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Mónica Isabel Duarte Viegas – N.

º 7783

Trabalho Criativo: “Genoma Humano” II

Índice

• Introdução……………………………………………………………….…….
III

• Projecto Genoma Humano……………………………………………


….....IV

• ADN: Ácido Desoxirribonucleico……………………………………..…


…..VI

• Um pouco de história do ADN………………………………….………….


VII

• Experiência de Frederick Griffith…………………………………………


….IX

• Cromossomas e Genes……………………………………………………
……X

• Características do Código Genético……………………………………


……XII

• Proteínas………………………………………………………………………
XII
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Trabalho Criativo: “Genoma Humano” III

Introdução

Á medida que o nosso conhecimento sobre a vida se vai


estabelecendo é interessante verificar que os seres vivos apresentam elos
fortes que reúnem todos os organismos vivos na actualidade e que são
também comuns aos seres vivos que nos antecederam.
Um dos princípios mais importantes que se estabeleceram com
carácter de universalidade foi a natureza celular da vida.
Quando quisemos desvendar a estrutura e as funções da célula,
deparamo-nos com o ADN, molécula central da vida.
A compreensão da forma como o ADN, coordena a actividade celular
trouxe ao nosso conhecimento um novo elo entre todos os seres vivos,
sendo que este elo incluía até uma linguagem em código. O ADN comunica
as suas ordens, recorrendo, em todos os seres vivos, a um único “idioma”.
Se o ADN é onde se encontra guardada toda a informação, que faz de
cada individuo aquilo que é, não só a estrutura externa, como a sua
aparência física, se é alto, baixo, magro, gordo, cabelo castanho, cabelo
loiro, etc., mas também toda a sua estrutura interna, para que todo o seu
corpo funcione necessita das indicações que se encontram guardadas no
ADN, incluindo limitações físicas, doenças geneticamente determinadas, até
o tempo de vida se encontra aqui registado, pelos genes do
envelhecimento. Então podemos partir do princípio que os segredos da vida
e o segredo da essência do ser humano também poderão estar aqui
guardados.
Uns acreditam que sim, outros acreditam que apesar de o ADN
representar um enigma muito interessante, todos os seres vivos o possuem
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Trabalho Criativo: “Genoma Humano” IV

e mais nenhum ser vivo apresenta a complexidade característica do ser


humano.
Seja como for, o conhecer todo o genoma humano traz vantagens
indiscutíveis, principalmente na área da saúde e da prevenção de doenças
que são provocadas geneticamente. Mas é importante ter a consciência “da
outra face da moeda”, que conhecer e manipular o genoma humano é
entrar na “BIOS” de um poderoso computador e manipular a informação que
tão equilibradamente a natureza criou e que alterar essa estrutura é alterar
a humanidade na sua base. Logo é um conhecimento que deve ser bem
gerido, correndo o risco de o ser humano pagar o preço com a sua própria
humanidade.

Para falarmos em Genoma Humano, temos que primeiro falar do


Projecto Genoma Humano. E o que é o Projecto Genoma Humano?
A informação genética que nos é transmitida pelos nossos pais está
armazenada nas moléculas de ADN.
Se tivéssemos que imprimir toda esta informação, com pequenos
caracteres num livro de grande formato, ela ocuparia uma boa parte de uma
biblioteca, já que representava 700 volumes com cerca de 1000 páginas
cada livro.

Projecto Genoma Humano


O Projecto Genoma
Humano é um consórcio
internacional, composto pelos
Estados Unidos da América,
Alemanha, China, França, Reino
Unido, Brasil e Japão, que tem por
objectivo mapear todos os genes
da espécie humana até ao ano de 2025.
Mas no período de 1999 – 2000, surgiram poderosas máquinas novas
e estratégias originais, de modo que quase a totalidade da sequenciação foi
conseguida em Junho de 2000.
Em 14 de Abril de 2003, foi emitido um comunicado de imprensa
conjunto que anunciou que o projecto foi concluído com sucesso, com a
sequenciação de 99% do genoma humano com uma precisão de 99,9%.
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Trabalho Criativo: “Genoma Humano” V

Com a tecnologia da época, estimou-se que todos os genes haviam


sido sequenciados. Mas devemos ter em atenção que nem todo o ADN
humano foi sequenciado. Estimativas actuais concluem que apenas 2% do
material genético é composto por genes, enquanto a maior parte parece
não conter instruções para a formação de proteínas e existe provavelmente
por razões estruturais. E ainda existe, por limitações tecnológicas, parte do
ADN que possuem repetições de bases que também ainda não foram
totalmente sequenciadas, tais como os centrómeros e os telómeros dos
cromossomas.
E devemos ter em conta que de todos os genes já sequenciados,
apenas 50% codificam proteínas de função conhecida.
No Projecto Genoma Humano pode ser dividido em quatro etapas:

• Numa primeira etapa o objectivo é a determinação da sequência da


totalidade do ADN, presente no património genético de um ser
humano.

