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ESCALAPB PB ESCALACOR COR

Produto: EST_SUPL1 - INFORMATICA - 6 - 30/03/09


L6 - CYANMAGENTAAMARELOPRETO

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SEGUNDA-FEIRA, 30 DE MARÇO DE 2009


L6 LINK O ESTADO DE S.PAULO

ENTREVISTA ■■■ Brasil têm condições para ‘deixar de copiar nações ricas’ e ‘ditar o futuro’ ENTREVISTA
Richard Gerd Leonhard,
Barbrook, professor escritor e mídia
e escritor inglês

‘Nepal e A próxima revolução virá futurista alemão

‘Novomodelo
Afeganistão social é
não viveram
seu 1999’
dos países emergentes muito mais
equilibrado’
REUTERS/PUNIT PARANJPE

A separação entre o online e o Cultura Há chances de estarmos às vés-


offline ainda faz sentido? peras de outra bolha da web?
Nunca fez. Sempre foi um enga- :JULIANA ROCHA Vivemos uma grave crise no
no ver a dita hiperrealidade co- :BRUNO GALO mercado financeiro e de tecno-
mo responsável por escravizar logia, mas ela é, na verdade, a
a realidade. O ciberespaço é só passagem de um sistema de
uma ferramenta, assim como o A próxima revolução sociotec- controle para um colaborativo.
telefone. Veja o exemplo da ar- nocultural (ufa!) nascerá em Estamos deixando para trás o
te: há boa e má arte com novas São Paulo. Ou no Rio. Ou em Pe- modelo americano de hipercapi-
tecnologias. A qualidade depen- quim ou Mumbai. Segundo talismo, onde eu faço aquilo
de do que o artista tem a dizer e Gerd Leonhard, mídia-futuris- que me dá mais dinheiro, por
não da tecnologia em si. taalemãoe conselheirotecnoló- um modelo onde o importante
gico de empresas como Nokia e não é que eu faça dinheiro, mas
Nós já vivemos numa Matrix? BBC,eRichardBarbrook,escri- que o sistema como um todo
Você vive. Com tantos prédios tor e professor da Universida- saia ganhando. Podemos dizer
imensos, espelhados e desorde- de de Westminster (Londres), que tudo está tomando um viés
nados, São Paulo se parece mui- os países emergentes “ditarão social – seja a mídia ou os negó-
to com a Matrix. (risos) o futuro em vez de apenas co- cios – e, nesse sentido, está cla-
piar o criado pelo mundo rico”. ro que é a situação é bem dife-
Socorro! Como eu me desplugo? “O Brasil é um caldeirão de rente daquela da bolha.com. En-
Ouça as confissões do Supla! culturas. Vocês sabem disso quanto a bolha pressupõe o re-
(mais risos) O que ele diz sobre desde a Tropicália, basta acre- torno rápido do dinheiro, o mo-
as trocas entre amigos que se ditar em si mesmo para influen- delo social valoriza a comunica-
reúnem para conversar, comer ciar”, disse Barbrook, que vem FAVELA EM MUMBAI – Enriquecimento das camadas populares ajuda avanço da tecnologia nos emergentes ção entre as pessoas e é muito
e beber é brilhante. Mas a esco- mais equilibrado.
lha mais inteligente não é dei- mundial de computadores tra- dendodevelas,euaperteumbo- ternet. “É um momento único
xar a Matrix – que é a nossa cul- ‘Web invisível’: para ria. Hoje, como adulto, ainda tão e tenha luz na sala? Nós nem para começar um negócio. Sou Quais os exemplos mais impres-
tura – e, sim, aprender a fazer me prometem as mesmas coi- mesmo pensamos mais nisso.” otimista e creio que a tecnolo- sionantes do novo modelo?
coisas interessantes com ela.
