Sunteți pe pagina 1din 6

Assuntos Tratados

1º Horário
 PROCESSO LEGISLATIVO (continuação)
 Processos Legislativos Especiais (continuação)
 Leis Complementares (continuação)
 Lei Delegada: Conceito; Procedimento
 Medida Provisória: Conceito; Diferenças (antes e depois da EC 32/01); Procedimento

2º Horário
 PROCESSO LEGISLATIVO (continuação)
 Processos Legislativos Especiais (continuação);
 Medida Provisória (continuação): Procedimento (continuação); Rejeição; Considerações
Finais
 Emendas Constitucionais: Conceito; Procedimento

1º HORÁRIO

PROCESSO LEGISLATIVO

PROCESSOS LEGISLATIVOS ESPECIAIS (continuação)

LEIS COMPLEMENTARES (continuação)

Obs.: existe hierarquia entre LC e LO?

Na doutrina:
- 1ª corrente (Alexandre Morais): sim, pois LC tem quorum de maioria absoluta e LO tem
quorum de maioria simples.

- 2ª corrente (Celso Ribeiro Bastos): não, pois o que existe é uma definição, uma diferenciação
de campos materiais de competência – majoritária.

Na jurisprudência:
- O STJ, em alguns julgados, de forma esparsa, já reconheceu a hierarquia entre LC e LO,
sobretudo no que tange a matérias tributárias.

- STF: não existe hierarquia entre LC e LO. Existem campos materiais de competência
diferenciados, conforme designação do poder constituinte originário.

Observações
- como é solucionado o conflito ente LC e LO? Mesmo respeitando-se o campo material de
competência, pode haver conflito de competência. Ex.: art. 90, § 2º e art. 79, p.u. – supondo
que uma LO defina a competência ao Ministro de Justiça e uma LC defina competência para o
Presidente da República (não houve invasão de esfera de competência), ADI 1570, prevalece
a LC.

- Se for aprovada LO em matéria de LC, a LO será formalmente inconstitucional, pois houve


invasão indevida de campo de competência.

1
- Mas se for aprovada LC em matéria reservada à LO, a LC será constitucional (mesmo em vista
das posições majoritárias), mesmo tendo havido invasão de competência, sob argumento de
que quem pode o mais pode o menos (a matéria exigiria maioria relativa e foi aprovada por
maioria absoluta). Mas se posteriormente surgir uma LO sobre a mesma matéria que foi objeto
de LC? A LO terá o poder de revogar a LC? Nesse caso, a LO posterior pode revogar a LC,
pois a LC era apenas formalmente complementar, mas materialmente ordinária (a natureza da
matéria não muda).

LEI DELEGADA – art. 59, IV da CF

Conceito
É uma espécie normativa primária, elaborada pelo Presidente da República em virtude de
autorização do Poder Legislativo e nos limites postos pelo mesmo. É uma delegação externa de
função legiferante.

Procedimento
- Fase de Iniciativa.
- Iniciativa solicitadora − depende sempre de iniciativa do Presidente da República, solicitando
ao Congresso Nacional.
- Fase Constitutiva.

As duas Casas do Congresso irão apreciar a solicitação. A aprovação ocorre com o quorum de
maioria simples e sob a forma de uma Resolução do CN, que irá fixar os termos, as condições e
os limites para o Presidente da República produzir a lei delegada.

Observações
- art. 68, p.u. da CF – matérias que não podem ser objeto de lei delegada.

- Resolução do CN pode ou não fixar prazo para a delegação. Se houver a fixação de prazo, o
Presidente da República terá que segui-lo. Se não houver fixação de prazo, o Presidente da
República terá um prazo até o final da legislatura (não pode ultrapassar uma legislatura, sob
pena de usurpação de função legislativa).

- o CN pode sustar a Resolução a qualquer momento, mesmo tendo fixado prazo.

- o Poder Legislativo poderá produzir lei sobre matéria objeto de delegação.

- o Presidente da República, ao elaborar a lei delegada, terá que seguir a Resolução, porém ele
não está obrigado a fazer a lei delegada. É vinculado à Resolução, mas tem discricionariedade
em fazer ou não a lei.

Espécies de delegação
- Própria ou Típica: é aquela na qual o CN autoriza, sob a forma de resolução, o Presidente da
República a elaborar o projeto de lei e posteriormente também promulgar e publicar a lei (não
tem sanção).

- Imprópria ou Atípica: é aquela através da qual o CN autoriza o Presidente da República,


mediante resolução, a elaborar o projeto de lei que posteriormente será submetido à
apreciação do CN, em sessão conjunta, em votação única, vedada a apresentação de
emendas.