• Numa segunda etapa que é onde se encontra actualmente o


projecto, apesar de bastante avançado, que consiste em identificar
as partes da sequência de ADN total que correspondem a genes
A maior parte da sequência de ADN total do genoma humano não
contêm genes, estes estão largamente dispersos ao longo da
sequência e ocupam apenas cerca de 3% das bases do ADN.
Quando se conseguir estabelecer o número, dimensão e localização
dos genes, como saber quantos deles pertencem às diversas
categorias e quais são os únicos e quais são membros de famílias de
genes, contendo mais ou menos a mesma estrutura.

• Numa terceira etapa, incidirá sobre a compreensão da estrutura e da


função de todas as proteínas codificadas pelos genes.
Grande parte dos genes, que já foram identificados, codifica
proteínas que não têm uma função conhecida e aperfeiçoando as
técnicas que permitam determinar precisamente quais os papeis
desempenhados por essas proteínas.

• Numa quarta etapa visará compreender a estrutura e a função global


do ADN.
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Trabalho Criativo: “Genoma Humano” VI

Inicialmente as razões que motivaram o lançamento da sequenciação do


genoma humano eram, em grande parte, a recolha de conhecimentos
fundamentais, existia também a esperança de que os genes forneceriam
informações úteis para a saúde humana.
Nos últimos anos, as motivações direccionaram-se mais para objectivos
comerciais e industriais precisos, a partir do momento em que se
evidenciaram implicações financeiras importantes.
Á medida que se foi estabelecendo a sequência de certas partes do
genoma humano e que se começou a identificar novos genes, tornou-se
cada vez mais claro que muitos deles estavam implicados nas doenças e
que o facto de se dispor dos conhecimentos precisos fornecidos pela
sequência desses genes permitiria facilitar o desenvolvimento de novos
medicamentos e de melhores tratamentos.
No futuro, quando se pretender fazer a análise completa do estado de
um indivíduo, será necessário não só identificar de forma especifica os seus
genes (análise genómica), mas também a nível de expressão de proteínas
específicas em diversos tecidos (análise proteónica) com base nestas
informações, poder-se-ão aplicar tratamentos terapêuticos altamente
personalizados.

Os objectivos na área da saúde são:

• Melhoria e simplificação dos métodos de diagnóstico de doenças


genéticas;

• Optimização das terapêuticas de doenças genéticas;

• Prevenção de doenças multifactoriais.

Mas a genética não se limita apenas á possível cura ou prevenção de


doenças. Quando um ser humano nasce não só o seu futuro está
influenciado pelas influências exteriores que irá estar sujeito ao longo de
toda a sua vida, desde o primeiro momento de vida, mas também a forma
como ele irá gerir as suas acções e interiorizar as acções dos outros, mas,
igualmente, o genoma que a criança traz codificado no seu ADN, que lhe
atribui instruções que irão afectar, não apenas a sua estrutura, o seu
tamanho, a sua cor e outros atributos físicos, como também a sua
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Trabalho Criativo: “Genoma Humano” VII

inteligência, a sua susceptibilidades, a doenças, o seu tempo de vida e até


aspectos do seu comportamento.

Logicamente, que não é um enriquecimento de conhecimento muito


grande, perceber o que é o Projecto Genoma Humano, sem perceber qual a
matéria-prima que este projecto manipula. Teremos obrigatoriamente que
abordar conceitos como o que é o ADN? Ou um cromossoma? Ou um gene?
Onde se localiza o ADN? Como se estrutura? Como de duplica ou como se
transmite? São questões essenciais, para compreender sobre o que
realmente trabalha o Projecto Genoma Humano.

