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Passados mais

04 de 10 anos da
15 graus, valor que tem permitido o florescer da nos-
assinatura do O protocolo de Quioto bal irá ocasionar alterações climáticas que
sa civilização e da vida da maior parte das espécies. ameaçam a nossa própria sobrevivência
As plantas, sobretudo as árvores, constituem o único
chamado pro- Enquanto a discussão sobre a sustentabili- como espécie e a do planeta tal como o
sumidouro do CO2 existente na Terra. Quando em tocolo de dade subia de tom, a situação ambiental conhecemos. Afirmam que para evitá-lo
excesso, o CO2 funciona como um rastilho, provo- degradava-se, o que levou a que, em 1997, devemos reduzir em 50 por cento as
cando um aumento da temperatura que por sua vez Quioto, prati- durante mais uma conferência realiza- emissões de CO2 até 2050. E não temos
leva a uma maior retenção na atmosfera de vapor de da no Japão e no âmbito da Conferência desculpas para adiar por mais tempo uma
água, o mais poderoso dos gases com efeito de estu- camente ne- Quadro das Nações Unidas para as Alte- economia livre de carbono, pois, além de
fa. A influência antropogénica (causada pelos huma- rações Climáticas (criada na ECO’92) as bons motivos, dispomos também, tudo
nos) no ciclo biológico do carbono poderá conduzir nhum dos paí- nações se comprometessem com uma o indica, da tecnologia necessária para o
nas próximas décadas a um aumento da temperatu- redução gradual das suas emissões de fazer. Porém, a mudança de paradigma
ra média que se estima em três a seis graus. Obser-
ses cumpriu GGE. Porém, hoje, passados mais de 10 energético passa também por cada um
ve-se o esquema do funcionamento deste ciclo anos da assinatura do chamado protoco- de nós e pela adaptação do nosso estilo
as metas nele lo de Quioto, praticamente nenhum dos de vida. Vejamos como e em que medi-
estabelecidas países cumpriu as metas nele estabele- da as nossas cidades e as nossa casas es-
cidas (seis por cento para a UE, em re- tão a contribuir para este estado de coi-
(seis por cento lação às emissões de 1990). Registe-se sas. Veremos também como está ao nos-
que o segundo maior causador de emis- so alcance fazer com que deixem de fa-
para a UE, em sões, os EUA, recusou-se a assinar o pro- zer parte do problema para passarem a
tocolo (tal como a Austrália) e que neste fazer parte da solução. O aquecimento
relação às não se fixaram metas de redução para os global aparenta ser já uma realidade: no-
países em vias de desenvolvimento co- ve dos dez anos mais quentes de sempre
emissões de mo a Índia e a China. Em relação a este aconteceram no últimos dez anos. Em
último, convém esclarecer que se trata 2050, cerca de 75 por cento das pessoas
1990). do número um em emissões e que man- que estão neste momento no planeta ain-
A manter-se o tém como principal fonte energética o da estarão vivas. Logo, se não quisermos
carvão mineral, combustível cuja quei- sentir na nossa pele, e na dos nossos des-
ritmo actual ma representa a principal fonte de emis- cendentes directos, os efeitos devasta-
sões de CO2 no globo. dores do aquecimento global e das alte-
de consumo, rações climáticas associadas - o degelo das
Portugal, Quioto e as energias renováveis regiões gélidas continentais, a desertifi-
as reservas de cação, a destruição da biodiversidade, o
Importa dizer que o nosso país integra o gru- incremento das catástrofes naturais, pe-
■ Representação esquemática do ciclo do carbono na natureza. Note
petróleo e o po dos que não se tem comportado na- ríodos de grande seca, etc - devemos agir
da bem nesta matéria: em 2005 havia au- imediatamente e de forma determinada.
que na interacção com a acção humana (queima de óleo e carvão) só
há fornecimento, não há absorção de CO2.
