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Goiânia
2008
DOUGLAS ARAÚJO FALCAO
Goiânia
2008
TERMO DE APROVAÇÃO
Esta monografia foi apresentada no dia 04 do mês de novembro como requisito para
a obtenção do título de Bacharel em Comunicação Social - Habilitação em
Publicidade e Propaganda, tendo sido aprovada pela Banca Examinadora composta
pelos professores:
Go after the line of the evolutionary history of fashion, photography and magazine,
we can identify the various ways of getting a magazine of fashion closer to the ideal
model suggested. You can see over the development of this work, which was
reviewed journal of fashion is much more than just photo and text, the whole of the
design techniques applied ranging from simple choice of paper, printing, organization
of text for editing and photos. It also examines the picture of fashion magazines and
in Goiania, ending with the suggestion of better implementation of the layout for
magazines.
9. CONCLUSÃO..........................................................................................64
10.BIBLIOGRAFIA.......................................................................................65
11. ANEXO..................................................................................................67
Lista de Figuras
1. INTRODUÇÃO
Corpo e moda são autônomos, porém observa-se que a roupa tanto desenha
o corpo como o corpo a roupa, podendo dizer que entre os dois existe um sistema
de expressão que são regidas pela qualidade da estética da imagem publicitária de
moda. Na construção dessa imagem ambos ganham uma configuração estética.
No conceito estético da imagem publicitária de moda percebe-se então que
sua qualidade depende de um conjunto de recursos materiais e técnicos como:
escolha da (o) modelo fotográfico, figurino, estilo, adereços, cenário e o fotografo de
moda ou designer fotográfico de moda.
Este trabalho tem o intuito de mostrar esta simbiose entre o corpo e a roupa,
mostrando a importância da revista e fotografia de moda de qualidade e sua história.
A intenção após essa análise é aprofundar no assunto sobre revista e fotografia de
moda em Goiânia e sua importância para o aumento do seu consumo.
Assim, a moda não compreende o simples ato de escolher o que vestir ou a
roupa propriamente dita, mas tem em sua essência a cultura de um povo, das
relações socioeconômicas, podendo-se inclusive afirmar que ela é a segunda pele
humana, que expressa traços da personalidade do indivíduo.
O trabalho focaliza a importância da revista e fotografia de moda de
qualidade em Goiânia, e como desenvolver uma revista dentro dos padrões
necessários para atingir a qualidade estética, utilizando-se principalmente da
imagem.
Esta pesquisa, portanto, será um norte para os anunciantes goianienses de
moda que, em sua maioria, desconhecem o funcionamento e rotina dos processos
de desenvolvimento de uma Comunicação Publicitária de Moda de qualidade.
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2. PROBLEMA
3. HIPÓTESE
4. OBJETIVOS
5. JUSTIFICATIVA
Tendo em vista que segundo Sant’Anna (2006), a revista tem como principais
aspectos positivos quanto veículo de comunicação: adequação, circulação local,
seletividade e credibilidade
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6. METODOLOGIA
.
6.1 Área de Estudo
7. CRONOGRAMA
1º e 2º SEMESTRE DE 2008
MÊS ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT
- ATIVIDADES X
1 Elaboração do projeto X
3 Seleção bibliográfica X X X X X X X
2 1ª Avaliação do X
projeto
3 Adequações ao X
projeto
4 2ª Avaliação do X
projeto
5 Redação X X X
6 Desenvolvimento da
Revista de moda X
como parte prática do
trabalho
7 Revisão do texto X X
8 Entrega do trabalho X
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8. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
De acordo com Lopes (2007) na maior parte da história da roupa ela teve,
duas linhas distintas de desenvolvimento em vestimentas, a Feminina e a Masculina.
Essa é uma forma de distinguir o gênero do usuário, ou o desejo de gênero em
alguns casos. Além de distinguir o gênero a moda, também distingui a posição social
do indivíduo e seu papel sociológico na sociedade. Logo os indivíduos de classe
mais elevada tem suas roupas elaboradas com materiais mais finos, delicados e
caros, enquanto os classe mais baixa tem roupas mais simplificada.
Para Lopes (2007), mesmo já existindo moda no Egito Antigo, o conceito que
se conhece surge no final da Idade Média, com o inicio do Renascimento. Quando
com o desenvolvimento dos burgos se transformando em cidades, passam a ganhar
uma grande quantidade de capital e transformam-se em detentores de poder de
compra, começaram a tentativa de imitar as roupas dos nobres. Eles tinham o
dinheiro, mas não possuíam o título logo para compensar isso eles começaram a se
vestir como os nobres, e estes por sua vez percebendo a imitação começaram a
mudar a sua forma de vestir para continuar se distinguindo dos burgueses. Pode-se
dizer que dessa forma surgiu a idéia de tendências da estação, de forma menos
elaborada e menos consciente do que hoje em dia, e por motivos diferentes, mas é
um início da mudança de "coleção". Ainda observa-se que na antiguidade o
vestuário nada mudou por em pelo menos três milênios, sendo assim, essa
mudança de "coleção" feita pêlos nobres para fugir da identificação dos burgueses é
um grande passo para a história da moda.
