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SINDROME DO EDIFÍCIO DOENTE - MAL DOS TEMPOS MODERNOS PREJUDICA

A SAÚDE E A PRODUTIVIDADE DAS PESSOA


Talvez não seja do conhecimento geral da nação, mas a saúde e a produtividade de
uma parcela expressiva de cidadãos têm sido prejudicadas por um mal típico dos
tempos modernos.

Trata-se da Síndrome do Edifício Doente (SED), problema que advém de condições


desfavoráveis das construções, como a má ventilação, limpeza interna inadequada e
falta de manutenção dos equipamentos. São falhas que favorecem a proliferação de
poluentes de origem física, química ou microbiológica.

A origem do problema remonta os anos 70. Começou a ser relatado nos países
desenvolvidos, com climas frios. Eles passaram a construir edificações mais seladas,
objetivando a redução do consumo de energia e de ventilação natural, e a maior
eficiência de aparelhos de refrigeração e aquecimento. Entretanto, a blindagem das
construções afetou a circulação/renovação do ar.

De outro lado, o avanço tecnológico na área de climatização permitiu a implantação


dos chamados microclimatizadores artificiais em países tropicais, para manter uma
temperatura agradável. O resultado é que, hoje, a maioria dos edifícios em países
tropicais como o Brasil é dependente de sistemas de ar condicionado. Estes, quando
não há uma manutenção adequada, podem ser os principais vilões da saúde,
especialmente da respiratória.

A OMS e a SED

Em 1982, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu a Síndrome do Edifício


Doente (SED), caracterizada pelo aumento da prevalência de sintomas pouco
específicos, como mal-estar, sensação de fadiga, dor de cabeça, espirros,
lacrimejamento e ardor nos olhos, coriza, tontura, tosse seca e alterações na pele.
Um edifício é classificado doente quando cerca de 20% de seus ocupantes
apresentam alguns destes sintomas em decorrência do tempo de permanência em
seu interior. São sinais que tendem a desaparecer após curtos períodos de
afastamento.

As causas, vale repetir, estão associadas à climatização artificial, má conservação


de filtros de ar condicionado, umidade, temperatura, deterioração do ar interno e
sua insuficiência para a quantidade de pessoas que trabalham, moram ou circulam
pelo edifício. Segundo o dr. Marcos Arbex, especialista da Sociedade Paulista de
Pneumologia e Tisiologia (SPPT), a OMS avalia que, atualmente, 30% dos edifícios do
planeta são doentes.

"É importante avaliar nas construções, a qualidade e a higienização regular do


sistema de refrigeração, além dos cuidados normais com ar condicionado e
iluminação adequada", alerta dr. José Eduardo Delfini Cançado, presidente da SPPT.

Fax, impressoras e máquinas de xerox, carpetes, acúmulo de papéis e próprios


produtos de limpeza, entre outros, habitualmente liberam substâncias químicas.
Outro agravante é que a má conservação do filtro do ar condicionado pode gerar
bactérias, influenciando a Doença Relacionada com o Edifício (DRE), que,
diferentemente da Síndrome do Edifício Doente, ocasiona doenças com sintomas
específicos, atribuídos diretamente a poluentes identificados no ar do edifício. Entre
essas doenças estão a asma, rinite, dermatite e a pneumonia.[14]

A SDE atualmente é responsável por importante perda de produtividade. Há um


nível elevado de absenteísmo (falta ao trabalho) e redução de qualidade de vida do
trabalhador nesses edifícios. É, portanto, um problema de saúde pública e
ocupacional.
O dr. Ubiratan de Paula Santos, pneumologista da SPPT, sugere a aplicação de
ferramentas de controle dos casos de Síndrome do Edifício Doente. "A organização
do condomínio pode e deve, além de zelar pela limpeza e pela manutenção do
condicionamento de ar, aplicar, anualmente, questionários para monitorar as
queixas dos funcionários, em quais andares há mais problemas e se houve melhora
ou piora durante o ano".

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