Barbrook, a melhor sas. E o mais impressionante é A “invisibilidade” parece, giaajudaráadistribuir odinhei- A eleição de Obama, que prome-
tecnologia é a que que, de acordo com as profecias contudo, ser conquista recente ro,mesmoqueissoseja,aprincí- te promover a busca de solu-
Em 1999, muitas coisas interes- passa despercebida de quatro décadas atrás, eu já
deveria estar vivendo nesse ad-
da web. Graças especialmente
aos celulares – só no Brasil há
pio, doloroso para os ricos”.
A distribuição do dinheiro
ções conjuntas para problemas
santes foram feitas com a inter- ambientais ou para a pirataria,
net e a cultura. Ainda há algum mirável mundo novo.” mais de 150 milhões de telefo- serviria, inclusive, para fazer por exemplo. E o Twitter, que
país que não passou por isso? ao Brasil – apenas a 59ª econo- Ele não contesta a importân- nesmóveis–“estarsempreonli- avançar a tecnologia. Confor- permite que eu encontre e sai-
Nepal, Afeganistão... Eles mia mais conectada do mundo, cia das novas tecnologias de in- ne” (ou ao menos conectado) se me explica Antoun, programas ba o que está influenciando os
não tiveram o seu 1999. Na de acordo com relatório do Fó- formação para o desenvolvi- tornou regra. “A multiplicação governamentais acusados de meus amigos. Até acredito que
verdade, os anos nos quais as rum Econômico Mundial na mento.Masacreditaqueseusu- do número de lan-houses e a ex- “puro populismo”por dar ajuda nos próximo ano, o Twitter será
coisas acontecem são randô- América Latina, que acontece a posto poder libertador e reden- plosão das redes sociais no País de custo aos mais pobres têm tão grande quanto o Facebook,
micos. Dependem da perspec- partir de 14 de abril no Rio – pa- tor para a humanidade é supe- mostram que há uma demanda de ser entendidos dentro da no- com 200 milhões de usuários.
tiva de cada pessoa, do am- ra lançar o livro Futuros Imagi- restimado. “Sou um entusiasta imensa da população por parti- va lógica do trabalho intelec- Ele marca a mudança da busca
biente no qual está imersa. nários (editora Peirópolis). da tecnologia. Veja: estou aqui cipar”, afirma o professor da tual e imaterial criada pela tec- pelo maior número de lugares
Para a Califórnia, 1999 foi “o” Paraointelectual,queduran- com meu notebook Apple e dois UFRJ Henrique Antoun. nologia e pela rede mundial de possíveis – representada pelo
ano. Mas para os brasileiros, te os anos 1980 participou de celulares”, diz. “Mas algumas ParaLeonhard,a“necessida- computadores. “Já que as má- Google e suas 5 milhões de pági-
o ápice da cibercultura foi ter transmissões pirata e de rádios vezes nos esquecemos de que de de ser criativo para resolver quinasseencarregam do traba- nas indexadas – para a busca
o Gilberto Gil como ministro comunitárias, a “internet é um astecnologiasmaisbem-sucedi- problemas básicos” de países lho fatigante, a monetização social, mais qualificada, onde
da Cultura (Gil ocupou o car- futuro velho”. “Quando eu era dassãoinvisíveis. Nãoéimpres- emergentes dá vantagens a es- dascamadaspopularesdáchan- eu descubro o que influencia os
go de 2003 a 2008.) criança, em 1964, já se falava so- sionante que, em vez de estar sas nações num contexto de ex- ceaelasdedesenvolversuasen- meus 300 amigos.
breasmaravilhasqueumarede sentado na escuridão ou depen- pansão e popularização da in- sibilidade e se reinventar.” ●

