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Produto 4
1. Introdução
A sustentabilidade dos EES depende de fatores que têm relação direta com os
processos de trabalho e produção que os empreendimentos consigam implementar
internamente e que interferem em sua produtividade. Ou seja, a sustentabilidade de
empreendimentos econômicos depende também de estratégias relacionadas à
ampliação da eficácia no emprego dos fatores de produção, os quais são objetos de
estudo da Engenharia de Produção como área de conhecimento, e para a qual a
mesma desenvolveu e desenvolve continuamente ferramentas e instrumentos, em
forma de técnicas, procedimentos, equipamentos e metodologias.
2. Considerações gerais:
Esses dados permitem uma leitura em forma de números das cooperativas, dessa
forma é possível calcular, dentre outras coisas, a capacidade de produção das
cooperativas. Dado importante para saber quantos caminhões a cooperativa consegue
processar.
Como cada grupo tem sua especificidade, não pode ser feito regras gerais de
distribuições de caminhões. As cooperativas poderiam articular com a prefeitura um
planejamento que atendam, também, as demandas delas.
Os acordos com a prefeitura são feitos verbalmente o que dificulta a execução dos
mesmos. Isto pode ser ilustrado com o envio de mais caminhões que o combinado
com os grupos. Este problema é uma realidade de todas as cooperativas.
Cada problema deve ser encaminhado a pessoa responsável. Não basta encaminhar
os problemas a qualquer pessoa, é importante saber quem procurar, quem poderá
resolver o problema. Anotar o nome da pessoa também é importante.
O material proveniente da coleta seletiva tem um alto nível de rejeito (cerca de 35%).
Esse alto índice pode ser minimizado com uma boa campanha de mobilização. A
mobilização, segundo algumas experiências no Brasil, é mais eficiente com a
participação dos catadores. Portanto poderia ser negociada a inserção dos catadores
na mobilização da coleta seletiva em Belo Horizonte.
3. Considerações específicas
3.1.Coopersoli
Leiaute Proposto
Para minimizar os problemas do fluxo de produção, foi feito uma análise da atividade
da cooperativa no galpão provisório (galpão II). A partir de então elaborou-se uma
proposta de organização da produção de forma a tornar o processo mais eficiente,
levando em consideração as restrições de recursos.
Foi proposto, então um novo leiaute de produção para o galpão II. Esse novo leiaute
contempla um novo fluxo de materiais e pessoas no galpão, além de fazer algumas
considerações a cerca da organização do trabalho. O leiaute proposto está organizado
da seguinte forma:
6 4 2
5 5 5
1 1
10 13
8
11
11
12
9
Descrição
3 3 3 3
2 2
3
3 1 1
1
4
7
1 1 1
7 7 1
3 3
4
2
5
66
66
Legenda:
1) Colocação de estrutura metálica tipo alambrado para a formação das baias.
2) Eliminação de paredes.
3) Marcação do piso para as áreas de triagem e estocagem (marcação com tinta).
4) Eliminação de paredes e colocação de portas para a comunicação com a parte
traseira do galpão.
5) Construção de plataforma de descarga com desnível de 1,20 metros (abaixo do
nível do galpão).
6) Expansão da área coberta do galpão (expansão do telhado).
7) Colocação de eletro-calhas com tomadas para a alimentação elétrica do
maquinário.
Diagnóstico:
Foi feita uma visita ao local, no dia 22 de dezembro, com técnicos da SLU e com a
presença de uma representante da Coopersoli. Foi exposto os problemas
diagnosticados.
Com base nesses dados levantados podemos perceber que a triagem será o gargalo
do processo produtivo. A capacidade de produção seria determinada pela triagem, ou
seja, de 1 tonelada / dia. O restante da estrutura do galpão seria subutilizada.
O desafio para viabilizar o novo galpão é propor uma organização tal que os fatores
produtivos possam ser usados de forma mais eficiente. Com esse norte, nós fizemos
uma proposta de organização.
Estoque do
material não
triado Triagem
Triagem
banhei
ro
triagem
v
Rampa de
Pré-
refeitóri
chegada de
caminhão banhei
balan
? ?
?
sucata
? prensa
rejeit Válvula de escape
triagem completa
fardos
Estoque de material
No silo seria feita uma pré-triagem dos seguintes materiais: vidro, papeis, papelão e
plásticos. Dessa forma, pretende-se aumentar o fluxo de saída do silo.
