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Assuntos Tratados

1º Horário
 Da pessoa natural: conceito, capacidade

2º Horário
 Continuação da pessoa natural: capacidade, teoria das incapacidades,
 Bibliografia

Dica: O professor recomenda que tenhamos visão geral do CC (olhar índice do CC) para saber a
lei seca.

Livros da parte geral: pessoas (sujeito da relação jurídica); bens (objeto da relação jurídica) e fatos
jurídicos (forma de exercício dessas relações jurídicas). Há o reconhecimento desta pelo
ordenamento jurídico.

Para casa: ler 3x o índice do CC.

1º HORÁRIO

DA PESSOA NATURAL

É o titulo I do livro I – da pessoa natural.

Obs.: ler Gustavo Tepedino para estudar sobre este tema.

1. Conceito de pessoa

Pessoa é o ser dotado de personalidade jurídica.

Tradicionalmente, personalidade jurídica é a aptidão genérica/abstrata para ser titular de relações


jurídicas, ou seja, é a aptidão para se adquirir direitos e contrair obrigações.

Pessoa e personalidade são conceitos intimamente ligados. Não existe pessoa sem
personalidade. Todo ser humano é pessoa e toda pessoa tem personalidade jurídica, logo, todo
ser humano tem personalidade!

Hoje temos uma visão constitucional do DC. Assim, dizer que todo ser humano é dotado de
personalidade, quer dizer que todo ser humano é abstratamente igual. Suscetibilidade abstrata de
titularidade de direitos (possibilidade que a pessoa tem de figurar relações jurídicas). Se esse
suscetibilidade vai ou não se concretizar dependerá de uma série de requisitos.

Com a visão de código percebemos que os capítulos I e II se valem da expressão personalidade.


Contudo, essa expressão de personalidade não se equivale. O capitulo I refere-se ao conceito de
personalidade que acabamos de estudar. Já a personalidade colocada no capitulo II (art. 11 e ss)
se liga aos direitos da personalidade, ou seja, o conjunto de atributos inerentes à condição de ser
humano. Ex.: vida, liberdade, integridade física, direito ao nome, direito a imagem, direito a
privacidade, a intimidade, honra são expressões do direito da personalidade.

Assim, personalidade hoje tem um sentido duplo:


1 – ligado a idéia tradicional (CC/16) – ligado a idéia do ter → aptidão genérica de se adquirir
direitos e contrair obrigações (conceito básico - tradicional);

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2 – concepção moderna - ligado a idéia do ser/ corrente existencialista → conjunto de atributos
inerentes à condição de ser humano. Art.11 e ss do CC.

CC/16 – tinha como centro o direito da propriedade. Daí o patrimonialismo do CC/16. Nesse
CC/16, o conceito de personalidade também é patrimonialista, pois seria a aptidão genérica para
se contrair direitos e obrigações. Com o estudo da personalidade, constata-se que saímos de uma
era patrimonial para uma existencialista, pois o foco/centro agora é a pessoa. Fenômeno que ficou
conhecido como despatrimonialização do direito privado ou personificação do direito civil (caiu no
Cespe).

CC/16 – focado no ideal liberal – direito da propriedade é o centro.


CC/02 – diálogo das fontes – enfoque sai dos bens e vai para a pessoa (art. 1º, III, CF)

Personalidade jurídica: condição inerente à condição de ser humano.

Questão: Quando se inicia a personalidade?

PJ – com o registro

PN – nascimento com vida (art. 2º). Nascer é ser separado do ventre materno. Nascer com vida é
respirar.

A viabilidade humana não é requisito, em nosso ordenamento jurídico, para a aquisição da


personalidade.

O nascituro tem expectativa de direitos em relação a direitos naturais.

Atenção: o natimorto possui alguns dos direitos da personalidade. Ver Enunciado nº 01 do CJF.

O registro é declaratório, bem como o óbito.

Obs.: O que seria natimorto? Aquele que já nasceu morto, não respirou (critério da docimasia
hidrostática de Galeno).

Neomorto: novo morto: nasceu com vida, mas que morreu dentro do primeiro mês após o
nascimento.

Parte final do art.2º - Questão do nascituro.

Quem é o nascituro? É aquele ser em formação que se encontra no ventre materno.

Quem é o concepturo (prole eventual)? É o ser que ainda não foi concebido. Pode ser beneficiado
por uma deixa testamentária.

Nascituro já possui personalidade?

Pessoa que nasce com vida, sempre terá personalidade.

