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Por que todo o mundo condenou a guerra defensiva de Israel? Será que a Bíblia diz algo
sobre o conflito? Existem paralelos com acontecimentos passados?
Por que as nações são completamente cegas quando se trata de Israel? Quase sempre suas análises sobre o que
ocorre em Israel são unilaterais, preconceituosas, dúbias, desproporcionais ou míopes. A defesa do Estado de Israel é
apresentada de modo distorcido: o país é descrito como agressor, terrorista e força de ocupação. Lamenta-se as
perdas do lado palestino, sem considerar as vítimas israelenses. Condena-se a ação “desproporcional” do exército
israelense, sem citar quantos foguetes cairam anteriormente sobre Israel. Acusa-se Israel, sem considerar, de forma
sóbria e clara, que a guerra nunca teria ocorrido se o Hamas não tivesse atacado antes.
• “Destruirá neste monte a coberta que envolve todos os povos e o véu que está posto sobre todas as nações” (Isaías
25.7). As nações estão cobertas por um “véu”.
• “...nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos...” (2 Coríntios 4.4). O deus deste século,
Satanás, cega o entendimento das pessoas.
Espiritualmente morto
O estado do ser humano – morto – determina o rumo do mundo: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos
delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo...” (Efésios 2.1-2). É uma verdade
assustadora que se pode estar morto apesar de estar vivo (veja Efésios 2.5). 1 Timóteo 5.6 também fala da
possibilidade de “mesmo vivo, estar morto”.
Fisicamente, o ser humano está vivo – mas, desde a queda no pecado, ele está morto espiritualmente. Isso tem
influência sobre todos os seus atos e, em última análise, determina todos os acontecimento no mundo. Por isso está
escrito: “...segundo o curso deste mundo...”. A morte espiritual está presente em todos os níveis. Paulo nos explica
porque é assim: “...naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da
promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo” (Efésios 2.12).
Esse realmente é um balanço desesperador: sem Cristo, sem esperança, sem Deus e sem vida! Entretanto, as
pessoas vivem se animando umas às outras, dizendo: “Aproveite a vida!”. Como, porém, alguém pode aproveitar a
vida, se nem a tem? Não se pode aproveitar uma vida morta. Por isso, Efésios 4.18 diz sobre aqueles que vivem
conscientemente sem Deus: “obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que
vivem, pela dureza dos seus corações”. Por mais trágica que seja esta afirmação, ela é verdadeira. Pessoas sem Jesus
não conhecem a Deus, elas estão desligadas da vida em Deus, elas estão espiritualmente mortas.
Essa morte espiritual determina o rumo de todo o mundo, dos indivíduos, das
famílias, dos povos e da política. Nosso mundo é caracterizado pela cegueira, pela
ignorância e pela morte espiritual. Ele é corrupto e tem os valores pervertidos. “No
meio de uma geração pervertida e corrupta”, nossa tarefa é resplandecer “como
luzeiros no mundo”, preservando “a palavra da vida” (Filipenses 2.15,16). Disso faz
parte também o tema Israel.
Dominador do mundo
Sem Deus, as pessoas estão mortas através dos seus pecados, “nos quais andastes
outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do
espírito que agora atua nos filhos da desobediência” (Efésios 2.2). Nesse estado de
morte espiritual, o ser humano não é dominado por Deus, mas por aquele que trouxe
Nosso mundo é caracterizado pela
o pecado e a morte ao mundo, o príncipe deste mundo. Ele é o “‘deus deste século”,
cegueira, pela ignorância e pela
que “cegou o entendimento dos incrédulos...” (2 Coríntios 4.4), daqueles que estão morte espiritual. Ele é corrupto e
espiritualmente mortos. Ele é o Diabo (diabolos = falso acusador), o que distorce e tem os valores pervertidos.
confunde tudo. Isso também explica os relatos tendenciosos sobre Israel.
Efésios 6 mostra que nosso mundo é dominado por Satanás e seus demônios a partir do Cosmo: “porque a nossa luta
não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo
tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (v.12).
A palavra grega que significa “dominador deste mundo” é “kosmokrator”. A Bíblia diz sobre ele:
– Ele é o maligno que domina nas regiões celestes, o “kosmokrator”, aquele que governa o Cosmo.
A humanidade desobediente a Deus, que rejeita Seu Filho Jesus Cristo, é
dependente do príncipe (ou poderoso) que atua entre o céu e a terra, e dali
influencia o mundo. Entretanto, Satanás e seus demônios não apenas influenciam,
eles também dominam os povos da terra. É evidente que isso tem conseqüências
horríveis sobre os indivíduos, sobre as famílias, sobre a sociedade e sobre as
nações.
O Apocalipse fala de um tempo futuro em que Satanás será lançado sobre a terra Satanás e seus demônios não
(veja Apocalipse 12.7-12). Essa época, conseqüentemente, será repleta de terror, apenas influenciam, eles também
atuação demoníaca, tirania e guerras. dominam os povos da terra. É
evidente que isso tem
conseqüências horríveis sobre os
Isaías 14 e os acontecimentos em Gaza indivíduos, sobre as famílias, sobre
a sociedade e sobre as nações.
