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Assuntos tratados

1º Horário
 Tipicidade (continuação)
 Erro de Tipo

2º Horário
 Erro de tipo (continuação)
 Erro de proibição
 Antijuricidade
 Excludentes da Ilicitude
 Excesso

1º HORÁRIO

Tipicidade formal é a correspondência entre o fato e a norma.


Tipicidade material é agressão a um bem jurídico protegido, maior ou menor ofensividade ao
bem jurídico tutelado.

Obs.: pelo princípio da insignificância o fato passa a ser atípico, pois não tem tipicidade material.

Qual o papel da tipicidade dentro da teoria do crime?


Existem duas teorias:
1. Ratio essendi – só vai haver fato típico se for também antijurídico.
2. Ratio cognocendi – a tipicidade cumpre uma função indiciária, ou seja, indica a antijuricidade.
Aceita pela maioria dos doutrinadores.

TIPICIDADE CONGLOBANTE vs. TIPICIDADE TRADICIONAL

A Tipicidade Conglobante é a tipicidade tradicional (formal + material) acrescentada de uma


conduta antinormativa (contrária ao ordenamento jurídico). Ressalta-se que não haverá conduta
antinormativa se o Estado legitima ou incentiva tal conduta.

Ex.: 1) caso do carrasco − sujeito condenado à morte. O funcionário público está autorizado pelo
Estado a matar o sujeito, apesar de tal conduta estar prevista como crime e ferir um bem jurídico
protegido. Portanto o carrasco não pratica fato típico; para a tipicidade conglobante a conduta não
é antinormativa. 2) Médico submete paciente a uma transfusão de sangue contra a vontade deste,
houve tipicidade formal e material, mas não é antinormativa porque o Estado estimula; portanto,
pela teoria, não é praticado fato típico. Pela tipicidade tradicional, essa conduta fere a tipicidade
formal e material, portanto o médico pratica fato típico, porém é absolvido porque agiu amparado
pelo exercício regular do direito. A antijuricidade é mais ampla, inclui a antinormatividade. Todavia
nem todas as condutas antinormativas são antijurídicas. Ex.: preso que foge da cadeia, sem
violência − essa conduta não é antimormativa (contra a lei), mas é antijurídica.

FORMA DE TIPOS PENAIS

- Básico − figura central do tipo, trata apenas do caput.


- Derivados − o tipo é mais agravado, comportamento mais reprovável.

- Congruente − perfeita harmonia entre a vontade e o resultado.


- Incongruente – descompasso entre o resultado e a conduta (ex., tentativa).
- Direta − consegue definir o comportamento apenas por uma norma penal incriminadora (ex.
art. 121 do CP).
- Indireta, também chamada de adequação típica de subordinação mediata – só é possível
definir o comportamento do agente combinando normas penais incriminadoras (ex.: art.121,
caput c/c art. 14, II do CP).

- Tipo normal − o legislador se limita a descrever a conduta, não insere elementos subjetivos
ou elementos normativos.
- Tipo anormal − no tipo penal existem elementos subjetivos e normativos.
- Elemento subjetivo é a conduta descrita no tipo penal, implícita ou explícita. Implícita na
conduta é o dolo. A explícita representa uma finalidade especial. Ex.: art. 159 do CP,
finalidade: obter vantagem.
- Elementos normativos − é preciso buscar a explicação fora do direito penal para entender. Ex.:
art.155 do CP, para “coisa alheia” é o direito civil que vai explicar o que significa a expressão.
Obs.: todas as expressões adverbializadas são elementos normativos: “para fim de”,
“indevidamente” etc. Minoria dos doutrinadores também fala em elementos objetivos (quando a
norma faz referência a tempo e lugar).

- Tipos fechados − o legislador não dá margem para qualquer interpretação do operador do


direito. Ex.: crimes dolosos.
- Tipos abertos − há margem para interpretação do operador do direito, crime culposos e
omissivos impróprios, mesmo se este for doloso.

- Tipo de intenção ou de tendência interna transcendente − ocorre quando o agente quer e


persegue um resultado, porém, para o delito estar consumado, o resultado não precisa ser
alcançado (crimes formais). Existem duas formas desse tipo:
1. Tipo de resultado cortado − o resultado alcançado está fora do tipo penal. Ex., art.
159 do CP, a vantagem é apenas exaurimento do crime.
2. Tipo mutilado em dois atos – a intenção do agente não está resumida no tipo penal.
Ex., art. 289 do CP, não basta a fabricação, é necessário colocar em circulação.

