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Lista de exercı́cios 4: Demonstração de teoremas matemáticos

Prof. Ricardo J. Pinheiro

09/11/2008

Univercidade - Unidade Bonsucesso - Tecnologia em Sistemas de Informação - Lógica Matemática

Algumas definições que podem ser úteis:


• Algoritmo de Euclides, ou algoritmo da divisão: Um número n ∈ Z qualquer pode ser escrito da forma n = b.q + r,
onde b, q e r ∈ Z.
• Um número é um quadrado perfeito se ele é um número n ∈ Z, n = k 2 para algum inteiro k.
• Um número é um número primo se ele é um número n ∈ N, n > 1que não é divisı́vel por nenhum inteiro positivo
difrente de 1 e de n.
• Dados dois números, x e y, x < y significa que y − x > 0.
• O valor absoluto ou módulo de um número x é escrito da forma |x|, e é igual a x se x ≥ 0 e é igual a −x se x ≤ 0.

1 Prove as proposições dadas abaixo:


1. Se n = 25, 100 ou 169, então n é um quadrado perfeito e é uma soma de dois quadrados perfeitos.
2. A soma de dois números inteiros ı́mpares é par.
3. O produto de quaisquer dois números inteiros consecutivos é par.
4. O quadrado de um número par é divisı́vel por 4.
5. Sejam x, y ∈ Z. Logo, se x < y , então x2 < y 2 .
6. Se dois números inteiros são divisı́veis por algum inteiro n, então sua soma também é divisı́vel por n.
7. O quadrado de um inteiro ı́mpar é da forma 8k + 1 para algum inteiro k.
8. O produto dos quadrados de dois inteiros é um quadrado perfeito.
9. O produto de quaisquer três inteiros consecutivos é par.
10. A soma de um inteiro e o seu cubo é par.
11. A soma de dois números racionais é um número racional.

12. Seja x um número primo. Logo, x não é um número racional.

2 Prove por indução matemática as seguintes proposições, para qualquer


inteiro n:
1. 2 + 6 + 10 + ... + (4n − 2) = 2n2
2. 1 + 5 + 9 + ... + (4n − 3) = n(n + 1)
3. 4 + 10 + 16 + ... + (6n − 2) = n(3n + 1)
n(n−1)(2n+1)
4. 12 + 32 + ... + (2n − 1)2 = 3

1
1 1 1 1 n
5. 1.2 + 2.3 + 3.4 + ... + n(n+1) = n+1

(−1)n+1 (n)(n+1)
6. 12 − 22 + 32 − 42 + ... + (−1)n+1 n2 = 2

7. n2 > n + 1 para n ≥ 2.

8. 1 + 2 + ... + n < n2 para n > 1.

Gabarito
Questão 1:
1. Se n = 25, temos que n = 25 = 52 = 9 + 16 = 32 + 42 . Se n = 100, temos que n = 100 = 102 = 36 + 64 = 62 + 82 .
Se n = 169, temos que n = 169 = 132 = 25 + 144 = 52 + 122 .

2. Sejam x = 2a + 1 e y = 2b + 1, números ı́mpares, e a e b são números inteiros. Então, x + y = (2a + 1) + (2b + 1) =


2a + 2b + 2 = 2(a + b + 1), onde a + b + 1 ∈ Z. Logo, x + y é um número par.

3. Sejam dois números inteiros, x e x + 1. O produto desses dois números é dado por x(x + 1) = x2 + x. Se n é um
número par, ele é da forma x = 2k, e o produto é da forma 4k 2 + 2k = 2[k(2k + 1)]. Podemos afirmar que k(2k + 1)
é um número par. Logo 2[k(2k + 1)] é um número par. Se n é um número ı́mpar, ele é da forma x = 2k + 1, e o
produto é da forma (2k + 1)2 + (2k + 1) = 4k 2 + 4k + 1 + 2k + 1= 4k 2 + 6k + 2= 2[k(2k + 3) + 1], que é um número
par.

4. Seja x = 2a um número par, e a um número inteiro. Logo, o quadrado desse número par é x2 = (2a)2 = 4a2 , onde
m2 ∈ Z. Logo, x2 é divisı́vel por 4.

5. Se x < y, podemos multiplicar ambos os lados da desigualdade por x e y, um de cada vez. Logo, teremos que
x2 < xy, e xy < y 2 . Unindo ambas as expressões, teremos que x2 < xy < y 2 , e x2 < y 2 .

6. Suponhamos que x e y são divisı́veis por z. Logo, x e y são da forma x = az, e y = bz, onde a e b são inteiros. Se
somarmos x e y, teremos que x + y = az + bz = (a + b)z, onde a + b é um inteiro. Logo, x + y é divisı́vel por z.