As coleções nesse período não eram preparadas para cada estação do ano, o
que dava mais durabilidade às roupas. Somente após a Segunda Guerra Mundial,
tornam-se periódicas e regulares as apresentações das coleções, onde as de maior
destaque eram as de verão e de inverno.
Coco Chanel, que criava chapéus exóticos antes da Primeira Guerra Mundial,
introduziu na moda o jérsei, um tecido macio, elástico, de malha. Antes reservado
para as roupas de baixo, o jérsei passou a ser base de conjuntos práticos, que não
amassavam, muito usados com cardigãs. O nome de Chanel aparece pela primeira
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vez em 1915, quando ela desenhou três modelos de tailleurs. (MOUTINHO, 2000,
p.67-68)
Nos anos 20 o perfil das roupas era tubular, vestidos eram mais curtos, leves
e elegantes, com braços e costas à mostra. Predominante era a seda como tecido
utilizado para fabricação. Eram modelos que facilitavam os movimentos exigidos
pelo charleston - dança forte, com movimentos para os lados a partir dos joelhos.
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Uma a queda da Bolsa de Valores de Nova York nos anos 30 provocou uma
crise econômica mundial enorme. Pessoas ricas ficaram pobres, banqueiros e
empresários foram à falência e milhões de pessoas perderam seus empregos.
Geralmente épocas de crise não são caracterizadas por ousadia no vestir, entretanto
nesse período foi onde se redescobriram as formas do corpo da mulher através de
uma elegância refinada, porém sem grandes ousadias. A mulher dessa época devia
ser magra, bronzeada e esportiva (MOUTINHO, 2000). A moda nesse período teve
grande influência do cinema como referencial de disseminação dos novos costumes.
Hollywood, através de suas estrelas, como Katharine Hepburn e Marlene Dietrich, e
de estilistas, como Edith Head e Gilbert Adrian, influenciaram milhares de pessoas.
Afirma Moutinho (2000), que a geração nascida após a guerra quando atingiu
a idade adulta, rejeitaram a idéia de que todos deveriam se trajar de acordo com os
princípios da alta-costura parisiense. Os jovens dos anos 60 procuravam roupas
diferentes, e não tinham o menor desejo de vestirem-se como seus pais. O mundo
tinha mudado muito: a emancipação feminina havia avançado, a vida estudantil
exigia roupas práticas e a juventude universitária norte-americana abriu novos
caminhos, adotando trajes exóticos, muitos inspirados nas roupas das classes
menos favorecidas ou de ídolos da música popular e do cinema. Tudo
completamente diferente da época de seus pais.
Depois dos anos 75-80, uma nova geração de estilistas faz uma grande re-
volução na moda, desbancando Paris como centro máximo de criação, embora os
desfiles da alta-costura, que geralmente acontecem na cidade, em janeiro e julho,
tenham ainda uma enorme repercussão. Mas, tornou-se incrível a importância do
"Salão do Prêt-à-Porter". Nomes célebres e apresentações cada vez mais teatralizadas
reúnem, em março e outubro, um vasto público, grande número de jornalistas e estilistas
de todo o mundo. Hoje, criadores das mais diversas nacionalidades encontram-se
nessas grandes ocasiões para espalhar as novidades pelo mundo. (MOUTINHO, 2000,
p. 234 – 238)
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Nunca a moda esteve tão em evidência como nestas últimas décadas. Nos
grandes centros, as exposições e os museus de moda se multiplicam, e o número de
estilistas vem crescendo assustadoramente. Tornou-se cada vez maior a oferta de
peças dos mais diferentes estilos e tendências e, hoje, cada um pode se vestir
respeitando mais sua personalidade, seus gostos e suas necessidades, aqui fica
marcada a era contemporânea da moda.
Nos anos 70 e 80, percebe-se que houve uma tentativa da reorganização das idéias
lançadas nos anos 60, a maioria dos jovens que era a parcela mais dinâmica da
sociedade, continuava exigindo roupas práticas, mas sem cair no desleixo com a
aparência. Alguns se trajavam com os yuppies, outros não aderiam a roupas de mossa e
buscavam o retro look (moda do passado) que devido a mistura de mal gosto eram
classificadas como kitsh.
