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Organizado por:
Otavio Pereira de Oliveira
2001
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FINALIDADES DO ATENDIMENTO FRATERNO
“Beneficiamo-nos em leis que não promulgamos,
adquirimos, cultura em livros que não escrevemos,
viajamos em veículos que não construímos, comemos
o pão que não amassamos”. André Luiz (Sol nas Almas,
psicografado por Waldo Vieira).
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A CASA ESPÍRITA E A SOCIEDADE
“Muito simplesmente, o espírita aferirá as próprias
resoluções consigo mesmo, indagando da
consciência que atitude assume ante a Doutrina que
abraça, porquanto há apalpável diferença entre usar o
Espiritismo em favor de si, e permitir que o
Espiritismo use nossa individualidade e os recursos
que dispomos em favor dos outros”
André Luiz (Sol nas Almas psicografado por Waldo Vieira)
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PERFIL DO ATENDENTE FRATERNO
“Se te encontras, quanto nós, entre aqueles que tanto
recebem da Nova revelação, perguntemos a nós
mesmos o que damos em serviço e apoio,
cooperação e amor, porque sendo o Espiritismo
crédito e prestígio de Cristo entregues às nossas
consciências endividadas, é natural que a conta e o
rendimento que se relacionem com ele seja
responsabilidade em nossas mãos.”
Emmanuel (Opinião Espírita psicografado por F. C. Xavier)
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RECEPÇÃO AO ATENDIDO
Convém lembrar que grande parte das pessoas que procuram os serviços da
Instituição Espírita pela primeira vez, o fazem em busca de ajuda para si mesmo ou
para outros, Poucas são aquelas que vem por curiosidade, ou para conhecer a
Doutrina, mas em todos os casos o Atendimento Fraterno é o encaminhamento
ideal.
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FICHA PADRÃO PARA ATENDIMENTO FRATERNO
ATENDIMENTO FRATERNO
FICHA DE ATENDIMENTO SÉRIE A Nº 0000 data: ___ / ___ /___
1. IDENTIFICAÇÃO:
NOME:_______________________________________________________________________________ IDADE ______anos
SEXO: ( ) masculino ( ) feminino
ENDEREÇO:___________________________________________________________________________________________
BAIRRO: _____________________________ CIDADE:_________________ CEP:_______ -_____ TELEFONE:___________
............................................................................................................................................................................................................
1. IDENTIFICAÇÃO:
NOME:_______________________________________________________________________________ IDADE ______anos
SEXO: ( ) masculino ( ) feminino
ENDEREÇO:___________________________________________________________________________________________
BAIRRO: __________________________ CIDADE:__________________ CEP:________ - ______ TELEFONE:___________
2. ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL :
2.1 Reuniões Doutrinárias: ____ aos sábados às 15:00 h
2.2 Reuniões Públicas (sempre)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2.4 Passes de Cabine: ____ passes
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
1 2 3 4 5 6
2.4 Passes de Câmara : ____ passes
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NORMAS GERAIS PARA O ATENDIMENTO FRATERNO
“Servir, na essência, é amparar o outro no lugar e na
situação de necessidade em que o outro esteja sem
cogitar nem mesmo da opinião desfavorável que o
outro expresse, de vez que nem todo enfermo aceita
sem reclamar o remédio que se lhe aplica, não
obstante o remédio lhe efetive a cura”
André Luiz (Sol nas Almas, Psicografado por Waldo Vieira).
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COMPORTAMENTO DO ATENDENTE EM SERVIÇO
“O compromisso de trabalho inclui o dever de
associar-se a criatura ao esforço de equipe na obra a
realizar”.
André Luiz (Sinal Verde, psicografado por F. C. Xavier).
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porquanto não havendo privilégios que distingam as criaturas ; a justiça
funciona, acima de tudo, atenuada pela misericórdia do amor;
25- Incentivar o atendido a reforma íntima, esclarecendo-lhe que quando vibramos
em faixa superior, somos protegidos das agressões selvagens oriundas dos
petardos venosos do ódio, pois a sombra não afugenta a luz, nem o crime se
apresenta com cidadania legal da honradez;
26- Esclarecer que a freqüência regular às reuniões públicas espíritas e a leitura de
obras doutrinárias são formas de manutenção do benefício recebido do mundo
espiritual.
27- Procurar durante o atendimento não exceder 30 minutos, por pessoa atendida,
exceto casos excepcionais;
28- Falar com simplicidade, moderação no timbre de voz e, quando indagar,
procurar não transformar o atendimento em um interrogatório;
29- Atender as pessoas, sem preferência e sem excepcionalidades, sempre no local
para isso determinado, na Casa Espírita;
30- Ouvir as pessoas com a máxima atenção (maior expressão de altruísmo quanto
ao amor e atenção ao próximo), lembrando que interromper, constitui violação
do principal objeto da comunicação humana (“ouvir pessoas é fascinante. Ouvir
atentamente, olhando nos olhos, esperando o momento certo para falar com
calma e ponderação, sem querer se impor ao interlocutor, já ajudaria muito.
