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Os Cavaleiros Templários

Autor: Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira

A Ordo Pauperum Commilitonum Christi Templique Salominici, que significa


Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão ou, simplesmente,
Ordem dos Cavaleiros Templários, foi criada pela decisão de nove cavaleiros que
decidiram não voltar das Cruzadas. Em 12 de junho de 1118, Hughes de Payns,
Cavaleiro da Burgúndia, e mais oito cavalheiros se reuniram no pátio de um velho
castelo abandonado e fizeram um juramento de amor à humanidade. Os oito cavaleiros:
Geoffroi de Saint-Omer, André de Montbart, Payen de Montdidier, Gondemar
(monge cistercense), Rossal (irmão de Gondemar e também monge cistercense),
Geoffroy Bisot, Archambaud de Saint-Aignan e Godfroi.
O rei de Jerusalém, Balduíno II, os alojou em dependências situadas junto à
Cúpula do Rochedo, onde Salomão sediara o seu templo, originando-se daí a
denominação de Templários. Durante os nove anos subseqüentes, seus membros
dedicaram-se apenas aos trabalhos relativos ao plano metafísico, com a finalidade de,
primeiramente, estabelecer firmemente a Ordem no Plano Astral. Neste período não
houve participação em combates ou em política. É difícil, para alguns, acreditar que eles
dedicaram suas vidas, suas fortunas e suas espadas a várias causas nobres: proteger os
peregrinos a caminho de Jerusalém, proteger a própria Jerusalém e o Santo Sepulcro.
Alguns historiadores crêem em tal versão e outros não, mas todos são obrigados a se
contentar com as cojecturas, visto que, até hoje, não puderam encontrar nenhum
documento sobre a Missão Esotérica da Ordem. De qualquer forma os ideais e atitudes
dos Templários eram bem diferentes dos que norteavam o comportamento da maior
parte da nobreza da época, que apenas procurava enriquecer utilizando-se do trabalho
servil preconizado pelo sistema feudal.
O patrono dos Templários foi São Bernardo de Clairvaux, fundador da Ordem
Cistercense. No Concílio de Troyes, na França, Hughes de Payns apresentou as regras
da Irmandade, que seguiam, até certo ponto, as regras da Ordem Cistercense. No
entanto, a carta constitutiva da Ordem, que a estabeleceu definitivamente, só lhe foi
outorgada, 45 anos após a sua fundação, em 1163 pelo papa Alexandre III. Menos de
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duzentos anos depois já existiam mais de cinco mil comendadorias (postos ou castelos)
espalhados pela Europa e Oriente, conseguindo conciliar duas atividades até então tidas
como incompatíveis: a vida militar e a vida religiosa. As doações não só dos próprios
membros como também de peregrinos gratos pelos excelentes serviços, e os bens
tomados dos inimigos, quando combateram bravamente nas Cruzadas, propiciou que,
em pouco tempo, fosse acumulada uma enorme riqueza, a qual serviu, mais de uma vez
para pagar o resgate de cristãos que haviam sido capturados ou seqüestrados pelos
muçulmanos.A honestidade dos cavaleiros era inconteste, de tal forma que nobres
confiavam a eles os seus haveres, viajando apenas com um documento comprobatório do
valor guardado. Tal documento permitia a obtenção do mesmo valor, em qualquer
comendadoria, tendo dado origem às letras de câmbio atuais. Sua devoção espiritual pura
e sincera levou-os a deixarem de lado os absurdos combates pela fé e reuniram em suas
práticas as principais religiões monoteístas da época: cristianismo, judaísmo e
islamismo, tanto assim que suas capelas tinham cúpulas redondas (templo judaico),
paredes em forma de superfície lateral de um prisma octogonal (mesquitas árabes) e
naves (igreja cristã). No entanto, dois fatores contribuíram para a queda da Ordem dos
Templários:
1º) Tudo o que chega um pouco antes da hora é olhado com desconfiança.
2º) A grande fortuna acumulada passou a ser cobiçada não só pelos reis como também
pela Igreja Católica Apostólica Romana.
Assim sendo, coordenada pelo papa Clemente V e o rei da França, Filipe IV, O
Belo, foi deflagrada uma grande operação militar em 13 de outubro de 1307. Os
principais dirigentes Templários na França foram presos sob a acusação de praticarem
cerimônias secretas que incluíam a adoração do diabo, blasfêmias contra Jesus Cristo,
rituais orgíacos e prática de sodomia com os aspirantes. O rei Filipe IV devia, na época,
enorme soma aos Templários, por conta das constantes guerras que empreendia contra
seus vizinhos e, além da cobiça, tinha um outro bom motivo para querer a destruição da
Ordem. Algo semelhante ao que ocorreria a Hitler com relação aos capitalistas judeus-
alemães, que haviam financiado boa parte da máquina de guerra nazista. Raciocínio
simples adotado nas duas épocas da história: já que não tinham como pagar as dívidas,
optaram por eliminar os credores.
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Seguiram-se séries violentas de torturas, abjurações e traições, bem como o


