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Os hábitos alimentares, ou seja, os
tipos de alimentos escolhidos pelas pessoas para fazer parte de sua dieta usual, bem como o
modo de preparar esses alimentos, variam muito de um povo para outro. Encontramos essa
variedade até dentro de um mesmo país, que pode apresentar diferenças regionais quanto à
alimentação
Apesar disso, é indispensável que os nutrientes essenciais sejam ingeridos diariamente em
quantidades adequadas
Alimentação baseada em grandes quantidades de alimentos industrializados, maior acesso
aos confortos propiciados pela tecnologia (elevadores, carros, controles remotos, entre outros),
trabalho num ritmo aluciante. Fenômenos típicos dos processos de industrialização e
urbanização, os hábitos da modernidade vêm gerando brasileiros mais gordos, inativos e
estressados do que nunca (Veja, 1/11/2000). Para se ter uma idéia da importância desses
hábitos da modernidade sobre a longevidade humana, de acordo com pesquisa realizada pela
Universidade de Stanford, dentre os fatores que pesam para que uma pessoa ultrapasse os 65
anos, o estilo de vida é o fator mais preponderante (53%) para prolongar ou diminuir a vida.
A obesidade, por exemplo, tornou-se tão comum que acabou por transformar-se no mais grave
problema de saúde pública do mundo, superando até mesmo a desnutrição e as doenças
infecciosas. Os Estados Unidos, já possuem 55% da sua população acima do peso. No Brasil,
esse percentual gira em torno de 40%, sendo que 11% desse total são obesos.
Sem desprezar a influência dos fatores genéticos, que podem
ser consideráveis, o aumento da obesidade é um produto da
sociedade moderna. Pela primeira vez, em séculos, o mundo
ocidental tem abundância de alimentos (sobretudo de proteínas,
carbohidratos e gorduras), bem como alimentos industrializados
amplamente distribuídos e anunciados de modo atraente; o que
torna mais difícil convencer as pessoas a privilegiarem o
consumo de frutas, verduras e legumes, apesar dos benefícios
nutricionais evidentes destes alimentos. Soma-se a isto, a Frutas, verduras e legumes
devem ser privilegiados na
ascensão de padrões sociais de beleza que induz as pessoas a alimentação
buscarem cada vez mais um ideal de magreza, muitas vezes
incompatível com a constituição física que lhes é característica.
Maior abundância de alimentos altamente calóricos aliados a uma exigência social cada vez
maior pela magreza e o pelo corpo perfeito. Como consequência, surgem problemas psíquicos
e emocionais que se refletem em graves distúrbios alimentares, os quais não apenas
compromentem a qualidade de vida mas, sobretudo, a saúde das pessoas. Veja, adiante quais
são os principais problemas e distúrbios alimentares derivados de maus hábitos no consumo
de alimentos.
Capas atraentes, livros que batem recordes de venda, quando o assunto é perder peso, o
interesse é muito grande ,mas será que eles realmente funcionam? Será que estes best-
sellers resultam em dietas eficientes?
Alguns parecem livros de auto-ajuda, e exageram na motivação e nas palavras de
estímulos.Outros se baseiam no cortes de calorias em em receitas que prometem um
resultado rápido, na perda de peso e no ganho de auto-estima.
Na hora de escolher o seu livro, é preciso prestar atenção se ele foi escrito por um médico
ou nutricionista, e se não fazem promessas milagrosas ou fáceis demais.
Aqui estão alguns pontos fracos e falha nas dietas propostas em quatros livros lançados
nos últimos meses, e veja o que realmente funciona, segundo os especialistas da área.
DIETA DO ARROZ:
Apesar do nome , esse não é o único alimento desse regime,mas sim os grãos em geral
como a aveia, cereais e feijões. De acordo com a nutricionista, Kitty Rosati e o
Cardiologista Robert Rosati, a maneira mais eficiente de perder peso , com vitalidade e
energia, é através da dieta da arroz. A dieta promoveria a perda de peso e a
desentoxicação, eliminando o excesso de sódio, água e toxinas contidas nos alimentos. O
cardápio dá prioridade aos alimentos integrais e frescos e sua principal fonte de energia
vem dos carboidratos. A velocidade de emagrecimento depende de vários fatores e é em
média de 14 kg em homens e 10 kg na mulher já no primeiro mês.
POR QUE NÂO FUNCIONA?
É uma dieta muito monótona e enjoativa, por isso as pessoas acabam desistindo.Outro
motivo é o fato de muitas pessoas almoçarem fora de casa, durante o trabalho, o que
torna impossível seguir o regime. A promessa de perder 10 e 14 kg no mês é exagerada e
certamente não é um emagrecimento saudável. "Mônica Beyruti", nitricionista de São
Paulo.
Bibliografia
SERÁ QUE OS LIVROS DE DIETA FUNCIONAM? por Isis cerchiari; Silvana Tavano 2007
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Comentários sobre SERÁ QUE OS LIVROS DE DIETA FUNCIONAM?
Nosso corpo, para se manter saudável, necessita de alguns cuidados especiais, sendo a alimentação
um deles. A boa alimentação contribui para a boa saúde. Segundo a O.M.S. (Organização Mundial de
Saúde), saúde é definida com "um estado de completo bem-estar físico, mental e social do indivíduo,
e não apenas a ausência de doenças".
A nutrição é a ciência que estuda os alimentos e suas relações com a saúde, o valor nutritivo dos
alimentos, o metabolismo, o equilíbrio das dietas e os fatores que interferem na saúde, os quais
podem ser sociais, psicológicos, culturais e econômicos.
A ciência da nutrição, portanto, tem a finalidade básica de contribuir para o processo das populações,
visando uma melhoria do estado nutricional do indivíduo e consequentemente de sua saúde.
O bom estado nutricional é responsável pelo bom funcionamento do organismo, contribuindo para a
saúde e prevenindo doenças. Um indivíduo bem alimentado tem mais e melhor humor, o que colabora
para seu equilíbrio emocional, melhorando seu ajustamento social.
Veja mais:
Manipulação higiênica de alimentos
Indicações de alimentos
Descrição de produtos
Receitas Econômicas
Promover e recuperar a saúde, além de prevenir doenças são algumas das principais
funções de um nutricionista -profissional escolhido para ser o tema do Guia de Carreiras do
G1 desta semana. Graças à sua formação generalista e também à crescente busca por mais
qualidade de vida, os formados em nutrição têm um amplo leque de áreas de atuação, que
vai da nutrição clínica, hospitalar até a personalizada.
Apesar de dominar os alimentos, o nutricionista não precisa saber cozinhar. "Ele vai
aprender toda a composição dos alimentos e as diferentes formas de preparo. Ele vai saber a
diferença entre uma batata frita, assada e cozida, por exemplo, orientando da melhor forma
a dieta dos seus pacientes", disse a professora.
Cristina lembrou que o curso está inserido nas carreiras da saúde e, portanto, o aluno terá
aulas sobre o organismo humano. "Esse profissional não é médico, mas ele tem que ter
conhecimento suficiente do comportamento do corpo humano para conseguir elaborar uma
dieta para uma pessoa diabética, por exemplo", disse a professora.