Pense nisso.”) (Jornal Gazeta do Povo – PR 22.03.00);
31- Prestar a atenção nas informações contidas na Ficha de Atendimento e
promover o seu preenchimento correto;
32- Encerrar o trabalho com uma prece de agradecimento e se desligar dos
problemas trazidos pelos atendidos.
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ATENDIMENTO FRATERNO : Tratamento Espiritual
“Compadece-te de quantos te procurem, mergulhados
em dúvidas ou desespero”
Emmanuel (Rumo certo psicografia de F.C. Xavier)
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ATENDIMENTO FRATERNO INFANTIL
É o atendimento fraterno que visa atender uma faixa de seres encarnados até
doze anos de idade, que apresentem dificuldades sérias de toda ordem, de um
modo geral, ligadas a processos cármicos, entre eles:
- Físicos, congênitos ou adquiridos:
- Todas as doenças físicas:
- Paralisias;
- Deficiências auditivas, visuais e físicas.
- Câncer;
- Diabetes etc...
- Terror noturno;
- Complexos;
- Enurese;
- Agressividade;
- Hiperatividade;
- Rejeição familiar;
- Idéias de suicídio;
- Viciações e defeitos graves;
- Processos obsessivos;
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OBJETIVOS
“A mente infantil dar-nos-á de volta, no futuro, tudo
aquilo que lhe dermos agora”.
André Luiz (Sinal Verde, psicografado por F. C. Xavier).
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A EQUIPE
“Que a vossa falange se arme, pois, de resolução e
de coragem! Mãos a obra ! a charrua está pronta; a
terra espera; é preciso trabalhar”.
Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XX item 4.
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ROTINAS
“Depois de um problema, aguardar outros”.
André Luiz (Sinal Verde, psicografado por F.C. Xavier).
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O ESCUTAR DO ATENDENTE
“O sentimento mais próprio para vos fazer progredir,
domando vosso egoísmo e vosso orgulho, o que
dispõe vossa alma à humanidade, à beneficência e
ao amor ao próximo, é a piedade.”
Michel( Bordéus, 1862, Evangelho Segundo o Espiritismo).
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O atendente ao escutar deve (dever é o verbo correto, pois é uma obrigação
daquele que se relaciona com o próximo necessitado) exercer a humildade e a
caridade, esquecer seus problemas, ainda que pareçam maiores; sufocar suas dores
e desalentos; não julgar as pessoas que lhe narram suas desditas; não se mostrar
superior; não levantar falsas expectativas.
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EMPATIA
“Não basta que dos lábios gotejem leite e mel, pois se
o coração nada tem com isso, há hipocrisia. Aquele
cuja afabilidade e doçura não são fingidas, não se
contradiz jamais; é o mesmo diante do mundo e na
intimidade; ele sabe, aliás, que se pode enganar os
homens pelas aparências, não se pode enganar a
Deus”
Lázaro (Evangelho, cap. IX, item 6)
Como se pode perceber pelo que descreve o autor citado, toda ajuda que
busque aliviar o sofrimento do próximo tem que passar pelo mecanismo da empatia.
A compreensão da dificuldade do outro passa pelo sentir como. E só poderá ser
estabelecida apartir do momento da escuta. No momento da fala do atendido e da
escuta do atendido, deve haver uma fusão psíquica, um momento misterioso,
aparentemente mágico. Há uma identificação perispiritual. E como se o atendente
pudesse ler a inserção do problema do outro na sua raiz, na sua origem. ”A empatia
ocorre no momento em que um ser humano fala com o outro. É impossível
compreender outro indivíduo se não for possível, ao mesmo tempo, identificar-se
com ele... Se buscarmos a origem dessa capacidade de agir e sentir como se
fossemos outra pessoa, iremos encontrá-la na existência de um sentimento social
inato. Na realidade ela é um sentimento cósmico e um reflexo do encadeamento de
todo o cosmo que vive em nós. É uma característica inevitável de ser um humana”
(Adler in A Arte do Aconselhamento Psicológico de Rollo May, 1976, p. 68). É uma
característica inevitável de um ser humano.
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AUTO-ESTIMA
“Pedi e se vos dará; buscai e achareis; batei à porta e
se vos abrirá; porque todo aquele que pede recebe,
quem procura acha, e se abrirá àquele que bater à
porta. Também qual o homem dentre vós que dará
uma pedra ao filho que lhe pede uma pão? Ou se lhe
pede um peixe, lhe dará uma serpente? Se, pois,
sendo maus como sois, sabeis dar boas coisas aos
vossos filhos, com quanto mais razão vosso Pai, que
está nos céus, dará os verdadeiros bens àqueles que
lhos pedem.”
Mateus (Evangelho, cap.VII, itens de 7/ 11)
Não basta saber, mas saber que sabe, não basta sofrer, mas saber que sofre;
não basta viver e morrer, mas saber que se vive e se morre. É isto que faz do
homem mais que um objeto, e, quando se reflete sobre si mesmo é para se
conhecer naquilo que o faz um eu. Embora saber tantas coisas daquilo que o
envolve, desconhece muito daquilo que é. As pessoas se detém geralmente naquilo
que elas representam e esquecem aquilo que foram em reencarnações anteriores.
