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A CRISE DO MODELO SOCIALISTA

I – O MODELO
Os traços básicos correspondiam a aplicação de uma centralização burocrática
aplicada à economia. Partindo do GOSPLAN (órgão encarregado de gerenciar a economia
centralizada) o gerenciamento econômico era implementado mediante:
a)Planos Qüinqüenais – estabelecia metas e cronogramas de
desenvolvimento econômicos para cada 5 anos;
b)concentração de esforços na industrialização pesada;
c)coletivização da terra por meio dos sovkhozes e kolkhozes;
d)estatização geral ou quase.
Assim da mesma forma que o stalinismo correspondeu, no campo político a uma
hipercentralização burocrática, autoritária e sob controle do PCUS, no campo econômico
isso correspondia a um controle extenso sobre as estruturas produtivas.
Após 1953, com a morte de Stálin, Kruschev buscou implementar um programa de
reformas cujo objetivo era ampliar a oferta de bens de consumo de sua população, de forma
a provocar uma melhoria das condições materiais daquela sociedade. Estimulou-se a
expansão dos kolkhozes para ampliar a oferta de alimentos e redirecionaram-se esforços da
indústria militar para as necessidades civis.
Somado à desestalinização e a aproximação com os EUA, estas reformas
conduziram ao isolamento de Kruschev e sua deposição em 1964.
II – OS ANOS 60 E 80
No período subseqüente, sob a liderança de Leonid Brejnev, retomaram-se, em larga
medida, as características do período de Stálin, embora algo diferenciadas. A repressão aos
contestadores passou a ser focada em categorias específicas, como artistas e intelectuais,
selecionando e não perseguindo de forma generalizada. No campo econômico retomaram-
se as características planificadoras.
O conservadorismo econômico, no entanto, seria posto em xeque nos anos 70, em
virtude das crise do petróleo. Provocando uma recessão internacional que dificultou o
acesso a bens de consumo, matérias-primas e tecnologia ocidentais, as crises forçaram uma
reciclagem e uma modernização acelerada das economias capitalistas, enquanto as
economias socialistas eram de lenta reação à nova realidade: apoiadas no gigantismo, eram
economias predatórias de recursos, altamente poluidoras e com imensos desperdícios pela
baixa qualidade.
Enquanto a escassez impunha ao ocidente um aumento de eficiência de gestão, as
economias socialistas continuavam praticamente imobilizadas em termos de inovação.
Paralelamente, emergia o problema da gerontocracia, ou seja, o envelhecimento da
cúpula dirigente da URSS no Politburo, o centro decisório do Kremlin. Com a cada vez
mais idade, os velhos comunistas dos primeiros tempos revolucionários, alguns
contemporâneos de Lênin, tinham cada vez menor perspectiva de vida. À morte de
Brejnev, seguiram-se rapidamente os governos de Andropov (KGB) e Chernenko.
Impunha-se a necessidade de reformas.

III – A ERA GORBACHEV


Em 1985 Mikhail Gorbachev foi nomeado para Secretário Geral do PCUS e iniciou
um programa de reformas. Mostrando ter aprendido com Kruschev, iniciou as reformas
pela abertura política, ou GLASNOST, de forma a estimular as críticas e isolar os velhos
beneficiários da ineficiência, dos privilégios da “nomenklatura” (dirigentes partidários e
militares) e a corrupção generalizada herdadas do período precedente.
Com a Perestroika ele objetivava implementar as reformas modernizantes da
economia, mediante a liberalização na gestão, no apoio às iniciativas individuais e estímulo
ao ganho de eficiência.
Essa mudança de rumo correspondia a impossibilidade da economia soviética,
especialmente mas não exclusivamente, em lidar com a chamada era Reagan e a retomada
da corrida armamentista, que foi exaurindo a economia soviética, especialmente após o
lançamento do programa Guerra nas Estrelas ou Iniciativa de Defesa Estratégica, destinado
a prover os EUA e seus aliados de um escudo anti-nuclear capaz de anular a superioridade
numérica do Pacto de Varsóvia pela incorporação de mais tecnologia.
As medidas deflagradas por Gorbachev conduziram as estruturas soviéticas a um
crescente impasse, à medida em que se dissolviam os laços nacionais, étnicos, ideológicos e
de controle policial-militar sobre toda a URSS.
Criticada por todos os lados e “órfão” de auxílio ocidental de fato, Gorbachev foi se
enfraquecendo: o Pacto de Varsóvia foi dissolvido na prática pela decomposição dos
aliados no Leste; os partidos comunistas foram varridos do poder, o muro de Berlim caiu e
a Alemanha reunificou-se, as diferentes nacionalidades buscavam a autonomia e os
conflitos internos explodiam em toda a parte.
Enfraquecimento de Gorbachev levou-o aproximar-se da linha dura, partidária de
um retrocesso que restaurasse as bases de poder do PCUS. Sua crescente dependência
destes setores reacionários terminou por produzir, em agosto de 1991, a uma frustrada
tentativa de golpe contra ele.
A reação popular ao golpe, capitaneada pelo prefeito de Moscou Boris Yeltsin, e a
condenação unânime do ocidente, ameaçando com boicotes e retaliação, levaram a
libertação de Gorbachev e a prisão dos golpistas.

IV – CONCLUSÃO
Desprovidos de uma base econômica comum, da unidade ideológica oriunda do
comunismo, sem os mecanismos de controle do PCUS, aperfeiçoados em 70 anos de
domínio e agora eliminados pela proscrição do Partido Comunista, com os movimentos
emancipacionistas ameaçando fragmentar toda a base territorial da URSS, pouco restava
ainda a fazer.
A URSS foi substituída pela CEI (Comunidade de Estados Independentes), várias
das antigas repúblicas soviéticas se autonomizaram, o comunismo foi “varrido” e o antigo
esplendor da superpotência terminava em retrocesso econômico, dissolução territorial e
fragilidade militar diante da, agora, única superpotência.
Em dezembro de 1991, a bandeira da URSS foi baixada pela última vez nos muros
do Kremlin.

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