ERRO DE TIPO − art. 20 do CP

Erro é o engano, o equívoco.

O erro de tipo repercute na tipicidade, incide no elemento que define o tipo penal. O sujeito não
sabe o que está fazendo e se soubesse não faria. Afasta dolo, ou dolo ou culpa, ou não afasta.

O erro de proibição repercute na culpabilidade, se aquele comportamento não é censurável. O


sujeito sabe o que está fazendo, mas não sabe que é proibido.

Erro de tipo pode recair:


1. sobre uma elementar do tipo penal. Ex., no caso de furto, não se sabia que a coisa era alheia.
2. sobre uma relação jurídica. Casa com alguém sem saber que já é casado.
3. sobre uma situação descrita num tipo penal permissivo. Acha que age amparado pela legítima
defesa.

Erro de fato diz respeito apenas à dinâmica dos acontecimentos. O erro de tipo é mais
abrangente.
Erro de tipo não equivale a delito putativo por erro de tipo; neste, o agente quer praticar o
delito, mas não consegue porque falta um elemento do tipo penal. Ex., mulher que toma remédio
abortivo achando que esta grávida, porém não está.

Art.20 − o erro de tipo pode se caracterizar como:


1 Essencial − o engano recai sobre os elementos constitutivos do tipo, que define a existência ou
não de um delito. E pode ser:
1.2 Invencível ou escusável – qualquer um poderia cometer o erro, como conseqüência,
afastam-se o dolo e a culpa, o agente será absolvido.
1.3 Vencível ou inescusável − poderia ser evitado, ou seja, afasta o dolo, mas não a culpa, se
prevista em lei. Ex.: a culpa imprópria.

2 Acidental − o erro recai sobre um elemento não essencial da conduta incriminadora; não afasta
o dolo. O erro acidental pode ser:
2.1 sobre o objeto − só vale para coisa. Ex.: queria furtar um anel, mas furta uma pulseira.
2.2 sobre a pessoa − engano quanto ao destinatário. Ex.: “A” pensando matar “B”, mata “C” − art.
20, § 3º, do CP, considera as qualidades da vítima virtual e não da vítima efetiva.
2.3 sobre a execução (art. 73 do CP aberratio icutus) − erro quanto aos meios executórios. Na
segunda parte do art. 73, temos o concurso formal de crimes do art. 70 (uma ação + dois ou mais
crimes). Ex.: “A” atira em “B” e também acerta “C”. “A” pratica homicídio doloso e homicídio
culposo. Ora se tem um resultado único ora se tem um resultado duplo. Obs.: privilegiam-se as
condições da vítima virtual e não da vítima efetiva.
2.4 resultado diverso do pretendido − art. 74, CP, aberratio criminis − também temos o
concurso formal de crimes. Ex., “A” quer danificar alguma coisa e atira uma pedra, só que acerta
“B”; “A” responde a título de culpa pela lesão em “B”. Outra situação: “A” querendo matar atira em
“B”, porém acerta um carro; como não existe dano culposo, “A” responderá apenas pela tentativa
de homicídio.
2.5 aberração na causa ou dolo geral ou erro sucessivo − o agente querendo praticar um
delito, consegue o resultado, mas não pelo meio escolhido, mas por outra causa. Ex.: o agente,
querendo matar a vítima, desfere várias facadas; acreditando que ela já esta morta, joga o corpo
no rio; a vítima, porém, ainda não havia falecido e vem a morrer por afogamento. O agente
responde por homicídio, pois o resultado morte certamente ocorreria, mas não responde pela
qualificadora (morte por afogamento).

2º HORÁRIO

2.6 erro determinado por terceiro − art. 20, autoria mediata − alguém se vale de interposta
pessoa inimputável para praticar um crime.

