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Estará a polícia inglesa ao serviço da oposição portuguesa (defesa

habitual dos governantes) ou é apenas mais um deste


PANTRAMPISMO dos governos portugueses de que falava António
Arnault?

«Correio da Manhã - 24 Janeiro 2009 - 00h30

Caso Freeport
Ingleses queriam investigar Sócrates (texto abaixo)

Os ingleses pediram a Portugal que José Sócrates fosse formalmente


investigado, no âmbito do processo Freeport. A sugestão, que poderia
implicar escutas telefónicas ao primeiro-ministro e buscas residenciais,
não gerou consenso e recebeu imediatas reticências das autoridades do
nosso país. O pedido foi formalizado a 18 de Novembro, numa reunião em
Haia, promovido pelo Eurojust, que sentou à mesma mesa as polícias dos
dois países.

A hipótese de se criar uma equipa mista, avançada pelas autoridades


britânicas ainda antes do Verão de 2008, também não foi aceite. Três anos
depois do início da investigação e numa altura em que se aproximam
processos eleitorais, os responsáveis do Ministério Público e da PJ (na
reunião esteve Cândida Almeida, directora do DCIAP; Pedro do Carmo,
número dois da PJ; e Moreira da Silva, responsável pelo combate ao
crime económico da PJ) deixaram claras as suas reservas quanto ao
timing do processo.

Nessa altura, as autoridades inglesas deram conta de que tinham na sua


posse um DVD que documentava uma conversa entre um administrador
inglês da sociedade proprietária do espaço comercial de Alcochete e um
sócio da consultora Smith & Pedro. Naquela, era assumido claramente o
pagamento de 'luvas' a José Sócrates, então ministro do Ambiente de
António Guterres. A administração do Freeport, que já não era a mesma
que lançara o projecto, pretendia recuperar uma verba de 4 milhões que
entregara à consultora para obter licenciamentos e aprovações
administrativas do projecto. Depois de uma fase inicial de alguma euforia,
o Freeport, empresa que integra capitais da família real britânica, entrou
em dificuldades financeiras e alguns centros comerciais faliram mesmo.

O CM sabe que as autoridades portuguesas mostraram também alguma


relutância quanto à prova recolhida pela congénere britânica. A gravação
da conversa em DVD não é admissível como prova na lei portuguesa e,
por outro lado, o fluxo do dinheiro detectado não aponta directamente
para Sócrates. Os representantes nacionais terão entendido que o
máximo que será possível apurar é um possível financiamento ao PS.

Em Haia ficou ainda assente que as investigações iriam prosseguir


autonomamente. Portugal necessita que os ingleses cumpram um pedido
de fornecimento de elementos expedido em 2005 e que esteve
adormecido três anos, ao passo que a investigação inglesa se apresentou
em Haia com um pedido idêntico. Foi nesse quadro de realização de uma
investigação autónoma que anteontem o DCIAP desencadeou buscas
domiciliárias ao tio de José Sócrates, ao escritório dos advogados que
tratou da legalização do Freeport e ao arquitecto Capinha Santos, que
assinou o projecto. O pedido de colaboração à PJ de Setúbal estava
previamente definido. Cândida Almeida e Maria Alice Fernandes, da PJ de
Setúbal, tinham acordado os termos da ajuda. Que acabou por ser
solicitada ao final da tarde de quarta-feira.

O escritório de advogados Vieira de Almeida & Associados foi visado por


ter organizado a operação de financiamento do projecto e a busca foi
acompanhada pelo juiz Carlos Alexandre. Os fluxos de dinheiro enviados
de contas inglesas para Portugal chegaram ao escritório de Vieira de
Almeida, mas esta firma apenas assume o pagamento do imóvel.

EMPRESA DAS 'LUVAS' ACABOU EM DEZEMBRO

A empresa Smith & Pedro, Consultores Associados, Lda, suspeita de ter


sido a intermediária no pagamento de 'luvas' a políticos portugueses,
incluindo o actual primeiro-ministro José Sócrates, foi dissolvida no dia 5
de Dezembro de 2008. Constituída em Agosto de 2000, teve uma primeira
sede em Faro, na Urbanização do Vale da Amoreira, mudou-se em 2004
para Alcochete e acabou por ser dissolvida no mês passado quando já
estava na mira das autoridades portuguesas e inglesas.