confisco (roubo seria melhor!) de todos os bens.
O papa Clemente V, desejoso de aniquilar os Templários, convocou um concílio
em Viena, em 1311, com essa finalidade, mas os bispos se recusaram a condená-la à
revelia. Posteriormente, o papa convocou um consistório privado, em 22 de novembro de
1312, e aboliu a Ordem, mesmo admitindo falta de provas nas acusações. Os bens da
mesma foram confiscados em benefício da Ordem de São João, mas é verídico que a
grossa parcela francesa foi para o outro articulador em cena: Filipe IV. No entanto, até
hoje não se sabe o destino das cinco carruagens que, abarrotadas de riquezas e com
documentos secretos, deixaram Paris na véspera de 13 de outubro de 1307. Os
Templários, através de informações sigilosas, souberam da trama e procuraram salvar o
máximo que puderam. A tragédia culminou com a já citada morte do grão-mestre
Jacques du Bourgogne De Molay, bem como a de Godefroy de Charney, preceptor da
Normandia. O último pedido de ambos foi o de morrerem olhando as torres da Catedral
de Notre Dame.
Em Portugal, o rei Dom Dinis não aceita as acusações contra os Templários e
funda a Ordem de Cristo, para a qual passam alguns Cavaleiros que lá haviam se
refugiado. Na Inglaterra, o rei Eduardo II, que não endossara as ações de seu sogro
Filipe IV, determina uma investigação cujo resultado é a inocência dos acusados. Na
Grã-Bretanha os Templários distribuíram-se entre a Ordem dos Hospitalários,
monastérios e abadias. Na Espanha, O Concílio de Salamanca, declara, por
unanimidade, a inocência dos Cavaleiros. Na Alemanha e na Itália a maioria deles
permaneceu em liberdade.
O mais importante é que todos os golpes recebidos não anularam os ensinamentos
mais profundos da Ordem e a sua mística permanece viva até hoje, quase 700 anos após
as fogueiras de Notre Dame, e palpita, sem dúvida alguma, em todos os Cavaleiros do
mundo inteiro que seguem os seus ideais, não importando a que movimento esotérico
pertençam. O lema também permanece vivo: "Non nobis, Domine, non nobis,

sed Nomini Tuo da Gloriam", ou seja: "Não para nós, Senhor, não para
nós, mas para a Glória do Teu Nome".
Quanto à tortura empregada de 1307 a 1314, é bom ressaltar que se tratava
de uma modalidade na qual a “Igreja Romana” estava se “especializando” para,
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posteriormente, aplicá-la com “sucesso” na “Santa Inquisição” ou “Santo