gás natural mentado as suas emissões de CO2 em 36 A simples troca de um carro muito con-
Fonte: http: //users .rcn .com/ jkimball. ma. Ultranet /BiologyPages/ C/ acabariam em por cento e as de COV (compostos orgâ- sumidor, como um tracção às quatro ro-
CarbonCycle. html nicos voláteis) em mais de 50 por cento! das, por um híbrido, que combina siste-
cerca de 50 Apesar de ser o país com mais dias de Sol ma de motor eléctrico e funcionamento
A cimeira da Terra no Rio na Europa, Portugal apresentava nessa a gasolina, por exemplo, já disponíveis no
anos. época dos piores rácios de painéis sola- mercado a preços competitivos se aten-
Estas preocupações por uma actuação forte e em conjunto res/habitante em toda a UE. Nos últimos dermos ao seu baixíssimo consumo, po-
viriam a dominar, em 1992, a Conferência sobre o anos, este cenário tem evoluído positiva- de representar uma redução de 70 por
Ambiente e o Desenvolvimento, promovida também mente, graças ao forte investimento feito cento nas emissões pessoais de CO2 ao
pela ONU e que teve lugar no Rio de Janeiro. Como em energias renováveis (ou seja de ori- nível dos transportes. A opção por ener-
resultado, os 170 países presentes assentaram as bases gem não fóssil, não emissoras de GEE) gias renováveis, traduz-se numa redução
para uma alteração deste rumo, assinando acordos em e devido à recente imposição legal de ins- de 50 a 90 por cento de emissões relati-
áreas como a preservação da bio-diversidade biológica talação de colectores solares térmicos nas vas às necessidades energéticas. Como
e dos bosques e as alterações climáticas. Na então mui- habitações. Estas novas orientações da po- diz o slogan, o futuro está nas nossas
to elucidativamente denominada Cimeira da Terra, ou lítica energética colocaram Portugal na li- mãos.
ECO’92, concluiu-se ser a escala municipal a mais nha da frente no sector das renováveis, so-
adequada para abordar o grande problema ambiental, bretudo a eólica e a solar fotovoltaica . Con- A Pegada Ecológica - o que cada um
encorajando-se o envolvimento das populações locais tudo, não se deverá livrar de, até 2012, pode fazer para reduzir a sua
num desenvolvimento compatível com o ambiente. Da- ter de adquirir créditos de carbono (aos
qui emanaram também as propostas da Agenda Lo- países menos poluidores), uma das alter- A noção que talvez melhor exprima os im-
cal XXI e o famoso slogan “pensar global, agir local”. nativas ao não cumprimento das metas pactes ambientais que causamos será a
de Quioto - fala-se em valores que ultra- de Pegada Ecológica, introduzida em 1992
Pela sua pertinência e absoluta actualidade recomenda-se o passam os 100 milhões de euros. por William Rees, um ecologista e pro-
vídeo da intervenção de uma jovem canadense na Ci- fessor canadense da Universidade de Co-
meira da Terra, em 1992 http://youtube.com/watch?v=5- O fim anunciado dos recursos fósseis lúmbia Britânica. A Pegada Ecológica tra-
g8cmWZOX8 duz a área de terreno produtivo (terra e
Aos efeitos nocivos das emissões há que jun- mar) que um cidadão ou uma determi-
tar outro dado não negligenciável acerca nada população necessita para produzir
dos combustíveis fósseis: o seu esgota- os recursos materiais e energéticos que
mento. A manter-se o ritmo actual de precisa gastar e para assimilar os respec-
consumo, as reservas de petróleo e o gás tivos resíduos produzidos. Sumariamen-
natural acabariam em cerca de 50 anos. te, através de um simples questionário, é
Apenas o carvão apresenta um horizon- possível calcular um valor (em hectares)
te de duração de 200 anos, mas, como já que expressa a quantidade de “Planeta”
se recordou, a sua queima é a mais no- que determinada pessoa necessita para
civa de todas e por isso não constitui uma manter o seu estilo de vida e saber quan-
alternativa. tas “Terras” seriam necessárias para sus-
tentar uma população humana em que
Alterações climáticas e o futuro do planeta todas as pessoas tivessem um modo de
Fonte: http:// geographicae .wordpress .com /2007 /05 /08 /o- vida similar a esse. O objectivo é tomar
efeito -de- estufa- ii/ Analistas asseguram que o aquecimento glo- consciência do impacto ambiental no pla-

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