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Título do trabalho
“Morte Súbita em atletas de alta competição”
19 de Março de 2009
Ano lectivo 2008/2009
Índice
Introdução.............................................................................................1
1. Morte Súbita – O que é ?......................................................................2
Como acontece ?..................................................................................... 2
Curiosidade – O primeiro caso de morte súbita.........................................3
2. Morte súbita de atletas jovens............................................................4
3. As causas – Análise ao pormenor.........................................................4
3.1 Anormalidades estruturais..............................................................5
3.2 Displasia Arritmogénica Ventricular Direita.....................................6
3.3 Miocardite......................................................................................6
3.4 Síndroma de Marfan. .....................................................................7
3.5 Uso de Drogas................................................................................8
4. Quem está em risco? ..........................................................................8
5. Prevenção..........................................................................................8
6. Desfibrilhador – O instrumento que salva vidas....................................9
6.1 O que é a desfibrilação automática externa?....................................9
6.2 A importância da desfibrilação......................................................10
6.3 Como funciona?............................................................................11
6.4 Quando usar o DEA?.....................................................................11
7. Estudos e números............................................................................12
8. Atletas – Profissão de risco ?.............................................................14
8.1 Morte súbita em Portugal.............................................................14
10. Casos de morte súbita em atletas de alta competição.......................15
Conclusão.............................................................................................17
Netgrafia..............................................................................................18
Introdução
1
1. Morte Súbita – O que é ?
Como acontece ?
A maioria dos casos de morte súbita é provocada por arritmias do ciclo cardíaco. A
fibrilação ventricular (é um tipo de arritmia cardíaca), que costuma ser precedida de taquicardia
ventricular (insuficiência cardíaca provocada pela redução da pressão arterial). Sinusais
Também os bloqueios aurículo ventriculares e paradas Sinusais. A consciência.
Todas estas arritmias levam a uma queda do rendimento cardíaco, faltando sangues no
cérebro, que em poucos segundos faz com que a pessoa perca a consciência. Estas arritmias
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cardíacas, e as consequentes mortes súbitas, podem resultar da soma de factores que as
provocam. Cada vez é mais frequente morte súbitas em pessoas tidas como sadias quando
estão em efeito de cocaína ou Ecstasy. Neste caso, a morte súbita pode ser explicada pelo
efeito tóxico destas drogas sobre o coração, devido ao efeito vasoconstritor sobre as
coronárias, a juntar o esforço da actividade física. Também podem ser provocadas por reflexos
vagais, que é o caso de traumatismos nos testículos, ou os socos no chamado plexo solar,
normalmente é provocada esta morte em praticantes do boxe.
Um traumatismo no tórax, na altura do
precórdio, pode causar a morte. Um exemplo disso
são os jogadores de futebol, quando a bola lhes
bate no peito, exactamente no momento em que o
coração termina a sístole – o sangue refluindo e
distendendo a válvula aórtica. Se neste preciso
momento dá-se um impacto violento da bola no
peito, pode dar origem a laceração desta válvula.
Dai a que seja recomendado aos jogadores
usarem camisas forradas.
Também os medicamento que podem passar como
inocentes, que é o caso dos descongestionantes
nasais ou os usados para emagrecer, como também os que actuam no sistema nervoso e
aqueles que servem para tratar doenças cardíacas podem dar origem a arritmias graves, que
por sua vez levam a morte.
A prática de esforços extremos também pode estar ligada à morte súbita. Tudo
depende nas condições em que a pessoa se encontra, se houver alguma doença, tais como as
de coração, ao exercerem demasiado esforço, essa pessoa pode vir a morrer.
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2. Morte súbita de atletas jovens
A morte súbita de um
atleta de alta competição está
frequentemente relacionada a
algum tipo de problema no
coração.
A causa responsável
mais frequente de morte não
violenta de pessoas jovens é
conhecida como
Cardiomiopatia Hipértrofica
Obstrutiva (CMHO). E o que
acontece neste problema? Bem… é como se uma parede impedisse a passagem do sangue
com a frequencia necessária, daí o nome Obstrutiva. Mas vamos por partes. A Hipertofia ocorre
geralmente de forma fisiológica ou patológica e está associada ao aumento da demanda
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funcional sobre um tecido ou uma célula do corpo, como no caso da mosculação ou da
hipertrofia cardíaca. É possivel ainda ocorrer Hipertrofia através de estimulos hormonais sobre
um determinado tecido como é o caso da Hipertrofia endometrial durante a fase estrogenica do
ciclo menstrual. Ainda assim, este caso é um pouco menos relevante visto que é apenas
associado ao sexo feminino. Os casos frequentes são os que estão, sem dúvida, relacionados
com a actividade física.