Colisão de dois direitos existenciais: vide RE 466.343 – voto do Gilmar Mendes – 22.11.06

ATENÇÃO: pessoa jurídica tem proteção dos direitos da personalidade, Art.52, CC

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Sentido técnico (1º conceito)  Personalidade jurídica

Início da vida: discute-se hoje no STF quando se inicia a vida, tendo em vista o art. 5º da Lei de
Biossegurança. Claudio Fontelles então PGR oferece ADI 3510 para declarar inconstitucional a
norma de Lei de Biossegurança que autoriza a manipulação de embriões excedentários. Para ele,
haveria aí vida humana. Para outros, a vida humana se inicia apenas quando implantado no útero.

Discute-se se, por princípios constitucionais implícitos, teríamos a autorização ou não de abortos
anencéfalos.

Quando se inicia a personalidade? Essa discussão (Teoria natalista e Teoria concepcionista)


refere-se à concepção tradicional e não moderna, porque direitos da personalidade existem desde
a concepção.

2. Capacidade

Tem dupla concepção: pode ser capacidade de direto (ou de gozo) e capacidade de fato (ou
exercício).

2º HORÁRIO

Capacidade de direito (gozo) Capacidade de fato (exercício)


Possibilidade da prática de atos da vida
Confunde-se com a personalidade jurídica civil diretamente (independentemente da
intervenção de terceiros)
Conceito dinâmico (admite gradação):
Capacidade de titularizar relações jurídicas
critério quantitativo.
Conceito estático (qualitativo: ser um ser
Teorias da incapacidade se localizam aqui!
humano)

3. Teoria das Incapacidades

A teoria das incapacidades se liga à capacidade de fato e sua função será proteger as situações
patrimoniais daquele que não possui, presumidamente, o necessário discernimento para os atos
da vida civil. Discernimento é correção na manifestação de vontade.

Na sociedade, a regra é a capacidade. Não se trata de punição, mas sim de proteção de pessoas
que não têm maturidade ou sanidade para o exercício dos atos da vida social.

A proteção através da teoria das incapacidades se da das seguintes formas:


1ª) Necessidade para a prática dos atos da vida civil da presença de um terceiro seja
representando ou assistindo o incapaz.
2ª) Caso este terceiro não intervenha, os atos praticados pelo incapaz serão invalidados. (Vide
166, I e 171, I).

a) Incapacidade absoluta  indivíduo representado.


• Questões relevantes: menor de 16 anos. Obs.: A vontade do menor somente será
relevante para questões existenciais (ex: referentes à adoção). Para questões patrimoniais
há uma desconsideração da vontade do menor. Em 138 CJF.

b) Incapacidade relativa  indivíduo assistido.

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• Questão relevante: exceção à assistência do relativamente incapaz. Exceção: TMT

Obs.: Para 1ª etapa o absolutamente incapaz que celebra contrato de vulto (ex: comprar
computador) é nulo, tendo em vista que ele é presumivelmente incapaz. Em provas abertas
descrever que a incapacidade não pode ser forma de prisão e sim de proteção do incapaz. Assim,
se o incapaz é fera em computador e tinha dinheiro para tanto poderia se discutir a validade do
negócio.

Menor que compra lanche no colégio, paga o ônibus, etc., são condutas que em pese não ser
uma conduta que não é valida do ponto de vista legal, ela é valida para o trafico do negocio
jurídico. Chamamos de “condutas socialmente típicas, contratos de fato ou negócios toleráveis”.

Essa teoria das incapacidades é para situações patrimoniais e não existenciais, pois em situações
existências a manifestação de vontade do menor é relevante. Ex: adoção e guarda. Ver
Enunciado 138, CJF

4. Absolutamente incapaz – art. 3º

Será nomeado um tutor para as pessoas que, pelo fator idade, não possuem um representante
(critério etário).

Será nomeado curador quando, por motivos diversos (sanidade), a pessoa não puder
corretamente manifestar sua vontade.

Cominação da pena de nulidade dos atos por ele praticados, art.166, I, do Código Civil, sem
representante.

Em caso de conflito de interesses entre assistente e assistido será dado curador especial. Art.162
c/c art.9º, I, CPC.

• Art. 3º, I fator idade: Menor de 16 anos de idade

• Fator Desenvolvimento Mental

Para que isso ocorra deve ser o indivíduo submetido ao processo de interdição (art.1177 do CPC):
- obrigatória audiência com o juiz;
- obrigatória a perícia médica sob pena de nulidade, tendo efeito ex tunc ( para a maioria) desde
que tenha prova robusta de que ao tempo daquele ato já possuía tal enfermidade (Resp. 255271,
9077 do STJ).

A invalidação se perfaz pelo rito ordinário.

