Sunteți pe pagina 1din 1

Construir de

forma susten- 05
neta e estimular cada um individualmente a tentar redu- tável implica (que acumulam emissões de CO2 e gas- de engenharia civil da Universidade do
zir esse impacto. Para calcular a sua Pegada Ecológica, tos energéticos) também a recente crise Minho (que oferece mestrado em Cons-
basta aceder à Internet ao sítio da Earthday Network (http:
projectar a petrolífera e o aumento do preço dos trução e Reabilitação Sustentável) e do Ins-
// www. Earthday .net ), seleccionando Portugal para rea- partir da análi- combustíveis sugere-nos a utilização tituto Superior Técnico de Lisboa (onde
lizar o cálculo. de materiais, técnicas construtivas e mão está sediada a equipa do sistema de cer-

PEGADA ECOLÓGICA
se do ciclo de de obra local. Não surpreende, portanto, tificação LiderA), a par da escola de arqui-
que a par de sistemas tecnológicos con- tectura da Faculdade de Arquitectura de
vida dos edifí- temporâneos se venha assistindo a um Lisboa (oferece Estudos Avançados em
crescente interesse por recuperar siste- Arquitectura Bio-Climática), é patente a
cios e, nessa mas tradicionais, como por exemplo, a aproximação científica ao tema da cons-
construção em terra e em madeira. trução sustentável. Na área da formação
lógica, aten- profissional, referência para a oferta for-
As razões imperativas para mativa proporcionada pela Ordem dos
dendo à cha- o projecto verde - o preço ambiental Arquitectos Portugueses, nomeadamen-
mada energia te pela secção Norte, com o recém-con-
Pode assim dizer-se que a arquitectura ou cluído ciclo de formação 3R, e a oferta per-
incorporada construção sustentável tem como objec- manente da ARQCOOP, uma cooperati-
tivo uma redução geral dos custos de edi- va de arquitectos que ministra cursos so-
dos materiais - ficação - em particular no que refere bre Arquitectura Ecológica e Eco-Urbanis-
aos custos ambientais, onde se contabi- mo em Lisboa e Coimbra.
resultante da lizam os referidos impactos ambientais
adversos, dando origem a um novo con- As instituições públicas
Fonte: http: // www. Ecodebate .com .br/ 2008 /11 /05 /a- pe- soma da ener- ceito, o de preço ambiental. Trata-se de e as organizações ambientais
gada-ecologica-brasileira-entrevista-especial com lucas-goncalves- fazer edifícios mais confortáveis, mais
pereira
gia relativa à saudáveis e mais amigos do ambiente. A esta aposta, devem somar-se os esforços de
Complementarmente, recomenda-se o visionamento do ví- extracção das No quadro do desenvolvimento susten- divulgação e de oferta de formação de en-
deo “A História das Coisas”, no qual a bióloga america- tável, torna-se imperativo reforçar a cons- tidades de origem governamentais, como
na Annie Leonard explica a economia dos materiais e matérias-pri- ciência ambiental de cada cidadão mas a ADENE (Associação para a Energia) e
revela quem está custeando as nossas compras baratas também aclarar a responsabilidade so- não governamentais, como a QUERCUS.
(http: //www .youtube .com /watch?v =3c88 _Z0FF4k&fea- mas, seu pos- cial do arquitecto, dos engenheiros e dos É também visível um grande esforço edi-
ture=related). Pode também visitar o site http: //www construtores e fornecedores no proces- torial que tem permitido a importação de
.storyofstuff .com /anniesbio.html terior proces- so de produção de edifícios. obras fundamentais da literatura interna-
cional sobre a construção sustentável, bem
As cidades e os edifícios como fontes de poluição samento, ma- O desafio da sustentabilidade como a publicação de investigação produ-
a formação especializada e o mercado zida em Portugal, a partir das universida-
Oitenta por cento da população europeia vive em cidades e
nuseamento, des e de institutos públicos como LNEC
passa 90 por cento do tempo no interior de edifícios, sen- transforma- Inevitavelmente, algumas interrogações se ou o INETI.
do estes responsáveis por mais de um 1/3 das emissões levantam. Quanto custa construir com
de gases de efeitos de estufa libertados para a atmosfe- ção, transporte tecnologias sustentáveis, novas ou anti- O sector das energias, as empresas,
ra (os outros dois terços são enviados pelas industrias gas? Qual o preço adicional em relação os técnicos e a construção
e pelos transportes, sobretudo o automóvel privado). Ao e aplicação. à construção convencional a que nos