Pode-se dizer que nos anos 70 existiam cinco grandes capitais da moda: Paris,
Londres, Milão, Tóquio e Nova Iorque. (MOUTINHO, 2000). Nelas, o movimento de
renovação, tão característico da história da moda, continuou graças ao talento e à
criatividade de profissionais de diferentes nacionalidades como:
• Gianni Vesace (1946 -1997), começou a carreira trabalhando com a mãe qye
era costureira. Em Milão – onde se estabeleceu - adquiriu fama criando
coleções de camurça e couro e roupas-toalete para butiques e confecções.
• Valentino, que usa a famosa marca V, é, sem dúvida, o costureito italiano mais
respeitado do século XX. Nascido em 1933, estudou na Accademia dell’Arte
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O jeans também era destaque nos anos 80, recebiam detalhes diferentes nas
butiques. Misturava-se lycra ao algodão, daí os modelos ficam mais justinhos,
acompanhando, os collants, conhecidos na atualidade como bodies. Os jogings eram
usados em todas ocasiões, assim como outras roupas esportivas de moletom, lycra, jérsei,
de náilon, tac-tel e neoprene. Começa-se a usar leggings e bermudas de ciclistas. A bjuteria
também cresce evidência, assim surgem designers de estilo como Marco Sabino, Rachel
Bernardes, que detecta as tendências internacionais inspirando-se em peças de Chanel,
Gucci e Versace.
Nos anos 90 chega-se à era da indústria têxtil high-tech (de alta tecnologia). A
indumentária ocidental caracteriza-se pelo uso de uma multiplicidade de tendências que
fazem conviver os últimos lançamentos com a moda retro, que resgata modelos das
décadas passadas. A simplificação das roupas e o interesse pela praticidade se
acentuam. A sensualidade é realçada, e as formas aerodinâmicas das roupas esportivas
se impõem.
baixa. Para dia, os trajes oficiais eram o tailleur e os vestidos trespassados, com pregas
ou drapés. Para trabalhar, a brasileira costumava vestir saia de cor sóbria e blusa de jérsei,
com gravata do mesmo tecido da saia, acompanhados de carteira, chapéu de feltro e luvas
de pelica.(MOUTINHO, 2000). O conjunto Chanel, com saia aberta em machos e blusa-
casaco listrada sob bolero curto, também era usado como roupa de trabalho.
Nessa época, o General Eurico Gaspar Dutra, que presidia o Brasil, mandou
fechar os cassinos, onde homens e mulheres desfilavam sua elegância.
que pode ser impressa (revistas, jornais, outdoors, etc), como audiovisual, televisão
ou cinema. Nesse tipo de fotografia é construída através do esboço do diretor de
arte da agência de publicidade. A fotografia publicitária não tem compromisso com a
verdade, não registra os fatos, não retém lembrança.
imprensa em geral à credibilidade da foto teve uma nova conduta, onde nos
periódicos buscam documentar a realidade, já as de moda são percebidas como
informativas, persuasivas e sugestivas.
Josep Ruaix Duran, desde 1980 passou a colaborar com as mais importantes
revistas nacionais e internacionais de moda. Ganhador de vários prêmios de
fotografia como da Editora Abril e Multimoda, concedido ao melhor fotógrafo de
moda do país. O mesmo teve destaque também na publicidade e na moda em Nova
Iorque entre 1989 e 1994. (http://site.pirelli.14bits.com.br/autores/5 17/08/2008
01:35)
Segundo Hollis (2001), as origens do design gráfico tem suas origens na pré-
história com as primeiras pinturas em cavernas. Em meados do século XIX, o design
gráfico passou a ser reconhecido como profissional.
A revista pioneira em moda foi a revista americana Vogue, teve sua fundação
em 1892 por Arthur Turnure, um editor aristocrata. O público alvo dela era a elite
rica da cidade de Nova York do final do século XIX. Até hoje se mantém a reputação
da revista como “bíblia” da moda.
8.6 Tipografia
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GARAMOND - Claude
Garamond, francês, 1532.
BODONI - Giambattista
Bodoni, italiano, século XVIII.
Para Collaro,
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8.7 Diagramação
8.8 Editorial
Divisão do formato A0
As
cha
mad
as
sobr
e
mat
érias
de menor importância podem fazer parte como auxilio ao apelo da capa. Segundo
Collaro (1987), na atualidade, é que os editores, além da preocupação normal com a
imagem que fará parte da composição da capa, dêem uma importância muito grande
à tipologia das chamadas e manchetes.
