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PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LIN-E
ERGUNTE
e
esponderemos
AGOSTO 1957
ÍNDICE
I. QUESTOES FILOSÓFICO-RELIGIOSAS
Páginas
_ 2 —
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS"
HA - figóslo de 1957
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gos semitas (o Espirito Santo nao cxtinguia o cabedal de cultura
humana dos hagiógrafos) para exprimir o significado religioso
que o mundo e o homem tém. Estava assim removida a idéia de
que a Sagrada Escritura incule o fixismo biológico e, por isto, se
opóe ao evolucionismo;
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cisncias empíricas, portanto, nunca poderáo nem ccrrprovar
nem refutar esta doutrina da sá filosofía e da Revelagáo crista.
. c) Quanto á primeira mulher, nao é, segundo a fé, neces-«
sário que tenha tido origem diferente da do varáo; pode-se mui-
to bem admitir para os corpos do primeiro hcmem e da primeira
mulher o mesmo prccesso evolutivo. A formagáo de Eva a partir
de urna costela de Adác, descrita em Gen 2,21s, pode ser inter
pretada em sentido meramente metafórico. O autor sagrado teria
usado de tal figura para inculcar que a mulher possui a mesma
natureza e dignidade que seu marido; "ser carne da carne e ossó
des ossos de alguém" (cf. Gen 2,23) significava á guisa de pro
verbio, entre os orientáis, "ser íntimo amigo ou párente" (cf.
Gen 29,14; 37,27; Jz 9,2s; 2 Sam 5,1; 1 Crón 11,1). Ora justamente
Adáo aplicou esta expressáo a Eva depois de ter verificado que
nenhum animal bruto era condigno déle; para preparar e corro
borar a afirmacáo de Adáo, o autor sagrado pode ter descrito a
formagáo de Eva a partir da carne e dos ossos do varáo, sem en-«
tender atribuir sentido literal ao episodio. Em tal caso, concluir-
-se-ia do texto bíblico apenas que a mulher nao é instrumento
servil do homem, mas reflete também ela a imagem e semelhan-
c,a do Criador.
d) O género humano de que nos fala a historia, é proce
dente de um só casal — Adáo e Eva. A fé prefessa assim o mo-
nogenismo, rejeitando a hipótese poligenista (muitos casáis a dar
origem á atual estirpe humana). Esta posic.áo é decorrente da
doutrina do pecado original: todo hcmem nasce cem a nature
za tendente para o mal, porque herda as conseqüéncias de urna
culpa cometida pelo primeiro pai; já que a congénita desordem
moral é comum a todos 03 homens, todos sao igualmente íilhos
de Adáo. O dogma da Redengao corrobora esta doutrina: Sao
Peulo (Rom 5,18s; 1 Cor 15, 21s.45) fala de dois homens responsá-
veis pela historia universal, Adáo e Cristo, sendo o primeiro o in-
trodutor da morte no mundo, o segundo o Principio da ressurrei-
cao; ora, assim como Cristo foi um individuo, Adao, que lhe
faz frente, deve ter sido também um individuo, nao urna co-
letividade.
A ciencia nao contradiz ao monogenismo. Ela ensina que
toda "especie, seja animal, seja vegetal, possui um "bérgo" donde
se espalha pela térra inteira, em vez de se originar simultánea
mente em diversas partes do globo. A fé acrescenta a esta cen^
clusáo que no "bérgo" comum da humanidade só um ca?al foi
elevado ao estado sobrenatural, paradisíaco, e viveu o drama do
pecado de Adáo e Eva; pode ter havido outros casáis de autén
ticos homens ao lado déste; contudo nao entraram na catástrofe
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do paraíso terrestre; extinguiram-se (caso tenham existido) sem
se mesclar com o género humano hoje existente.
