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2) História
a. Emergência dos Estados Nacionais – Europa – Soberania – Poder
Absoluto e incontrastável;
3) Características do DI
• A Sociedade Internacional é paritária e descentralizada. (Reunião →
Estados e OI’s
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Obs1.: O Estado nasce para o DI quando existem estes
elementos, porém só estes elementos não bastam para que
um estado seja reconhecido. O RECONHECIMENTO de um
Estado pelos demais Estados é efetuado através de um ATO
DECLARATÓRIO. Ex. Brasil reconheceu Angola.
• Exemplos:
Militar – OTAN;
Econômico – FMI; MERCOSUL; UNIÃO EUROPÉIA
Comercial – OMC
Paz/ Desenvolvimento/ DH´s – ONU – Cooperação/solução pacifica
das controvérsias;
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Ex.: O Brasil reconheceu o TPI – Tribunal Penal Internacional
com sede em Haia que consagrou Crimes Internacionais
graves – Estatuto de Roma, 1998. Hot! hot!
e. Sujeitos de DI anômalos
o É sujeito de DI a SANTA SÉ – Estado do Vaticano, sede da
Igreja Católica. Hot! hot!
5) Fontes
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O costume é um acordo tácito – não escrito – a prova é difícil;
Em geral não há hierarquia entre as fontes.
2º Jurisprudência
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também chamados de ACORDO QUADRO, porque
estabelece um quadro normativo.
• Órgãos internos:
a. Chefe de Estado;
b. Ministro das Relações Externas;
c. Chefe da Missão permanente nos tratados bilaterais.
P.S.: Não precisam apresentar a Carta de Plenos Poderes.
Fases da formação:
1. Assinatura – É o ato unilateral pelo qual o Estado manifesta em geral,
sua pré-disposição de celebrar contratos.
• Finalidade da assinatura:
• Encerra a negociação;
• autentica o texto negociado (não altera);
• pré-disposiçao em celebrar o tratado
• Celebra o Tratado – “acordo executivo”.
2. Aprovação Congressual
• Art. 49, CF – O Congresso Nacional tem competência privativa
para aprovar o texto tratado.
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o Ministro das Relações Exteriores
o Chefe da missão diplomática para os tratados bilaterais
com o país no qual ele (o Embaixador) atua.
6. Outros termos:
A) Adesão – É a celebração de um Tratado Internacional por um
Estado que não participou das negociações.
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Recurso Extraordinário
CORRENTE:
STF (antiga) – equivale-se à lei federam;
Doutrina (Trindade e Piovesan) – possui natureza constitucional
(§2º, art. 5º, CF).
STF (nova composição) – adota a natureza SUPRALEGAL, ou seja,
abaixo da CF, mas acima das leis. Ex. Pacto de San José.
7.3 Doutrina
7.3.1 Monismo (Kelsen):
Monismo de Supremacia de Direito Internacional;
Monismo de Supremacia de Direito Interno.
Monismo – Para o monismo o ordenamento jurídico é
UNO, sendo composto por normas internas nacionais e
internacionais – Kelsen, basta que a norma exista.
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8. Organizações Internacionais – ONU
b) Criação – A ONU foi criada pela Carta de São Francisco, em 1945, com
objetivos amplos:
d) Objetivos amplos
Defesa da paz;
Promover direitos humanos;
Cooperação entre os Estados;
Desenvolvimento;
Incentiva a solução pacífica de controversas;
o 10 membros temporários.
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Função – emitir recomendações sobre qualquer tema e
algumas decisões vinculantes.
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Bons ofícios – atividades de aproximação entre os
litigantes – é a reabertura do diálogo.
Mediação – Mediador busca uma solução sugerida.
Conciliação – Oferece uma conciliação sem força
vinculante.
2. Mecânica:
Dano causado a estrangeiro e computado ao Estado de sua
residência.
Estado da nacionalidade oferta o “Endosso Internacional”
o Instrumento de concessão da proteção diplomática
– ENDOSSO.
o Exigência antes do Endosso: Esgotamento dos
recursos internos.
3. Proteção diplomática
• Exige nacionalidade
• É direito do estado e não do indivíduo lesado.