Um dos seus sócios, Charles Smith, é uma das pessoas que aparece no
DVD gravado por um administrador inglês da empresa Freeport Pic, que
veio a Portugal propositadamente para conhecer o destino dos milhões
de euros que foram sendo transferidos para a Smith & Pedro em diversas
tranches. Na presença de João Branco, engenheiro contratado pela Smith
& Pedro para dar apoio técnico, o administrador inglês interrogou Charles
Smith sobre o destino do dinheiro enviado para Portugal. E foi então que
o sócio da empresa de consultadoria afirmou que tinha sido utilizado para
pagar comissões a toda a gente.

A conversa prosseguiu e a dada altura Charles Smith, já arguido em


Inglaterra, conta que tudo foi combinado numa reunião com o ministro
Sócrates para facilitar o licenciamento do Freeport na Zona de Protecção
Especial do Estuário do Tejo, processo que já tinha sido chumbado duas
vezes e que seria aprovado pelo Governo Guterres a três dias das
eleições de 2002.

INVESTIGAÇÃO NA TV

RTP: 22 MINUTOS EM SILÊNCIO

A televisão do Estado demorou 22 minutos a falar no caso Freeport. A


notícia lida por José Rodrigues dos Santos baseava-se no comunicado do
DCIAP – Departamento Central de Investigação e Acção Penal –, em que a
magistrada Cândida Almeida esclarece que as buscas de quinta-feira
foram da iniciativa das autoridades portugueses, embora confirme que
receberam uma carta rogatória da polícia inglesa. E acabou a notícia com
um resumo breve do caso Freeport.

SIC: FREEPORT A TODO O VAPOR

A estação de Carnaxide recordou o processo de licenciamento do


Freeport a três dias das eleições de 2002. Falou de um relatório de 53
páginas elaborado pelo Ministério do Ambiente que esperavam pareceres
de várias entidades. No prazo-limite dado pelo Governo, 14 de Março,
faltavam quatro. Mesmo assim o processo seguiu em frente para o
secretário de Estado do Ambiente Rui Gonçalves. Dias depois foi
aprovado pelo Governo.

CAMPANHA ELEITORAL DO PS SOB SUSPEITA

As investigações ao caso Freeport indicam que o PS poderá ter sido


também contemplado com uma parte dos quatro milhões de euros em
comissões que terão sido pagas a vários intervenientes no processo de
licenciamento do maior outlet da Europa.

Ao que o CM apurou, as suspeitas apontam para que a empresa de Júlio


Coelho Monteiro, tio de José Sócrates, tenha sido um dos veículos
utilizados para fazer circular o dinheiro por empresas offshore.

No essencial, as verbas terão saído de Portugal para Inglaterra, através da


ISA – Investimentos Imobiliários, construtora sediada em Setúbal, e daí
terão sido transferidas para offshores detidas pelo próprio Júlio Monteiro.

A confirmar-se este percurso do dinheiro, os investigadores terão


extrema dificuldade em descobrir o destino final do mesmo. A partir de
uma sociedade sediada num paraíso fiscal, como as Ilhas Caimão ou
Gibraltar, o rasto das verbas destinadas a eventuais comissões torna-se
indetectável. Ao MP e à PJ cabe fazer o que muitos consideram
impossível.

O DVD DA POLÉMICA

Administrador do freeport interroga Charles Smith:

– Qual foi o destino dos milhões de euros que a sua empresa recebeu?

Charles Smith sócio da empresa Smith & Pedro:

– Esse dinheiro serviu para pagar as comissões a toda a gente.

Administrador do Freeport faz nova pergunta:

– Como explica que tivesse de se pagar dinheiro?

Charles Smith hesita mas começa a contar a história


– O dinheiro serviu para pagar o que ficou combinado numa reunião com
o ministro Sócrates (só diz o segundo nome) para facilitar o
licenciamento do Freeport.