Assim, na CMHO, as paredes do coração ficam muito expessas devido à existencia de
uma Hipertrofia. Esta Hipertrofia
pode reduzir o volume do coração e
dificultar a ejecção do sangue que
sai do ventriculo esquerdo, que por
sua vez é aquele que bombeia o
sangue para todo o corpo. Com o
aumento da frequencia cardíaca
resultante de uma intensa actividade
física, existe também uma maior
exigencia de sangue por parte dos musculos e do cérebro. Num coração com Cardiomiopatia,
esta combinação de exigencia aumentada com diminuição de ejecção de sangue pode
conduzir a um problema de falta de fornecimento de óxigénio ao músculo cardíaco que por sua
vez é anormal o que leva frequentemente a uma alteração de ritmo cardíaco, geralmente fatal.
A CMHO é herdada dos país em cerca de 50%.
Pode manifestar-se em qualquer altura, sem aviso prévio, até cerca dos 35 anos de
idade. Os atletas portadores de CMHO com maior risco de morte súbita são os que carregam
consigo um histórico familiar de morte súbita, perda de consciencia prévia ou cuja pressão
arterial não sobe durante a actividade física. É possível em centros especializados realizar o
genótipo, ou seja uma verificação do conjunto de génes, dos vários subtipos de CMHO com
risco aumentado de morte súbita.
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A Displasia Arritmogénica do Ventrículo Direito, para muitos especialistas, é a causa
mais frequente logo a seguir à Cardiomiopatia Hipertrofica de morte súbita em atletas jovens.
Esta, tem também uma forte associação genética e tal como a CMHO, pode ser despistada
através de uma auscultção anormal, de um histórico familiar de morte súbita ou perda de
consciencia e ainda através de um Electrocardiogama sugestivo por exames de imagem.
3.3 Miocardite
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A acção de bombeamento do coração enfraquece e o coração não pode enviar para o resto do
corpo sangue rico em oxigenio. Este factor, pode levar à formação de coágulos conduzindo a
um potencial ataque cardíaco.
Os sinais e sintomas da miocardite podem variar, dependendo da causa e da
severidade da doença. Entre eles estão as dores no peito, as batidas do coração rápidas ou
anormais (arritmia), a diminuição da respiração, particularmente durante atividade física, a
retenção de fluidos, com inchar de pernas, tornozelos e pés e a fadiga excessiva.
Ainda assim existem outros sinais e sintomas que podem acontecer ocasionalmente como
perda súbita de consciência que pode ser associada com os ritmos irregulares do coração, dor
de cabeça, dor no corpo, febre, dores de gargante ou diarréia. A miocardite pode ser
acompanhada por pericardite. que é uma inflamação da membrana que cobre o coração
(pericárdio). A Pericardite pode causar dores muito agudas no centro do peito.
Um dos grandes problemas da Miocardite são as semelhanças que muitos dos sintomas têm
com um simples vírus como a gripe, por exemplo, não apresentando assim outros sintomas
notáveis e especificos. Assi, existem pessoas que podem estar doentes com os sintomas
gerais de uma infecção viral e nunca percebem que o coração está afectado, não procurando
ajuda médica e recuperarando na melhor das hipóteses sem saber que tiveram miocardite.
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3.5 Uso de Drogas
Os atletas que normalmente morrem durante o exercicio desportivo, seja ele amadora
ou de competição, parecem estar em condição físicas excelentes. De facto, em cerca de 75%
destes casos, nem o atleta nem a família se apercebem de qualquer problema de saúde que
lhe possa custar a vida. Contudo as vítimas de morte súbita apresentam normalmente alguns
factores de risco que se deve ter em conta. São eles:
5. Prevenção
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Realizar um "Screening"
cuidadoso de modo a conhecer toda a
história clínica e familiar, bem como a
realização de exames físicos, com
particular evidência para a auscultação
cardíaca cuidadosa, são os primeiros
passos para a prevenção da morte
súbita em atletas jovens.
Se o historial clínico ou o exame
físico do atleta revelarem qualquer
problema suspeito, um eletrocardiograma e, possivelmente um ecocardiograma e/ou um teste
de esforço podem ser apropriados.