Certamente não é por acaso que no final do capítulo é citada a terra dos filisteus, por um lado, e Sião, por outro lado:
“No ano em que morreu o rei Acaz, foi pronunciada esta sentença: Não te alegres, tu, toda a Filístia, por estar quebrada
a vara que te feria; porque da estirpe da cobra sairá uma áspide, e o seu fruto será uma serpente voadora. Os
primogênitos dos pobres serão apascentados, e os necessitados se deitarão seguros; mas farei morrer de fome a tua
raiz, e serão destruídos os teus sobreviventes. Uiva, ó porta; grita, ó cidade; tu, ó Filístia toda, treme; porque do Norte
vem fumaça, e ninguém há que se afaste das fileiras. Que se responderá, pois, aos mensageiros dos gentios? Que o
SENHOR fundou a Sião, e nela encontram refúgio os aflitos do seu povo” (Isaías 14.28-32).
Inicialmente, Isaías 14 trata do anúncio profético do juízo sobre Babilônia, a seguir, da predição da queda da Assíria
(vv. 24-27), e, finalmente, do juízo sobre a terra dos filisteus. Mesmo que algumas coisas já se cumpriram
historicamente, o capítulo inteiro tem uma dimensão profética que alcança até os tempos finais. Por quê?
• Este capítulo descreve um tempo em que Israel retornará e os povos serão seus servos:“Porque o SENHOR se
compadecerá de Jacó, e ainda elegerá a Israel, e os porá na sua própria terra; e unir-se-ão a eles os estrangeiros, e
estes se achegarão à casa de Jacó. Os povos os tomarão e os levarão aos lugares deles, e a casa de Israel possuirá
esses povos por servos e servas, na terra do SENHOR; cativarão aqueles que os cativaram e dominarão os seus
opressores” (Isaías 14.1-2).
Esse não foi o caso no primeiro retorno, sob Serubabel. Naquele tempo voltaram
apenas 42.360 judeus (Esdras 2.64) e estes continuaram sendo servos da Pérsia
(Esdras 9.9). Haverá, porém, um retorno final dos judeus, antes da volta de Jesus, e
é nesse período que nos encontramos hoje: “Mudarei a sorte do meu povo de Israel;
reedificarão as cidades assoladas e nelas habitarão, plantarão vinhas e beberão o
seu vinho, farão pomares e lhes comerão o fruto. Plantá-los-ei na sua terra, e, dessa
terra que lhes dei, já não serão arrancados, diz o SENHOR, teu Deus” (Amós 9.14-
15).
• Além disso, Isaías fala de um tempo em que Deus dará descanso ao Seu povo:
“No dia em que Deus vier a dar-te descanso do teu trabalho, das tuas angústias e da
dura servidão com que te fizeram servir” (Isaías 14.3).
Isso não ocorreu dessa forma no primeiro retorno de Babilônia, mas está predito
para o futuro: “Ora, se Josué lhes houvesse dado descanso, não falaria,
posteriormente, a respeito de outro dia. Portanto, resta um repouso para o povo de
Deus” (Hebreus 4.8-9).
• Além disso, ultrapassando a queda de Babilônia, Isaías descreve a queda de
Satanás (Isaías 14.12ss.), o que igualmente é uma indicação de que a visão do
profeta vai além do que está dizendo diretamente, pois a conclusão da queda de
Satanás acontecerá conforme Apocalipse 12.
No final de Isaías 14 é descrita a luta entre a terra dos filisteus e Sião. A região onde
habitavam os filisteus era a costa do mar Mediterrâneo, no Sudoeste de Israel, nas
proximidades do Egito, sendo que uma das principais cidades dos filisteus era Gaza
(Juízes 16.21; 1 Samuel 6.17-18).
Durante toda a história, os filisteus estavam entre os piores inimigos de Israel. Uma
das razões porque o conflito entre Israel e os filisteus era tão perigoso e
empedernido era que eles viviam dentro das fronteiras da terra que Deus havia
prometido a Israel. Por isso, eles conseguiam promover sua guerra contra o povo
judeu sem grandes empecilhos.
A luta recente do Hamas palestino contra Israel é novamente uma indicação do cumprimento de profecias no futuro. Há
algumas afirmações nos versículos finais de Isaías 14 que chamam a atenção, pois eram muito importantes em tempos
antigos e voltaram a ter atualidade em nossos dias. Não estou afirmando que o confronto recente seja o cumprimento
final. Apenas quero mostrar que a história se repete, que a Bíblia sempre é atual e que existem paralelismos
interessantes, que nos lembram da validade eterna da Palavra de Deus, que se aproxima inevitavelmente do seu
cumprimento final.
Os versículos 28-29 de Isaías 14 descrevem a alegria dos filisteus pela morte do rei Acaz e como, por essa razão, eles
se julgaram vitoriosos: “No ano em que morreu o rei Acaz, foi pronunciada esta sentença: Não te alegres, tu, toda a
Filístia, por estar quebrada a vara que te feria...”.