Ao projetar uma capa cuja tipologia não tem de ser vazada, fica
fácil manter o equilíbrio, pois os elementos ficam visíveis
porque o fundo é simples. (COLLARO, 1987, p.98)
Para a primeira página, Collaro (1987), afirma que ela é composta em sua
maioria pelo sumário, o editorial, o expediente é algum comentário sobre a capa. A
capa também pode ser utilizada para venda de publicidade, fazendo a junção à
primeira página à segunda capa. Percebe-se que as páginas de editoriais
geralmente tem em seu visual uma diagramação dinâmica e ousada, onde foge
inteiramente ao estilo das demais páginas em todos os sentidos estéticos.
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realce à página. Pode também ser chamado de retícula de ponto duro, que tem a
finalidade de destacar a matéria sem deixar a página monótona.
Este recurso incide também no tamanho da coluna, que pode ser reduzida,
para que a pagina ganhe uma melhor configuração estética. Ressalta-se também a
importância da porcentagem de fundo de página, destacando que quanto maior a
porcentagem, o texto se tornará mais ilegível.
for o cromo, menor será a granulação na ampliação, o que resultará será foto de alta
qualidade, depois da página impressa.
cor e luz, a que denominamos pixel. Quando impressa passa a ser composta por
pontos.
8.9.10 Fotolito
O fotolito é utilizado para gravar as chapas, que são sensíveis a luz, para
reprodução em série. As cores são separadas nos fotolitos, mas o filme é sempre
em tons de cinza. Ele pode ser positivo e negativo. Onde o primeiro reproduz a
imagem da arte-final tal como ela é. Já o negativo, as informações claro-escuro
aparecem invertidas.
59
P
or
ulti
mo,
às
vez
es
tam
bém ocorre de mesmo sendo feito todo um planejamento, uma diagramação bem
feita, fotografia de qualidade, escolha do melhor papel, a gráfica não dar um
acabamento excelente o que também compromete em muita essa qualidade.
Neste trabalho foi proposto soluções para melhorar a qualidade estética das
revistas de moda existentes em, não afirmando que não exista melhora nesse
veiculo de comunicação de moda, muito pelo contrário o Sindicato das Indústrias do
Vestuário do Estado de Goiás – SINVEST-GO, apoiado pela Federação da Indústria
do Estado de Goiás – FIEG, em relação ao aprimoramento tem feito em sua revista
a Vest Moda.
Por último, mas não menos importante, na hora da escolha da gráfica não
pode ser levado em consideração apenas o preço, mas também a qualidade, não
deixando de ver as provas teste de impressão. Como foi dito anteriormente, mesmo
escolhendo o melhor papel, sem a impressão de qualidade o trabalho pode ficar
comprometido.
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9. CONCLUSÃO
10. BIBLIOGRAFIA
Livros
BARBOSA, Conceição. Manual prático de produção gráfica. São João do. Estoril
(Portugal): Principia, 2004.
CASTILHO, Kátia. Moda e Linguagem. 1 ed. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2004.
HOLLIS, Richard. Design Gráfico: Uma História Concisa. 1 ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2000.
HURLBURT, Allen. Layout: o design da página impressa. São Paulo: Nobel, 2002.
LIMA, Daniela da Costa Brito Pereira e FARIA, Juliana Guimarães. Guia para
Apresentações de Trabalhos Monográficos e Acadêmicos. 2 ed. Goiânia: Vieira,
2005.
MOUTINHO, Maria Rita. A Moda no Século XX. 1 ed. Rio de Janeiro: Senac,2000.
NEWTON, César e MARCO, Piovan. Making Of. 1 ed. São Paulo: Futura, 2007.
PENA, Felipe. 1000 Perguntas sobre Jornalismo. Rio de Janeiro: Editora Rio,
2005.
Sites
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FERRAZ, Queila in: 2007, Mídia Impressa - a Imagem Texto da Revista de Moda /
Parte 1: Disponível:<http://www.fashionbubbles.com/2007/midia-impressa-a-
imagem-texto-da-revista-de-moda/>.Acessado em: 08 de agosto de 2008.
Publicações
11. ANEXOS
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Maristela Novaes
Graduada em Arquitetura e Urbanismo/UCG
Especialista em Moda
Docente no Curso de Design de Moda
FAV/UFG
Walcely Lopes
Consultora de Moda
Revista Vest
1º) A revista Vest Moda surgiu em 2007, fruto de um projeto que se fundamentou
pela busca da qualidade da impressão gráfica, do editorial e da fotografia.
4º) É difícil admitir, mas a imagem do comercial ainda vende mais do que a
conceitual; mas tenho visto maravilhas onde fotógrafos conseguem com muita
criatividade fazer um mix entre os dois estilos e obter resultados positivos que
consegue satisfazer o cliente. O leitor e consequentemente o produtor da revista.
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