acreditam que nada acontece por acaso, tudo é orientado para um fim. O carácter antropomórfico deste
pensamento manifesta-se sempre que a criança exige uma justificação final. Tudo tem de existir para alguma coisa e
nesta fase a criança tem tendência a pensar que existem em função dela mesma.
Pensamento Intuitivo, centrado na percepção dos dados sensoriais e a ela submetido (4 aos 7 anos). Aqui o que prevalece
é a percepção e não a imaginação. O egocentrismo é que ainda faz sentir a sua influência ao nível do funcionamento
Dificuldade em distinguir uma classe de objectos de um único objecto- é incapaz de distinguir com nitidez a noção de
todos e alguns, isto é, confunde o geral com o particular. Chama-se a isto, pensamento transductivo. A criança produz
inferências através de uma analogia (comparação) associativa. O seu pensamento encontra-se ainda preso ao sensível, vai
apenas do plano particular para o particular, pois a generalização, apresenta-se imprecisa e sem controlo. Piaget afirmava
ainda que a incapacidade de compreensão das relações entre classes só seria possível no início do pensamento lógico.
Neste estádio, a inteligência representativa dá lugar á inteligência operatória (lógica), isto significa que as acções
interiorizadas ou acções mentais que se manifestaram já nos períodos precedentes tornaram-se reversíveis e designam-
se por operações. As estruturas intuitivas transformam-se agora num sistema de relações do tipo operatório e obedecem
a regras lógicas. Caracteriza-se pela aquisição do conceitos de conservação que assenta na capacidade de representar
mentalmente a estabilidade no seio da mudança e pela descentração. A descentração já permite a aquisição da noção de
conservação e assim a criança já não se centra em apenas um atributo de um objecto mas sim nos vários atributos que o
compõe. Quando a criança atinge o pensamento operatório significa que já recorre a argumentos como o da identidade,
reversibilidade e compensação, para justificar as escolhas. Assim quando a criança utiliza argumentos significa que já
está na posse do esquema da conservação da quantidade. Ainda neste período, adquire esquemas como o da classificação.
Por classificação entende-se a capacidade organizar objectos em determinadas categorias segundo critérios lógicos.
Significa por isso que a criança já tem a noção de inclusão em classes. A seriação é outra das aquisições do estádio das
operações concretas e corresponde à ordenação sequencial de objectos segundo um ordem sequencial que obedece a
determinados critérios. Durante ainda este período começa a forma-se e a desenvolver-se o raciocínio lógico indutivo e a
desaparecer a confusão entre todos e alguns que eram característicos anteriores. Contudo, as estruturações lógicas
apresentam ainda algumas limitações. As operações são concretas e encontram-se demasiado presas à realidade, não
A inteligência formal, que se desenvolve durante a adolescência faculta a entrada num novo domínio que é o do
pensamento puro, isto é, independente da acção concreta/observação real. O adolescente é capaz de raciocinar sobre
hipóteses abstractas. Esta capacidade de reflectir abstractamente conduz a um novo egocentrismo intelectual que se
manifesta na convicção de que o seu pensamento esta apto para resolver todos os problemas e que a s suas ideias são
indubitavelmente as melhores. O jovem actua como se os outros e o mundo tivessem que se organizar em função dos seus
pontos de vista. A capacidade para aplicar operações mentais a situações hipotéticas desenvolve o pensamento abstracto
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e conduz o adolescente a elaborar teorias, sobre entidades abstractas como a justiça, a liberdade, felicidade.