OS RICOS TIOS MATERNOS DO PRIMEIRO-MINISTRO

O primeiro-ministro, José Sócrates, tem, afinal, dois ricos tios maternos.


Júlio Eduardo Coelho Monteiro e Celestino Júlio Coelho Monteiro são
meios-irmãos da mãe de Sócrates, Maria Adelaide de Carvalho Monteiro.

Ambos estão ligados ao sector da construção e do imobiliário e têm


algumas sociedades conjuntas. Em Setúbal construíram vários
empreendimentos, nomeadamente para habitação e comércio. A
imobiliária Etermóvel, actualmente sem actividade, foi deles.

Júlio e Celestino foram também accionistas de referência da Grão-Pará, a


imobiliária de Fernanda Pires da Silva. Mas, em 1989, Júlio Monteiro
vendeu a sua parte nesta imobiliária e ficou apenas o irmão. Celestino
ainda hoje tem 8,77% da Grão-Pará, através de uma das suas sociedades,
com sede nos EUA. Primeiro estas acções pertenceram à Medes Holding
LLC, sendo que, em Novembro de 2007, esta vendou as 219 acções à
outra sua empresa, a Invesmon Limited.

Porém, e até ver, apenas a casa e os escritórios de Júlio Monteiro foram


alvo de buscas judiciais no âmbito do caso Freeport. Júlio, de 67 anos,
divorciado e natural de Vila Real, vive numa sumptuosa casa, com
piscina, na zona de Cascais, e tem um Bentley e um Audi A8. É licenciado
em Engenharia Mecânica.

Ao que o CM apurou, foi no sector da construção que este tio de Sócrates


fez fortuna. A sua empresa, a ISA – na qual o irmão Celestino também tem
uma participação – foi a grande promotora de um bloco de habitação no
Parque das Nações. Júlio Monteiro tem ainda várias sociedades com
Nuno Miguel Carvalho Monteiro, que será seu filho. Entres estas está a
Mito Selvagem, uma empresa de comercialização de motos.

fontes ligadas à família garantem que, 'mesmo com tanto dinheiro e


gostos caros, são pessoas simples'. Os tios e a mãe de Sócrates 'têm
uma boa relação, apesar de se falarem de tempos em tempos', segundo a
mesma fonte.

'UMA COISA ESCONDIDA QUE UM DIA SE HÁ-DE SABER'

Quando, em Julho de 2007, o tribunal condenou o ex-inspector da Polícia


Judiciária de Setúbal por violação de segredo de funcionário, José Torrão
avisou: 'Eu fui a cereja para pôr em cima do bolo de uma coisa escondida
que um dia se há-de saber.'

Torrão, que teve intervenção em algumas diligências da investigação ao


licenciamento do Freeport de Alcochete, foi acusado de ter tentado
influenciar o caso e de ter fotocopiado um documento interno de
planeamento que acabou reproduzido, em 2005, em 'O Independente'. O
extinto semanário, então dirigido por Inês Serra Lopes – que foi absolvida
em julgamento –, avançou então que o candidato a primeiro-ministro e ex-
ministro do Ambiente, José Sócrates, estaria a ser investigado. A notícia
foi desmentida mas o ex- -inspector acabou condenado por violação de
segredo.

'NÃO VOTO NO PARTIDO DO MEU SOBRINHO' (Júlio Eduardo Coelho


Monteiro, tio de Sócrates)

Correio da Manhã – Ficou surpreendido com as buscas?

Júlio Monteiro – Parece impossível o que me está a acontecer. Entreguei


tudo o que me pediram e mais não posso dizer porque tenho de respeitar
o segredo de Justiça. Sou um transmontano honesto. Quem me conhece
sabe isso.

– Mas tem de admitir que o facto de terem ocorrido buscas na sua casa e
empresa lança suspeitas?

– Não sou a pessoa que aparece nas notícias. Sou honesto. Se querem
atingir alguém que atinjam directamente essa pessoa e não andem com
rodeios. Meteram-se com a pessoa errada.

– Está a falar do seu sobrinho, do primeiro-ministro José Sócrates, e está


dizer que é uma questão política?