Oficio”, na qual se “destacou” a atuação de um sádico e degenerado chamado
Torquemada, cujo recalque pela impotência sexual o levou a realizar
barbaridades. Para que você tenha uma pálida idéia da barbárie cometida por essa
instituição pertencente a uma “igreja” não menos venal, além das torturas incríveis
a que as pessoas eram submetidas, os seus bens eram confiscados, vindo daí uma
grande parte dos bens que essa “igreja” possui até hoje. Nem as parteiras
escaparam das perseguições, pois usavam ervas medicinais para aliviarem as dores
do parto, o que contrariava a orientação da ‘casa”, que preconizava que a mulher
tinha que passar por tamanho sofrimento devido à falha de Eva. Esta monstruosa
instituição fez publicar o livro mais sangrento da história da humanidade,
intitulado Malleus Maleficarum, que significa Martelo do Mal mas que foi
traduzido como Martelo das Bruxas. Ele ensinava como identificar, perseguir e
torturar tais mulheres. A Inquisição se gabou de ter queimado, ao longo de 150
anos, aproximadamente trinta mil mulheres − todas elas vítimas inocentes de uma
fantasia patológica sansionada pela Igreja. No caso das parteiras a coisa amainou
somente com a intervençãso dos senhores feudais, visto que muitas cianças
estavam morrendo ao nascer, face a carência de ajuda especializada, motivada pela
perseguição indiscriminada e imbecil. Eles fizeram ver à “Sua Santidade, o Papa”
− Santidade? (risos) − que sem um número adequado de vassalos o sistema feudal,
apoiado pela Igreja, iria falir. E ainda ousam, hoje em dia, denominar esta
excrecência de religião? Então não sabem que a palavra religião vem do latim
religare = religar, cujo propósito é religar o homem a Deus.
Não foi à toa que o papa João Paulo II, um ano antes de falecer, pediu
desculpas à humanidade, em rede mundial, pelos 2000 anos de muitos enganos do
Cristianismo. É bom lembrar que o citado papa, a despeito de suas muitas viagens
pelo mundo e da fama de conciliador que adquiriu, manteve a mesma linha
conservadora e inflexível que é a marca característica da “Santa (Será mesmo?
Tenho certeza que não!) Madre Igreja”. Ele se manteve contrário à ordenação de
mulheres como sacerdotes, manteve o celibato e o que é pior: sufocou o Grupo de
Renovação Carismática, que pretendia um retorno às praticas da Igreja fundada
por Pedro, O Pescador, que incluía, entre outras, a prática da cura pela aposição
das mãos, que tem sido empregada, com muito acerto, nas terapias alternativas,
com algumas diferenças, sob os nomes modernos de Reiki, Cura Prânica etc.
Tendo em vista que o cardeal alemão Joseph Ratzinger, eleito novo papa (Bento
XVI), foi o braço direito de João Paulo II, pode-se esperar que tudo continue
como sempre foi, a despeito do sacrifício de João Paulo I, que pagou com a vida
pela ousadia de querer dispor de uma parte dos bens do Vaticano a fim de resolver
as desigualdades sociais no terceiro mundo. E mais: o citado Ratzginger dirigia o
“Congregação para a Doutrina da Fé”, cujo nome anterior era “Sagrada
Congregação do Santo Ofício” e na Idade Média era conhecida como “Santo
Inquisição”, sendo considerada por muitos a pior instituição que já se estabeleceu
no planeta até hoje. Claro, hoje as torturas e manipulações são outras; talvez muito
piores do que as de antigamente, até porque utilizam uma mídia em grande parte
tendenciosa.
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Como sempre, continuamos às ordens– e-mail: paulotrully@infolink.com.br – tels:


(21) 3601-5870 e (21) 9567-8936.
Boa sorte e até sempre!
Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
Notas sobre o autor:
(1) É Engenheiro Eletricista Modalidade Eletrotécnica (CREA - RJ 52959/D), formado
pela Universidade Gama Filho em julho de 1976. Pós-graduado em Sistemas de Energia
Elétrica pela COPPE – UFRJ em 1984 e em Docência Universitária pela Universidade
Gama Filho em 1992.
(2) Pertenceu às seguintes ordens esotéricas: Ordem Cafh, Irmandade Espiritualista
Verdade Eterna (IEVE) e Ordem Rosacruz-AMORC. Atualmente está ligado à
Venerável Ordem Fraternal Esotérica São Francisco de Assis (VOFESA).
(3) Foi estudante da Tradição Judaica (Cabalá).
(4) Lecionou na Universidade Católica de Petrópolis, na Universidade Gama Filho,
no Centro de Instrução Almirante Wandenkolk (CIAW) e no Centro de Instrução
Almirante Graça Aranha (CIAGA-Escola de Marinha Mercante). Atualmente
pertence ao corpo docente da Univesidade Estácio de Sá.
(5) É terapeuta holístico filiado ao Sindicato Nacional dos Terapeutas-CRT 38481,
sendo mestre em Magnified Healing e nos seguintes estilos de Reiki: Usui
Tradicional, Tibetano, Karuna, Karuna Ki, Tera Mai, Seichim-Sekhem, Nwyre,
Superluminar Magnificado e Integrado.
Reiki é um método científico de cura que existe na Terra desde épocas imemoriais. Ele
foi “redescoberto” pelo monge japonês Mikao Usui no início do século XX. Atua
através da aposição das mãos ao longo do corpo com a finalidade de:

• realinhar e energizar os chakras (vórtices energéticos);


• eliminar o estresse, ansiedade, depressão e angústia;
• auxiliar no relaxamento e eliminação de dores musculares.

Ele é também indicado para a limpeza e o equilíbrio energético de:


• residências
• veículos
• casas comerciais
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• plantas
• animais
• alimentos em geral.

Magnified Healing é uma técnica concedida pela Mestra Ascensionada Kuan


Yin e consiste basicamente na integração e amplificação das energias humanas com a
Energia Superior.

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