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Freud
Fase ≠ estádio. Para Freud um indivíduo pode voltar atrás, pode regredir nas
fases, na fase há regressão e fixação.
A noção de fase comporta dois aspectos, a regressão (quando acontecem
coisas que nos afectam e passa-se a fase anteriores) e a fixação (+/- como ficar
preso em situações passadas e que reaparecem, ex: combatentes do ultramar).
Freud apresentou o modelo psicanalítico e sofreu grandes pressões.
Começou com o estudo das plantas (tal como Piaget). Freud deu muita importância à
sexualidade e ao inconsciente.
Freud estudou a hipnose e começou por utilizá-la mas mais tarde concluiu
que esta não era assim tão positiva, Freud chegou à conclusão que no cérebro havia
um espaço que não era consciente, pois os pacientes obedeciam a ordens sem
fazerem questões.
Freud descobriu a associação livre de ideias ao estudar a srª Dora, em que
a paciente falava e dizia tudo o que lhe vinha à cabeça.
Atenção flutuante: escuta do outro, é necessário ter em atenção flutuações
da voz, falamos para esconder o que sentimos
Fase Oral
Era considerada por Freud uma fase em que o indivíduo estabelecia como
zona erógena a zona buco/labial, a relação do bebé era muito relacionada com a
relação do bebé com o seio, é a partir daí que a criança a incorporar o mundo e vai
dando-lhe um sentido. Esta relação primária é fundamental (é como um alicerce)
para a formação de um indivíduo. Para muitas pessoas parece que o prazer da vida
se centra na boca (por ex: as pessoas que comem, que gostam de comer). A
oralidade é tudo aquilo que coloca no centro da vida do ser humano a boca. A fase
oral dura até aos 18-24 meses. Esta fase é uma fase incorporadora. Nesta fase não
há conflito.
Fase Anal
O centro erógeno é a zona do ânus. Uma das funções básicas da fase anal é
o controle dos limites do corpo, tem como função básica a defesa da integridade
oral. Quando se fala de analidade fala-se de um limite, uma maneira de protecção
do corpo, protecção da integridade pessoal.
A analidade enquanto objecto organizador (para além da dimensão erógena),
tem uma função delimitadora, ajuda a organizar as fronteiras entre o eu e o tu, a
partir de quando é que nos diluímos nos outros de modo a perdermos a nossa
individualidade.
A fase anal subdivide-se em 2 subfases:
1- fase anal evacuativa
2- fase anal retentiva
1. Passivo-activo
2. Sádico-masoquista
3. Voiarismo-exibicionismo
Melanie Klein atribuía à fase anal uma certa hostilidade vivida dentro ou
fora do próprio corpo, a hostilidade fora do corpo era do domínio do sadismo
uretral quando a criança utilizava o seu chichi como arma de arremesso, ou um
sadismo onde as fezes são utilizadas como elemento de controlo da realidade.
Fase Genital
Fase de Latência
Metapsicologia Freudiana
Freud depois viu que a teoria do iceberg não conseguia explicar tudo, sendo assim
formulou outra teoria:
Percepção-consciência
É um modelo mais dinâmico que o modelo do iceberg e esboça uma relação
com o mundo. Neste modelo o indivíduo iria fazendo um crescimento em relação
com o mundo, a aprendizagem é construída ao longo da relação com o mundo, é uma
relação egóica (ego), mas ao longo do tempo a criança vai guardando memórias e
outras situações são esquecidas, outras situações vão ser reprimidas (não são
esquecidas, nem desaparecem, mas o indivíduo tenta modificá-las para algo melhor
e tenta esconder, mas mais cedo ou mais tarde têm tendência a reaparecer). A
criança não aprende só com o exterior, aprende e vivência com o interior.
Um bebé quando nasce só possui impulsos mas ao longo do tempo vão obter
significações os vão ser reprimidos (mais tarde irão sair de maneira colateral). O
Ego vai ter na maior parte das vezes predomínio sobre o ID, quando os impulsos se
sobrepõe, quando as nossas atitudes são baseadas nos impulsos é porque o ID se
sobrepôs ao ego.
O Superego vai ser construído na relação com os outros, vai criar uma acção
de bem e de mal Superego.
Superego primitivo é muito tirânico em que quase tudo é proibido
Pulsões
Há dois tipos de pulsões:
- pulsões de vida (unem e ligam o individuo à vida)
- pulsões de morte (desliga o individuo, devolve-o ao estado inorgânico)
Freud com este modelo dizia que a pulsão de morte era o que levaria o
indivíduo da vida, esta pulsão levava sempre o melhor. A pulsão de vida era o que
ligava o indivíduo à vida é o que tornava o indivíduo interessado.
Para Freud a energia básica da vida é a libido: é uma energia que exige a
satisfação da necessidade e esta energia libidinal ligava-se sobretudo à
problemática sexual, sendo por isso chamada também de instintos sexuais.
A problemática do macho-fêmea está inerente em tudo na vida.
A libido pode estar ao serviço da nossa vontade ou da vontade dos outros.
Existem ainda outros tipos de energia que são:
Este modelo de Freud coloca tudo na pessoa do sujeito, será que o indivíduo
também se esgota a ele próprio, será que o indivíduo também não é contexto?
Para Freud a relação mãe-filho é preponderante para o desenvolvimento do
indivíduo.
Na toxicodependência o que impera é uma forte pulsão de morte.
passagem
abrimos uma nova perspectiva sobre o funcionamento do desenvolvimento
mental. Até aqui a preocupação explicativa do ser humano foi sempre o indivíduo,
tudo dentro do próprio sujeito.