O interditado ficara sob o regime de curatela. Ver art. 1772

No inciso III: a causa pode ser transitória (causa temporária)

Questão: Um negócio jurídico praticado pelo interditado antes da sua interdição pode ser
invalidado? Segundo jurisprudência do STJ, só haverá a invalidação se conseguir provar de forma
inequívoca a presença do fato gerador da incapacidade há época da pratica do negocio jurídico e
ainda a outra parte contratante pudesse ter conhecimento da existência do fator incapacitante.
Alem disso alguns doutrinadores entendem que deveria se comprovar o prejuízo para o incapaz.
Ver RESP nº 296195.

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O relativamente incapaz, como regra, necessita para pratica valida de atos jurídicos da
intervenção de seu assistente. Assim teremos atos em que excepcionalmente o relativamente
incapaz poderá praticar sem a presença desse assistente (sendo esses atos validos). Ex.: (TMT)
testemunha – art. 228, mandatário – art. 666 e testamento – art. 1860, CC.

Pode exprimir sua vontade desde que assistido.

A assistência para os relativamente capazes é a regra, pois em alguns casos há possibilidade da


prática de atos da vida civil sem o acompanhamento do assistente.

Questão: Quando se cessa a incapacidade? Nos casos de insanidade quando a enfermidade ou a


deficiência mental não mais prejudicarem o discernimento. Sendo o fato presumidamente
incapacitante a idade, a incapacidade cessará com a maioridade (regra geral) vide art. 5º, caput
do CC. Excepcionalmente poderá ocorrer a emancipação do incapaz.

5. Emancipação (cai muito)

Emancipação não é aquisição antecipada da maioridade (18 anos), mas sim a aquisição
antecipada da plena capacidade.

Temos no Brasil três modalidades de emancipação. Vide art. 5º, parágrafo único.

Voluntária
b) Espécies (art. 5º) Judicial
Legal

Emancipação Voluntária ato conjunto dos pais titulares do poder familiar tendo como requisitos:
1º) instrumento público e depois averbada no cartório de registro civil de pessoas naturais art. 9º,
II, CC; 2º) Menor deve ter no mínimo 16 anos;

Obs.: havendo divergência entre os pais, o juiz nomeará um curador especial. Art. 1692, CC c/c
art. 9º, I CPC.

Obs.2: O instrumento público não precisará de autorização judicial.

Obs.3: A emancipação voluntária é irrevogável.

Obs.4: é inviável a isenção de responsabilidade dos pais por ato dos filhos por estes terem sido
emancipados voluntariamente. O ato de emancipação voluntaria seria ineficaz com relação a
vitima. Vide 932, CC Só afeta o campo do Direito Civil. Incomunicabilidade das instâncias.
Segundo a jurisprudência, a emancipação voluntária feita pelos pais não seria capaz de afastar a
responsabilidade civil deles.

Emancipação judicial  aplica quando o menor esta sob o regime de tutela O tutor jamais
emancipa o menor; caso isto ocorra haverá a emancipação judicial, ou seja, estabelecida pelo juiz.
A idade mínima de aqui também é de 16 anos. Procedimento de jurisdição voluntária: art.1112, I,
do Código de Processo Civil. Estará sob tutela os menores cujos pais morreram, são ausentes ou
foram destituídos do poder familiar.

Legal  hipóteses relevantes a serem analisadas  art.5º II a V:

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Menor com idade núbil (16 anos);
o Casamento
Autorização dos pais.

Obs.: a emancipação é irrevogável, porém se o casamento for anulado, seus efeitos retroagem à
data da sua realização, retornando tudo ao status quo ante.

o Colação de grau em curso superior

Obs.: Tal causa legal de emancipação deve ser declarada pelo juiz, reconhecida em juízo. A
sentença irá retroagir à data dos atos praticados.

Legitimação é a aptidão para a prática de determinado direito, determina quem é o titular desse
direito. Analisada a partir da relação jurídica.

Legitimidade seria o poder de se exercitar o direito.

o Estabelecimento civil ou comercial + existência de relação de emprego + economia


própria  A regra é aplicada para qualquer relação de emprego, ainda que
informal; interpretação extensiva.

A sentença que reconhece a incapacidade do indivíduo é declaratória. O STJ, por outro lado,
entende ser constitutiva, uma vez que estabelece um novo estado da pessoa. Efeito disso é que,
sendo constitutiva, seus efeitos não retroagem, tendo o prejudicado, ao propor a anulatória do ato,
demonstrar a má-fé do terceiro (loucura evidente) + prejuízo do incapaz.

Obs.: a teoria dos intervalos lúcidos não é adotada no Brasil, considerando ser o portador desta
anomalia incapaz.

BIBILIOGRAFIA

- Carlos Roberto Gonçalves – Direito Civil brasileiro


- Código Civil Interpretado: Gustavo Tepedino, Heloisa Helena, Maria Celina Bodar – Ed.
Renovar.

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