Art. 20, § 1º, Erro de tipo Permissivo − por causa das circunstâncias, o agente supõe estar
fazendo a coisa certa, ou seja, caso existisse tal circunstância, sua conduta seria legítima. Como
tratar o erro quando este incide sobre uma causa de justificação? Existem duas teorias que
buscam o alcance do art. 20, §1º: a Teoria extremada da culpabilidade e a Teoria limitada. Pela
Teoria extremada da culpabilidade, sempre que o erro recai em uma causa de justificação, será
erro de proibição. Pela Teoria limitada da culpabilidade, adotada pela maioria, se o erro incidir
sobre uma base fática, a matéria será tratada como erro de tipo (ex., pai que mata a filha
acreditando se tratar de um ladrão), mas se o erro incidir sobre a existência de uma causa de
justificação ou dos limites de causa de justificação, a matéria será tratada como erro de proibição
indireto. Pela minoria de doutrinadores o erro de tipo é sui generis, afasta a culpabilidade dolosa,
em alguns casos dolosa e culposa. Erro mandamental ocorre nas situações em que se engana
quanto à ordem num crime omissivo, no dever de garantidor.
ANTIJURICIDADE

É o comportamento contrário à lei, não autorizado por ela. Analisaremos a antijuricidade pelo
prisma das excludentes de ilicitude.

As excludentes podem ser:


1 Legais, que se divide em:
1.1 Genéricas − art. 23 do CP, compatibilizada com qualquer crime.
1.2 Específicas – aplicáveis apenas para alguns delitos:
- Art. 128, I e II CP;
- Art. 142, I , II e III CP;
- Art. 150, § 3º, II do CP;
- Art. 34, I da Lei 9.605.

2 Supralegais − não estão previstas na lei, deriva do consentimento da vítima. Mas há que
preencher certos requisitos.

Requisitos para consentimento do ofendido:


1. Anuência da vítima;
2. Anuência de forma explícita ou implícita;
3. Capacidade para anuir;
4. Bem jurídico disponível; bem que interessa apenas ao indivíduo;
5. Consentimento anterior ou contemporâneo;
6. Ciência de que o consentimento pode ser revogado;
7. Conhecimento do agente que comete alguma coisa em virtude da anuência da vítima.

A anuência da vítima pode ter dois efeitos:


- Exclusão supralegal da ilicitude – quando não afetar o verbo do tipo penal, aqui há o
desinteresse da vítima em fazer valer a proteção legal do bem jurídico que lhe pertence.
- Exclusão de tipicidade − quando a anuência alterar o verbo do tipo penal. Ex.: se consentir
com a conjunção carnal, não haverá o crime de estupro.

Art. 23 do CP − Lista das Excludentes da Ilicitude Genéricas.

No parágrafo único temos a figura do excesso, que pode ser:


1. Punível;
2. Impunível;

O excesso Punível pode ser:

- Doloso − sentido estrito;


erro de proibição Indireto → Inevitável − o sujeito será absolvido;
→ Evitável − o sujeito será punido.

- Culposo − sentido estrito: continua com a conduta ininterruptamente. Culpa imprópria: o


agente interrompe a conduta, mas volta a praticá-la, avaliando mal.

O excesso impunível pode ser:


Acidental;
Exculpante − afasta a culpa.
O excesso pela visão doutrinária também pode ser:
- Intensivo → o agente incrementa os meios de defesa.
- Extensivo → o agente vai utilizar o mesmo meio de defesa, mas não era necessário.

O excesso na causa é uma situação totalmente desproporcional entre o bem jurídico defendido e
o sacrificado.

LEGÍTIMA DEFESA – ART. 25 DO CP

1. Repelir agressão a direito → é uma reação, não é provocação.


2. Repulsa à agressão atual ou iminente → não existe legítima defesa para atos pretéritos ou
futuros.
3. Repulsa à agressão injusta → sem amparo na lei.
4. Uso dos meios necessários → equilíbrio das forças e/ou
5. Moderação no uso dos meios necessários → sem excessos.

A Legítima defesa pode ser:


1. Própria ou de terceiros → não é necessário qualquer vínculo.
2. Real ou Autêntica → diversa da putativa (art. 20, § 1º).
3. Subjetiva → quando o agente, depois de ter exercitado a legítima defesa, continua a exercê-la
por acreditar que ainda está sendo atacado; continua com os atos defensivos.
4. Sucessiva → quando o agente (agressor no primeiro momento) se defende de um ataque
produzido durante o excesso da legítima defesa.
5. Ofendículos (mecanismos para proteção do patrimônio) → para alguns doutrinadores, é
exercício regular do direto, mas para maioria é legítima defesa pré-ordenada. Para o STF,
excesso é culposo (HC75666).

Obs.: em todas as excludentes de ilicitude é necessário ter elementos objetivos (está previsto) e
elementos subjetivos (intenção).

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