longo do ciclo de vida de um edifício, o consumo ener- fomos habituando nas últimas décadas? Existem hoje em Portugal um número alar-
gético que lhe está associado pode dividir-se, actualmen- Existem projectistas e empresas prepa- gado e crescente de técnicos habilita-
te, em 85 por cento para o seu funcionamento e 15 por rados para dar resposta às exigências dos a produzir um diagnóstico de neces-
cento para a sua construção. Esta discrepância, para o de uma arquitectura amiga do ambien- sidades para edifícios a reabilitar, bem
futuro, tende a diminuir ou inverter-se, à medida que os te? Está facilitado o acesso aos mate- como apresentar estratégias de interven-
edifícios vejam aumentada a sua autonomia energéti- riais ditos ecológicos, que permitam me- ção e recomendações de projecto ao ní-
ca, o que tem vindo a conseguir-se graças à introdução lhoramento simples e eficazes? vel da arquitectura e das soluções cons-
de sistemas solares (térmicos e fotovoltaicos) e de outras trutivas, tanto para edifícios existentes
energias renováveis (eólica, biomassa, geotérmica), bem As universidades como a criar de raiz. Os critérios a apli-
como através de sistemas de reutilização e reciclagem car serão os consumos de energia, a aná-
de águas (pluviais e domésticas). Particularmente nos últimos cinco/oito anos, lise do ciclo de vida dos materiais, o uso
algumas escolas de engenharia e de ar- da água e a gestão dos resíduos.
Os novos critérios: análise do ciclo quitectura vêm apostando na investiga- No mercado da construção, multiplicam-se
de vida e energia incorporada ção científica e numa formação especiali- as empresas que apresentam soluções
zada ao nível do projecto, atendendo, de produtos “ecológicos” ou “verdes”, pro-
Construir de forma sustentável implica projectar a partir da em primeira instância, ao desenho verde dutos que devem ter certificação de qua-
análise do ciclo de vida dos edifícios e, nessa lógica, aten- da arquitectura - que dá relevância aos fac- lidade. Através da Internet conseguimos
dendo à chamada energia incorporada dos materiais - tores ambientais, sociais e ecológicos - e facilmente localizar estas empresas, bem
resultante da soma da energia relativa à extracção das ao desenho solar passivo, o qual privilegia como aquelas que oferecem soluções de
matérias-primas, seu posterior processamento, manu- a eficiência bio-climática dos edifícios. energias alternativas e controle inteligen-
seamento, transformação, transporte e aplicação. Aproveitando a reformulação curricular sus- te para aquecimento/arrefecimento e
A escolha de materiais e processos construtivos com baixa citada pela adaptação ao modelo de Bolo- bom funcionamento das nossas casas.
energia incorporada (o tijolo cerâmico, por exemplo, é nha, algumas escolas de engenharia e ar- Igualmente encontramos empresas que ins-
fabricado em fornos a altas temperaturas, obrigando a quitectura vem revelando uma especial talam sistemas de aproveitamento de
gastos energéticos e produzindo elevado número de atenção com respeito ao tema ambiental, águas pluviais e residuais, bem como ou-
emissões) e com longa durabilidade (o que permitirá propondo novas disciplinas. Destaca-se o tras que aplicam sistemas de isolamen-
amortizar durante mais anos os custos associados) e mestrado integrado de Arquitectura da to e insonorização e caixilharias mais eco-
ponderando ainda a quantidade de água incorporada no Escola Superior Artística do Porto (ESAP), eficientes, ou seja, constituídas por ma-
seu processamento e fabrico (alguns materiais como o com uma aposta do 1.º ao 5.º ano, incluin- teriais e soluções que aumentam o
betão, o aço e o alumínio consomem grandes quantida- do unidades curriculares como: Sistemas conforto térmico, acústico e visual, miti-
des) deve estar, portanto, no centro das preocupações Ambientais e Sustentabilidade, Economia gando os impactos ambientais.
com os impactes ambientais adversos e com o esgota- de Recursos, Conforto Ambiental I e II, Também na Internet existem diversos por-
mento dos recursos (fósseis e água). Princípios e Práticas para uma Arquitec- tais ligados a associações de defesa do
Por outro lado, somando-se aos efeitos negativos do trans- tura Sustentável e Eco-Urbansimo e De- ambiente, que nos informam e encami-
porte dos materiais provenientes de longas distâncias senho de Espaços Exteriores. Nas escolas nham para soluções sustentáveis ino-

S-ar putea să vă placă și