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Assuntos tratados

1ª Horário
 Prescrição e Decadência (observações finais)

2º Horário
 Direito das Coisas
 Direitos Reais (características gerais)

1º HORÁRIO

PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA (CONTINUAÇÃO)

Obs.: Início da contagem dos prazos – no caso de prescrição, ocorre com a violação do direito
subjetivo (nascimento da pretensão); no caso de decadência, ocorre no próprio momento do
nascimento do direito potestativo.

Obs.: Os prazos de prescrição estão todos nos arts. 205 (prazo geral) e 206 (prazos especiais) do
Código Civil. Assim, todos demais prazos extintivos previstos no Código Civil, podem ser
considerados como decadenciais.

Atenção: Os prazos do art. 206 terão que ser decorados.

Obs.: Os prazos de prescrição podem ser suspensos, interrompidos ou nem chegarem a correr
(ver art. 197 a 204, CC). Já a decadência, como regra geral, jamais se suspenderá ou será
interrompida (em regra, estes prazos são contínuos – art. 207, CC), mas a lei pode criar exceções:

a) No CDC há previsão de suspensão do prazo de decadência com o protocolo de reclamação,


art. 26, § 3º;

b) o art. 208, CC também traz uma exceção – não corre o prazo contra o absolutamente incapaz.

Obs.: A prescrição tradicionalmente sempre foi tida como uma exceção (dependeria da alegação
pela parte a quem aproveita). A decadência, como regra seria uma objeção (poderia ser
reconhecida ex officio pelo juiz). Excepcionalmente, o Código Civil, tratava a prescrição como
objeção (ver art. 194, segunda parte em sua redação originária antes da revogação). Já no caso
da decadência o regime poderá ser excepcionalmente o da exceção quando os prazos forem
estipulados no contrato (ex: prazos de garantia contratual). Com a reforma processual do art. 219,
§ 5º do CPC pela lei 11280/06, alterou-se o regime geral da prescrição, ou seja, esta passou a ser
encarada como uma objeção, podendo ser reconhecida ex officio pelo juiz.

Conseqüências desta alteração:

1) Seria possível ao réu renunciar à prescrição? O art. 191 do CC está tacitamente revogado?
Segundo a doutrina o réu pode renunciar. O art. 191 não foi revogado pela lei 11280/06
(enunciado 295, CJF). A doutrina diz que para dar eficácia ao art. 191 do CC o juiz sempre
terá que citar o réu antes de pronunciar ex officio a prescrição (para saber sobre a renúncia). É
interessante ainda a citação do réu porque este poderá provar que já havia pagado aquela
dívida e assim pleitear indenização em dobro nos termos do art. 940, CC.

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2) Antes de pronunciar a extinção da pretensão pela prescrição o juiz tem que ouvir o credor, já
que este poderá apresentar algum argumento que afaste esta extinção.

Obs: Tanto a prescrição quanto a decadência podem ser reconhecidas em qualquer grau de
jurisdição (art. 193 e 211, CC).

O STJ tem se pronunciado de forma reiterada no sentido de que somente se tiver tido o pré-
questionamento é que se pode reconhecer em qualquer grau de jurisdição.

2º HORÁRIO

DIREITO DAS COISAS (Livro III, CC)

DIREITOS REAIS

Características gerais:

1) São direitos subjetivos patrimoniais - os direitos reais são direitos subjetivos que irão tutelar o
interesse de um sujeito quando este se “relacionar” com uma coisa;

2) São direitos subjetivos absolutos – são oponíveis erga omnes: nasce para a sociedade um
dever jurídico de abstenção da prática de atos que venham a lesar tais direitos;

Obs.: Este caráter absoluto sob a ideologia liberal (CC/16) era encarado como uma faculdade de
exercício ilimitado do direito real pelo seu titular (titular atuava da maneira, como bem entendesse,
diante daquele bem – individualismo). Porém, esta visão não mais vigora a partir da CF/88 e do
CC/02, no qual foi inserida a diretriz da socialidade, que impõe, que todo e qualquer exercício de
direito subjetivo deve atender ao mesmo tempo os interesses do titular e da sociedade na qual ele
está inserido – função social.

3) Seqüela – fruto do ius persequendi – direito do titular perseguir a coisa retirando-a das mãos
de quem injustamente a possua ou detenha. É uma pretensão qualificada pela possibilidade
de retomada da própria coisa (art. 1228, caput, parte final);

Obs.: no Brasil contrato não tem força translatícia de propriedade– tem que haver o registro
(imóveis) ou a tradição (móveis) posterior.

4) Preferência – característica marcante no campo dos direitos reais de garantia. O credor com
garantia real terá preferência frente aos demais credores que não possuam tal garantia (ex:
art. 1422, CC).

Obs.: Preferência não significa exclusividade.

5) Tipicidade – só a lei cria novos direitos reais. Vigora o principio da reserva legal (rol taxativo de
direitos reais – art. 1225, CC). O particular poderá, ao máximo, regulamentar os direitos reais
previstos em lei. Só a lei pode criar direitos e deveres oponíveis erga omnes. O legislador tem
ampliado este rol do art. 1225 (incisos XI e XII foram inseridos no ano passado).

6) Atributividade – para o seu exercício, não depende da contribuição de ninguém.

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7) Perpétuos e Temporários – à exceção da propriedade e da enfiteuse que são perpétuos, todos
os demais são temporários.

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