A Biblia, de resto, nao indica quando viveu Adáo; nao se lhe
atribua urna cronología de 4000 ou 6000 anos, pois as cifras
apresentadas em Gen 1-11 tém o significado meramente conven
cional e simbólico que elas tinham na historiografía dos Pa
triarcas de qualquer dos povos antigos (cf. "P.R." 17/1959, qu. 5).
A existencia das ragas humanas nao é argumento contra
rio ao monogenismo. Basta observar o seguinte: se o cao, ó lobo
e a raposa, que nao sao susceptíveis de cópula entre si, provém
de um só tipo vívente, ponto de partida comum, como ensinam os
zoólogos, porque nao poderiam cinco ou mais ra§as humanas per-
feitamente fecundas entre si provir de um casal originario? As
diferencas raciais se explicam pela ac.áo de fatores diversos, que
lentamente agiram sobre o tipo humano: adaptac.áo ao ambiente
de vida, mutacionismo (ou seja, mudancas bruscas e imprevisí-
veis no genotipo, que acarretam modificagóes estáveis na confi-
guracáo somática e psíquica dos descendentes), regressáo ou de
generescencia etc.; em particular, observe-se que as mutagóes se
efetuam geralmente em "individuos raros", ou seja, em um ou
poucos casáis da mesma geracáo (cf. "P.R." 7/1957, qu. 2).
Em conclusño: a fé católica nada tem a opor a qualquer das
teorías evolucionistas que salvaguarde os dois seguintes pontos:
a) a materia primitiva foi produzida do nada e por D^us dota
da das suas leis de evolucáo; b) o espirito ou a alma do homem
nao se origina por evolucáo, mas é diretamente criado pelo
Soberano Senhor.
Veja E. Bettenccurt, Ciencia e Fé na historia dos primor
dios, 3.a edicáo 1957, Editora AGIR, Rio de Janeiro. — P. Leo-
nardi, Origem dos seres vivos, em "Heresias do nosso tempo",
por um grupo de filósofos e cientistas italianos.
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lizada a primeira inseminacáo artificial, com grande surprésa
para uns, com notável escándalo para outros. Entusiasmado pela
experiencia, o naturalista de Genebra, Carlos Bonnet, sem de
mora escreveu a Spallanzani para lhe dizer que a descoberta po-
-deria um dia ter «plicagóes importantes na propagacáo da espe
cie humana. Com efeito, em 1799 (ano da morte do pientista ita
liano), o cirurgiáo inglés Hunter, tratando pelo mesmo método
üma de suas clientes, tornou-a fecunda.
Quase ceñí anos se deveriam seguir durante os quais se
guardou silencio sobre a prática da inseminacáo artificial. Em
1887, porém, o veterinario Repiquet lembrou-se de a utilizar para
obter melhores ragas de animáis domésticos; seus trabalhos en-
contráram continuadores, que tornaram muito comum e explora
da a fecundacáo artificial de animáis; na Rússia, por exemplo,
sob o impulso dos estudos de Cl. Ivanov, obtiveram-se por tal
via 150 milhóes de cabecas de gado selecionado. Os sucessos
alcanzados com os irracionais chamaram a atencáo dos médicos,
desejosos de promover a eugenia e combater es inconvenientes
da esterilidáde na familia humana, principalmente nos Estados
Unidos da América. Em 1941 os médicos americanos Kerner e
Seymour, pioneiros da nova prática, comunicaram ao mundo os
resultados das experiencias que haviam feito em 9580 casos hu
manos: haviam obtido 9489 partos felizes; os seus métodos, po
rém, muito famosos e aceitos na América, sómente com reserva
foram acolhidos na Europa.
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dade dos espesos (principalmente da mulher no caso presente),
dignidade que constituí um dir.eito pessoal. De si, só o matrimo
nio prové so bem e á educagáo da crianga. Por conseguinte, di
vergencia alguma de opiniáo é possível entre católicos sobre a
condenacá^ de urna fecundacáo artificial fora da uniáo conjugal.
O filho concebido nessas condigóes será, pelo fato mesmo, ile
gítimo.