Moralidade, etc. Isto significa que além de ser capaz de raciocinar dedutivamente a partir de hipóteses, o adolescente
Quando se entra no período das operações formais, o adolescente começa a desenvolver características como o idealismo
e o espírito crítico. O idealismo permita ao adolescente imaginar mundos perfeitos, justos, sem discriminação mas
aprendem sobretudo a confrontar e questionar a realidade em que vivem e idealizar a que queriam viver. É neste período
que volta o egocentrismo. Desta vez o adolescente centra-se apenas nas suas ideias, analisa-as, reflecte sobre elas. Sabe
que para a análise do mundo existem diversos ângulos de abordagem mas continua a julgar que apenas os seus pontos de
vista estão correctos. Julga-se o centro das atenções e que é o centro do pensamento dos outros, no entanto, isso é só
uma forma que ele encontra de se vincular socialmente (audiência imaginária). Outro fenómeno próprio do egocentrismo
adolescente é o da fábula pessoal, ou seja, a tendência para acreditar que as suas experiências e sentimentos são únicas e
isso leva a uma ilusão da invulnerabilidade (acredita que os acidentes só acontecem aos outros). No entanto todas estas
• A capacidade de abstracção, realizando operações mentais sem necessidade de referência a objectos concretos, as
operações lógicas dão-se no plano das ideias sem necessidade de apoio da percepção, havendo capacidade de
hipotético-dedutivo que deduz as conclusões apenas de puras hipóteses sem recorrer a uma observação do real;
• Egocentrismo cognitivo, pois acredita ser capaz de resolver todos os problemas que aparecem, considerando as
suas próprias conclusões como as mais correctas – crença na omnipotência da reflexão, como se o mundo se tivesse que
submeter aos sistemas e não os sistemas à realidade. Atribui um poder ilimitado ao seu pensamento;
• Existência de uma fase não social, onde há uma interiorização de valores e conceitos e um auto conhecimento.
Condena, despreza e quer mudar a sociedade, depois surge o predomínio dos grupos que se constituem como sociedades de
• Durante este estádio de desenvolvimento surge a capacidade de autonomia plena, havendo uma moral individual,
onde estão definidos os próprios valores. Consegue já compreender relações de reciprocidade, coordenação de valores e
de cooperação;
• É a idade metafísica por excelência. O “eu” é bastante forte para reconstruir o universo e bastante grande para o
incorporar a si.
involuntariamente pelas expectativas do experimentador, não atinge o grau de controlo das variáveis externas
característico do método experimental pois não constituem grupos experimental e de controlo e há comportamentos que
A INTELIGÊNCIA
Não há um termo específico para definir inteligência, mas diversos autores, optaram por definir inteligência como um
conjunto de capacidades:
• Capacidade para enfrentar situações novas e de se adaptar a elas de uma forma rápida e eficiente;
• Capacidade de resolução de problemas práticos, abstractos e interpessoais que no permite aprender com a
experiência e efectuar um adaptação bem sucedida ao maio, enfrentando de modo eficaz os desafios que este apresenta.
Thorndike chama a atenção para outros tipos de inteligência que não apenas a conceptual e lógica:
Manifesta-se empiricamente pela invenção, fabrico e uso de objectos, estando na base de respostas concretas aos
2. Inteligência Social está na base dos relacionamentos sociais; implica em geral aceitar os outros como eles são,
saber identificar sentimentos a partir das suas manifestações observáveis, compreender os outros.
intuição.
raciocínio abstracto.
Pressupõe o recurso de linguagem e manifesta-se nas capacidades de compreensão, raciocínio e resolução de problemas/
tomadas de decisão.
É difícil separa em três categorias distintas a inteligência prática, a social e a conceptual, dado que interagem de forma
constante e construtiva.
Binet e Simon criaram a Escala Métrica de Inteligência constituída por testes destinados a medir as capacidades mentais.
O termo Quociente de Inteligência (QI) é usado pela primeira vez por Stern. Numa nova versão, passa a ser denominada
O QI é = idade mental (obtido nos testes) a dividir pela idade cronológica e multiplicado por 100.
Nos finais da década de 30, Wechsler apresenta a Escala de Inteligência de Wechsler para Adultos. (WAIS)
Nas primeiras décadas do nosso século, ao serem utilizadas de forma redutora e abusiva, os testes de inteligência
conduziram ou justificaram a discriminação social e racial. Assiste-se na década de 60, a uma forte contestação ao modo
1- Os teste de inteligência induzem a confundir inteligência e Q.I. – utilização ambígua ou perversa dos resultados: A
4- Aplicação adequada apenas à população pela qual foram padronizadas- alimentam preconceitos culturais.
COMPOSIÇÃO DA INTELIGÊNCIA
ABORDAGEM FACTORIAL
Spearman (1927) desenvolveu uma bateria de testes de vários tipos: de memória, de percepção, de fluência verbal e de
lógica. Aos resultados obtidos pelos sujeitos, aplicou um método estatístico designado por análise factorial. Através
deste meio seria possível estabelecer correlações entre as aptidões avaliadas pela aplicação dos testes.