A prevenção da morte súbita em pessoas jovens é um desafio. A sociedade pode
ajudar, desde que seja educada e preparada para práticas de ressuscitação cardiopulmonar,
que muitas das vezes pode mesmo salvar vidas, nomeadamente a utilização rápida e eficiente
de um disfibrilador portátil.
Um desfibrilhador é um equipamento
electronico cuja função é reverter um quadro de
fibrilhação auricular ou ventricular.
No caso das mortes súbitas em atletas jovens,
fala-se em desfibriladores automáticos externos.
Recomenda-se então que estes estejam disponíveis
em locais onde exista uma grande concentração de
pessoas, como por exemplo, um estádio desportivo.
Recomenda-se, ainda, que cada vez mais pessoas
sejam treinada para o uso deste aparelho de acordo
com os seus procedimentos.
Existem diferentes modelos de aparelhos sendo que seguidamente, daremos uma
visão geral dos mesmos.
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A desfibrilação cardíaca é um
procedimento de atendimento pré-
hospitalar que, hoje em dia pode salvar
inúmeras vidas de pessoas vítimas de
paragem cardiorrespiratória.
A desfibrilação pode ser definida
como o uso terapêutico do choque elétrico
de corrente contínua, com grande
amplitude e de curta duração, aplicado no
tórax ou diretamente sobre o miocárdio.
Durante uma actividade eléctrica cardíaca
irregular, a desfibrilação despolariza todas as células cardíacas, permitindo o reinício do ciclo
cardíaco normal, de forma organizada ao longo de todo o miocárdio.
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Fora do ambiente hospitalar, saber como se proceder pode fazer a diferença. O uso
dos desfibriladores automáticos externos por pessoal não especializado tem sido cada vez
mais difundido.
• Avaliação da vítima;
• RCP precoce;
• Desfibrilação precoce;
• Suporte cardíaco avançado.
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Sabemos que a fibrilação ventricular é a arritmia
mais comum encontrada nos casos de parada
cardiorrespiratória em adultos.
A taquicardia ventricular é a segunda forma de
arritmia mais comum e que também compromete a
eficiência cardíaca.
Hoje em dia, é de comum acordo que a
desfibrilação elétrica, é um factor muito importante para
a sobrevivência, sendo que a rapidez com que se aplica
o tratamento, assume uma importância ainda mais
proponderante.
Por isso, o DEA deve ser utilizado, só e apenas, se forem encontradas as seguintes
circunstâncias:
• Vítima inconsciente;
• Ausencia de respiração;
• Ausencia de pulsação cardíaca
Os três primeiros choques são dados numa seqüência de 200-300-360 joules ou 200-
200-360 joules. Todos os choques dados além desta seqüência serão depois de 360 joules. A
equipa médica determinará depois no local o protocolo a ser seguido depois da desfibrilação,
sendo usual a remoção da vítima em direcção ao hospital
Caso a vítima volte a apresentar pulso, será necessário suporte avançado de vida,
segundo os protocolos do Advanced Cardiac Life Support (ACLS).
7. Estudos e números
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morte súbita durante a realização de uma actividade desportiva intensa". Nos desportistas,
acrescenta, a incidência é de 1,6 mortes em cada 100.000; nos não desportistas, fica-se pelos
0,75, comprovando assim a sua ideia.
As patologias que mais frequentemente levam à morte súbita são as cardiovasculares,
como já foi referido. São várias, mas há uma que se destaca das outras: cardiomiopatia
hipertrófica. É a número um, aquela que mais mata. De acordo com um artigo do prestigiado
“The New England Journal of Medicine”, ficamos a saber que 26% dos casos analisados foram
provocados por essa anomalia. De que se trata? Domingos Gomes, médico da UEFA, explica:
"O ventrículo esquerdo (aquele que bombeia o sangue para o corpo) apresenta-se
hipertrofiado".
Essa hipertrofia pode reduzir o volume do coração e dificultar a saída do sangue. Num
jogo - de futebol ou de outra modalidade - a frequência cardíaca aumenta, tal como cresce a
exigência de sangue para os músculos e cérebro. O cardiologista João Freitas, da Clínica
Capitólio, do Porto, explica que "num coração com cardiomiopatia, esta combinação de
exigência aumentada e a diminuição do efeito de bomba pode conduzir a um problema de falta
de fornecimento de oxigénio ao músculo cardíaco anormal, o que leva frequentemente a uma
alteração de ritmo cardíaco geralmente fatal". A cardiomiopatia hierpertrófica é herdada dos
pais em cerca de 50% dos casos e "pode manifestar-se desde o período pré-natal até cerca
dos 30 anos", acrescenta este especialista em Medicina Desportiva.