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O que faz do homem uma pessoa, um ser existencial capaz de julgar a vida dele
sob um ponto de vista positivo/negativo e dar-lhe um rumo adequado, é a
consciência de si. Cabe então o argumento de Allport quando diz : “a personalidade
é organização dinâmica dos sistemas psicofísicos que, num indivíduo lhe determina
a adaptação original ao seu meio”. A grande questão é guardar-se de si mesmo,
reconquistar-se e refazer-se. Porém, nunca esquecendo que este processo funciona
a partir da reforma íntima.
A consciência de si impede que o homem coloque sua pessoa no lugar onde não
está. Portanto, a individualidade não é suficiente para determinar a pessoa, mas
acrescenta-lhe uma certa dignidade. O homem procura saber o que representa para
outrém, vai descobrir que ele é uma realidade determinada, mas diferente do que
julgava ser, uma vez que na sua tripla constituição: matéria, espírito e perispírito, vê-
se colocado diante de uma perspectiva espiritualmente estruturada. Não é uma
realidade própria, mas uma constante fusão, fluídica e maleável. Os desligados de si
são protagonistas passivos da sua própria existência, sujeitos a influências
espirituais negativas, ou melhor, obsessivas.
A relação satisfatória consigo mesmo é para quem tem coragem de ver suas
exigências pessoais atendidas e se não, compreender e reformulá-la diante da
inexorabilidade dos compromissos reencarnatórios. Mas este ver não implica e
aceitação tácita, todo processo humano é dinâmico, o homem deve procurar sua
melhoria. Muitas de suas potencialidades nunca chegam a realizar-se. Mas esta não
realização é que nos dá a capacidade de buscar, evoluir, enfim de procurar a utópica
completude.
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significa se conhecer naquilo lhe faz ser um indivíduo personalizado. De ser autor,
diretor e intérprete do espetáculo que é a sua existência, Quando se evita este
diálogo situa-se atrás do medo, do tabu de penetrar em seus segredos. Esta
evitação torna a pessoa ignorante. Procura-se então soluções mágicas. Logo se
pode concluir que se é na medida em que se comunica consigo e com os outros. E
por via de conseqüência, tem-se uma imagem que pode se despersonalizar.
O desejo, que ordenado pela vontade, mas que tem outra origem, usa a
afetividade como forma de se satisfazer, cabe aqui a afirmação de Jung: ”não se
pode amar a outrém quem primeiro não amar a si; o primeiro mendigo a quem
devemos acolher somos nós mesmos”, o que é compatível com o maior dos
mandamentos da lei. Não se duvida que a auto-afirmação, impulso poderoso que
leva às realizações pessoais, é meta prioritária. Quando não se quer mais, não se
decide, não se escolhe, reduz-se a mero fantoche.
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em relação a mim e ao outro e que o outro também seja. Contudo, quando faltam
quaisquer vínculos humanos e espirituais, perece em cada um a potencialidade de
personalização.
Ser livre é ser responsável por si mesmo, mas nunca esquecendo que só se
pode sê-lo na medida em que pode responsabilizar-se pelo outro, pois para que ele
seja, se precisa ser, Quanto mais se é autenticamente um eu mesmo, uma pessoa,
tanto mais existe, não para um ego estéril, mas uma fecunda inter-relação com o seu
semelhante.
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REFORMA ÍNTIMA
“E interrogado pelos fariseus sobre quando havia de
vir o Reino de Deus, respondeu-lhes e disse: O Reino
de Deus não vem com aparência exterior”. Nem dirão:
Ei-lo aqui! Ou ei-lo ali! Porque eis que o Reino de
Deus esta entre vós. Lucas (Evangelho, cap. XVII, v. 20 e
21).
“Deus está em nós com suas leis, segundo o nosso nível de consciência”. (Divaldo
P. Franco – Provas Científicas da Reencarnação – 23/11/00).
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2ª REFLEXÃO – O GRANDE MANDAMENTO.
“O amor é tão maravilhoso, que basta o desejo de abriga-lo no íntimo e ei-lo que
se encontra embrionário, passando a germinar e desenvolver-se”. O amor é o
verdadeiro milagre da vida. Frágil, é portador de força incomum. Assemelha-se a
essa persistência e poder do débil vegetal que medra em solo coberto de cimento e
asfalto, enfrentando todos os impedimentos, e ali ergue sua pequenina e delicada
folha verde de esperança “. (O Despertar do Espírito – Joanna de Ângelis – Divaldo P. Franco)”.
A cada um segundo as suas obras, no Céu como na Terra: - tal é a lei da Justiça
Divina “. (O Céu e o Inferno cap VII item 33 – Allan Kardec).
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travos da expiação, abrindo pela esperança o caminho da reabilitação; só a
reparação, contudo, pode anular o efeito destruindo-lhe a causa. Do contrário, o
perdão seria uma graça, não uma anulação “. (O céu e o Inferno cap VII item 16 – Allan Kardec).
4ª REFLEXÃO – AUTO-ESTIMA.