– Não voto no partido do meu sobrinho, mas sou tio dele com muito
orgulho. Ele é um rapaz muito corajoso. E só pode ser uma coisa política.
Mas eu nem sou político, nem ando metido com partidos.

– Tem ou teve negócios com o seu sobrinho, nomeadamente no Freeport?


Têm uma relação próxima?

– Só ajudei nuns contactos. Não posso dizer mais nada. Somos apenas
família. Não há muito convívio porque ele não tem tempo. A própria mãe
se queixa de que é difícil falar com ele.

'ARRANJEI ENCONTRO COM SÓCRATES'

Júlio Eduardo Coelho Monteiro, tio do primeiro-ministro José Sócrates,


afirma que foi ele que arranjou um encontro entre Charles Smith, sócio da
Smith & Pedro, e o seu sobrinho, então ministro do Ambiente.

A TVI deu ontem à noite alguns extractos da entrevista que o tio de


Sócrates deu ao semanário 'Sol', em que Júlio Eduardo Coelho Monteiro
afirma que foi contactado por Charles Smith porque andavam a pedir à
empresa Smith & Pedro quatro milhões de contos para licenciar o
Freeport.

Quando a jornalista do 'Sol' lhe pergunta quem é que andava a pedir o


dinheiro, Júlio Eduardo Coelho Monteiro diz que não sabia muito bem,
mas que lhe parecia ser um gabinete de advogados. O tio de José
Sócrates afirma que disse a Charles Smith que isso era impossível e que
ia falar com o sobrinho. Num contacto telefónico com o então ministro do
Ambiente, José Sócrates, contou-lhe a versão de Charles Smith e ouviu
da boca de Sócrates o seguinte: 'Mentira, tio. Mande o fulano falar
comigo.' Júlio Eduardo Coelho Monteiro comunicou o relato da conversa
a Charles Smith, que ligou para o Ministério do Ambiente a marcar a
reunião. O tio de José Sócrates não sabe com quem falou o empresário
inglês, mas admite que tenha combinado o encontro com Sócrates
através da secretária do ministro do Ambiente. Depois, diz o tio do
primeiro-ministro, não soube mais nada: 'Não me disse mais nada,
tiveram o licenciamento e nem uma palavra me disseram. Nem um
agradecimento. Estou chateado por isso.'

O tio de Sócrates explicou ainda como conheceu Charles Smith: 'A


mulher dele (sabe o CM que se chama Linda Smith) é administradora de
um condomínio na Quinta do Lago (o CM sabe que é o LakeSide Village) e
conhecemo-nos por causa disso.' Interrogado pela jornalista do 'Sol'
sobre as offshores que estão em seu nome, Júlio Eduardo Correia
Monteiro mostrou-se surpreendido por já saberem disso e exclamou:
'Essa investigação já vai avançada.'

E garantiu logo a seguir que não tinha nada a ver com o caso Freeport ou
com esses dinheiros, que estava completamente fora do caso e que as
suas offshores 'não foram usadas para nada disso'. E a finalizar afirmou:
'Estou a dizer-lhe isto tudo e ainda não falei com o meu sobrinho. Não sei
se ele vai gostar disto ou não.'

FRASES

'Conheci o Charles Smith porque a mulher dele é administradora de um


condomínio na Quinta do Lago.'

'O Charles Smith disse-me que andavam a pedir-lhe quatro milhões de


contos para licenciarem o Freeport.'

'Parece que quem lhe andava a pedir esses quatro milhões de contos era
um escritório de advogados.'

'Disse-lhe que era impossível e que ia falar com o meu sobrinho.'

'Liguei ao meu sobrinho e disse-lhe o que o Charles Smith me tinha dito, a


história dos quatro milhões.'

'A resposta do meu sobrinho foi: 'Isso é mentira, tio. Mande o fulano falar
comigo'.'

'Falei ao Charles Smith, contei-lhe e disse-lhe para marcar uma reunião


com o meu sobrinho.'

'Acho que o Charles Smith marcou a reunião com o meu sobrinho através
da secretária.'
'Nem uma palavra me disseram. Tiveram o licenciamento e nem um
agradecimento tive. Estou chateado por isso.'

