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No dia 18 do passado mês de Fevereiro, organizámos uma conferência de re-

lançamento da Associação Vida Universitária. Realizou-se na Faculdade de Direito da


Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa, pelas 18h horas.
Contámos com a presença do Prof. Doutor João César das Neves - Presidente do
Conselho Fiscal da associação -, do Dr. João Paulo Malta e da Dr.ª Isabel Galriça Neto.
Catarina Matos Correia, Vice-Presidente da Vida Universitária e aluna da casa,
introduziu os oradores.
O Prof. Doutor César das Neves começou por realçar o facto de esta não ser uma
associação com ideais para as massas, mas sim, representante de uma minoria. Tal como
há gerações atrás os opositores da escravatura, ou os que defendiam o voto das mulheres
eram uma minoria. Em todos os casos se discutia se se estava perante uma pessoa ou
não. No nossos dias a questão é a mesma, mas em relação às crianças que estão ainda na
barriga da mãe.
Disse ainda que, hoje em dia, a verdadeira rebeldia está em defender a Vida e a
Família, pois estes são valores atacados constantemente. Por isso, não fazemos parte
duma maioria erudita e esclarecida que se apelida de rebelde. Os verdadeiros rebeldes
somos nós, pois estamos contra a maré.
Em segundo lugar interviu o Dr. João Paulo Malta que, de uma forma muito
simples nos contou a história de uma rapariga que lhe pediu ajuda. Ela estava grávida de
22 semanas e na última ecografia que fizera o médico tinha detectado água no cérebro
do bebé e disse-lhe que este tinha espinha bífida. O único conselho que lhe souberam
dar naquele hospital foi de que abortasse.
A rapariga, assustada, só queria saber se teria hipóteses de sobreviver à gravidez.
Foi-lhe dito que seria muito complicado pois a condição da criança era crítica. Ainda
assim decidiu ter a criança.
Por fim, a Dr.ª Isabel Galriça Neto falou-nos sobre o acompanhamento de
doentes na fase terminal da sua vida, contando alguns exemplos da sua experiência
nesta área.
Alertou para o facto de a sociedade hoje em dia tratar a morte como um assunto
tabú. Explicou como os médicos, de uma maneira geral, não são formados na área dos
cuidados paliativos, pois esta área é ainda vista como secundária no campo da medicina,
tendo ainda muito pouca expressão.
Referindo-se à importância desta área da medicina, disse que é normal os
doentes em fase terminal quererem morrer, mas isso não quer dizer que queiram que os
matem. Nestes doentes há uma enorme dimensão psicológica, emocional e espiritual
com que o médico tem de lidar e saber acompanhar.
Foi com renovado ânimo que relançámos desta maneira a Vida Universitária,
perante uma plateia de cerca de 70 pessoas.

Rita Mesquita

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