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vontade é, ao mesmo tempo, conforme a natureza corporal e
espiritual, á dignidade dos esposos, ao desenvolvimento normal
e feliz da crianga" (Acta Apostolicae Sedis XXXXI [1949]
559s).
Bibliografía:
Cahiers Laennec, II 1946: L'insémination artificien».
Biot, Offensives contre la personne. Ed. Spes.
Caries, La fécondation. Presses universitaires de France.
Heresias do nosso tempo, por um grupo de filósofos e cien-
tistas italianos. Porto 1956, 229-32.
A. C. (Rio de Janeiro):
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e desligar válidamente na térra e no céu. Mais tarde, no dia mes-
mo da ressurreigáo, entregou-lhes esta faculdade, quando, apa-
recendo aos onze discípulos, lhes disse:
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na fé, que constituem a Igreja, compreetide-se que a remissáo
outorgada por Deus passe pelo ministerio ou pelos ministros
da Igreja; sao estes que representam a comunháo dos santos
e o próprio Deus. E', por conseguinte, a éles que o pecador
arrependido deve procurar, a fim de professar o mal cometido
e esperar a remissáo que Deus se dignará fazer passar por
éles. Eis o motivo por que ñas circunstancias normáis (nao
falamos dos casos em que é impossível procurar o sacerdote)
nao há perdáo de pecado em caráter meramente particular,
mediante oracáo do pecador emitida diretamente ao Senhor.
Pretender isto seria desconhecer o plano de Deus, que determi-
nou santificar-nos e consumar-nos em solidariedade mutua,
numa comunháo fraterna, num grande Corpo Místico, que é
a Igreja.
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urna da outra. A direcáo, que consiste em orientar os fiéis no
andamento geral de sua vida interior, nao pertence própria-
mente ao rito do sacramento; por isto a sua eficiencia nao é
garantida pelo poder transcendente das chaves, mas depende,
em grande parte; das aptidóes naturais, do cabedal de cultura
e principalmente do grau de uniáo com Deus que o diretor
possua. Donde se vé que, embora todo sacerdote aprovado pela
-Igreja possa ser confessor, nao qualquer um é apto diretor de
consciéncia; tal há de ser escolhido de acordó com o estado
de alma de cada um dos fiéis.
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O pecado, urna vez trazido á luz, perde muito do seu poder
gedutor. ' (
Nao diga alguém "Pequei" apenas. Nao te queiras entrin-.
cheirar atrás de táo generalizadas confissóes como: "Todos nos
somos pecadores". Tais sao muito frecuentemente meros subter
fugios mediante os quais o homem quer escapar a urna inter-
vengáo punitiva e santificante de Deus. Fala daquilo que come-i
teste pessoalmente. Faze, para isto, urna confissáo individual.
Esta ajuda o pecador a comegar de novo; a confissáo nao deve
concorrer para que o pecado continué a viver no individuo"
(Herder-Korrespondenz, Oktober 1956, XI I).
M. A. F. (Caxias):
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nho, o que deve importar a todos, católicos e protestantes, é
que se ponha em prática tudo que o texto sagrado de Éx 20.1-17
pteceitua. Sabemos com certeza que Deus quer que o homem
adore o seu Criador e sómente a Éste, nao ccbice nem a mulher
do próximo nem os bens alheios. Que ele o faca porque tal é
o mandamento primeiro, segundo, nono ou décimo, isto impor
ta pouco aos olhos do Senhor; faga-o porque é mandamento di
vino; o Pai do céu já se contenta com isto. — E principalmente
que ninguém condene o próximo sem conhecimento de causa!
E' esta a lei da caridade, o primeiro e máximo preceito do
Cristianismo.