Assunto tratado especificamente no capítulo Auto-Estima deste trabalho, na página 23.
5ª REFLEXÃO – O AUTOCONHECIMENTO.
O olhar para dentro de si reconhecer cada espaço, cada ponto obscuro, cada
mazela, cada erro, enfim, conhecer os limites que são determinados pela sua
humanidade. Pois só esse olhar revelador é capaz de conduzir o homem à sua
regeneração através de sua submissão a Deus.
“Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida
e resistir a atração do mal?”.
- Um sábio da antiguidade vo-lo disse: “Conhece-te a ti mesmo”.
Conhecemos toda sabedoria dessa máxima, porém a dificuldade está
precisamente em cada um conhecer-se a si mesmo. Qual o meio de consegui-lo?
- Fazei o que eu fazia, quando vivia na Terra: ao fim do dia, interrogava a
minha consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se
não faltava algum dever, se ninguém tivera motivo para de mim se queixar. Foi
assim que cheguei a me conhecer e a ver o que em mim precisava de reforma.
Aquele que, todas as noites, evocasse todas as ações que praticara durante o dia e
inquirisse de si mesmo o bem ou o mal que houvesse feito, rogando a Deus e ao
seu anjo da guarda que o esclarecesse, grande força adquiriria para se aperfeiçoar,
porque, crede-me, Deus o assistiria. Dirigi, pois, a vós mesmos perguntai, interrogai-
vos sobre o que tendes feito e com que objetivo procedestes em tal ou tal
circunstância, sobre se fizestes alguma coisa que, feita por outrem, censuraríeis,
sobre se obraste alguma ação que não ousaríeis confessar. (...). O conhecimento de
si mesmo é, portanto, a chave do progresso individual (...). Perscrute,
conseguintemente, a sua consciência aquele que se sinta possuído do desejo sério
de melhorar-se a fim de extirpar de si os maus pendores, como do seu jardim
arranca as ervas daninhas (...).”(O Livro dos Espíritos questão 919 – Allan Kardec, respondida por Stº
Agostinho)”.
“Fiz a viagem exterior agora quero fazer a viagem interior. Estou na busca
interior de mim mesmo”. (Edgard Michael – Astronauta da Apolo XIV que pisou a Lua em fev/1971 – Programa
Fantástico, Rede Globo, 31/12/00).
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6ª REFLEXÃO – COMBATER AS MÁS TENDÊNCIAS.
Ter vontade, força de vontade e perseverança para por em ação o seu ideal de
reformar-se, combatendo as más inclinações como: egoísmo, orgulho, vaidade,
inveja, ciúme, ódio, vícios, luxúria, maldade, calúnia, raiva, opróbrio, agressividade,
crueldade, mentira, intolerância, pessimismo, intransigência, amargura, mágoa,
traição, ressentimento, vingança, indiferença, queixa, mau-humor, lamúria, desprezo
etc., substituindo-as pelo amor, caridade, solidariedade, alegria, humildade,
fraternidade, perdão, bom ânimo, tolerância, indulgência, empatia, auxílio, bondade,
altruísmo, compaixão etc.
O mau-humor é fator cancerígeno que ora ataca uma larga faixa da sociedade
estúrdia. Exteriorização do egoísmo doentio, aplica-se à inglória tarefa de perseguir
os que discordam de sua atitude infeliz, espalhando a inquietação com que se arma
de forças para prosseguir na insânia que agasalha. Aquele que hoje magoas será a
porta onde buscarás apoio amanhã. Todo agressor torna-se antipático e asfixia-se
na psicosfera mórbida que produz.
“(...) porquanto cada mente vê nos outros aquilo que traz de si mesmo.” (Nos
Domínios da Mediunidade cap 14 – André Luiz-Chico Xavier).
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infelicidade, depende da sua vontade de fazer o bem”. (O Evangelho Segundo O Espiritismo – cap
XXVII item 21 – Allan Kardec).
“O bem e o mal que fazemos decorrem das qualidades que possuímos. Não
fazer o bem quando podemos é, portanto, o resultado de uma imperfeição. Se toda
imperfeição é fonte de sofrimento, o Espírito deve sofrer não somente pelo mal que
fez como pelo bem que deixou de fazer na vida terrestre”. (O Céu e O Inferno cap VII item 6 –
Allan Kardec).
“(...) o verdadeiro valor de um homem está no seu íntimo, onde cada espírito tem
sua posição definida pelo próprio esforço”. (...) Esses direitos são os da conquista da
sabedoria e do amor, através da vida, pelo cumprimento do sagrado dever do
trabalho e do esforço individual. Eis por que cada criatura terá o seu mapa de
méritos nas sendas evolutivas, constituindo essa situação, nas lutas planetárias,
uma grandiosa escala progressiva em matéria de raciocínios e sentimentos, em que
se elevará naturalmente todo aquele que mobilizar as possibilidades concedidas à
sua existência para o trabalho edificante de iluminação de si mesmo, nas sagradas
expressões do esforço individual “. (O Consolador questão 56 – Emmanuel-Chico Xavier)”.