7. Seja x um número inteiro ı́mpar, ou seja, da forma x = 2a + 1. Então, x2 = (2a + 1)2 = 4a2 + 4a + 1 = 4a(a + 1) + 1.
Mas temos que a(a + 1) é um número par (conforme visto no exercı́cio 3. Logo, a(a + 1) = 2k para algum inteiro k.
Portanto, 4.2k + 1 = 8k + 1.

8. Sejam x e y números inteiros. Logo, o quadrado perfeito de x e y são respectivamente x2 e y 2 . Logo, o produto de
ambos é x2 y 2 = (x y)2 é um quadrado perfeito.

9. Seja x um número inteiro. O produto de três inteiros consecutivos será x (x+1) (x+2) = x (x2 +3x+2) = x3 +3x2 +2x.
Se x for um número par, ele é da forma x = 2a. Substituindo x por 2a, teremos que o produto será 8a3 + 6a2 + 4a =
2[a (a + 1) (a + 2)], que é um número par. Se x for um número ı́mpar, ele é da forma x = 2a + 1. Substituindo x por
2a + 1, teremos que o produto será (2a + 1)3 + 3(2a + 1)2 + 2(2a + 1)= 8a3 + 12a2 + 6a + 1 + 12a2 + 12a + 3 + 4a + 2=
8a3 + 24a2 + 22a + 6= 2(4a3 + 12a2 + 11a + 3), que é um número par.

10. Seja x um número inteiro, e x3 seu cubo. Se x é um número par, ou seja, da forma x = 2a, a soma será x + x3 =
2a + 8a3 = 2[a(1 + 4a2 )], que é um número par. Se x é um número ı́mpar, ou seja, da forma x = 2a + 1, a soma será
x + x3 = (2a + 1) + (2a + 1)3 = 2a + 1 + 8a3 + 12a2 + 6a + 1= 8a3 + 12a2 + 8a + 2= 2(4a3 + 6a2 + 4a + 1), que é um
número par.
m p
11. Sejam x e y números racionais, ou seja, da forma x = n e y = q, onde m, n p q ∈ Z, e n, q 6= 0. Então,
m p (pn+mq)
x+y = n + q = nq , onde pn + mq e nq são inteiros, com nq 6= 0. Portanto, x + y é racional.
√ √
12. Vamos supor, por absurdo, que xé um número racional. Logo, xpode ser escrito na forma m n , .onde m e n são
2
números inteiros, n 6= 0 e m e n não tem fatores comuns. Logo, x = m n2 → m 2
= xn 2
. Logo, m 2
é divisı́vel por x.
Como x é um número primo, m é um múltiplo de x, e podemos dizer que m = x k, para algum k que seja inteiro.
Voltando à equação, temos que m2 = (x k)2 = x n2 → x2 k 2 = x n2 → n2 = x k 2 . Isso implica que n é múltiplo de x
também. Só que afirmamos no √ inı́cio que m e n não tem fatores comuns, e acabamos de ver que eles tem x como
fator comum. Logo, vemos que x não pode ser um número racional.

2
Questão 2:
Pelo Primeiro Princı́pio da Indução, teremos que:

• Provar a proposição para P (1);


• Supondo que P (k) é verdadeiro, provar que P (k + 1) também é verdadeiro.

1. Temos que P (1) = 4(1)−2 = 2(1)2 , ou seja, é verdadeiro. Suponhamos então que P (k) = 2+6+10+...+(4k−2) = 2k 2
é verdadeiro. Logo, mostraremos então que P (k + 1) = 2 + 6 + 10 + ... + (4k − 2) + (4(k + 1) − 2) = 2(k + 1)2 . Logo,
2 + 6 + 10 + ... + (4k − 2) + [4(k + 1) − 2]. Usando P (k), substituiremos boa parte da expressão por 2k 2 . Então,
P (k + 1) = 2k 2 + [4(k + 1) − 2] → 2k 2 + 4k + 4 − 2 → 2k 2 + 4k + 2 → 2(k 2 + 2k + 1) → 2(k + 1)2 , como querı́amos
demonstrar.
2. Temos que P (1) = 1 = 1[2(1) − 1], ou seja, é verdadeiro. Suponhamos então que P (k) = 1 + 5 + 9 + ... + (4k − 3) =
k (2k −1) é verdadeiro. Logo, mostraremos então que P (k +1) = 1+5+9+...+(4k −3)+[4(k +1)−3] = (k +1) [2(k +
1)−1]→ (k+1)(2k+1)→ 2k 2 +3k+1. Usando P (k) em P (k+1), substituiremos boa parte da expressão por k (2k−1).
Então, P (k +1) = k (2k −1)+[4(k +1)−3]→ 2k 2 −k +4k +4−3→ 2k 2 +3k +1→ (k +1)(2k +1)→ (k +1) [2(k +1)−1],
como querı́amos demonstrar.
3. Temos que P (1) = 6−2 = 1 [3 (1)+1], ou seja, é verdadeiro. Suponhamos então que P (k) = 4+10+16+...+(6k−2) =
k(3k + 1) é verdadeiro. Logo, mostraremos então que P (k + 1) = 4 + 10 + 16 + ... + (6k − 2) + [6(k + 1) − 2] =
(k + 1)(3(k + 1) + 1)→ (k + 1)(3k + 4)→ 3k 2 + 7k + 4. Logo, usando P (k) em P (k + 1), substituiremos boa parte
da expressão por k (3k + 1). Então, P (k + 1) = k (3k + 1) + [6(k + 1) − 2] → 3k 2 + k + 6k + 6 − 2 → 3k 2 + 7k + 4
→ (k + 1)(3k + 4)→ (k + 1)(3(k + 1) + 1), como querı́amos demonstrar.