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10. DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS – DH’s
c) Órgãos de controle:
a. Comissão Interamericana de Direitos humanos (7 comissários) –
sede em Washington;
b. Corte Interamericana de Direitos Humanos (7 juízes) – sede em
São José da Costa Rica;
c. Brasil – 2 sentenças da Corte envolvendo o Brasil (réu);
i. Autor: Comissão/ Réu: Brasil – Damião Ximenes Lopes –
Brasil condenado pela violação do direito à vida;
ii. Autor: Comissão/ Réu: Brasil – Gilson Carvalho Nogueira –
Brasil absolvido (improcedente).
O individuo não pode processar o Brasil perante a corte, o máximo que pode
ser feito é peticionar para a Corte e esta ingressará, se for o caso, com uma
ação contra o Brasil – não há acesso direito.
d) Mecanismos:
• Procedimento judicial perante a Comissão:
o Vítima, representante da vítima, ONG’s, peticiona à Comissão
que analisa a admissibilidade do esgotamento prévio dos
recursos internos.
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Críticas: Tribunal de Exceção
Tribunal Ad-hoc
Retroatividade da lei penal em desfavor dos réus “ex post facto”
Justiça de ganhadores “a favor”, combate a impunidade
Deveres do Brasil:
• Punir os responsáveis pela prática dos crimes já mencionados.
• Colaborar com o TPI, “entrega” o estrangeiro ou nacional. (é diferente
de extradição que é a entrega ao Estado).
NACIONALIDADE
c) Espécies de nacionalidade:
o Primária ou Originária: É aquela que se adquire o instante do nascimento.
o Secundária ou derivada (naturalização) : É aquela que se adquire por ato de
vontade após o nascimento.
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o Brasileiro nato “jus soli” – é o indivíduo nascido no território nacional,
SALVO quando Pai e Mãe são estrangeiros a serviço de seu Estado. É a
única exceção: Nasce no Brasil e não é brasileiro.
o Nascido no exterior
Pai OU Mãe brasileira NÃO estão a serviço do Brasil.
• Será brasileiro nato desde que a qualquer tempo venha
residir no Brasil e opte pela nacionalidade brasileira.
Naturalização quinzenária
• 15 anos re residência
• Sem condenação criminal
e) Perda da nacionalidade
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o Quando se adquire outra nacionalidade perde a brasileira (muito raro), com
02 exceções:
1) Brasileiro nato não perde a nacionalidade brasileira se a aquisição
da outra nacionalidade foi fruto de OUTORGA de nacionalidade
originária por parte de outro Estado. Ex. Descendente de italiano /
espanhol.
o Exceções:
Cargos
Alguns são só para Brasileiros Natos: Presidente da República;
Vice; Ministro do STF; Ministro da Defesa; Carreira
Diplomática; Oficial das forças armadas. Art. 12, §3º, CF.
Função Pública
Somente o brasileiro nato pode fazer parte do Conselho da
república, art. 89, VI
Extradição
O Brasileiro nato não pode ser extraditado, e o naturalizado
somente em dois casos:
• Crime anterior a naturalização
• Comprovado envolvimento com trafico de
entorpecentes.
c.1 Visto: É o ato unilateral do Estado brasileiro, que expressa uma pré-
disposição em autorizar o ingresso do estrangeiro no Brasil.
o Espécies de vistos
o Temporário: Visto de turista; negócios; religiosos; jornalistas –
tempo certo.
o Permanente: Para quem deseja fixar residência no Brasil.
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ingresso em outro país.
d) Permanência do estrangeiro
Regra geral: Para quem deseja fixar residência no Brasil. Igualdade de
direitos, ler art. 5º, caput, CF
Exceções: Direitos políticos
Estrangeiros não votam e não são votados.
Saída compulsória
o Deportação: Ingresso irregular e permanência irregular
o É a saída compulsória do estrangeiro que ingressou de forma
irregular ou permaneceu no Brasil de modo irregular.
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• Não seja crime político
• Não seja imposta pena capital (morte); prisão
perpétua (compromisso de cumulação do Estado) –
pena máxima 30 anos.