No dia 26 de Junho de 2003,
sob intenso calor, o futebolista
camaronês Marc-Vivien Foe tombou em
pleno relvado do Stade de France. Os
médicos fizerem tudo para o reanimar,
mas foram derrotados. Foe morreu. Na
altura, ninguém soube explicar porquê.
Especulou-se sobre a possibilidade de o
jogador poder ter sído vítima de "doping"
e não faltou até quem se interrogasse
sobre se alguns jogadores não são
escravos de uma "overdose"
competitiva. O mistério só seria
esclarecido duas semanas mais tarde: o jogador sofria de uma cardiomiopatia hipertrófica.
João Freitas aponta ainda outra causa muito associada às mortes inesperadas:
anormalidades estruturais. Segundo este especialista, "`às vezes, o coração e as artérias e
veias não se desenvolvem", a maioria delas presentes desde o nascimento. O problema é que
não são detectáveis com um exame clínico - e os futebolistas profissionais são sujeitos a um
acompanhamento médico que uma pessoa comum nem sonha ter. Domingo Gomes adianta
mesmo que "99% destes casos não são detectáveis por uma auscultação clínica". Por outro
lado, acrescenta, "8% destas mortes" não têm causas conhecidas.
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8. Atletas – Profissão de risco ?
Em Portugal, as estatísticas sobre a morte de atletas não existem, mas sabe-se que
todos os anos ocorrem 25 mil enfartes do miocárdio entre a população em geral. E sabe-se
também que mais de 80 por cento dos casos de morte súbita que se verificam em pessoas com
mais de 35 anos, têm como causa "doenças coronárias".
Normalmente, acontece de repente e a grande maioria dos casos ocorre fora do
hospital, na rua ou em casa, o que impossibilita que a pessoa seja reanimada com a rapidez
necessária e os meios adequados.
O elevado número de doentes cardíacos em Portugal justifica, na perspectiva de
Manuel Carrageta a utilização de desfibrilhadores domésticos, prontos a utilizar em casa pela
família do doente (como já é corrente nos EUA) e, outros, automáticos que se possam usar nos
locais frequentados por grandes multidões, como, por exemplo, os estádios. É a luta da
comunidade contra a morte súbita", defende.
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10. Casos de morte súbita em atletas de alta
competição
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Um dia após a morte de Puerta, Chagwe Nsofwa, da Zâmbia, que jogava no Hapoel
Beer Sheva, da II divisão israelita de futebol, desmaiou durante o treino e, após várias
tentativas de reanimação, foi atendido no hospital, mas não resistiu e faleceu.
Agosto de 2007 estava a mostrar-se um mês fatídico, e no dia 30 foi a vez da morte
bater à porta do voleibolista francês Cedric Schlienger, de 26 anos. O jovem do Chaumont,
equipa da II divisão do voleibol francês, sentiu-se mal durante o treino e morreu a caminho do
hospital.
Em Portugal, registaram-se ainda, entre outros, os casos de Bruno Baião, júnior do
Benfica, que aos 19 anos recebeu um telefonema do empresário sobre um futuro contrato
profissional e, pouco depois, sofreu uma paragem cardio-respiratória, mas foi reanimado.
O jovem foi levado para o hospital onde veio a sofrer nova paragem e, após quatro dias em
coma profundo, morreu, a 15 de Maio de 2004.
Também Hugo Cunha, da União de Leiria, caiu inconsciente no relvado aos 28 anos,
vítima de paragem cardíaca, quando jogava com amigos, a 25 de Junho de 2005.
Cerca de 30 anos antes, a 16 de Dezembro de 1973, o luto atingiu em particular o FC Porto
com a morte de Pavão, médio de 26 anos, que sofreu uma paragem cardíaca aos 13 minutos
do jogo com o Vitória de Setúbal.
Em 2003, deu-se, talvez, o episódio mais marcante deste negro historial, por ter
ocorrido numa competição internacional organizada pela FIFA e com grande expressão
mediática.
A 26 de Junho, o camaronês Marc-Vivien Foé, de 28 anos, morreu em Lyon, França,
depois de cair no círculo central, numa das meias-finais da Taça das Confederações.
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Conclusão
17
Netgrafia
• http://www.pdic.com.br
• http://www.genetest.pt
• http://dossiers.publico.clix.pt
• http://www.manuaisdecardiologia.med.br/MS/MS_Page349.htm
• http://jfreitas.com.sapo.pt
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