'Offshores em meu nome? Como é que sabem isso?'

'Não sei se o meu sobrinho vai gostar disto ou não. Ainda não falei com
ele.'

SÓCRATES NÃO SE LEMBRA DO PEDIDO DO TIO

José Sócrates confirma que, enquanto ministro do Ambiente, realizou


uma reunião 'alargada' que contou com a presença de promotores do
empreendimento Freeport e responsáveis da Câmara Municipal de
Alcochete, mas não se lembra do pedido do seu tio materno, Júlio Coelho
Monteiro, para receber os promotores do projecto.

'Esta reunião teve lugar por solicitação da Câmara Municipal de


Alcochete. Admito, embora não recorde esse facto, que também o meu
tio, Júlio Monteiro, me tenha pedido para receber os promotores de modo
a esclarecer a posição do Ministério sobre o projecto', afirmou ontem o
primeiro-ministro, numa nota à Comunicação Social, na qual se revela
indignado e repudia as notícias que o envolvem no caso Freeport.

No mesmo comunicado, Sócrates garante que a Declaração de Impacte


Ambiental favorável ao outlet de Alcochete foi emitida pelo secretário de
Estado do Ambiente, Rui Gonçalves, assegurando, porém, que a
'aprovação ambiental do empreendimento cumpriu todas as regras legais
aplicáveis à época', afirmando estar a ser vítima de 'insinuações e
afirmações caluniosas'. O primeiro-ministro voltou também a pressionar o
MP para concluir 'rapidamente a investigação'.

CRONOLOGIA

JANEIRO/2002: LICENCIAMENTO

O primeiro pedido de licenciamento da área comercial Freeport, em


Alcochete, entrou na Câmara em Janeiro de 2002. O primeiro projecto foi
recusado.

MARÇO/2002: REUNIÃO

A 14 de Março, três dias antes das eleições que Ferro Rodrigues perdeu,
José Sócrates, governante e com a pasta do Ambiente, aprovou projecto
em Conselho de Ministros.

FEVEREIRO/2005: 'INDEPENDENTE'

O Semanário 'Independente' publicou um documento com o timbre da PJ -


que se veio a apurar ser falso - e que apontava José Sócrates, candidato a
1.º ministro, como suspeito.

JULHO/2007: SENTENÇA
José Torrão, inspector aposentado da PJ de Setúbal, foi condenado a oito
meses de prisão por violação de segredo. Era acusado de ser a 'fonte' de
'O Independente'.

SETEMBRO/2008: AVOCADO

O DCIAP chamou a si, para ser consultado, o processo Freeport, que


estava há três anos no Ministério Público do Montijo. Semanas depois o
processo foi avocado.

18 NOVEMBRO/2008: REUNIÃO

Dirigentes da PJ e responsáveis do Ministério Público reuniram-se em


Haia, Holanda, para acertar uma possível colaboração entre as duas
entidades.

DEZEMBRO/2008: DVD

Foi divulgada na imprensa a existência de um DVD que gravara uma


conversa entre um administrador inglês e um sócio da consultora Smith &
Pedro. Aquele falava do pagamento de 'luvas'.

22 JANEIRO/2009: BUSCAS

O Ministério Público e a PJ de Setúbal fizeram buscas a casa do tio de


Sócrates, do advogado que tratou do processo e do arquitecto Capinha
Lopes que fez o projecto.

NOTAS

FREEPORT

A legalização do espaço foi feita em tempo recorde. O estudo de impacte


ambiental foi aprovado em Conselho de Ministros, três dias antes de o PS
ter perdido as eleições.

2005

O caso Freeport apareceu pela primeira vez em público no começo da


campanha eleitoral das legislativas que puseram frente a frente Sócrates
e Santana Lopes. Na altura, o semanário 'O Independente' falava numa
lista de 15 suspeitos. A notícia deu origem a um processo em que foi
condenado um inspector da Judiciária.

Eduardo Dâmaso / Tânia Laranjo / Sónia Trigueirão / Ana Luísa


Nascimento / A.R.F. »

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