“Cada indivíduo é portador da herança dos próprios atos, que passa a constituir-
lhe o patrimônio da evolução permanente. Erra-se, recomeça a experiência; quando
acerta e se desincumbe a contento do compromisso, incorpora-o ao patrimônio já
conquistado”. Ninguém ascende a uma cumeada sem passar pelas baixadas e
conquista-las conforme se apresentem às possibilidades de ascensão.”(O Despertar do
Espírito – Joanna de Ângelis – Divaldo P. Franco)”.
“Quantos pais são infelizes com seus filhos, porque não combateram suas más
tendências no principio! Por fraqueza ou indiferença, deixaram desenvolver neles os
germes do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade que secam o coração; depois,
mais tarde, recolhendo o que semearam, se espantam e se afligem pela sua falta de
respeito e ingratidão”. (O Evangelho Segundo O Espiritismo – cap V item 4 – Allan Kardec).
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“Educar, no conceito de Sócrates e Platão, é arrancar de dentro as experiências
que estão dormindo no indivíduo e que vieram com ele do eito ao mundo das idéias”.
O homem vem do mundo das idéias e traz inscrito nele toda sabedoria que deve ser
desenvolvida “.” Educar é criar hábitos saudáveis, hábitos que traduzem respeitos
das leis e liberdades que tem como limites a porteira do nosso próximo “. Nossa vida
deve ser um espelho aonde vão se refletir outras vidas. Educar o espírito, orientar a
forma, direcionar o instinto, coibir o abuso, disciplinar as tendências negativas as
más inclinações e trabalhar concomitantemente o desenvolvimento integral do ser”.
(Divaldo P. Franco – A Educação Integral, Evolução para a Plenitude do Ser abr/1996).
“Somos o que pensamos. Tudo o que somos vem dos nossos pensamentos.
Com os nossos pensamentos fazemos o mundo.(Sidarta Gautama” O Buda “563 – 483 aC)”.
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“Formas-Pensamentos – Pelos princípios mentais que influenciam em todas as
direções, encontramos a telementação e a reflexão comandando todos os
fenômenos de associação, desde o acasalamento de insetos até a comunhão dos
espíritos superiores (...)”. Telementar: define André Luiz. Emitindo uma idéia
passamos a refletir as que lhe assemelham, idéia essa que logo se corporifica, com
intensidade correspondente a nossa insistência em sustentá-la, mantendo-nos,
assim, espontaneamente em comunicação com todos os que esposam o modo de
sentir. É nessa projeção de forças, a determinarem o compulsório intercâmbio com
todas as mentes encarnadas ou desencarnadas, que se nos movimenta o espírito no
mundo das formas-pensamentos, construções substanciais na esfera da alma, que
nos libertam o passo ou no-lo escravizam, na pauta do bem ou do mal da nossa
escolha.”(Mecanismos da Mediunidade – André Luiz – Chico Xavier e Waldo Vieira)”.
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“Provocado pela perversidade, que campeia a solta, age em silêncio, mediante
oração que te resguarda na tranqüilidade”. (Vigilância – Joanna de Ângelis – Divaldo P. Franco).
“Qual o modo mais fácil de levar a efeito a vigilância pessoal, para evitar a queda
em tentações?”.
- A maneira mais simples é a de cada um estabelecer um tribunal de autocrítica,
em consciência própria, procedendo para com outrem, na mesma conduta de retidão
que deseja da ação alheia para consigo próprio “. (O Consolador questão 217 – Emmanuel-Chico
Xavier)”.
“Pela prece, o homem chama para si o concurso dos bons espíritos, que vêm
sustenta-lo nas suas boas resoluções, e inspirar-lhe bons pensamentos; adquire,
assim, a força moral necessária para vencer as dificuldades e reentrar no caminho
reto se dele se afastou, assim como afastar de si os males que atrai por sua própria
falta.(...)”. (O Evangelho Segundo O Espiritismo – cap XXVII item 11 – Allan Kardec).
“Orar é conversar com Deus e meditar é fazer silêncio para ouvir Deus – Sidarta
Gautama” O Buda “(563 – 463aC)” (Divaldo P. Franco – Workshop Autodescobrimento – 09/04/1995).
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FÉ, VONTADE E PERSEVERANÇA
O bem para ser encontrado deve ser buscado com ardor e persistência.
Qual a melhor parte das coisas, nos sucessos das pessoas? Procure-se em tudo
a melhor parte; se detenha no bem e a felicidade que nasce da fé racional, atuante e
generosa, liberta dos grilhões de todo mal, porquanto, enfim, aprende-se como fazer
para acertar, cumprindo com o dever da melhor forma possível , de maneira a
guardar a paz de consciência e a felicidade no coração; ademais, Jesus sabe que os
aprendizes, nem sempre poderão acertar inteiramente, que os erros são próprios da
escala evolutiva e que todo momento é instante de ouvi-lo dizer: “vinde a mim...”
Portanto, a fé assinala que a mais alta demonstração de amor a Jesus que seja
possível realizar é amar a alguém que tudo terá feito na vida para não merece-lo.