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nhor Deus nunca se manifestava com alguma forma ou figura '■•'■:*
que pudesse ser reproduzida. ' j
"5"
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episodios da historia sagrada ficou sendo o "catecismo dos ile
trados", como diziam escritores antigos. E a bom direito; por
que nao aproveitar da aprendizagem pelos olhos depois que
o próprio Deus se dignou, pela Encarnagáo, oferecer tantas ce
nas á nossa contemplacáo? Nem há que temer o perigo da
idolatría ou do politeísmo: o mundo cristáo nao costuma ser
tentado por éste erro, como tentado era o povo de Israel.
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Claro está que as imagens nao sao objeto de adoragáo por
parte dos católicos. Esta forma de culto (que consiste em reco-
nhecer a soberania absoluta do ser cuitado) convérn a Deus
só: nunca poderá ser compartilhada nem com a Virgem Máe
de Deus, nem com algum santo, muito menos ainda com figuras
inanimadas. Estas sao apenas sinais que, impressionando a nos-»
sa sensibilidade, devem estimular o espirito para aderir mais
plenamente ao Bem Invisível que é Deus, ou para se dirigir
a um amigo de Deus já existente na gloria, um Santo.
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também ñas representagóes óticas aptíssimo instrumento para
exprimir a verdade revelada. Porque admitir, de um lado,
as impressóes auditivas na catequese e no culto e, de outro lado,
rejeitar as impressóes visuais? Estas parecem ainda mais efi
cientes do que aquelas (documentagáo colhida no semana
rio "Der christliche Sonntag", Herder, 14 Oktober 1956, 327).
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lado entre os judeus: Messias político, que libertaria Israel do '
jugo dos romanos e instauraría a hegemonía internacional
de sua nacáo.
— 23 — . '-
e nos povos em que ele cutrora, pela idolatría e os falsos cultos,, /
teinava incontestado. Suspeita que seu poder terá fim; por isto,"
estremece (como diz o Apostólo) e se atira sobre as almas com'.
furor cada vez mais requintado, sabendo que é preciso áprcw'V
veitar toda e qualquer oportunidade (cf. Apc 12,17). Vas, po-.'
rém, ficam as suas invectivas contra aqueles que se firmahvno;.
Rochedo que é o Cristo (cf. 1 Cor 10,4); o demonio é como'pv
cao acorrentado que ladra, mas só pode morder a quem, por1, '
ñrciativa própria, déle se aproxime (S. Agostinho)! . . '
,_-25 —
'".., uso do matrimonio e o desejo de ter prole (can.
'/términagáo, qué a principio só visava a Espanha, em menos :d
, f um século estava em vigor (as vézes sob forma de con:
!' rías) em todo o Ocidente. A fórmula definitiva de tal
. ' foi promulgada pelo 1.° Concilio ecuménico do Latrao em 1123:
■'." todos os clérigos, a partir do sudiaconato, foi prescrito, deVjn¡
neira perentoria o celibato; em conseqüéncia, o matrimonió coi
.; traído por um eclesiástico depois da respectiva ordenagáperí
declarado inválido. O Concilio de Trento promulgou de noyí ^, ^
tal lei no século 16, época em que os Imperadores Ferdiñando;I ^.'^
(1556-64)- é Maximiliano II (1564-76) da Alemanha exerciani^¿|
''... pressáo sobre o Papa Pió IV (1559-65) a fim de obterem ó .fca-ív-^
samento dos sacerdotes de seu reinó, ameagados pela rebord
r:'-: iuterana. Sucessivas determinagóes da autoridade da Igreja 1
í". corroborado freqüentemente até nossos dias a obrigágap do
libato clerical. No inicio do século 20, violenta campanha sé
sencadeou contra essa praxe; na Tcheco-Slováquia,
' pío, varios sacerdotes, reivindicando o direito de sé c¡