Acaz era o neto de Uzias, que havia vencido os filisteus, tomado sua terra, derrubado suas muralhas e edificado
cidades em seu território (2 Crônicas 26.6-7). O domínio prosseguiu sob seu filho Jotão e seu neto Acaz (2 Crônicas
26.23; 27.9). Sob Acaz, porém, houve forte decadência de Judá e os sírios (arameus) vieram do norte e o venceram (2
Crônicas 28.5)
Em nossa época, quando o ex-primeiro-ministro Ariel Sharon, conhecido como “linha dura”, sofreu um derrame e a
guerra no Líbano (no Norte, dominado pela Síria) transformou-se num desastre, os grupos terroristas palestinos se
alegraram e se julgaram vencedores sobre Israel.
Mas, no versículo 29 de Isaías 14 os filisteus são advertidos: “Não te alegres, tu, toda a Filístia, por estar quebrada a
vara que te feria; porque da estirpe da cobra sairá uma áspide, e o seu fruto será uma serpente voadora”. Os filisteus
não deveriam considerar-se seguros, pois outro viria e voltaria a dominá-los. O filho de Acaz foi Ezequias, e sobre ele
lemos: “Feriu ele (Ezequias) os filisteus até Gaza e seus limites, desde as atalaias dos vigias até à cidade fortificada” (2
Reis 18.8).
• Dessa vara, ou seja, da raiz da cobra, que parecia quebrada, sairá uma áspide venenosa (ou, um basilisco).
Antigamente, Moisés usou sua vara contra a inimizade e tirania do Egito: ele teve de lançá-la na terra para que se
transformasse numa cobra (veja Êxodo 4.2-4). Então, poder-se-ia pensar que a vara estava quebrada, que a cobra
tinha morrido, que a ação de Deus com Israel tinha acabado. Mas, não é assim. Os planos de salvação de Deus com
Seu povo continuam se desenrolando através da história, até ao restabelecimento final de Israel. Da vara sai uma
cobra, a cobra torna-se uma áspide venenosa e, finalmente, uma serpente ardente, voadora. Por isso, no sentido
profético mais elevado, a raiz da cobra e a serpente voadora são uma representação do Messias, que finalmente
derrotará os inimigos de Israel.
• O Messias é a base, o rebento do tronco de Jessé, o renovo das suas raizes (veja Isaías 11.1)
• Ele é a incorporação viva da “serpente de bronze no deserto” (veja Números 21.5-9): “E do modo por que Moisés
levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado” (João 3.14).
• E, do mesmo modo como é grandiosa a transformação de uma vara em cobra, e de uma cobra em serpente voadora,
será grandiosa e maravilhosa a volta do simples homem de Nazaré, quando Ele vier nos ares em grande poder e glória
para lutar por Israel. Aquele que foi antigamente dependurado no madeiro da cruz, levantado como a serpente de
bronze – o que pareceu uma derrota diante da qual os inimigos se alegraram – voltará como serpente ardente,
voadora.
Os gentios (a ONU, a União Européia) levantam sua voz e enviam mensageiros a Israel, exigindo comedimento.
Mas, por trás de tudo que acontece em Israel, há uma mensagem: o SENHOR está cumprindo a promessa que fez a
Sião. Ele mesmo, que voltou a fundar Sião (1948), finalmente será o refúgio do Seu povo. Lemos no Apocalipse como o
Senhor Jesus derrotará definitivamente a Satanás e o expulsará do céu, e como a Jerusalém celestial descerá para a
terra. Então o mundo será governado pelo Messias e haverá justiça e paz entre os povos: “Destruirá neste monte a
coberta que envolve todos os povos e o véu que está posto sobre todas as nações” (Isaías 25.7).
A ressurreição de mortos é um milagre – não menos quando isso ocorre espiritualmente, como acontece com
freqüência.
Jesus Cristo veio, morreu por nós, ressuscitou dentre os mortos, foi elevado aos céus, para despertar mortos e cegos
espirituais: “o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos
lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir, não
só no presente século, mas também no vindouro” (Efésios 1.20-21).
Jesus foi elevado acima de qualquer poder e tudo está sujeito a Ele. Desse modo, Jesus também é muito superior
àquele que, conforme Efésios 2.2, reina nos ares e atua neste mundo através dos seus demônios. Todo aquele que crê
em Jesus é vivificado, renasce espiritualmente e, através de Jesus, já ocupa agora sua posição nos lugares celestiais.
Tal pessoa não está mais sob o domínio de Satanás, pois se encontra sob o poder do Espírito Santo de Jesus (veja
Colossenses 1.13).
“Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em
nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e
nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus” (Efésios 2.4-6).
Muitas pessoas já experimentaram essa transformação, o que é uma constante comprovação da veracidade da Palavra
de Deus e do poder de Jesus. (Norbert Lieth - http://www.beth-shalom.com.br)
Norbert Lieth foi um dos preletores do 10º Congresso Internacional Sobre a Palavra Profética -
Águas de Lindóia, 22 a 25/10/2008. Mais detalhes aqui »
"Arafat não deixa mostrar o que é bom em PROMO 1 - Revista Notícias de Israel -
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