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1ª Horário
2º Horário
Propriedade
1º HORÁRIO
1. Subjetivos patrimoniais;
2. Subjetivos Absolutos;
3. Seqüela;
4. Preferência;
5. Tipicidade;
6. Atributivo;
7. Temporários ou perpétuos.
Direitos Reais;
Direitos Obrigacionais.
1. Subjetivos Patrimoniais;
2. Relativos: em linha de princípio os contratos só afetam as partes envolvidas, não gera efeitos
para terceiros. Hoje este entendimento está mitigado devido ao princípio da função social dos
contratos. Os contratos afetam toda sociedade, existe uma eficácia externa do crédito (eficácia
transubjetiva do direito obrigacional). A função social ganha força no direito obrigacional. A
socialidade mitigou o caráter relativo nos contratos;
3. Não tem seqüela: o não adimplemento pelo devedor resolve por perdas e danos;
4. Sem preferência: o credor, em regra geral, não tem preferência. Será apenas credor
quirografário;
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6. Caráter Cooperativo: o credor para ter satisfação do direito subjetivo depende da colaboração
do devedor;
7. Temporários: o contrato vitalício quer do ponto de vista dos direitos de personalidade, quer do
ponto de vista obrigacional, são nulos (juiz pode conhecer ex offício), pois fere a dignidade da
pessoa humana. Os direitos de cessão de personalidade são sempre temporários. O devedor
nunca pode ficar submetido eternamente à figura do credor, equivaleria à escravidão. A
contratação é um ato de liberdade, onde por um período você a restringe, até consegui-la
novamente, por isso não pode ser eterno.
Obrigações Mistas (Reais, Ob. Rem, Ambulatórias, Persecutórias, Phopter Rem) → são
aquelas obrigações que decorrem da titularidade de um direito real, acompanhando o bem
independentemente de quem seja o seu titular. Ex.: tributos reais (IPTU, IPVA, ITR), “taxas” de
condomínio, direitos de vizinhança (visam proteger a saúde, a segurança e o sossego).
Segundo o STJ o novo adquirente é responsável pelos débitos condominiais em atraso (teoria da
Aparência). Essa regra também se aplica para o promitente-comprador. O novo adquirente poderá
voltar-se contra o alienante devido a vedação do enriquecimento sem causa, tem prazo de 3 anos.
Informativo 291 de agosto de 2006.
Estas obrigações serão levadas à averbação no registro imobiliário para que passem a gozar de
oponibilidade erga omens (art.8 e 33 da lei 8245/91). O respeito ao contrato de locação para o
novo adquirente e o direito de preferência só serão oponíveis, ou seja, vigência perante terceiros,
ser tiver sido averbado na matrícula do imóvel. Por isso quando for comprar um imóvel deve-se
pegar certidão de ônus reais.
2º HORÁRIO
Propriedade
Tradicionalmente, com base no art. 1228 do CC, a propriedade é conceituada como direito de
usar, gozar, dispor e reaver um bem. Porém, modernamente a doutrina estabelece que a
propriedade para além do direito fosse uma relação jurídica complexa (conjunto de direitos
deveres, situações jurídicas, etc.). Estabelecida entre o titular e o restante da sociedade gerando
para esta um dever de abstenção.
Características da Propriedade:
Quando todas as faculdades inerentes ao domínio estão nas mãos de seu titular teremos a
propriedade plena ou alodial.
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Quando tivermos a transmissão das faculdades de usar e gozar para terceiro, este terá recebido o
chamado domínio útil, ao passo que o proprietário mantendo consigo o direito de reivindicar terá a
nua-propriedade.
Normalmente, então quando temos a propriedade limitada teremos a criação de um direito real
sob a coisa alheia (uso, habitação, usufruto, etc.).
3. Perpetuidade → a propriedade é o direito subjetivo que não se extingui pelo seu não uso.
Críticas a este artigo→ violaria a Constituição por ser uma forma indireta de confisco e ainda
prever a presunção absoluta de abandono o §2º estaria violando o devido processo legal,
principalmente do contraditório e a da ampla defesa.
Argumentos para superar esta crítica→ segundo a própria doutrina a norma prevista no art. 1276
do CC deve ser interpretada conforme a constituição, aproveitando-se assim sua utilidade. Desta
forma, deve-se entender que a presunção é relativa. (vide enunciados 242 e 243 do CJF).
Usar (Jus utendi) → é a faculdade que o proprietário tem de se servir da coisa e ter a mesma a
sua disposição. O uso jurídico e diferente do uso material. Hoje essa faculdade de usar, segundo
a doutrina, envolve a extração de frutos naturais.
Fruir (Jus Fruendi) → é a capacidade que o proprietário tem de extrair os frutos e produtos
(assessórios). O s frutos são renovatórios, os produtos não. Temos frutos naturais, industriais e
civis.
Nos frutos civis, o proprietário irá extrair pela utilização de um terceiro. Ex.: Aluguéis, juros
compensatórios ou remuneratórios.
- Jurídica (alienação):
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Reivindicar (Jus Persequendi)
É a manifestação do atributo da seqüela inerente aos direitos reais. Ao exercer esta faculdade o
proprietário irá instaurar o chamado juízo petitório. A principal ação dentro do juízo petitório e ação
Reivindicatória. Lembrando que, a Ação Reivindicatória é ação movida pelo proprietário que não é
possuidor contra o possuidor que não é proprietário.
Causa de pedir→propriedade.
Pedido→ reaver a posse.
O art. 1200 do CC usa o termo injustamente, isto significa sem título, sem justificativa.
Requisitos da Reivindicatória
1. O prazo para propositura de ação reivindicatória para STJ é imprescritível (Respe. 49203);
2. A promessa de compra e venda é considerada pelo STJ título de domínio (propriedade) para
fins de ação reivindicatória (Resp 252020);