Coloca a hipótese da existência de uma capacidade de inteligência geral – o factor G – que estaria subjacente aos
factores específicos – factores S. Seriam estes factores, que corresponderiam a aptidões específicas, que explicariam
que uma pessoa fosse mais dotada para certo tipo de actividades do que outras.
A inteligência geral – fundamentalmente hereditária – estaria na base de todos os actos intelectuais determinando por
A CONCEPÇÃO MULTIFACTORIAL
Thurstone nas suas investigações não encontra fundamento para afirmar a existência do factor G.
33
Da análise dos resultados conclui que existiram sete aptidões mentais primárias ligadas a tarefas específicas:
2. Rapidez perceptual capacidade para compreender rapidamente pormenores, semelhanças e diferenças entre os
objectos, os estímulos;
7. Raciocínio capacidade para tirar conclusões seguras a partir de afirmações gerais (raciocínio dedutivo) e para
As crianças, jovens e adultos são muito influenciados nos aspectos intelectuais pelas expectativas – positivas e negativas –
feitas sobre eles, sobretudo pelas pessoas significativas como pais, professores e amigos.
• INTELIGENCIA E CRIATIVIDADE
Criatividade- é a capacidade de pensar de forma inovadora/original e de encontrar soluções únicas e apropriadas para
problemas práticos e abstractos combinando de modo original diversos elementos existentes ou introduzindo outros. Está
Convergente tipo de pensamento em que a resolução de problemas consiste em encontrar uma solução única entre
várias alternativas.
Pensamento
Divergente exploração mental de soluções várias, diferentes e originais para um mesmo problema. Está na base da
criatividade.
• CRIATIVIDADE
• Fluidez conduz o criador a propor um grande número de soluções onde a maior parte dos indivíduos só encontra
algumas;
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• Flexibilidade qualidade que permite passar facilmente de uma categoria de coisas, ou de um aspecto de um
• Originalidade constitui a característica por excelência da criatividade no sentido em que a obra criada resulta
CONCEITO DE MEMÓRIA
Podemos definir memória como o processo dinâmico e cognitivo que consiste na aquisição (input, codificação), retenção e a
A memória é:
Aquisição/Codificação - Fase que corresponde à entrada dos conteúdos na memória. Adquirimos informação.
- Fase de armazenamento ou conservação dos conteúdos adquiridos que podem ser mantidos por
Recuperação/Evocação
A memória está intimamente relacionada com a aprendizagem: é na fase de aquisição, portanto de aprendizagem, que os
materiais da memória são adquiridos. São os conteúdos aprendidos que são a matéria-prima da memória; sem eles o
A memória e a aprendizagem são dois processos complementares pois sem memória não há aprendizagem. Se não
tivéssemos memória, estaríamos sempre a iniciar as mesmas aprendizagens porque estas não se consolidariam e não
poderíamos recordar o passado. São as aprendizagens mantidas na memória que suportam novas aprendizagens.
TIPOS DE MEMÓRIA
Geralmente distinguem-se três tipos de memória: memória sensorial, memória a curto prazo e memória a longo prazo.
• Memória Sensorial é pelos sentidos que as informações entram no sistema da memória. As entradas sensoriais
são mantidas armazenadas durante fracções de segundos. Assim, existem vários tipos de memória sensorial: visual,
A memória visual = memória icónica o ícone é o registo visual que contém informação
A memória auditiva = memória ecóica é graças a esta memória que compreendemos o que ouvimos e que retemos por um
desaparecimento do estímulo. Corresponde a um segundo armazenamento da memória sendo mais durável e mais
É o material da memória a curto prazo que fornece a informação sobre a qual se desenvolve a aprendizagem, o raciocínio.
Parte dos materiais desta memória passa para a memória a longo prazo.
• Memória a Longo Prazo permite conservar dados e informações adquiridas durante dias, meses, anos e até toda
a vida
37
É graças a ela que lemos, reconhecemos trajectos e recordamos episódios da nossa infância.
Tendo origem na memória a Curto-Prazo, a informação pode passar para a memória a longo prazo sofrendo um processo de
Existe uma grande memorização através das imagens, isto porque elas têm dupla codificação: o código de imagem e o
código verbal.
PROCEDIMENTAL DECLARATIVA
esquecer.