2
O CN pode rejeitar o projeto de lei do Presidente da República (arquivo). Ou o CN pode aprovar o
projeto e encaminha a lei para o Presidente da República promulgar e publicar (também não tem
sanção).

Obs.: existe controle político sobre a lei delegada? Sim, realizado pelo CN com base no art. 49, V
da CF, que pode sustar a lei delegada que tenha contrariado os limites da delegação. O efeito da
sustação da lei delegada é ex nunc. Prejuízos eventualmente sofridos só podem ser revistos pelo
Poder Judiciário, para manipular os efeitos da sustação.

MEDIDA PROVISÓRIA

Conceito
É uma espécie normativa primária, elaborada e editada pelo Presidente da República, com força
de lei, sob o fundamento de relevância e urgência, e que deve ser apreciada pelo CN em um
prazo de 60 dias prorrogável por mais 60 dias.

Diferenças (antes e depois da EC 32/01)

ANTES
1. O prazo era de 30 dias.
2. O STF permitia a reedição de MP – se a MP não fosse aprovada, mas também não fosse
rejeitada expressamente, o STF permitia a sua reedição.
3. O prazo de tramitação da MP não era suspenso no recesso – tinha que haver convocação
extraordinária para votar a MP.
4. Não existia o regime de urgência para apreciação de MP.
5. Apreciação era feita pelo CN em sessão conjunta.

DEPOIS
1. Prazo de 60 dias prorrogáveis por mais 60 dias.
2. Proibida expressamente a reedição – se não for aprovada nem rejeitada, ocorre a rejeição
tácita.
3. O prazo de tramitação da MP é suspenso no recesso – em virtude disso, a MP pode durar
mais do que os 120 dias (prazo suspenso, mas a MP continua valendo). Mas existe uma
exceção: ocorrendo convocação extraordinária do CN, o prazo da MP volta a ser contado –
são incluídas na pauta de convocação (art. 57, § 8º da CF).
4. Passa a existir regime de urgência para apreciação de MP: se após o 45º dia ela não tiver sido
apreciada, entra-se me regime de urgência, quando todas as matérias da Casa em que ela
estiver tramitando ficam sobrestadas. Podem existir até 75 dias de regime de urgência, com a
pauta trancada (15 dias dos primeiros 60 dias + 60 dias da prorrogação).
5. Apreciação é sempre feita primeiro pela Câmara e depois pelo Senado.

Procedimento
MP APROVADA SEM EMENDAS

Presidente da República publica a MP. A MP entra no Ordenamento com força de lei (não é lei).
Vai para a Mesa do CN, onde será designada uma comissão mista temporária com 12 deputados
e 12 senadores, encarregada de elaborar um parecer, que irá analisar os requisitos formais
(relevância e urgência), a adequação financeira e o conteúdo, o mérito da MP.

Obs.: existe uma espécie de MP que não irá para a comissão mista temporária. MP que diz
respeito a créditos extraordinários da lei orçamentária (art. 67, § 3º da CF); irá para a comissão
mista permanente de finanças.

3
2º HORÁRIO

PROCESSO LEGISLATIVO (continuação)

PROCESSOS LEGISLATIVOS ESPECIAIS (continuação)

MEDIDA PROVISÓRIA (continuação)

Procedimento (continuação)
Depois é enviada para a Câmara. Se aprovada vai para apreciação no Senado (quóruns de
maioria simples). A rejeição tem que ser expressa.

Se aprovada em ambas as Casas, o Presidente do Senado a promulgará e o Presidente da


República a publicará – MP vira lei ordinária.

APROVAÇÃO COM EMENDAS


Presidente da República publica a MP. A MP entra no Ordenamento com força de lei (não é lei).
Vai para a Mesa do CN, onde será designada uma comissão mista temporária com 12 deputados
e 12 senadores, encarregada de elaborar um parecer, que irá analisar os requisitos formais
(relevância e urgência), a adequação financeira e o conteúdo, o mérito da MP.

Deputados e Senadores têm prazo de 6 dias a contar da publicação da MP para apresentar


emendas à MP na comissão mista que elaborará o parecer sobre a MP e as emendas.

Se o parecer for favorável às emendas a comissão mista terá que:


- apresentar um projeto de lei de conversão.

- elaborar um projeto de Decreto Legislativo para regular as relações jurídicas que ocorreram à
época da MP pura.

Depois é levada à apreciação no CN. Se aprovada com emendas na Câmara e no Senado, ela é
convertida em um projeto de lei ordinária. Assim, será dada oportunidade para o Presidente da
República se manifestar sobre as modificações feitas em sua MP. O projeto é encaminhado ao
Presidente da República para que o sancione ou vete – se sancionar, ele mesmo promulga e
publica. Mas se o Presidente da República vetar o projeto de lei haverá sua apreciação pelo CN
(art. 66, CF).