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Ademais, Deus concedeu, individualmente, a proteção de um Espírito Guardião
que se assemelha a um pai em relação aos filhos, a cada um que quiser na senda
do bem, auxiliando com seus conselhos, consolando nas aflições, erguendo o
ânimo nas provas acerbas da vida.
A fé se adquire e ninguém há que esteja impedido de possuí-la; que se busque
compreender as verdades espirituais e se a busca for com ardor não se deixará de
acha-las , porquanto a fé necessita de uma base que é a inteligência perfeita daquilo
em que se deve crer. E, para crer é preciso, acima de tudo, compreender. Por isso
que a fé raciocinada , por se apoiar nos fatos e na lógica, nenhuma obscuridade
deixa . A criatura crê, porque tem convicção , e alguém só tem certeza porque
compreendeu. Daí, asseverar Allan Kardec: “Fé inabalável só a que pode encarar a
razão, em todos as épocas da Humanidade”.
A fé para ser útil tem de ser dinâmica; a fé ativa é mãe de todas as virtudes que
conduzem a Deus; é contagiosa, empolgante e se constitui no fundamento da
regeneração, porquanto, com a fé, não há maus pendores que se não chegue a
vencer.
Felizes são todos os que sabem aproveitar as pedras do caminho, isto é, que
procuram superar todos as situações difíceis e todos os problemas da luta humana
crendo em Deus, confiando em Jesus, acreditando no próprio potencial , porque a fé
e a perseverança no bem são dois grandes alicerces do Reino de Deus, que
progressivamente, deve ser implantado dentro de cada um.
VONTADE
O espírito imortal estando encarnado ou não age sobre os fluidos através dessa
força considerável que é à vontade.
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A vontade é um dos atributos de relevo da criatura que concorre para
caracterizar a sua personalidade: fraca, tíbia ou forte. É pois, a vontade uma das
maiores potencialidades que existe no ser humano. A vontade é a manifestação da
criatura como individualidade, no uso do seu livre-arbítrio.
Deve-se utilizar a sua vontade com prudência, com reflexão, sempre na direção
bem, associada ao apoio Divino, para que se decida , por si com liberdade de
consciência e responsabilidade, quanto à direção do próprio destino, buscando
harmonizar a vontade individual à vontade Divina, a fim de que se possa promover
evolução intelecto-moral. Por exemplo, a prece que se faz por outrem é um ato
dessa vontade. Se for ardente e sincera, pode chamar, em auxílio daquele por quem
oramos, de que necessitam seu corpo e sua alma.
Vontade é o livre-arbítrio. Sem o livre-arbítrio, o homem não teria nem culpa por
praticar o mal, nem mérito em praticar o bem. Portanto, pode sempre o homem,
pelos seus esforços, pelo emprego de sua vontade, superar as suas más
inclinações. Quando o homem crê que não pode vencer suas paixões, é que seu
Espírito se compraz nelas, em conseqüência da sua inferioridade. Todavia, pode
alguém por si mesmo afastar os maus Espíritos e libertar-se da dominação deles,
desde que com vontade firme o queira, conseguirá subtrair-se a um jugo. A vontade
vai ficando cada vez mais eficiente e eficaz á proporção que a criatura
progressivamente busca a sua evolução intelecto-moral. Não há pois, arrastamento
irresistível, uma vez se tenha a vontade de resistir. Lembrando-se de que querer é
poder.
PERSEVERANÇA
Jesus assevera que “aquele que persevera até o fim será salvo”. Perseverar no
bem. Ser caridosos, indulgentes e benevolentes no relacionamento diário, eis o
ideal. Imite-se Jesus, o paradigma de moralidade, fé, e perseverança. Cristão-
espírita, dócil à voz do Mestre, caminhado nas pegadas dos apóstolos, perseverar
até o fim, entre os bons Espíritos, consoante o grau de sabedoria e de virtude que se
venha atingir na atual reencarnação. O Espírito Emmanuel ensina que “os que
trabalham na construção da felicidade de todos são aqueles que encontram o
próprio destino e cedo reconhecem que o homem nasce para ser útil e procuram
esquecer-se”.
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Os homens afirmam ser o mundo uma represa de lágrimas, perseverando e
espargindo a luz, a fé racional e a caridade, para que a humanidade compreenda a
terra, como sendo também uma casa de Deus bafejada de sol. E jungidos ao arado
do serviço, na certeza de que estão edificando para a atualidade e para o futuro.
Seguir o Mestre com destemor, porquanto na ventura real do coração nasce nas
fontes do Infinito Bem.
40
A IMPORTÂNCIA DO EVANGELHO NO LAR
“E eles disseram crê no Senhor Jesus Cristo e serás
salvo, tu e tua casa.
E lhe pregaram a palavra do Senhor e a todos os que
estavam em sua casa”. (Atos, cap XVI v. 31 e 32).
“As noções religiosas, com a exemplificação dos mais elevados deveres da vida,
constituem a base de toda a educação, no sagrado instituto da família“. (O Consolador
questão 108 – Emmanuel-Chico Xavier).