Navegar
Impreciso
Pedro Doria*

A resposta do Vale à crise global é


Hámuitosmotivosparasefa- dústria – automóveis são ape-
zerostesteslá.Éumpaíspeque- nas o começo.
no.Amaioriados israelensesdi- E o bom humor está de volta.
rige menos de 70 quilômetros O Vale está florido. As árvores,

uma rede de postos de energia elétrica por dia. Há muito sol e, diferen-
temente dos outros países do
Oriente Médio, nenhum petró-
leo. Israel adoraria não depen-
que durante o inverno perde-
ram suas folhas, estão verdes
novamente e as flores têm to-
das as cores do mundo. Já não
der do petróleo árabe. faz tanto frio, já não chove mais

S
haiAgassitemumpla- uma beleza, roda silencioso, uma nova, pagaria pela energia ter Place é de que a energia seja Na Tesla, outra empresa do todo dia e às vezes até dá para
nopararevolucionara tem linhas arrojadas e é bem e seguiria em frente. realmente limpa. As estações Valequetrabalhaemcarroselé- sair de casa de bermuda sem
indústriaautomobilís- mais barato ligá-lo na tomada à Paraquetudofuncione,asba- de recarga realimentariam tricos, muitos não levam fé no congelar. (Os americanos fa-
tica. Aos 40 anos, o is- noitedo queabastecer umauto- teriastêmdeserpadronizadase suas baterias durante a noite, plano. Acham que o público não zem isso mesmo em dezembro,
raelensequerreinven- móvel equivalente com gasoli- Agassi não tem problemas com usandoconexõescomogrid elé- comprará a ideia de um carro acham que 10˚C é calor.)
taromodelodenegóciosdocom- na. Também é mais limpo, se a isso. Seu formato e tipo de carga trico que venham especifica- sem as baterias e que tudo soa Será uma primavera lenta
bustível lançando carros elétri- eletricidade vier de usinas que seguiriam um padrão aberto mente de fontes alternativas. um pouco complicado demais. na espera do próximo inverno,
cos. Não é o único. Mas, se o mo- nãoutilizem combustível fóssil. que permitiria a outros postos Em Israel, será energia solar. Masoceticismonãoresolvea quando a economia deve mos-
delo de sua empresa emplacar, Agassi propõe uma rede de de recarga se lançarem no mer- NaDinamarca, AustráliaeCali- principal questão apontada por trarosprimeirossinaisdeaque-
ele terá a solução mais barata. postosdebateria.Osujeitocom- cado como concorrentes. fórnia, a eletricidade nascerá Agassi: o preço da bateria real- cimento. ●
Não à toa, a Better Place, em- pra o carro, mas não suas bate- Delírio? Talvez. Mas a Re- dasfazendasdemoinhosdeven- mente encarece muito o carro.
presadeAgassi,ficaemPaloAl- rias.Coma tecnologia atual,um naultjádesenvolveuumprotóti- to espalhadas por toda parte. E o problema do Aquecimento † O colunista passa um ano em
to, coração do Vale do Silício. automóvel elétrico tem autono- po, há um Mégane que às vezes O projeto é um dos favoritos Global não vai embora tão cedo. Palo Alto, na Califórnia
Oproblemadoscarroselétri- mia para andar 160 quilôme- sai pelas ruas de Paris e é movi- do presidente israelense, Shi- Há muita vontade, no Vale
cos, ele sugere, é o preço das ba- trossemnovacarga.Quandoes- do a baterias no padrão aberto monPeres, e seráneste país que do Silício, de ir além dos compu- link
terias. Um Tesla, que já é vendi- tiverpróximodofim,eleseapro- de Agassi. A Nissan também, aempresadeAgassi,emconjun- tadores e internet. O Vale quer *pedro.doria@grupoestado.com.br
do por aqui, não sai por menos ximariade umposto Better Pla- com o eRogue. tocomaRenault-Nissan,monta- mostrar que seu método de ino- Comente esta coluna no site
http://link.estadao.com.br
de US$ 100 mil. Funciona que é ce, deixaria a bateria, poria Uma das condições da Bet- rá sua primeira rede de postos. vação se aplica a qualquer in-

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