Rejeição

EXPRESSA
É aquela que ocorre no iter da tramitação da MP, dentro portanto do prazo de 60 + 60 dias.

TÁCITA
Ocorre após a tramitação da MP (após o prazo de 60 + 60 dias) sem que haja a devida
deliberação (aprovando-a ou rejeitando-a expressamente).

EFEITO (para ambas as rejeições): é ex tunc – perde a eficácia desde a sua edição. Mas e os
atos, negócios e contratos jurídicos durante a eficácia da MP? Art. 62, § 3º da CF – o CN deve
editar um Decreto Legislativo para regular as relações jurídicas que ocorreram na época em que a
MP vigorou. Porém, se o CN não editar esse Decreto Legislativo em um prazo de 60 dias, os atos
realizados na vigência da MP continuarão a ser regidos por ela – art. 62, § 11 da CF (continuam

4
regidos por algo que já foi rejeitado) –, mas o efeito da MP continua sendo ex tunc, não muda para
ex nunc (Alexandre Morais e Pedro Lenza falam que o efeito muda, mas estão errados).

Considerações finais
1) Existe controle de constitucionalidade sobre MP? Sim, pois é uma espécie normativa primária.
O STF entende que a análise da constitucionalidade material deve ser sempre feita (contrariedade
à CF).

A análise da inconstitucionalidade formal deve ser feito de forma excepcional – é análise dos
requisitos formais da MP = relevância e urgência. A análise de relevância e urgência é de
incumbência do Presidente da República (é ele que deve realizar esse juízo discricionário). Além
do Presidente da República, há uma análise posterior a ser feita pelo CN durante a apreciação da
MP.

O STF só pode analisar a discricionariedade e urgência quando entender que o Presidente da


República incorreu em desvio de finalidade ou abuso do poder de legislar (ex.: ADI 4048).

2) Pode existir MP estadual ou municipal, desde que exista previsão nas Constituições Estaduais
ou nas Leis Orgânicas (ex.: ADI 420). Mas deve ser seguido o parâmetro da CF. Obs.: O STF
nunca se manifestou expressamente sobre as leis orgânicas, mas apenas sobre CE (doutrina é
que estende a interpretação para as leis orgânicas).

3) O Presidente da República não pode retirar de apreciação MP já editada e em vigor. Mas o


Presidente da República poderá editar uma MP ab-rogadora da primeira MP.

Se o CN aprova a MP abrrogadora, a primeira MP será definitivamente extirpada.

Se o CN não aprova a MP abrrogadora, a primeira MP volta a tramitar no prazo de tramitação que


faltava.

Se ambas as MPs forem rejeitadas, a lei anterior existente volta a vigorar; se não existir uma lei,
haverá lacuna no Ordenamento.

4) MP não revoga lei. Se existir uma lei anterior à MP, ela ficará suspensa, pois se a MP for
aprovada ela vira lei e revogará a lei anterior. E se a MP for rejeitada, ela perde a eficácia desde a
edição – a lei volt a vigorar.

5) Existem limites materiais à edição de MP: art. 62, §§ 1º e 2º; art. 25, § 2º; art. 73, ADCT; art.
246 (da EC 5 à EC 32).

6) Art. 2º da EC 32 – várias MPs viraram permanentes, até serem revogadas.

EMENDAS CONSTITUCIONAIS

Conceito
São espécies normativas primárias que exigem um procedimento especial e um quorum especial
para sua aprovação e que, uma vez aprovadas, agregam-se ao texto constitucional (com o
mesmo status de qualquer outra norma constitucional). Podem ser sujeitas ao controle de
constitucionalidade.

5
Procedimento
Fase de Iniciativa. A iniciativa é a do art. 60, I, II e III da CF.

Apresentada na Mesa da Câmara e enviada para a CCJ, que fará o juízo de admissibilidade sobre
a PEC. Admitida, ela é enviada a uma comissão especial para elaboração de parecer e
apresentação de emendas (com quorum de um terço dos deputados). Vai em seguida para
votação em primeiro turno com quorum de três quintos. Se rejeitada = art. 60, § 5º, CF. Se
aprovada, vai para o segundo turno também na Câmara.

Se aprovada, vai para a Mesa do Senado, que a enviará à CCJ (juízo de admissibilidade e
elaboração de parecer). Depois, vai ao plenário para votação em primeiro turno. Se aprovado vai
para votação em segundo turno.

Aprovada em ambas as Casas, vai para promulgação pela Mesa da Câmara e do Senado com o
respectivo número de ordem (art. 60, § 3º da CF).

S-ar putea să vă placă și