ADN – Ácido Desoxirribonucleico


É um composto orgânico, uma macromolécula composta por unidades
fundamentais designadas de nucleótidos, que contêm as instruções
genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os
seres vivos e alguns vírus.
O seu principal papel é armazenar as informações necessárias para a
construção das proteínas e RNA.
A estrutura da molécula do ADN foi descoberta conjuntamente por
James Watson e Francis Crick em 07 de Março de 1953, o que lhes valeu o
Prémio Nobel de Fisiologia ou Medicina, juntamente com Maurice Wilkins.

Em organismos vivos, o ADN não existe como uma molécula única,


mas sim como um par de moléculas firmemente associadas. As duas longas
cadeias de ADN enrolam-se, formando uma dupla hélice.
Como é constituído por vários nucleótidos, o ADN pode ser referido
como um polinucleótido.
Numa dupla hélice, a direcção dos nucleótidos de uma cadeia é
oposta á direcção dos nucleótidos da outra cadeia, designando-se de
antiparalelas.
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Trabalho Criativo: “Genoma Humano” VIII

A dupla hélice do ADN é estabilizada por pontes de hidrogénio1 entre


as bases presas às duas
cadeias. As quatro bases
encontradas são a
adenina (A), a citosina
(C), a guanina (G) e a
timina (T) que são
classificadas em dois
tipos: a adenina e a
guanina são chamadas de
purina2 e a citosina e a
timina são chamadas de
pirimidina3. Há uma
quinta base, que é
pirimidina, chamada de
uracilo (U), mas que
apenas está presente no
RNA e que substitui a
timina, não se encontra no ADN.
Cada tipo de base de uma cadeia forma uma ligação com apenas um
tipo de base de outra cadeia, designando-se este fenómeno de
complementaridade de bases. Assim A liga-se a T e G liga-se a C.
Como as pontes de hidrogénio não são ligações covalentes 4 podem
ser quebradas e reunidas com relativa facilidade.
Os dois tipos de pares de bases formam diferentes números de
pontes de hidrogénio: o A com o T forma duas pontes de hidrogénio,
enquanto a ligação de G com C forma três pontes de hidrogénio, sendo este
último uma ligação mais forte do que os primeiros.

1
Pontes de Hidrogénio: são interacções que ocorrem entre o átomo de hidrogénio e
dois ou mais átomos, de forma que o hidrogénio sirva de elo entre os átomos com
os quais interage.
2
Purina: Compostas por um anel duplo
3
Pirimidina: tem apenas um anel, em que dois átomos de azoto substituem o
carbono na posição 1 e 3
4
Ligações covalentes: partilha de um ou mais pares de electrões entre átomos,
causando uma atracção mutua entre eles e que mantêm a molécula resultante
unida.
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Trabalho Criativo: “Genoma Humano” IX

Como resultado desta complementaridade, toda a informação contida


numa cadeia de ADN está também contida na outra, o que é fundamental
para a replicação do ADN.
O ADN sintetizado utiliza como molde uma cadeia de ADN
preexistente. Neste processo
intervêm enzimas. A enzima
Helicase separa as duas
cadeias de ADN, quebrando
as ligações de hidrogénio
estabelecidas entre as bases
azotadas complementares
em cada cadeia.
As ADN polimerase
agregam os sucessivos
nucleótidos na extremidade
da cadeia em crescimento.
Como cada molécula
de ADN é formada por uma
dupla hélice em que uma
cadeia é original
(preexistente) e uma cadeia é
nova (recém-sintetizada), diz-
se que o mecanismo da replicação do ADN é semi-conservativo

Um pouco de história do ADN


A história do ADN começa no final da década de 1860, com Friedrich
Miescher (1844 – 1895) que estava disposto a dedicar-se ao estudo da
química da célula.
Em um dos seus muitos experimentos com células de pus, Miescher
obteve um precipitado que diferia quimicamente de todas as substâncias
proteicas conhecidas, esta nova substância concentrava-se no núcleo
celular, o que foi considerado pouco importante.
Miescher ainda demonstrou que para além de estar presente nas
células de pus, estava igualmente presente em materiais tão diversos como
o rim, o fígado, o testículo, a levedura e as hemácias nucleadas das aves, e
que a quantidade de hidrogénio (H), oxigénio (O), carbono (C) e nitrogénio
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Trabalho Criativo: “Genoma Humano” X