Memória de aptidões e acções motoras. Forma-se pelaSemântica- armazena factos sem conteúdo autobiográfico,
Resumo:
Memória Memória
Exemplos instantes e nos pedem para recordarrecordamos quando opassávamos férias na nossa
MEMÓRIA E ESQUECIMENTO
38
O esquecimento é um processo saudável inerente á condição da própria memória, pois, é porque nos esquecemos que
continuamos a reter.
• Desaparecimento e alteração do traço mnésico o esquecimento teria origem na perda de retenção provocada
pela não utilização dos materiais armazenados. O traço enfraqueceria devido à falta de exercício. ( decadência do traço
mnésico)
o Inibição ou interferência proactiva corresponde à influência negativa que a aprendizagem anterior tem sobre a
o Inibição retroactiva corresponde ao efeito negativo que a informação nova tem sobre a anterior.
• Falha na recuperação (retrieval failure) -> perda da pista ou da chave de acesso adequada à recuperação da
informação armazenada. Deve-se, muitas vezes, ao modo deficiente como a informação é codificada.
• Esquecimento motivado ou motivação inconsciente baseada na noção de recalcamento em que o sujeito esquece
acontecimentos traumatizantes que teriam ocorrido, ou seja, as recordações dolorosas eram inibidas, mantendo-se
recalcadas no inconsciente. Freud chama a atenção para um aspecto particular do esquecimento amnésia infantil.
A Vinculação ou Apego
- Com o corte umbilical termina a ligação física mas começa a desenvolver-se uma ligação emocional e afectiva cuja
qualidade terá forte impacto na adaptação à realidade, sobretudo no plano do relacionamento interpessoal.
- A mãe é, nos primeiros tempos de vida, o elemento central do universo social e afectivo da criança e com quem ela
- Vinculação ou Apego: Traduz a forte ligação física e psicológica que progressivamente se desenvolve entre o bebé e a
pessoa que satisfaz várias das suas necessidades, sobretudo afectivas. Este laço é recíproco e, mais do que proximidade
física, depende da interacção que se processa. O 1º vínculo afectivo é crucial para um desenvolvimento saudável, porque
- O modo como se processa a relação tem forte impacto no desenvolvimento da auto-estima, confiança, segurança,
Orientação das acções do bebé para a pessoa que mais se ocupa consigo.
- A tese defendida por Freud e Watson que consistia em afirmar que a vinculação afectiva entre o bebé e a mãe se
baseava apenas no facto desta satisfazer as sua necessidades fisiológicas e pulsões foi contestada por Harlow.
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- Harlow, numa das suas experiências verificou que a necessidade de contacto aconchegante era uma base forte para a
- A construção e a manutenção do vínculo materno durante a infância tem um impacto duradouro e persistente. A perda do
vínculo afectivo primordial produz inevitavelmente no futuro desequilíbrios comportamentais, incapacidade de cuidar do
outros, falta de profundidade afectiva, insensibilidade à culpa e ao remorso, ou seja, assinalável défice nas relações
interpessoais.
- Papel do pai: os pais não são simples mães substitutas porque dão à criança a oportunidade de experiência
A PSICO-FISIOLOGIA
comportamento.
SISTEMA NERVOSO
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O sistema nervoso é uma rede extremamente complexa de células nervosas (neurónios) que de uma
forma hierarquizada, integrada e muito organizada regula as funções do nosso organismo e as nossas
O sistema nervoso é constituído por biliões de neurónios que actuam conjuntamente e interagem para
Mecanismos
De recepção
Os órgãos receptores, em contacto directo com o exterior, são órgãos como a pele, os olhos e os
ouvidos, que recebem os dados sensíveis transmitindo-os em seguida aos nervos eferentes, que
encaminham a informação recebida para o sistema nervoso central onde será processada
(coordenada, interpretada).
De processamento
De resposta
músculos e glândulas.
42
Estabelece a ligação do encéfalo e da espinal medula com outras estruturas do organismo (nervos que
transmitem informação entre o sistema nervoso central e o resto do organismo (órgãos sensoriais,
Esta divisão esta essencialmente envolvida na interacção entre o organismo e o meio externo.
É constituído por diversos tipos de nervos, mas todos eles transportam informação através do
SNC.
Nervos sensoriais – Conduzem a informação sensorial que vem dos órgãos dos sentidos.