“O Culto do Evangelho em Casa – pelo menos uma vez por semana – ser-vos-á
uma fonte de alegria e bênçãos. Renovemos o contato com os ensinamentos de
Jesus, tanto quanto nos seja possível, e não somente o lar que nos acolhe se
transformará em celeiro de compreensão e solidariedade, mas também a própria
vida se nos fará luminoso caminho de ascensão à felicidade real”. (Mais Luz – Mensagem de
Batuíra - Chico Xavier).
“No lar onde exista uma só pessoa que creia sinceramente em Jesus e se lhe
adapte aos ensinamentos redentores, pavimentando o caminho pelos padrões do
Mestre, aí permanecerá a suprema claridade para a elevação”. Não importa que os
progenitores sejam descrentes, que os irmãos se demorem endurecidos, nem
interessam a ironia, a discussão áspera ou a observação ingrata. O cristão, onde
estiver, encontra-se no domicílio de suas convicções regenerativas, para servir a
Jesus, aperfeiçoando e iluminando-se a si mesmo”. (Vinha de Luz – Tu e Tua Casa Emmanuel-Chico
Xavier).
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casa. O culto do Evangelho no abrigo doméstico equivale a lâmpada acesa para
todos os imperativos do apoio e do esclarecimento espiritual”. (Desobsessão – André Luiz-Chico
Xavier e Waldo Vieira).
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EDIFIQUE A PAZ NO LAR
CAMPANHA PAZ NO LAR
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OBSERVAÇÕES
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O SABER E O USO DO SABER ESPÍRITA
“Espíritas amai-vos, eis o primeiro ensinamento;
instrui-vos, eis o segundo”.
“Em verdade, vos digo: aqueles que carregam seus
fardos e que assistem seus irmãos são meus
amados: instrui-vos na preciosa doutrina que dissipa
o erro das revoltas, e que vos ensina o objetivo
sublime da prova humana (...)”. Espírito de Verdade
(Evangelho Segundo O Espiritismo – Allan Kardec – cap VI itens 5
e 6).
As religiões têm seus iniciados que, para sua prática e divulgação entre os
leigos, passam pelo esoterismo durante anos até estarem prontos para divulgar o
exoterismo (conhecimento para os religiosos leigos) em suas igrejas.
O saber e o uso do saber espírita para o indivíduo que almeja ser obreiro é de
fundamental importância para si e para o Movimento Espírita.
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multiplicador da instrução sejam o instrumento que cada trabalhador disponha para,
com seu uso ajudar o processo evolutivo dos irmãos em sofrimento, principalmente
aqueles que labutam no Atendimento Fraterno.
Cabe perguntar então “A alma poder-se-á elevar para Deus tão-somente com o
progresso moral, sem os valores intelectivos? E refletir na resposta apresentada que
Emmanuel em o Consolador –” O sentimento e a sabedoria são duas asas com que
a alma se elevará a perfeição infinita (...)”.
“Já disse que duas asas conduzirão o espírito humano a Deus. Uma se chama
Amor, a outra, Sabedoria (...). Através do amor valorizamo-nos para a vida. Através
da sabedoria somos pela vida valorizados.(...). Conhecer é patrocinar a libertação de
nós mesmos, colocando-nos a caminho de novos horizontes na vida”. (Pensamento e Vida
– Emmanuel-Chico Xavier).
“(...) A intuição foi por esse motivo, o sistema inicial de intercâmbio, facilitando a
comunhão das criaturas, mesmo à distância, para transfundi-las no trabalho sutil da
telementação, nesse ou naquele domínio do sentimento e da idéia”. (Evolução em Dois
Mundos cap 17 – André Luiz e Waldo Vieira).
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pelo menos noções, obviamente, ele procurará trabalhadores mais instruídos para
divulgar suas mensagens.
O Atendente Fraterno assim como o Divulgador Espírita não podem prescindir
das duas asas. Com o Conhecimento da Doutrina e o Amor, poderá o atendente
discernir, no momento oportuno, que informações sobre o pensamento espírita e
quais os ensinamentos, contidos no Evangelho Segundo o Espiritismo, deverá
passar para aliviar a dor do atendido. Fazer com que ele possa, num segundo
momento, assimilar os ensinamentos e despertar o desejo de encontrar, por sua
própria iniciativa, o rumo a tomar para a construção da ajuda que necessita.
O saber e o uso do saber espírita permitirá ao obreiro o seu vôo com segurança
ao equilíbrio de si próprio, bem como a mudança do seu nível de consciência em
que antes estava, tornando-se mais empático e mais fraterno, amando o seu
semelhante.
“Senhor! Dai-nos a serenidade para aceitar tudo quanto devemos aceitar, para
aceitar tudo aquilo que é difícil de ser aceito, mas, dai-nos a sabedoria para
distinguir uma coisa de outra”. (Evocação após a 2ª guerra mundial – autor anônimo – Divaldo P. Franco –
Seminário Curar Curar-se 17/08/1998).