4. Temos que P (1) = 12 = 1(2−1)(2+1)


3 , ou seja, é verdadeiro. Suponhamos então que P (k) = 12 + 32 + ... + (2k − 1)2 =
k(2k−1)(2k+1) 3

3 → 4k 3−k é verdadeiro. Logo, mostraremos então que P (k +1) = 12 +32 +...+(2k −1)2 +[2(k +1)−1]2 =
2 3 2
(k+1)(2(k+1)−1)(2(k+1)+1)
3 → (k+1)(2k+1)(2k+3)
3 → (k+1)(4k3 +8k+3) → 4k +12k3 +11k+3 Logo, usando P (k) em P (k + 1),
3 3 3
substituiremos boa parte da expressão por 4k 3−k . Então, P (k + 1) = 4k 3−k + (2k + 1)2 → 4k 3−k + 4k 2 + 4k + 1→
3 2 3 2 3 2
4k −k
3 + 12k +12k+3
3 → 4k −k+12k3
+12k+3
→ 4k +12k3 +11k+3 , como querı́amos demonstrar.
1 1 1 1 1 k
5. Temos que P (1) = 1.2 = 1+1 , ou seja, é verdadeiro. Suponhamos então que P (k) = 1.2 + 2.3 + ... + k(k+1) = k+1
1 1 1 k+1
é verdadeiro. Logo, mostraremos então que P (k + 1) = 1.2 + 2.3 + ... + (k+1)(k+2) = k+2 Logo, usando P (k)
k k 1 k(k+2)+1
em P (k + 1), substituiremos boa parte da expressão por k+1 Então, P (k + 1) = k+1 + (k+1)(k+2) → (k+1)(k+2) →
2
k2 +2k+1 (k+1) k+1
(k+1)(k+2) → (k+1)(k+2) → k+2 , como querı́amos demonstrar.

(−1)2 (1)(2)
6. Temos que P (1) = 12 = 2 ou seja, é verdadeiro. Suponhamos então que P (k) = 12 − 22 + ... + (−1)(k+1) k 2 =
(k+1)
(−1) (k)(k+1)
2 é verdadeiro. Logo, mostraremos então que P (k + 1) = 12 − 22 + ... + (−1)(k+2) (k + 1)2 =
(k+2)
(−1) (k+1)(k+2) (−1)(k+1) (k)(k+1)
2 Logo, usando P (k) em P (k + 1), substituiremos boa parte da expressão por 2 .
(−1)(k+1) (k)(k+1) k+1 k+2
(k+1)2 (−1)k+2 (k+1)[k(−1)−1 +2(k+1)]
Então, P (k +1) = 2 +(−1)(k+2) (k +1)2 → (−1) k(k+1)+2(−1)
2 → 2
(−1)k+2 (k+1)(−k+2k+2) k+2
→ 2 → (−1) (k+1)(k+2)
2 como querı́amos demonstrar.
7. Temos que P (2) = 22 > 2 + 1 ou seja, é verdadeiro. Suponhamos então que P (k) = k 2 > k + 1 é verdadeiro. Logo,
mostraremos então que P (k + 1) = (k + 1)2 > k + 2→ k 2 + 2k + 1 > k + 2→ k 2 + 2k + 1 > (k + 1) + 2k + 1→
k 2 + 2k + 1 > 3k + 2. Como 3k + 2 > k + 2, logo k 2 + 2k + 1 > k + 2, como querı́amos demonstrar.
8. Temos que P (2) = 1 + 2 < 22 → 3 < 4 ou seja, é verdadeiro. Suponhamos então que P (k) = 1 + 2 + ... + k < k 2 é
verdadeiro. Logo, mostraremos então que P (k + 1) = 1 + 2 + ... + k + (k + 1) < (k + 1)2 → k 2 + (k + 1) < k 2 + 2k + 1 =
(k + 1)2 . Então, 1 + 2 + ... + n < n2 para qualquer valor de n > 1, como querı́amos demonstrar.

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