Controla assim, funções como o ritmo cardíaco, a respiração, a digestão, pressão arterial, etc.
Tem o nome de autónomo porque muitas das actividades que controla são autónomas, ou auto-
reguladas (digestão, respiração). Essas actividades não exigem esforços conscientes da nossa parte e
Significa que esta a preparar o organismo para situações de medo e stress, que podem por em perigo
Tem como funções preparar o organismo para reagir a situações de tenção e de perigo e mobiliza as
O sistema nervoso para simpático acalma e relaxa o corpo, fazendo-o regressar ao estado de
Funções:
decisões no que diz respeito aos nossos comportamentos mais simples que são fundamentais para a
nossa sobrevivência.
Acto reflexo – Fase a um estimulo externo os órgão receptores captam a informação, que é enviada
pelos nervos sensoriais até à espinal medula que processa a informação e toma uma decisão (+
simples) que é levada através dos nervos motores até aos órgão efectores (músculos e glândulas). A
informação continua para o encéfalo através de estruturas nervosas e sub corticais (por baixo do
córtex).
Ex: São cruciais para a manutenção da nossa integridade física. Se para retirar a mão (que se estava
a queimar) tivesse que esperar por uma informação do cérebro alguns segundos se passariam e ela
Bolbo
Tálamo
Hipotálamo
Sistema
Cerebelo
Córtex
Hipocampo
Amígdala
Protencéfalo
Mesencéfalo
Sistema
Raquidiano
Metencéfalo
reticular
(encéfalo
(encéfalo
(encéfalo
Límbico
activante
anterior)
médio)
posterior)
+ anti ga – Fi logénese e ontogénese
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O Metencéfalo é uma região na base do encéfalo que o liga à espinal medula. De um ponto de vista
O Cerebelo
Funções:
Bolbo raquidiano
Funções:
O Mesencéfalo
Conjunto de fibras nervosas que filtra a informação sensorial, controlando a nossa capacidade de
A inexistência deste sistema não impedira o cérebro de receber informações mas tornaria impossível
decifrá-las.
O protencéfalo
Tálamo
Função:
- Encaminhar quase todo o tipo de informação sensorial para zonas específicas do córtex cerebral.
memoria.
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Hipotálamo
Funções:
- Regula necessidades básicas (desejo sexual, emoções, temperatura do corpo, fome, sede).
Amígdala
envolvida na produção dos impulsos agressivos e violentos, assim como na base de impulsos como o
medo e ansiedade.
Lesão:
incontrolavelmente violentas a quem foi removida parte da amígdala revelaram uma redução das
violentos.
Hipocampo
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Córtex Cerebral
O córtex cerebral é responsável pela nossa capacidade de raciocinar, recordar, imaginar, falar,
Hemisfério esquerdo: Recebe e controla informação da metade direita do corpo (ou seja o
Hemisfério direito: Recebe e controla informação da metade esquerda do nosso corpo. Controla a
Áreas pré-frontais: Relacionam-se com todas as outras zonas do cerebro, coordenando e unificando a
secundária
Área motora Responsável Paralisia cortical Área Responsável Apraxia – incapacidade de organizar
movimentos
Afasia de broca – perda ou
corporais
acentuada diminuição da capacidade
expressam objectivamente.
Área Recebe as Anestesia cortical Área Coordena as Agnosia Sensorial – incapacidade de
primária que tem receber sensações sorial recebidas como distinguir sensações
primaria (lobos captadas pelos incapacidade de secundária dados reconhecer e identificar o que se vê
51
área visual
permitindo o
reconhecimen
to dos
objectos
Área auditiva Recebe os sons Surdez cortical – Área Identifica e Agnosia auditiva – incapacidade de
primaria (lobos elementares incapacidade de auditiva interpreta os atribuir significados aos sons que
recebidos na
área auditiva
Áreas motoras
No mapa do “homúsculo” as maiores áreas correspondem à mão e aos lábios porque são áreas que
envolvem maior controlo nos movimentos musculares e são responsáveis por movimentos mais finos e
delicados. Uma lesão na área motora primária provoca paralisia da parte correspondente no lado
Áreas somatossensoriais
Quanto mais sensível é um0a região corporal, maior é a área que lhe é dedicada.