(N) diferiam das encontradas em proteínas. Miescher denominou-a de


nucleína e só publicou um trabalho sobre este tema, em 1871, com muita
resistência, incluindo do próprio autor e com muita contestação.
Por volta de 1889, Richard Altmann (1852 – 1900), obteve
preparações altamente purificadas de nucleína. Por ser uma substância com
carácter ácido, Altmann sugeriu que esta fosse designada de ácido nucleíco,
em vez de nucleína.
Em 1877, surge Albrecht Kossel (1853 – 1927), que começou a
estudar a composição química das nucleínas.
Kossel detectou dois tipos de bases azotadas: a adenina e a guanina.
Em 1893, ele identificou uma nova base azotada que denominou de timina,
logo em seguida, descobriu uma quarta base azotada a citosina. Em 1894, o
grupo liderado por Kossel descobriu que os ácidos nucleícos continham uma
pentose, um açúcar com cinco átomos de carbono.
Em 1909, Phoebis Levine e Walter Jacobs (1883 – 1967), conseguiram
determinar a organização das moléculas de fosfato, de pentose e base
azotada no ácido nucleíco, formando uma unidade fundamental, o
nucleótido. Em 1930, Levine e colaboradores identificaram pentoses
componentes do ácido nucleíco: o ácido ribonucleico, ou ribose, e o ácido
desoxirribonucleico, ou desoxirribose.

Experiência de Frederick Griffith


Uma experiência feita por Frederick Griffith, com bactérias
Streptococus Pneumoniae, em 1928.
Foi usado dois tipos desta bactéria, uma
que era normalmente virulenta e mortal, e que
por serem envoltas numa cápsula de
polissacarídeos tinham um aspecto liso, foram
identificadas como sendo S. A outra, era um
tipo mutante não virulento, que pela ausência da cápsula de polissacarídeos
apresentavam um
aspecto rugoso, e por
isso foram
identificadas como R.
Ferveu algumas
células S, matando-as,
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Trabalho Criativo: “Genoma Humano” XI

posteriormente injectou estas células em animais de laboratório não


matando esses animais. Mas animais injectados com células S mortas com
células R vivas, morreram. De algum modo, os restos de células S aquecidas
haviam convertido células R vivas em células S vivas.
O objectivo seguinte era detectar qual era o componente químico das
células doadoras mortas que havia causado a transformação?
O problema foi resolvido por experimentos feito, em 1944, por Oswald
Avery e dois colegas, C. M. Macleod e M. McCarty.
Abordaram a questão, destruindo quimicamente todas as principais
categorias de substâncias no extracto das células mortas, uma de cada vez.
E os polissacarídeos, as proteínas, gorduras e ácido ribonucleico (RNA)
foram todos demonstrados como não sendo o agente transformante. A
mistura só perdia a sua habilidade transformante quando a mistura doadora
era tratada com enzima desoxirrinonucleosa (DNase), que quebra o ADN.
Logo estes resultados indicavam fortemente, que o DNA era o material
genético.

Cromossomas e Genes
O ADN encontra-se no núcleo da célula numa mistura com proteínas,
chamadas de histonas, designando-se de cromatina a esta mistura.
Quando ocorre a mitose esta cromatina condensa-se, apresentando
uma estrutura particular, que se designa de cromossoma.
Cada espécie possui um
número de cromossomas
específico, no caso do ser
humano tem 46 cromossomas
dispostos em pares, formando
23 pares de cromossomas.
Para cada par de
cromossomas, um membro foi
herdado da mãe e o outro
membro foi herdado pelo pai.
No cromossoma localiza-
se os genes, que são
elementos fundamentais da hereditariedade, dos membros herdados estão
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Trabalho Criativo: “Genoma Humano” XII

presentes genes semelhantes que ficam juntos, a estes genes semelhantes


designam-se de alelos.
Existem genes dominantes e genes recessivos, dos genes herdados,
manifesta-se aquele que for dominante, os genes recessivos apenas se
manifestam quando se localizam dois genes recessivos em ambos os
membros do cromossoma.
Os genes são sequencias especificas de bases que se apresentam a
intervalos regulares na sequencia do
ADN de cada cromossoma, estas longas
sequencias de bases constituem um
gene têm, na maior parte dos casos, a
função de especificar a estrutura de
uma proteína particular.
O ponto de inicio dos genes é
marcado por uma sequencia especifica de bases, indicando o inicio da
informação a ser transcrita em RNA. Existem três grandes classes de RNA:

• RNAmensageiro (RNAm) que são susceptíveis de serem traduzidos


em proteínas graças ao código genético, designando-se este processo
de transcrição.
Por Exemplo:
ADN ATG GTG CAC CTG ACT CCT GAG GAG AAG
RNAm UAU CAC GUG GAC UGA GGA CUC CUC UUC

• Após este RNAm sair para o citoplasma vai ligar-se a um ribossoma,


que é incorporado por RNAribossómico (RNAr) onde se processa a
tradução

• A cada codão (um tripleto formado por três bases) vai corresponder
um anti – codão, segundo a complementaridade das bases, cada anti
– codão é transportado por um RNAtransferência (RNAt), que para
além de transportar o anti – codão, traz um aminoácido que
corresponde aquele codão.
Por Exemplo:
RNAm UAU CAG GUG GAC UGA GGA CUC CUC UUC
Anti – AUA GUC CAC CUG ACU CCU GAG GAG AAG
Codão
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Trabalho Criativo: “Genoma Humano” XIII

Aminoácido Met – Val – His – Leu – Thr – Pro – Glu – Glu - Lys
Esta sequência de aminoácidos corresponde á proteína da
hemoglobina.

Uma importante indicação para saber onde começa um gene é


reconhecer a presença de um codão de iniciação, que é AUG no RNAm e
ATG no ADN, da mesma forma existe um codão que indica o fim da
informação genética, ou seja, do gene.

Características do Código Genéticos:

• Universalidade do código genético: é uma linguagem que é comum a


quase todas as células, desde os organismos mais simples aos mais
complexos;

• O código não é ambíguo: A um tripleto de nucleótidos corresponde


um aminoácido e só um, sendo sempre o mesmo;

• O código genético é redundante: significa que vários codões são


sinónimo, isto é, podem codificar o mesmo aminoácido;

• O terceiro nucleótido de cada codão não é tão específico como os


dois primeiros: o aminoácido arginina pode ser codificado pelos
codões CGU, CGC, CGA, CGG;

• O tripleto AUG tem dupla função: codifica o aminoácido metionina e é


igualmente um codão de iniciação;

• Os tripletos UAA, UAG; UGA são codões de finalização e não codificam


nenhum aminoácido.

Proteínas
A imensidade de processos químicos diferentes que têm lugar numa
célula põe em acção milhares de proteínas distintas. Estas representam
uma classe de moléculas extremamente vasta e variada, mas apesar de
toda a sua diversidade, estas moléculas são todas construídas segundo os
mesmos princípios, utilizando uma gama de vinte elementos básicos – os
aminoácidos.
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Trabalho Criativo: “Genoma Humano” XIV

As proteínas desempenham praticamente todas as tarefas químicas


especificas necessárias á manutenção em vida das células. Tais como:

• Anticorpos: dotados de pontos de ligação específica para os


antigénios, capazes de reconhecer um grande repertório de
estruturas químicas diferentes;

• Proteínas de Transporte: como a hemoglobina, que se ligam a gases,


metais ou nutrientes específicos, a fim de facilitar o seu transporte
até aos alvos apropriados do corpo;

• Proteínas Receptoras: como as que figuram nas membranas celulares,


que reconhecem a chegada de sinais químicos e asseguram a
transdução dessas informações determinando alterações especificas
no interior da célula;

• Proteínas de Estrutura: como o colagénio no tecido conjuntivo ou a


ceratina nos cabelos, que se apresentam sob a forma de longas fibras
assegurando uma rigidez estrutural;

• Hormonas: como a insulina ou a hormona de crescimento, que são


sinais captados por proteínas receptoras especificas;

• Proteínas Mensageiras Intracelulares: como as proteínas G, que


sofrem modificações quando certas moléculas se ligam a receptores
na superfície das células, o que se desencadeia respostas particulares
no interior destas últimas;

• Proteínas responsáveis pela produção de uma força: trata-se, por


exemplo, da miosina, que, em associação com uma outra proteína, a
actina, está na base das reacções fundamentais que subentendem a
contracção muscular;
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Trabalho Criativo: “Genoma Humano” XV

• Factores de transcrição, que se ligam a sequencias especificas de


ADN para determinar os genes activos e os genes activos.

Esta lista representa apenas uma pequena amostra daquilo que as


proteínas são responsáveis, a lista real é muito, muito maior.

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