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Assuntos tratados

1º Horário

Organização do Estado (continuação)

 Repartição Horizontal de Competências;


 Repartição Vertical de Competências;
 Observações finais;

2º Horário

Organização do Estado (continuação)

 Observações Finais (continuação)

Intervenção Federal

 Princípios
 Conceito
 Procedimento
1º HORÁRIO

ORGANIZAÇÃO DO ESTADO (CONTINUAÇÃO)


Repartição Horizontal de Competências

A CR/88 separa as competências administrativas das legislativas. A administrativa é a


competência para gerenciamento e desenvolvimento da máquina administrativa. A legislativa é a
competência que o ente tem para elaboração de normas jurídicas. Elas podem ser diferenciadas
pelos verbos empregados na CR/88: Legislativa (só legislar) e Administrativa (emitir, guardar,
manter, permitir, preservar, conceder, autorizar, etc.).

UNIÃO

Art. 21, CR/88 – Competência Administrativa.

Art. 22, CR/88 – Competência Legislativa.

Em regra, as competências legislativas guardam uma íntima conexão com as administrativas. Ex.:
Os artigos 21, VII e art. 22, incisos VI e VII todos da CR/88.

O art. 21 traz competências exclusivas e o art. 22 traz competências privativas. José Afonso da
Silva diz que nas exclusivas não se permite delegação e nas privativas se permite delegação
(em razão do parágrafo único do art. 22, CR/88). Outro exemplo trazido pelo doutrinador é o art.
49 (exclusivas do Congresso Nacional – indelegáveis) e art. 84 (privativas do Presidente da
República, podem ser delegadas em virtude do parágrafo único).

CRÍTICA: art. 51 (compete privativamente) e art. 52 (competência privativa), CR/88, nenhum dos
dois é possível a delegação, ou seja, o próprio constituinte não adotou a teoria de José Afonso de
forma rigorosa.

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Obs: No que tange ao art. 22, parágrafo único da CR/88, como se dá esta possibilidade de
delegação? Há três requisitos:

1) Formal: necessidade de Lei Complementar da União.

2) Material: tem que envolver uma matéria específica de um dos incisos (nunca um inciso
inteiro).

3) Implícito: isonomia ou igualdade – com base no art. 19, III, CF, havendo delegação para
um Estado, deve haver para todos os outros Estados (implícito no art. 22 e explícito no art.
19).

ESTADOS

Art. 25, § 1º - Competências remanescentes, ou seja, o que não for competência da União nem
dos Municípios será dos Estados.

Ex.: STF – Transporte intermunicipal: é interesse regional, ou seja, competência dos Estados (não
está expresso na CF).

MUNICÍPIOS

Art. 30, I, CF – Legislativa (assuntos de interesse local). Assunto de interesse local liga-se ao
Princípio da Predominância dos Interesses, onde a União tem interesse geral, os Estados têm
interesse regional, Municípios têm interesse local e DF tem interesse regional e local.

Quais são os assuntos de interesse predominantemente local? São os que estão ligados às
competências administrativas do Município.

Art. 30, III a IX – competências administrativas.

Obs.: Horário de funcionamento do comércio local – STF (súmula 645) Os Municípios é que têm
competência para fixar.

Obs.: Horário de funcionamento dos Bancos, a União é que tem competência para regulamentar –
súmula 19, STF.

Obs.: Regulamentação do funcionamento interno dos Bancos – é o Município que tem


competência para legislar (decisões do STJ e STF)

DISTRITO FEDERAL

Pela Teoria da Predominância dos Interesses, ele tem interesse regional e local – art. 32, § 1º,
CR/88, ou seja, tem as competências municipais e estaduais.

REPARTIÇÃO VERTICAL DE COMPETÊNCIAS

Art. 23, CR/88 – Competências Administrativas. São as competências Comuns.

Art. 24, CR/88 – Competências Legislativas. São as competências Concorrentes.

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Esta repartição vertical é do tipo não cumulativa, ou seja, é aquela repartição em que há definição
prévia do que cada ente irá fazer (são limites prévios impostos aos entes).