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ALGUNS CASOS DE ATENDIMENTOS ESTUDADOS NO
V ENCONTRO ESTADUAL SOBRE ATENDIMENTO FRATERNO
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c. Colaborar com a cura do seu familiar valendo-se da terapia do amor, do
afeto, da solidariedade, do carinho e da conversa fraterna, pois esta é a maior
ajuda que ele irá precisar no decurso do seu tratamento;
d. Não ficar censurando-o por ter chegado a aquele estágio, pela dor e
vergonha que trouxe a família, etc, pois ele sabe tudo isso e sofre, neste
momento ele precisa de compreensão e ajuda;
e. Buscar ajuda junto a instituições médicas ou não, comprovadamente
idôneas, especializadas em atender pacientes viciados em alcoólicos, tóxicos
ou drogas;
f. Recorrer a prece e ao tratamento espiritual orientado pelas entidades
benfeitoras que assiste a Casa;
g. Procurar com muito amor e paciência, convencer seu ente querido aceitar a
ajuda especializada, quer dos encarnados, quer dos espíritos;
h. Ter paciência, fé, perseverança e confiança em Deus.
2º caso. O atendido busca ajuda para superar dramas familiares (crises conjugais,
conflitos entre pais e filhos).
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e. Orar a Deus pedindo ajuda para vencer as dificuldades. À noite, quando seu
familiar estiver dormindo, é importante que o atendido, ore em sua intenção e
converse mentalmente com ele, expressando seu desejo de reconciliação,
garantindo-lhe que a causa do problema de relacionamento entre os dois que
tenha surgido em outras vidas. É coisa passada e superada e que agora ele
deseja respeita-lo e ama-lo como irmãos em Deus que são.
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muita atenção e benevolência. Primeiramente deixa-lo desabafar para logo em
seguida enaltecer seu gesto de arrependimento e incentiva-lo. nele perseverar.
Falemos do amor infinito de Deus pelos seus filhos, do seu perdão e da força
imensa do amor anulando multidões de pecados. Mostremos que para isso o Amor
tem que se transformar em gestos, atitudes e ações concretas em prol dos nossos
semelhantes, como, por exemplo, jamais provocar novos abortamentos, acolher e
doar amor e carinho aos órfãos ou crianças abandonadas nas ruas e orfanatos, levar
amor e ternura para as crianças internadas no Hospital do Câncer ou leprosários.
Orientações também devem ser dadas no sentido do (a) atendido (a) assistir as
reuniões públicas evangélico-doutrinárias e a fazer um tratamento espiritual.
Quando das colocações que venham a ser feitas acerca da impropriedade do
aborto devem ser evitados termos e informações que venham a aumentar a aflição
do atendido. Por questões de caridade e prudência evitemos falar das
conseqüências espirituais do aborto e sua seqüelas em vidas futuras. Deixemos
para mais adiante, quando ele estiver mais fortificado, que estes esclarecimentos
naturalmente chegue a sua consciência.
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ângulos, inclusive o médico, para que ficando constatado uma forte evidência
mediúnica, ele seja encaminhado ao setor mediúnico da Casa, para que suas
condições mediúnicas sejam analisadas devidamente, inclusive pelos
benfeitores espirituais, com vista a seu controle e aprimoramento a partir
inicialmente de sua integração ao ESTEM.
b. Evite tirar conclusões precipitadas e procure passar para o atendido uma idéia
do que seja mediunidade, sua finalidade, sua coerência natural em todas as
épocas da humanidade e sua prática na Casa Espírita orientada pela
codificação Kardequiana. Isto o ajudará a acalmar-se e a afastar da sua mente
a idéia de estar ficando louco.
c. Procure ver com o atendido a possibilidade de uma conversa fraterna também
com aquele(s) familiar (es) da sua escolha.
d. Oriente o atendido a comparecer pelo menos, uma vez por semana, a uma
reunião pública evangélico-doutrinária, a esforçar-se cada vez mais por sua
reforma íntima, a vivenciar o hábito diário da prece e a evitar o consumo de
alcoólicos, drogas ou tóxicos, dizendo o porque destas recomendações.
e. Aconselhar o atendido a não praticar a mediunidade em sua residência ou em
qualquer lugar que não seja um Centro Espírita orientado pela Doutrina
Espírita.
f. Desaconselhar qualquer tipo de brincadeira usando os fenômenos mediúnicos,
como por exemplo: a do copo.
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encorajado a prolongar sua conversação principalmente porque há outras pessoas
aguardando ser atendida. Educadamente a entrevista deve ser encerrada e o irmão
convidado a estudar Obras Básicas espíritas e outras subsidiárias do seu interesse.
Em hipótese alguma o atendente deve atender aos apelos polêmicos resguardando-
se desta forma de ser vítima de possível descontrole emocional.
Se o atendente for alguém que ali se encontra movido pelo desejo sincero de
buscar a verdade, a conversação deve ter prosseguimento dentro de um limite de
tempo que não venha a prejudicar as finalidades do serviço e os que estão
aguardando sua vez. O mesmo deve ser orientado a estudar as Obras Básicas e a
integrar-se ao grupo de estudo da Casa que realiza o Estudo Sistematizado da
Doutrina Espírita ou similar.
Orientamos os atendentes a ler a obra: “O que é o Espiritismo”, Allan Kardec no
capítulo “Pequena Conferência Espírita”.
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