• Devido processo legal
Refugiado
o Estrangeiro que busca refúgio (foge)
o Perseguição odiosa por motivos políticos, religiosos, raciais...
o Violações graves dos direitos humanos.
Efeitos do refúgio:
o Não pode ser extraditado
o Rende / trabalha – residência lícita no Brasil até que possa
retornar.
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Órgãos:
a) Conselho Mercado Comum – Adota a decisão por consenso.
DIREITO DO MAR
• O que é mar territorial
• Zona contígua
• Eco exclusiva
• Plataforma continental
• Requisitos:
• Juízo competente
• Transito em julgado
• Citação adequada
• Tradução
• Não ofensa à ordem pública e soberania
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HSE CR
HSE é uma ação judicial CR é um pedido
HSE você parte entra com uma CR o advogado pede
ação, SALVO se for MERCOSUL.
• Bibliografia
• Para direitos humanos: André de Carvalho Ramos, Teoria Geral dos
Direitos Humanos na Ordem Internacional, Ed. Renovar, 2005
• Para parte geral do Direito Internacional, Francisco Rezek, Direito
Internacional, Ed. Saraiva, 2006
• Para Direito Internacional Privado: Nadia de Araujo, Direito Internacional
Privado, Ed.Renovar, 2006
Águas interiores
– Aquém das linhas de base do litoral
• Linha base do litoral: linha costeira ou litorânea na maré baixa
– Existência de baías, ancoradouros etc.
– Instalações portuárias permanentes
– Baías históricas (Hudson, Prata)
– Demais baías: semicírculo com linha de entrada de diâmetro de no máximo
24 milhas,
– Conseq.: soberania plena dos Estados.
Mar territorial
• Mar adjacente ao seu território
• Até 12 milhas
• Soberania sobre as águas, espaço aéreo, leito do mar e subsolo
• Pequenas restrições
– Passagem inocente (inclusive os de guerra)
– Contínua, rápida e sem turbação ao Estado costeiro
– Navios de guerra: imunidade de jurisdição
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• Ilhas artificiais não possuem mar territorial
• Nem baixios descobertos
• Estados confrontantes: equidistância ou comum acordo
Zona Contígua
• Faixa adjacente ao Mar Territorial, de até 24 milhas contadas da linha de base
• Medidas de fiscalização
– Tributação
– Imigração
– Meio Ambiente
– Saúde etc.
Plataforma Continental
• Prolongamento natural da porção terrestre do território
– Em geral: limite exterior da Plataforma Continental coincide com o fim da
ZEE (200 milhas contadas da linha de base)
– Exceção: fundos marinhos estejam além do limite de 200 milhas
– Neste caso: limite será o fundo marinho ou no máximo 350 milhas
Fundos Marinhos
• Por exclusão ao conceito de plataforma continental e zona econômica exclusiva
• Seu leito e subsolo constituem-se em patrimônio comum da humanidade
• Deu-se o nome de AREA
• Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos
– Empresa: ente operacional encarregado de conceder autorização de
exploração.
Alto Mar
• Liberdade
– Mare liberum (Grocius)
• Conseq.
– Liberdade de navegação
– Pesca
– Sobrevôo
– Ilhas artificiais
– Pesq. Científica
– Cabos submarinos
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Alto Mar
• Liberdade é disciplinada, entretanto
• Colaboração na conservação dos recursos vivos
• Repressão a crimes = direito de visita, se houver suspeita
– Pirataria
– Transmissão não-autorizada
– Tráficos diversos (entorpecentes, seres humanos)
– Perseguição Contínua (hot pursuit)
• Bandeira de complacência ou de aluguel
– Convenção de Montego Bay proíbe. Vínculo efetivo entre o Estado da
bandeira (patrial) e o navio
• Lex Loci Domicili- Estatuto pessoal - Lei do Domicílio (LICC atual art 7º).
• Lex Loci Celebrationis: Formalidades casamento = lei do local da celebração (7º §2º).
Elementos de conexão
– Lex Rei Sitae: Direitos reais – bens imóveis. Leis da situação do bem.
– Mobília Sequntum Persona. Bens móveis = Lei do domicílio do proprietário
– Lex Sucessionis – Sucessões – Lei do domicílio falecido (10º)
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