criativa, a reflexão, a resolução de problemas, planear e modificar o curso de uma acção, prever e
Sem ele não teríamos doutrinas científicas, morais, religiosas, jurídicas, nem inventos tecnológicos,
nem produções artísticas e literárias. Ele é também o nossos centro emocional, o cento das decisões
O cérebro é uma unidade funcional pois existem zonas do cérebro que são responsáveis por funções
Significa que a função pela qual a área lesionada era considerada responsável reestabelece-se em
alguns casos. Parece haver capacidade de outros neurónios fazerem as funções dos neurónios que
Tanto o sistema nervoso como o sistema endócrino são sistemas de comunicação, todavia, tem
funções diferentes, pois o S. Nervoso processa informação (dando respostas mais rápidas) através
outro) enquanto o S. Endócrino funciona como regulador, responde ás ordens do sistema nervoso mas
O equilíbrio interno do organismo depende da acção conjugada do S.N e S.E, a acção que é controlada
pelo hipotálamo. O S.N e o S.E interagem através do sistema neuroglandular que é o trabalho
conjunto do hipotálamo e da hipófise, todavia, não são os únicos a influenciar o sistema endócrino, as
seja, sem as glândulas sexuais é impossível o funcionamento hormonal e a maturação dos órgãos
no caso dos seres humanos, mais importante que o funcionamento hormonal são as representações
Existe uma relação entre o comportamento sexual, o hipotálamo e as hormonas sexuais. A importância
Existem ainda células que influenciam o comportamento sexual, tendo em conta o nível de hormonas
sexuais no sangue.
submetem a uma ablação dos ovários continuam a ter um comportamento sexual normal / o
muitos anos.
A hipófise é a única glândula que se situa no cérebro e trabalha em conjunto do hipotálamo através do
inibindo a sua actividade e estimula a actividade da tiróide, das supras renais e das glândulas sexuais.
A hipófise anterior, para alem de produzir as hormonas que estimulas a actividade de outras
glândulas endócrinas, segrega uma hormona que regula o crescimento do corpo: a hormona
somatotrópica. Uma excessiva secreção desta hormona provoca, antes da idade adulta, o gigantismo e
Outra hormona, a prolactina, regula o comportamento maternal nos mamíferos inferiores e estimula a
A tiróide
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Segrega a hormona tiroxina que regula o metabolismo, determina o ritmo segundo o qual os alimentos
da tiróide dá origem a um extremo cansaço por mais que se durma, redução do tonos muscular,
cerebral adequado. Uma deficiente produção de tiroxina desde a infância provoca, a par do
crescimento retardado e desarmonioso, um nítido atraso mental que em casos mais graves resulta no
os seus efeitos são: taquicardia, um apetite insaciável, perda de peso, magreza, insónias. A nível
As glândulas supra-renais
Quando estimuladas por uma hormona libertada pela hipófise ou excitadas pela divisão simpática do
sistema nervoso autónomo, as supra-renais segregas entre outras, três hormonas: a adrenalina, a
hipotálamo) e pelo S.N. Simpático. Preparam o corpo para enfrentar situações de perigo, mesmo
sanguíneo; estimula o fígado para lançar na corrente sanguínea algumas das suas reservas de açúcar e
aumenta o ritmo metabólico; a noradrenalina também faz aumentar a pressão arterial mas de modo
diferente: constringe o diâmetro dos vasos sanguíneos e diminui a actividade do sistema digestivo.
A cortisona aumenta a resistência do corpo ao stress e aos esforços intensos. Regula a imunidade ás
doenças (asma, alergias), o metabolismo dos carbohidratos e o equilíbrio de água, sódio e potássio no
organismo.
As glândulas sexuais
Os ovários nas mulheres e os testículos nos homens são responsáveis pela segregação das hormonas:
Contudo a testosterona, embora em pequenas quantidades, é também produzida pelos ovários e pelas
das características sexuais primárias (aumento dos órgãos sexuais, capacidade de produzir esperma)
Alem de estar ligada ao interesse sexual, ao apetite sexual, a testosterona parece ter um papel
importante na agressividade.
O estrogénio fomenta a capacidade reprodutiva das mulheres assim como as características sexuais
A progesterona estimula o crescimento dos órgãos reprodutivos femininos e prepara o útero para
suportar a gravidez.
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