O vidro seria transportado para o local de triagem fina dos vidros, assim como e papel
e o plástico. O transporte demandaria que alguns cooperados ficassem
exclusivamente com essa atividade.
3.2 Copemar
Figura 1 – Legenda
Figura 4 - Leiaute com prensagem na porção central do galpão
Considerações de infra-estrutura, equipamentos e organização do trabalho
O silo permite o processamento dos materiais em um regime FIFO (fist in- first out –
Primeiro que entra – Primeiro que sai). Com isto, os materiais são processados em
sua ordem de chegada.
Uma bancada anexa ao silo torna a posição de triagem mais eficiente e confortável,
evitando que o material seja triado diretamente do solo.
De lá, seriam movimentados via esteira de roletes até uma área para estocagem, onde
aguardaria a prensagem. Este ponto de estoque pode ter suas quantidades de entrada
e saída mais facilmente registradas para controle.
Outra desvantagem dessa opção é o fato de que não poderá ser construído um silo
para segunda área de triagem por não haver espaço adequado para a construção de
uma rampa para caminhões nessa solução.
3.3 Comarp
3.3.1.Leiaute Proposto
A figura a seguir mostra uma proposta de alteração do leiaute do galpão. Tal proposta
visa, principalmente, a organização dos estoques e a facilitação da movimentação de
pessoas:
Justificativas
Uma escada poderia ser construída para facilitar o acesso a laje dos vestiários. Essa
laje poderia ser utilizada para estocagem de materiais mais leves, como as sacolas de
plástico.
Uma segunda proposta, seria construir um portão no lado direito aos fundos do
galpão. Através desse portão seria feita a entrada dos caminhões para despejar os
materiais. A construção desse portão acabaria com o problema de interrupção das
triadoras no momento da descarga dos caminhões e melhoraria o fluxo no galpão.
Tendo uma empilhadeira, poderia ser mais bem aproveitado o espaço vertical do
galpão para a estocagem de materiais. Além disso, facilitaria o processo de
carregamento de fardos e bags nos caminhões.
Realização de capacitações
Outras considerações
PLANO DE AÇÃO
A seguir é apresentada uma proposta de Plano de Ação para ser feito na cooperativa:
3.5.Coopervesp
COOPERVESP
ACOOPERVESP
ESTÁPRECISANDO
DOSEUAPOIO
QUEMSOMOS
COOPERVESP
HISTÓRICO
COOPERVESP
HISTÓRICO
COOPERVESP
COOPERVESP
QUALAIMPORTANCIADEAPOIAR
INICIATIVASCOMOADACOOPERVESP
COOPERVESP
Esses empreendimentos conseguem obter
excelentes resultados na inserção social de
pessoas marginalizadas (moradores de rua,
dependentes de drogas), com efeitos positivos nas
relações familiares, diminuição do trabalho infantil,
retorno das crianças às escolas, diminuição da
violência e desenvolvimento da cidadania.
O fortalecimento destes grupos é importante no
combate à exclusão e exploração dos catadores de
materiais recicláveis, à construção da autonomia e
à conquista dos direitos humanos.
DEMANDASATUAISDACOOPERVESP
COOPERVESP
• Galpão de Triagem
• Maquinário ( prensa, balança, empilhadeira)
• Equipamentos ( luvas, carrinhos de fardos, fogão,
geladeira, cadeiras)
QUAISASVANTAGENSDEAPOIAR
ACOOPERVESP
COOPERVESP
RESNPOSABILIDADE SOCIAL
COMOAPOIAR
COOPERVESP
CONTATOS
COOPERVESP
CNPJ: 10.320.334/0001-04
Endereço: RUA M, 03 - VILA ESPORTIVA
VESPASIANO – MG CEP:33.200-000
Responsável: Roselene da Costa
Telefone: (31) 3622-4736 (31) 8657-1029
Email: reciclandovesp@yahoo.com.br
3.6. Coopersol Leste
Para o processo produtivo do artesanato, propomos que seja feita uma análise de
custos da produção. Essa análise tem como resultado o ponto de equilíbrio, ou seja,
quanto deve ser produzido para gerar XX de retirada por cooperado. Esse dado seria
importante para analisar a possibilidade de geração de renda do empreendimento de
artesanato.