Incumbe à União editar normas gerais, cabendo aos Estados e DF suplementar estas normas
gerais para atender aos seus interesses regionais. Esta é a competência suplementar
complementar (existe a norma geral). Também existe a competência suplementar supletiva
(inexiste norma geral), que é exercida quando a União fica inerte e não edita a norma geral – os
Estados vão exercer competência legislativa plena.

Posteriormente, quando a união sair da inércia, poderá editar a norma geral, que irá suspender as
normas estaduais no que forem contrárias (não há revogação das normas estaduais, mas apenas
suspensão do que for contrário à norma geral – com a revogação da norma geral, voltam a valer
as leis estaduais, mas não há efeito repristinatório, pois tais leis nunca foram revogadas).

Obs.: Municípios têm competência suplementar? Sim, art. 30, inciso II, CR/88, mas apenas sobre
matérias de interesse local (no que couber – assuntos que sejam de interesse municipal).

OBSERVAÇÕES FINAIS

Sobre repartição de Competências

a) As competências da União enumeradas nos art. 21 e 22 da CR/88 fazem parte de um rol


exemplificativo, pois existem outras competências referentes a este ente da federação no decorrer
da CR/88 (ex: arts. 49, 164, 149, 184).

b) As competências dos municípios não estão apenas no art. 30, pois existem competências
municipais em outras normas constitucionais (ex: art. 144, § 8º e 182, § 1º, CF).

c) As competências estaduais são as remanescentes do art. 30, § 1º da CR/88, porém existem


exceções na carta constitucional que estabelecem competências enumeradas para os Estados
(art. 25, §§ 2º e 3º e art. 18 § 4º).

2º HORÁRIO

Observações finais (continuação)

d) STF – legislações estaduais sobre trânsito e transporte são inconstitucionais, pois conforme o
art. 22, XI, CR/88, a competência é privativa da União (ex: insulfilme, vistoria de carros,
parcelamento ou cancelamento de multas, kit anti-stress para motoristas de ônibus, obrigação de
transitar com faróis acesos em rodovia).

e) Art. 22 (competência privativa da União para legislar sobre diretrizes da educação) e 24, IX
(competência concorrente para legislar sobre educação), CR/88.

Sobre Organização do Estado

a) TERRITÓRIOS – não existem atualmente (os últimos foram Roraima, Amapá - transformado
em Estados – e Fernando de Noronha – anexado ao Estado do Pernambuco). Mas podem ser
criados com LC da União, após aprovação por plebiscito da população diretamente interessada
(art. 18, § 2º, CR/88). Eles têm personalidade própria, mas é uma descentralização administrativa

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da União. LO da União regulamentará sua organização administrativa e judiciária. Serão
comandados por governador nomeado pelo Presidente da República após aprovação no Senado
Federal (art. 84, XIV, CF). Podem ter até quatro deputados federais (art. 45, § 2º, CF). Podem ser
subdividos em municípios, que poderão ter prefeito, vice-prefeito, Câmara Legislativa (art. 33, CF).
Com mais de 100 habitantes eles terão Poder Judiciário, MP Federal e Defensoria Pública
Federal.

b) DISTRITO FEDERAL – é regulado mediante Lei Orgânica. Jamais poderá ser subdivido em
Municípios (só Estados e Territórios podem). A Capital Federal está dentro do DF (Brasília – art.
18, § 1º) – até a CR/88 passada a capital federal era próprio DF. Possui Câmara Legislativa
Distrital, 8 deputados federais e 3 senadores.

c) CRIAÇÃO OU FORMAÇÃO DE NOVOS ESTADOS – O território da RFB não pode ser


modificado, mas a disposição de seu território interno pode:

- Fusão (incorporação) – Plebiscito das populações diretamente interessados


(condição de procedibilidade para os outros requisitos, para as outras fases); Oitiva
das Assembléias Legislativas envolvidas (elaboração de parecer – atuação
meramente opinativa, não vinculante); LC da União (fase decisiva da criação ou não
do novo Estado – é a União que decide em vista do Princípio da Predominância do
Interesse). Fusão é a incorporação de dois ou mais Estados criando um novo Estado
ocorrendo à perda da personalidade jurídica dos entes primitivos.

- Subdivisão – ocorre quando um Estado se subdivide em dois ou mais Estados,


extinguindo a personalidade jurídica do ente primitivo.