• ram á lednota, associagáo de tendencias cismáticas, á qual b
^ Bento XV resistiu enérgicamente,^ declarando numa á
•'.•'consistorial de 16 de dezembro de 1920: "Veneráveis -.,_
•■■; -'o que, varias vézes já afirmamos ocasionalmente, Nos agora ó ;£
; atestamos solene e categóricamente: nunca esta Sé Apostólica >-
v' atenuará cu mitigará essa lei profundamente santa e salutar- v-
do celibato eclesiástico; muito menos ainda a abolirá"-^Acla. ~-
Apostolicae Sedis XII [1920] 585). Na Franga, Paul-Louis Sf
Couchoud, que se dizia historiador das religióes, chegoüa pu-- .-j
r. blicar um pseudo-decreto de Leáo XIII que abolía a'discipliv ^
na do celibato para o clero da América Latina; o documento,- 7 '*¡
foi formalmente comprovado falso. Maniendo táo rij amenté >,^,
• a tradigáo, a Igreja visa proporcionar sos seus ministros absoluta w-
Hberdade para se dedicarem ao próximo e desenvolverem fru-- ^i
tUOSO apostolado. ' .;;■.'■■.-;",--;.í;>s.;"¿$4
'■%?...' ' Eis, porém, que muito chamou a atengáó¡pública urna-dis^|?|
^ pensa recém-concedida neste setor por S. .'$antidade or{Papá^!^
. Pió XII. Tratava-se do pastor protestante Rodolf Goether dés^ jS^i
cendente do poeta Wolfgang Goethe, que, casado é sem.filhos^VipI
?■':-..- se converteu ao catolicismo na idade de 69 anos. Por coneessáó .;jj£
26 - -
■;.; do Santo Padre, o bispo de Mogúncia, aos 22 de Dezembrq_ d¿~§
1951, o ordenou sacerdote, ficando o mesmo autorizado a viver»
em matrimonio ccm sua esposa; o néo-sacerdote nao será t
tinado ao ministerio paroquial, mas ao servigo de chancelaria^
~~"<io bispado"e~á~eura espiritual de outros convertidos. No mesmo?í
'día 22 de Dezembro de 1951, o semanario católico inglés Tablet^
(pág. 470) lembrava que anteriormente já se haviam verificado^
duas outra? ordenagóes de pastores protestantes casados <
convertidos, dos quais um, com a idade de 40 anos, éra'pai d«
alguns filhos_Uo.,Seminário-4&'Mogúncia, quando. o
Goethe era ordenado, preparava-sé para o presbiterado ou
ex-pastor casado. '
-27- . '■:íM
psimagna causa da reuniáo de todos os cristaos na única Igreja dé
|i§Jesus. Cristo. Ordenados sacerdotes, éles se tornam colabórado-
H|res valiosíssimos na conquista déste grande objetivo da Igreja
slüniversal" (texto publicado na revista "Etudes" 227, 6 pág. 255).
O motivo da dispensa era, pois, o apostolado. Cóm efeito,
•:§' tém-se delineado na Alemanha protestante de ápós-guerra.uma:;
|pvvolta notável de atencáo para Roma. O fenómeno se explica por.
|£? diversos fatores: a perseguigáo movida pelo nazismo aós cristaos
|Jv em geral, 0 deslocamento de popúlacóes que passam a viver ém
)¿|. "diáspora", as díficuldades que os luteranos encontrara para se
C*-constituir jurídicamente. Em tal situacáo entende-se que a Igreja
Católica lance máo de recursos ndvos para corresponder ásex-í
pectátivas dos irmáos separados. Enquanto éste ou outro motivo
líí?V grave o postular, o celibato eclesiástico pederá, ser esporádicas
|f<v mente dispensado. E' inégável, porém, o grande interésse que
É|;í; ■ tem a cristandade inteira em se conservar a legislagáo vjgentej,
%£$; os beneficios que elá de fato acarreta, sao muito mais ponderosos
|f§C do que as razóes que se -possam apresentar em contrario. O
^| sacerdote tém que viver como homem de Deus, totalmente de-
M%-votado aos interésses das almas. . . :
D. Estéváo Bettencourt — O. S. B.
■ —4'■■ ■
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS"
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