- Desmembramento – é aquele no qual um Estado perde parte de sua população e


parte de seu território, porém sem haver perda da personalidade jurídica do ente
primitivo. Desmembramento Anexação – ocorre quando a parte da população e do
território perdido por um Estado é anexado a outro Estado. Desmembramento
Formação – ocorre quando a parte da população e do território perdido por um Estado
é usada para a formação de um novo Estado (ex: Tocantins – art. 13, ADCT).

Obs.: Requisitos (todos têm que ser preenchidos na ordem apresentada) para CRIAÇÃO DE
NOVOS MUNICÍPIOS (EC 15/96 e art. 18, § 4º, CR/88):

1) Lei Complementar da União abrindo a possibilidade de criação de novos Municípios


(estabelecendo o período possível para a criação) – esta lei ainda não existe.

2) Demonstração, mediante lei, da viabilidade da criação de Municípios em determinadas


regiões.

3) Plebiscito envolvendo a população envolvida (até 1996 só era ouvido o distrito que queria ser
transformado; agora tem que se ouvir todo o Município do distrito que ser transformado).

4) Lei Estadual.

Obs.: Estes pressupostos são objetivos. O desrespeito a algum deles gera inconstitucionalidade
formal na formação do Município. Em um caso concreto o STF declarou a inconstitucionalidade de
lei estadual (vários municípios foram criados sem que ainda exista a LC da União), porém sem
pronúncia de nulidade. Assim, declarou a inconstitucionalidade, mas manipulou os efeitos desta

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declaração para um período de 24 meses posteriores à declaração, pois o STF tem esperança de
que a situação seja regularizada com a elaboração da LC que ainda não existe, quando, então, a
criação dos municípios passará a ser constitucional. Também foi julgada uma ADI 3682 por
Omissão do legislador em não fazer a LC, sendo que foi dado provimento a esta ação, tendo o
STF estipulado um prazo de 18 meses para que o Poder Legislativo saísse da inércia (decisão de
maio/2007 – o prazo vence em dezembro/2008).

INTERVENÇÃO FEDERAL (ART. 34, CR/88)

Princípios

Excepcionalidade: será sempre medida excepcional. Nunca será regra. Isto porque a regra no
Federalismo é a autonomia dos entes. A intervenção é a antítese da autonomia.

Taxatividade: por ser medida excepcional, o rol previsto no artigo 34 é eminentemente taxativo.
Todos os casos estão no artigo 34.

Temporalidade: sendo excepcional ela sempre terá prazo determinado. O Decreto de intervenção
sempre terá prazo certo.

CONCEITO

É ato de natureza política, excepcional, que consiste na supressão temporária da autonomia de


um ente (sempre do ente mais amplo para o menos amplo – não há intervenção por salto, União
não intervém em Município, a não ser que seja Município de território), nos casos expressos da
CF/88.

PROCEDIMENTO:

Nos casos do Art. 34, I, II, III e V: será decretada pelo presidente da república, ex offício. A
intervenção vai depender da simples verificação de motivos.

Art. 34, IV: vai depender de:

a. Solicitação: do poder legislativo coacto ou impedido.

Obs.: Neste caso, como é solicitação, a doutrina entende que há discricionariedade do Presidente
em decretar ou não.

b. Requisição: do poder judiciário coacto ou impedido, VIA STF.

Obs.: Já neste caso, como é requisição, o Presidente está obrigado (vinculado) a decretar.

Art. 34 VI: aqui, tem que se observar o artigo 84, X da CR/88 (é competência exclusiva do
Presidente, decretar a intervenção). O artigo 34, inciso VI tem duas partes:

c. Descumprimento de ordem ou decisão judicial: a intervenção dependerá de


requisição do STF, STJ ou TSE para o presidente da república. Vai requisitar ao
Poder que teve sua ordem ou decisão descumprida.

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Obs: Quando for ordem ou decisão de outro órgão (TJ ou TRF) estes Poderes buscarão amparo
no STF.

d. O Estado não cumprir ou executar lei federal: vai depender de provimento do


STF em representação do PGR. Mas seria com que tipo de ação? Gilmar Ferreira
Mendes entende que é ADI Interventiva. No entanto, Jose Afonso da Silva entende
que é uma ação de execução de lei e não uma ADI Interventiva (José Afonso é
corrente majoritária).

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